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Ricardo Ventura
www.ricardoventura.pt.vu

Filosofias na Ásia
Professor Doutor Paulo Borges
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Doutoramento em Estudos de Cultura


Área de Especialização de Cultura Portuguesa

Orientação: Professor Doutor Carlos Margaça Veiga

Investigação financiada pela


          
  

 
  
 !    

þ Estudo das estratégias de conversão em correlação com


uma tipologia documental:
þ Contextos de produção; Géneros; Objectivos.
þ Fontes:
- Hinduísmo:
- Considerações gerais;
- Observação de casos.
- Budismo:
- Considerações gerais;
- Observação de casos.
 
"
 

þ s missões cobrem uma área geográfica bastante ampla,


implicando o contacto com diversas formas de religiosidade
e diversas escolas;
- Resultam, na maior parte dos casos, de uma estadia
relativamente longa nesses espaços e do acumular de
conhecimentos sobre as formas de religiosidade, línguas e
costumes da Ásia, seja a partir do contacto com as
populações, seja a partir do contacto com autoridades
religiosas, intelectuais e políticas;
- O enquadramento político da missão þ se esta tem ou não
tem o apoio da autoridade secular þ é determinante para
aferirmos o intuito e o carácter das informações.
 
"
  

      
#  

V

þ otícias de ³primeira-mão´:
· Roteiros de viagem;
· Cartas;
· Forais e tombos de propriedades e rendas;
· Textos pastorais e/ou linguísticos (cartilhas, catecismos,
léxicos, etc.);
· Relatórios de missões e de visitações;
· ³otícias´ e Tratados.

þ otícias de ³segunda-mão´:
· Documentos legislativos e administrativos: ordenações, cartas
de despacho, petições;
· Crónicas;
 $


þ O género de cada documento depende da circunstância em que


foram redigidos e dos objectivos do seu autor;
þ Em geral, estes documentos não visavam a constituição de uma
³ciência´ das religiões da Ásia; na verdade, eles eram orientados
sobretudo para uma prática da conversão mais consequente, ou
resultaram da acção política e administrativa imperial (forais e
tombos);
þ Estes textos tinham, portanto, um eminente carácter prático e
formativo, tendo em vista a polémica com autoridades de outras
formas de religiosidade, a criação de um discurso de conversão
mais eficaz e a propagandização das missões na Europa;
þ Todavia, este facto não implica que não encontremos neles um
impulso epistemológico e uma relevância assinaláveis, pelo que
constituírem, de certa forma, as fundações do conhecimento das
religiões da Ásia no Ocidente.
 
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þ ausência do conceito ³Hinduísmo´:


· os séculos XVI e XVII, os missionários do Padroado
Português do Oriente não utilizavam o conceito
³Hinduísmo´; só no final do século XVIII, este conceito
seria amplamente divulgado na Europa, a partir de
fontes britânicas.
· as fontes em apreço, não existe, portanto, uma visão
aglomeradora e sincrética das manifestações religiosas
do Industão: a variedade e a multiplicidade de crenças
aflora nos textos sem o intuito de as associar a um
sistema de crenças único.
 
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    & 
 '

þ O conceito ³Gentilismo´ e sua evolução:


· ão havendo um conceito aglomerador específico, as
manifestações religiosas do Industão surgem normalmente
denominadas sob o termo ³gentilismo´;
· Este conceito, aplicado às várias práticas e doutrinas
observadas na Índia, supõe e promove uma comparação com
concepções e visões da ntiguidade Greco-Romana
(panteísmo, politeísmo e polimorfismo, soteriologia, etc.);
· Tendo uma operatividade provisória, este conceito desde
bem cedo começou a ser complexificado e aperfeiçoado,
concebendo-se gradualmente aquilo a que podemos chamar
um ³gentilismo´ específico da Ásia, distinto do gentilismo da
ntiguidade Greco-Romana.
 
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    & 
 '

þ spectos gerais das descrições do ³Gentilismo´


· Entre os elementos mais enunciados, encontramos:
þ Discussão do estatuto do Deus único (denominado pelos
termos de O    , fogo, , etc.) de onde todas as
outras divindades procedem.
þ enunciação da :   ,
 e   
(geralmente enunciado como    ou  ), sua
genealogia e família.
þ s Encarnações de Vishnu.
þ spectos de cosmologia e idades cósmicas ( ).
þ Genealogia do humano: castas e sua descendência das
diferentes partes do corpo de Brama; funções sociais e o
estatuto do  .
þ Descrição dos rituais de iniciação, casamento e morte.
 
 % 
    & 
 '

þ spectos gerais das descrições do ³Gentilismo´


· Ë ainda de registar que são consideravelmente raras as
descrições do â  e de práticas meditativas, predominando
as descrições de rituais e de costumes socialmente mais
visíveis.
· O ³Gentilismo´ da Índia é assim apresentado como um
sistema de narrativas e crenças de cujo conhecimento
depende a elevação espiritual do indivíduo; e uma panóplia de
rituais que acompanham toda a vida e quotidiano do crente.
· Vários elementos doutrinais são apresentados a partir de
resumos e adaptações dos
 , do   â , do
    e de alguns O ; de documento para
documento, as versões de cada narrativa raramente
coincidem entre si.
· De certa forma, a variedade de notícias traduz a variedade de
crenças cultuadas nos diferentes contextos.
· Ë constantemente referido o carácter sincrético e assimilador
da vivência religiosa na Índia.
 
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nónimo, «Seguesse a lei dos Jentios e


substa cias do q elles cren e en q tem q
esta toda sua saluação» (1546) (BPE, cod.
CXV/2-7, n.º3).

« primeira causa e principal q elles crem e


adoram e specialmente os letrados e homens
principais q antre elles entendem he hu soo
d s a quem chamão parabrama e dizem q he
inuisiuel e eterno todo poderoso todo boe
fermozo e doce e suaue. Finalmente dizem q
neste parabrama estão todalas perfeisons e
dizem que elle criou o ceu e a terra e todolos
elementos de que foram copostos todas as
cousas q ha neste mundo isto diz datatria e
uiasso sendo eschita de sida ta.»
 
 % 
   

·      þ 1558-156? ( rq. Hist. Goa 7594)


þ Este documento consiste num registo (tombo) de rendas atribuídas ao
Colégio de S. Paulo de Goa, que pertenciam anteriormente aos
templos hindus destruídos pelos portugueses na zona de Tiswadi.
þ ele encontramos, portanto, a enumeração das divindades às quais
eram dedicados templos e santuários nesta zona, e a referência aos
artesãos e servidores dos templos e respectivas funções.
þ ssim, apesar de se tratar de um documento administrativo, nele
permaneceu o testemunho único e detalhado da realidade social,
económica e religiosa anterior à ocupação portuguesa.
þ Entre as informações mais preciosas que é possível retirar deste
documento, encontra-se o predomínio do culto de Ralunato
(    ) e Beiron (   ); daqui se infere que nesta zona
predominava o shaivismo e formas devocionais associadas ao culto
dos  , uma linha tântrica do hinduísmo; esta informação contraria
também, de certa forma, as notícias eruditas, que reportam sobretudo
formas de devoção    .
 
 % 
   

· Roberto de obili
þ Fixa-se em Maduré no início do século XVII.
þ ssumindo uma estratégia de conversão adaptacionista,
Roberto de obili autodenomina-se um ³Brâmane romano´
junto dos Brâmanes; veste-se, alimenta-se e age socialmente
como um  .
þ sua postura partia da concepção de que o sistema de
castas é uma forma de organização civil, que não tem
necessariamente origem num sistema de crença religiosa;
esta tese viria a ser veementemente combatida por Gonçalo
Fernandes Trancoso.
þ Redigiu vários tratados sobre o Hinduísmo, em Latim e Tamil.
þ O seu              
(161?) é, certamente, um dos mais completos tratados sobre
os sistemas de pensamento e as formas religiosas e culturais
da Índia escritos por um ocidental até ao século XIX.
 
 % 
   

· s          , Biblioteca Pública de Ëvora


(BPE), cod. CXVI 1-17) (outros testemunhos: BMP, B)
 
 % 
   

· nónimo,      ! 


       
   "(BPE, Cod. CVI/1-27)
 
 % 
(   
 ) 


· B RR D S, Manuel, !         


# #       (BPE, Manizola, cod. 29-2).
· BRITO, João de,        
 $     (Biblioteca da juda, cod. 51 þ VII þ 27,
 %  &   ' ( )
, fols. 81 v þ 116 r).
· J CQUES, João da Cunha, K #  *      
      (B , cod. 49 þ II þ 9).
· TR COSO, P.º Gonçalo Fernandes,      
+ ,  (1616), ed. José Wicki, Lisboa, Centro de Estudos
Históricos Ultramarinos, 1973.
· FEICIO, Jacobo, !         , ed. Jarl
Charpentier, Uppsala, 1933 (British Library, Ms. Sloane 1820).
 
 * 
   

þ ausência do conceito ³Budismo´:


· M semelhança do que vimos a respeito Hinduísmo, os
missionários do Padroado Português do Oriente não
utilizavam também o conceito ³Budismo´.
· Todavia, as fontes demonstram que desde bem cedo þ
meados do século XVI þ, os missionários jesuítas já
reconheciam uma unidade na forma de religiosidade
predominante no Ceilão, Sudeste siático, China e Japão; não
a relacionavam, porém, com o Hinduísmo; inclusivé, Roberto
de obili julgou-o anterior ao Hinduísmo.
· as cartas de S. Francisco Xavier encontramos também,
desde bem cedo, a distinção entre escolas budistas no Japão;
por exemplo, as escolas  eram descritas como a ³seita´
dos ateus ou dos que não acreditam em nada, nem em Deus,
nem no céu, nem no inferno.
 
 * 
    & 
 '

þ Evolução do conhecimento do ³Budismo´ e seu contexto:


· Por diversos motivos, será o Budismo japonês aquele que
merece maior atenção por parte dos missionários e será essa
a matriz do conhecimento do Budismo até bem tarde; esta
premissa fenomenológica implicou que não só os missionários
começassem a estudar o Budismo numa vertente
especialmente variada e complexa, mas também lhes permitiu
reconstituir o percurso do Budismo pelas várias regiões da
Ásia.
· ssim, se o conceito ³gentilismo´ manteve, em termos gerais,
a sua operatividade, é também muito comum encontrarmos
referências ao Budismo enquanto religião dos bonzos, do  ,
do Xaca, ou dos --  (Sudeste siático).
 
 * 
    & 
 '

þ Evolução do conhecimento do ³Budismo´ e seu contexto


(continuação):
· Fontes relativas ao Budismo chinês são raras; com efeito,
neste período, o Budismo não gozava de grande estima por
parte dos governantes chineses, razão pela qual não terá
merecido igualmente a atenção dos missionários, surgindo
descrito, na generalidade dos textos, como uma religião de
marginais e de pedintes.
· Situando-se fora do império português, a missão do Japão
exigia dos missionários a adopção de uma estratégia
adaptacionista, bem como uma preparação intelectual e
linguística particular: os missionários deviam estar preparados
para a polémica e o debate, pois só através deles e de boas
propostas económicas poderiam alcançar a simpatia das
autoridades.
· essa medida, boa parte das fontes disponíveis reportam
debates doutrinais e filosóficos entre missionários e bonzos.
 
 * 
   

· Traduções de - numa carta de Lourenço Japão:

«Um bonzo chamado Quenxu, que se deu trinta anos a meditar e


tinha ido a dous principais letrados que há em Miaco acerca das suas
meditações, os quais o aprovaram e deram-lhe um papel de sua mão,
a qual aprovaram e deram-lhe um papel de sua mão, a qual
aprovação tem eles cá como canonizá-lo por santo e, quando assi o
aprovam, assentam-no em uma cadeira, e os letrados que o aprovam
o adoram, o qual dali por diante dava já pontos a outros pera meditar,
e fez pintar em sua casa em um papel um prado, e nele uma árvore
seca, e escreveu ali dous versos, e fez ali assinar os dous letrados
que o aprovaram, e um dos versos dezia: « ti, árvore seca, quem te
semeou? Eu, que meu princípio foi nada e em nada me hei-de
tornar.» E outro verso dezia: «Meu coração não tem ser, no não ser
não vai, nem vem, nem está detido».

In «Carta que Lourenço Japão escreveu de Miaco aos padre e irmãos da


Companhia de Jesu de Bungo, 2 de Junho de 1560», in $   
O    $ #  , tomo I, fol. 70v.
 
 * 
   

· Tentativas de definição de um ³Princípio Primeiro´ na religião do Japão:

«Esta é a que os filósofos chamam primeira matéria dos corpos sujeitos a


corrupção, da qual os nossos japões, quando leram Platão e ristóteles,
não filosofaram melhor; e assim dizem que nem vive, nem morre, nem é
boa, nem má, nem tem pena nem glória e finalmente que é um não ser.
Que na verdade, porque todas as coisas se fazem dela, não é nenhuma
delas e quão seu é poder ser tudo, tão perto está (como dizia Santo
gostinho) de ser nada, não deixando, porém, de ter algum ser, posto que
tão imperfeito que com qualquer outro se abraça e melhora, de sorte que
mais conhecida é por ser capaz do alheio que pelo que tem de seu. ( )
Mas logo esbarrando, iam cair em um de dois grandes barrancos: porque,
ou cuidavam que este mesmo princípio e matéria primeira das coisas era
Deus, ou, quando o não fosse, que ela bastaria para tudo ser, sem outro
Deus ser necessário no mundo.»

João de Lucena, + .  


  O    ) , Lisboa, lfa, pp. 108-109.
 
 * 
   

«  .( )ão negamos haver uma causa simples e primeira, da qual se derivam


todas as cousas não em género de eficiente, como vós dizeis, senão em género de
matéria. Há neste mundo um princípio universal e indiferente, que em si não é nada,
mas fora de si é tudo, porque sendo de sua natureza informe, se transforma em todas
as cousas e em todas as naturezas, cresce nas árvores, sente nos animais, discorre no
homem: nem começa nem acaba, nem se gera nem se corrompe e somente se
estende e sai fora de si, comunicando-se às cousas, que se produzem, e quando elas
fenecem, ele livre e solto se retira e torna a entrar em si mesmo.  , . Este vosso
modo de filosofar é um caos e uma confusão, e particularmente confundis a matéria
prima, de que compõem e constituem como de princípio intrínseco todas as espécies
corpóreas, com a primeira causa eficiente dessa mesma matéria e de todas as formas
corpóreas e espirituais ( ). Esse vosso princípio material, universal, indiferente,
simples e informe, é rigorosamente nada, ou tem algum ser ao menos potencial, que se
possa reduzir a ser actual, quando se informa, ou, como vós dizeis, se transforma em
alguma espécie completa, como em leão, tigre, elefante, etc?   Em si é nada.
 ,  Logo não pode ser alguma cousa, quanto mais tudo: porque poder ser diz ser
em potência: logo, se a matéria em si não tem ao menos ser potencial, não pode ser
alguma cousa fora de si.   Tenha embora ser potencial.  ,  Pois esse ser
potencial, ou essa potência, para ser fora de si o que não é em si, deixou de existir
alguma vez, ou sempre existiu?   unca existiu em si, mas sempre existiu fora de
si, e ab aeterno se transformou em tudo quanto se podia transformar, porque as
gerações de todas as cousas se vieram difundindo desde a eternidade.»

In Francisco de Sousa,  $    (1704), Porto, Lello & Irmãos, pp. 500-501.
 
 * 
   

· Meditação do Buda Sidharta Gautama numa tradução de uma versão chinesa da


Vida do Buda realizada por Tomás Pereira:
«este deserto reparou em várias e ásperas penitências, que muitos ermitães faziam
pera irem a renacer no céu; e então lhes disse: inda que vades renacer no céu,
tornareis a renacer na terra, sem evitar os novos trabalhos desta vida; o que eu agora de
todo atalharei, não tornando mais a renacer. Por isto, dizem, que assim a Glória do Céu,
como as penas do Inferno tem limite, excepto naqueles que vão por vida ou via de
pagodes. Pera este fim, perguntou a um Ermitão qual era a raiz da morte? Respondeu-
lhe apontando vários pensamentos de perfeição. ão fez disto caso o Fô; e, opondo-lhe
várias repulsas e argumentos em contrário, concluiu dizendo: Se vos desfizerdes de
vosso próprio ser, depondo todos os cuidados e pensamentos desta vida, cortareis a raiz
da morte. em falou em sentido moral, nem seus sequazes o entenderam assim, mas
fisicamente, e toda a sua meditação é suspender a advertência do entendimento,
ocupando-se somente em contar os fôlegos da respiração, para não cuidarem em outra
cousa, gastando muitos anos em meditar nada, fingindo ficar em êxtasi e fora dos
sentidos e, ao certo, fora de si; doutrina que o Fô lhes insinou no capítulo XXXIV, em
suma perfeição entre eles. ( )
Gastou o Fô seis anos em penitência não comendo mais que um grão de gergelim e
outro maior de trigo cada dia; e com esta mortificação satisfez para seus pecados, que
nos séculos passados cometera; tudo para salvar os viventes Celestes e terrestres;
sendo assim que em todos os séculos passados o supõem. Grande socorro tem nesta
Teologia Calvino.»

Fernão de Queiroz, $   #  K # $ , , Colombo, H. C. Cottle


/ Government Printer, 1916. pp. 98-99.
 
 * 
(   
 ) 


· COUTO, Diogo do, *(   /  , Lisboa, Domingos Golçalves, 1736.


· *    # , ed. Juan Ruiz-de-Medina, ³Monumenta Historica Societatis Iesu, vol.
137, Roma, Instituto Historico de la Compañia de Jesus, 1990.
· ELISO, George, * *  â'    $   â K â   # ,
Harvard, Council on East sian Studies / Harvard University, 1991.
· FRÓIS, Luís, K # 0 # ' &1      ( )
 (apresentação de José
Manuel Garcia e fixação de texto de Raffaella D¶Intino), Lisboa, Comissão acional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1993; +    #  (CD-ROM),
Lisboa, Comissão acional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
· FUC , Fabian, â   &  #  ( ( 2 #  3456, ed. e introd.
Pierre Humbertclaude, in    s##  , vols. I e II, n.º 1 e 2, Julho de 1938 e Janeiro
de 1939, pp. 515-548 e pp. 237-267.
· TÇUZZU, João Rodrigues, + .  2   # (1620-1633, ed. João do maral
branches Pinto), Macau, 1954-1955.
· V LIG O, lessandro, $    $   7    7  
  , Lisboa, ntonio Ribeiro, 1586.
· V LIG O, lessandro, +   # # â#   $ #   8   
     (ed. Joseph Wicki), Roma, Institutum Historicum, 1944;     
 #. (ed. José Luís lvarez-Taladriz, 1583), Tóquio, 1954.
· V LIG O, lessandro,      # 936:;<    
 # 936=><, ed. José Luis lvarez-Taladriz, ³Monumenta ipponica Monographs´, Tokyo,
Sophia University, vol. I, 1954.
· X VIER, Francisco de,  $ # (trad., org. Francisco de Sales Baptista), Braga,
Edições Loyola, 2006.

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