O documento discute as características e competências-chave de empreendedores. Ele define empreendedorismo e discute conceitos como locus de controle, persistência e resiliência. Também explora as vantagens de ser empreendedor como independência, realização profissional e controle do próprio destino.
O documento discute as características e competências-chave de empreendedores. Ele define empreendedorismo e discute conceitos como locus de controle, persistência e resiliência. Também explora as vantagens de ser empreendedor como independência, realização profissional e controle do próprio destino.
O documento discute as características e competências-chave de empreendedores. Ele define empreendedorismo e discute conceitos como locus de controle, persistência e resiliência. Também explora as vantagens de ser empreendedor como independência, realização profissional e controle do próprio destino.
1. Conceito de Empreendedorismo • A utilização do termo “empreendedorismo” é atribuído a Richard Cantillon (1755) e a Jean-Baptiste Say (1800). • Ambos definiam os empreendedores como pessoas que correm riscos porque investem o seu próprio dinheiro em empreendimentos.
• Mais tarde, em 1978, J. Schumpeter
associa o empreendedorismo à inovação ao afirmar que “a essência do empreendedorismo está na perceção e aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios;
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Não se nasce empreendedor. Podemos, sim, herdar algumas características que certamente nos ajudarão nas nossas incursões pelo mundo dos negócios Profª Alexandra Roldão 3 • Mas, está ao alcance de qualquer um tornar-se empreendedor. Para tal exige-se: - Trabalho, - Força de vontade e, - Profundo conhecimento de si próprio. Profª Alexandra Roldão 4 Características próprias dos Empreendedores
1 . São peritos em identificar, explorar e comercializar oportunidades.
2. Exímios na arte de criar (novos produtos, serviços ou processos). 3. Pensam “fora do quadrado”, ou seja, de forma diferente: os empreendedores têm uma perspetiva diferente das coisas; adivinham problemas que os outros não vêm ou que ainda nem existem 4. Vêm o que outros não vêm: o empreendedor vê oportunidades que escapam aos outros, ou a que os outros não atribuem relevância.
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5. Gostam de assumir riscos: acreditam nos seus palpites e seguem-nos. 6. Competem consigo próprios e acreditam que o sucesso ou fracasso dependem de si. 7. Aceitam o insucesso, que é encarado como uma possibilidade de aprender e evoluir e previne futuros fracassos.
8 - Observam o que os rodeia: a grande maioria das ideias e inovações bem-
sucedidas foram desenvolvidas a partir de uma realidade próxima ao empreendedor – no âmbito profissional, familiar, de lazer. 9. Os empreendedores nunca se reformam…
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Profª Alexandra Roldão 7 2.Vantagens de ser empreendedor Independência É, sem dúvida, uma enorme vantagem desta filosofia de vida. Atingi-la implica muito empenho, não acontecendo de um momento para o outro nem tão pouco é conseguido de uma só vez.
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Realização profissional Escolher esta via independente levará sempre a um nível de realização profissional que dificilmente se alcançaria em diferente realidade
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Controlo do próprio destino Indissociável das características anteriores, ser “dono e senhor” do nosso destino é uma inegável vantagem de se empreender, mas acarreta uma responsabilidade substancial: o futuro é da total e exclusiva obrigação do empreendedor, algo com que terá de se aprender a viver e a que estão associados uma série de desafios que terão de ser ultrapassados ao longo de todo o percurso.
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Gratificação financeira Não acontecerá porventura na mesma proporção nem com a mesma brevidade em todas as situações, contudo, existe uma elevada probabilidade de que a compensação económica venha a suceder mais tarde ou mais cedo.
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3.Espírito empreendedor versus espírito empresarial O Empreendedorismo está tradicionalmente associado à criação de empresas. Nos últimos dez anos o seu âmbito foi alargado, encarando-se as competências de criação de negócios como úteis também no sector da economia social e nas empresas.
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A questão que se coloca atualmente é utilizar o perfil do empreendedor com êxito no âmbito empresarial, não só na criação de negócios mas também dentro das organizações e no projeto de vida das pessoas.
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É importante transferir para outros contextos a experiência dos empreendedores que criaram empresas e não desejar apenas que todos criem empresas/negócios. O espírito empreendedor deve ser fomentado de forma transversal, não só ao nível da formação profissional como da educação.
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Características e competências-chave do perfil empreendedor
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A).Pessoais 1. Autoconfiança e automotivação Em grande medida a performance do empreendedor está associada a características pessoais. Daniel Goleman (2000) agrupou as competências emocionais em três grandes grupos cabendo dentro de cada um dos grupos um conjunto de competências específicas: 1 Autoconsciência - Autoconsciência emocional – permite reconhecer e compreender os diferentes estados de espírito e a forma como afetam o desempenho social e profissional bem como as relações com os outros. - Autoavaliação rigorosa – capacidade de avaliar de forma realista as suas forças e fraquezas. - Autoconfiança – permite valorizar devidamente os seus pontos fortes e capacidades mais distintivas.
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2 - Autogestão - Autocontrole – Capacidade para manter as emoções sob controlo. - Inspirar confiança – A confiança conquista-se através de comportamentos que revelem integridade, honestidade, fiabilidade e autenticidade. - Conscienciosidade - Capacidade para se autogerir de modo responsável (e.g., ser organizado e cuidadoso no trabalho). - Adaptabilidade – revela abertura a novas ideias e abordagens, flexibilidade na resposta à mudança, tolerância à ambiguidade.
- Orientação para o êxito - Otimismo, necessidade de autoaperfeiçoamento e
de alcance de um padrão interno de excelência, persistência. - Iniciativa - Prontidão para aproveitar as oportunidades, inclinação para exceder objetivos, proatividade.
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3 - Consciência social
- Empatia – Capacidade para perceber os sentimentos e perspetivas dos
outros, interesse ativo pelas suas preocupações, sensibilidade às suas especificidades. - Consciência organizacional - Capacidade para ler a realidade organizacional, construir redes de decisão e ter consciência das correntes sociais e políticas da organização. - Orientação para o cliente - Capacidade para antecipar, reconhecer e ir ao encontro das necessidades dos clientes. Profª Alexandra Roldão 18 2.Capacidade de decisão e de assumir riscos Os/as empreendedores/as enfrentam dois tipos de riscos: • «Afundar o navio»: este risco refere-se ao fracasso do investimento feito e da iniciativa criada. Este tipo de risco pode dever-se a: - lacunas ou descuido na conceção do projeto empresarial, - planeamento, - políticas de marketing e distribuição, - estabelecimento de preços inapropriados, - escolha do nicho de mercado em que se insere, entre outras fraquezas. • «Perder o navio»: Este é o risco de perder uma oportunidade ou nicho que teria sido muito rentável, por não a ter aproveitado na altura certa. Neste caso, o/a empreendedor/a é demasiado/a cauteloso/a e conservador/a, pelo que realiza diversas investigações comerciais ou estudos de mercado, que lhe tomam muito tempo. Profª Alexandra Roldão 19 Consequentemente, este comportamento conduz à «paralisia pela análise» e à perda de uma boa ocasião de negócio por não ter arriscado no momento oportuno. Pode acontecer quando o/a empreendedor/a se atrasa demasiado na criação do negócio e a concorrência se antecipa ou as condições do mercado se alteram.
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Quanto maior é o planeamento, menor é o risco de «afundar o navio», uma vez que o/a empreendedor/a tem mais tempo para reunir recursos, desenvolver o plano da sua empresa, identificar os melhores sistemas de produção, marketing ou distribuição. Por outro lado, o risco de «perder o navio» aumenta à medida que o tempo passa, já que pode desaparecer a oportunidade de negócio ou outros/as empreendedores/as se podem antecipar.
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Locus de controlo Refere-se ao grau em que um indivíduo percebe o êxito e/ou o fracasso da sua conduta. Este pode ser: - 1 - Dependente de si mesmo (locus de controlo interno) - 2 - Dependente do contexto que o rodeia (locus de controlo externo).
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Locus de controlo interno Está relacionado com o estado de alerta, descoberta de oportunidades e controlo do ambiente que rodeia o/a empreendedor/a. Relaciona-se igualmente com a disposição para assumir riscos.
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3.Persistência e resiliência A perseverança, ou resiliência, pode ser definida como a «persistência e tenacidade com que se executam tarefas e atividades e não faltar ao prometido». De facto, os/as empreendedores/as demonstram uma elevada autoconfiança, uma energia inesgotável, grande assertividade e uma perseverança a toda a prova.
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• Esta competência, fulcral para desenvolver uma iniciativa empresarial de sucesso, implica capacidades do/a empreendedor/a para enfrentar mudanças inesperadas. • Neste sentido, tornam-se fulcrais as capacidades de: - trabalhar com alguma incerteza, - adaptação às mudanças, - liderar de acordo com as mudanças contínuas inerentes a um negócio, - tolerância à frustração, - trabalhar sobre pressão, etc.
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4.Persuasão O empreendedor com a habilidade da persuasão consegue convencer as pessoas de que aquele produto ou serviço é, na verdade, o melhor. Quem está no comando de uma pequena ou média empresa em expansão normalmente passa boa parte de seu tempo tentando persuadir toda a gente. Exemplos: - um sócio para definir uma nova estratégia, - um fornecedor para conseguir melhores condições de pagamento , - um funcionário que precise de se comprometer mais com a empresa.
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• Se o empreendedor tem dificuldade de convencer os outros sobre quais são os pontos fortes de seu negócio, há grandes oportunidades de sair prejudicado em negociações ou provocar uma grande desmotivação geral entre os funcionários. • O empreendedor persuasivo aborda os seus contratantes como parceiros, e não como rivais numa arena.
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Será particularmente útil: - preparar-se muito bem para essas ocasiões, - reunir o máximo de informações sobre o cliente, procurando saber quais são as suas principais necessidades. O empreendedor nato sabe: - criar estratégias deliberadas de persuasão; - - desenvolve e mantém relações comerciais, - utiliza a sua rede de contactos para atingir os seus próprios objetivos.
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5.Concretização Esta característica manifesta-se na conduta do/a empreendedor/a da seguinte forma: • Busca constante de oportunidades, mesmo que não estejam relacionadas com o atual negócio; • Superar barreiras e obstáculos na criação de uma nova empresa; • Antecipar-se à concorrência na introdução de novos produtos ou serviços; • Eliminar operações ou procedimentos que possam ser negativos para o negócio.
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Iniciativa É uma abordagem ativa para o trabalho e caracteriza-se pela auto-motivação ou prontidão para agir. Uma pessoa com sentido de iniciativa apresenta os seguintes aspetos: É coerente com a missão da organização; Tem uma visão a longo prazo; É orientada para os objetivos, ação e resultados; Combate barreiras e contratempos; Age por si mesma, é autónoma e proactiva.
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Como favorecer/desenvolver capacidades de iniciativa e proatividade Tal acontece através de uma série de fatores e técnicas, tais como: 1. A perceção de que temos o direito a errar e que é possível aprender e apreender com os erros; 2. A identificação de objetivos ambiciosos, mas realistas, associados a uma grande satisfação pessoal; 3. Uma grande abertura a novos conhecimentos e novas áreas do saber; 4. A utilização do ciclo Adaptação, Inovação e Desenvolvimento, em contraposição com uma postura de Condicionamento e Conformismo. Profª Alexandra Roldão 31 Técnicas Área de negócio e de orientação para o cliente Iniciar um negócio inclui não só um conjunto de oportunidades como também alguns riscos. Motivos que levam as empresas a fracassar em negócios de dimensões reduzidas: • Muita concorrência no mercado; • Inexistência de clientes; • Ausência de conhecimentos específicos para o negócio; • Falta de capital; • Flutuações económicas nos mercados, nas taxas de juro, etc… • Inexistência de um plano de negócios.
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Lista de fatores de sucesso do negócio: 1. A sua empresa deverá vender o que os clientes gostam e não o que você gosta; 2. Os preços competitivos podem ser ingredientes-chave para atrair clientes; 3. A alta qualidade é testemunhada de boca em boca pelos clientes; 4. O empresário com características empreendedoras que impulsiona o negócio; 5. Uma equipa motivada e qualificada.
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Como desenvolvê-los? 1. Deverá saber o que faz voltar o seu cliente. 2. Analisar sempre as formas de reduzir os custos. 3. Implementar um programa de desenvolvimento contínuo de qualidade 4. Aperfeiçoar/treinar as suas características de empreendedor VENCEDOR de acordo com as suas necessidades 5. Procurar sempre formas novas de motivar a sua equipa e ministrar os melhores planos de formação.
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Como concretizar? Primeiro: Localize a área de mercado que quer servir e analise as necessidades desse mercado. Prepare uma lista com os produtos e serviços que têm sentido no mercado e podem ajustar-se às suas capacidades. Identifique problemas ou fatores de sucesso e não julgue o mérito relativo à alternativa ou problema que possa ter identificado. Pode ter várias alternativas de problemas que se tornaram oportunidades. Segundo: crie uma lista com as oportunidades tendo em conta; • As opções de negócio de acordo com a importância do negócio; • As vendas e os clientes; • A viabilidade; • A rentabilidade.
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Terceiro: Avalie as opções iniciais, listando as oportunidades viáveis, tendo por base os seguintes elementos: • As opções de negócio de acordo com a sua importância; • As competências básicas para assegurar o sucesso de cada oportunidade; • O nível de competências básicas que possui para assegurar o sucesso de cada oportunidade. Deverá comparar com o item anterior; • Indique o nível de importância de cada competência em relação às opções de negócio que escolheu.
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Fatores que inibem o empreendedorismo 1. Acreditar que basta uma ideia e dinheiro para ter um negócio. 2. Assumir que o mercado é perfeitamente racional e que pensa e age como nós. 3. Sobrestimar as suas capacidades. 4. Ter dificuldade em assumir as próprias limitações. 5. Indefinição na hierarquia da empresa.
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6. Ter demasiados tripulantes no “barco”. 7. Assumir que inovação é tudo. 8. Confundir Negócio com Produto.
Como Definir Objetivos com Kaizen & Ikigai: Foque, Cure a Procrastinação & Aumente sua Produtividade Pessoal (Alcance o Sucesso com Disciplina e Bons Hábitos)