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SPDA-

Sistema de Proteção contra Descargas


Atmosféricas

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS

DIEGO FERNANDES
PAULO FÉLIX
JEFFERSON PEREIRA
JÔNATAS BARBOSA
Tópicos Abordados
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 Conceitos Básicos
 Principais componentes
 Gerenciamento de Risco (SPDA – É necessário?)
 Métodos de cálculo
 Nova NBR 5419/2015

SPDA
Conceitos Básicos
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 Neutralizar não só o poder de atração das pontas, mas também o


crescimento do gradiente de potencial elétrico entre o solo e as nuvens,
por meio do permanente escoamento de cargas elétricas da atmosfera
para a terra.
 Oferecer à descarga elétrica um caminho preferencial, de baixa
impedância, reduzindo os riscos decorrentes de sua incidência.
 Proteger as edificações, equipamentos, instalações elétricas e
telecomunicações, reduzindo os danos impostos às estruturas, os
impactos dos desligamentos e manutenções corretivas. NBR-5419/4
 Proteger e/ou reduzir danos físicos à vida dentro de uma estrutura e
está contido na NBR-5419/3

SPDA
Principais Componentes
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 O sistema externo consiste em captores, condutores de descida e


aterramento, anéis de cintamento.

 O sistema interno é o conjunto de dispositivos que reduzem os


efeitos elétricos e magnéticos da corrente nos circuitos e equipamentos
dentro do volume a proteger. Ex: DPS.

SPDA
SPDA 5
Haste de aterramento coopperweld com conector cunha

SPDA 6
SPDA 7
Caixa de equipotencialização Dispositivo de proteção contra
surtos - DPS

SPDA 8
Gerenciamento de Risco
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 Fonte do dano

 Tipo de dano

 Tipo de perdas

 Riscos e componentes de Risco

SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Fonte do dano

 S1: Na estrutura

 S2: Perto da estrutura

 S3: Na linha

 S4: Perto da linha

SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Tipos de Danos

 D1: Ferimentos aos seres vivos por choque elétrico

 D2: Danos físicos

 D3: Danos eletrônicos

SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Tipos de perdas

 L1: Perda de vida humana

 L2: Perda de serviço ao público

 L3: Perda de patrimônio cultural

 L4: Perda de valores econômicos

SPDA
Gerenciamento de Risco
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SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Risco e componentes de Risco

 : Ferimentos aos seres vivos por choque elétrico devido a


tensões de toque ou passo dentro da estrutura e fora nas zonas
até 3m ao redor dos condutores de descida. (S1)

 : Danos físicos causados por centelhamentos dentro da


estrutura iniciando incêndio ou explosão. (S1)

 : Falhas do sistema causados por LEMP (Pulso


Eletromagnético de descarga atmosférica). (S1)

SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Risco e componentes de Risco

 : Falhas de sistemas internos causados por LEMP. (S2)

 : Ferimentos causados por choque elétrico devido às tensões de


passo e toque dentro da estrutura. (S3)

 : Danos físicos devido a corrente da descarga atmosférica ou


transmitida ao longo das linhas (geralmente no ponto de entrada da
linha na estrutura). (S3)

 : Falhas do sistema interno causados por sobretensões


induzidas nas linhas que entram na estrutura. (S3)

 : Falhas do sistema interno causados por sobretensões induzidas


nas linhas que entram na estrutura. (S4)

SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Risco de Perdas

 : Vida humana

 : Serviço ao Público

 : Patrimônio Cultural

 : Valor econômico

*Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais com equipamentos elétricos para salvar vidas ou
outras estruturas quando a falha dos sistemas internos imediatamente possa por em perigo a vida humana.
**Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.

SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Análise dos componentes de Risco (S1,S2 e S4)

 : Número de Eventos Perigosos no Ano

 : Probabilidade de dano à Estrutura

 : Perda Consequente

Onde X é o índice da componente de Risco (A,B,C,M ou Z)

SPDA
Gerenciamento de Risco
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 Para os índices de S3 (U,V,W)

 : Número de Eventos Perigosos no Ano

 : Probabilidade de dano à Estrutura

 : Perda Consequente

 : Número de eventos perigosos devido a descargas atmosféricas em


estruturas adjacentes.

Onde X é o índice da componente de Risco (U,V,W)

SPDA
Gerenciamento de Risco
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SPDA
Gerenciamento de Risco
20

 Risco Tolerável

SPDA
Gerenciamento de Risco
21

 Condicionamento final para projeto de SPDA

 Caso

 Caso

SPDA
Gerenciamento de Risco
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SPDA
Métodos de Cálculo
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 Gaiola de Faraday

 Método Franklin

 Esferas Rolantes

SPDA
Método de Franklin
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 Consiste na instalação de captores, montados sobre mastros, cuja


altura deve ser calculada conforme as dimensões e a classe de proteção
requerido pela edificação.
 A abrangência de proteção é determinada pelo cone formado em torno
do eixo vertical, conforme a figura abaixo, em que R= TANG (ângulo) x
H.
Método de Franklin – Aplicações
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 O método de Franklin é recomendado para aplicação em estruturas não


muito elevadas e de pouca área horizontal, onde se pode utilizar uma
pequena quantidade de captores, o que torna o projeto
economicamente viável.

A  topo do captor
B  plano de referência
OC  raio da base do cone de proteção
h1  altura de um mastro acima do plano
de referência
α  ângulo de proteção
- Para H superior ao valor do fim de cada curva se aplica apenas malha ou
esfera rolante.
- H é a altura do captor acima do plano de referência da área a ser protegida.
- Para H<2m o ângulo de proteção não se altera.

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Tabela com valores de ângulo e raio de proteção – Classe III

27
Quantidade de Descida

28
29
Galpão Industrial
Classe de Proteção III

30
31
 Número dos condutores de descida

 Ncd = 230/15 = 15,3

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 Seis mastros de 7 metros;
 Cinco cabos na largura da edificação;
 Quatro cabos no comprimento da edificação.
 15 condutores de descida

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Método das Esferas Rolantes
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 É utilizado para delimitar o volume de proteção de um SPDA, quando


constituído de hastes, cabos ou de ambos.
 É adequado para estruturas de grande altura ou de formas
arquitetônicas complexas, baseado no mecanismo de formação das
descargas atmosféricas.
 Raio da esfera é definido pela classe de proteção.
Método das Esferas Rolantes
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 Também conhecido como método eletrogeométrico.


 Podem-se utilizar hastes, cabos ou mesmo uma combinação de ambos.
 É utilizado em edificações de altura elevada e/ou de formas
arquitetônicas complexas.
 O método eletrogeométrico tem bastante aplicação em subestação de
potência de instalação exterior.
 Tabela 2 NBR 5419-3 – Raio da Esfera Rolante.

Classe do SPDA Raio da Esfera Rolante (m)


I 20
II 30
III 45
IV 60
Método das Esferas Rolantes
36
Altura do Captor
37
Este modelo aplicado em edificações de geometria irregular é bastante laborioso
de executar.
38
Exemplo: Utilizar o modelo eletrogeométrico para um edificação nível 1. A altura
da extremidade da estrutura é de Hext de 6m. A largura da edificação é de Le=22m.
A base do mastro está assentada na estrutura da edificação e tem altura de Hed de
8m.

39
Exemplo: Utilizar o modelo eletrogeométrico para um edificação nível 1. A altura da
extremidade da estrutura é de Hext de 6m. A largura da edificação é de Le=22m. A
base do mastro está assentada na estrutura da edificação e tem altura de Hed de 8m.

Altura do mastro: Hm = Hc – Hed = 17 – 8 = 9m.

40
Descargas Laterais
41

 Para estruturas com menos de 60m de altura, a


norma reconhece a baixa probabilidade de descargas
e indica que medidas de proteção podem ser
desconsideradas.
 Para edificações com altura superior a 60m, aumenta
consideravelmente a probabilidade de ocorrência de
descargas.
 As medidas de proteção requer subsistema de
captação.
Descargas Laterais
42
Gaiola de Faraday
43

 Constitui-se de uma malha reticulada, sobre a edificação, cujas


dimensões levam em conta a classe de proteção.
 É indicado para edificações com um grande área horizontal, nas quais
seria necessária uma grande quantidade de captores do tipo Franklin.
Gaiola de Faraday
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 Aplicações:
 Telhados horizontais e inclinados sem curvatura;
 Proteção de superfícies laterais planas.

 Tabela 2 NBR 5419-3 - Máximo Afastamento dos condutores da malha.

Classe do SPDA Máximo Afastamento dos condutores da


malha (m)
I 5x5
II 10 x 10
III 15 x 15
IV 20 x 20
Quantidade de cabos na Largura e Comprimento
45
Exemplo – Gaiola de Faraday
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 Prédio residencial possui 12 metros de altura e


dimensões 40 x 75m. Considerar classe de proteção
III.
Quantidade de cabos na Largura e Comprimento
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Classe Máximo
do SPDA Afastamento
dos condutores
da malha (m)
III 15 x 15
Condutores de Descida
48
Exemplo – Gaiola de Faraday
49

 Seis cabos no comprimento da edificação;


 Quatro cabos na largura da edificação;
 15 condutores de descida.
Nova NBR 5419/2015
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 A primeira diferença entre as duas normas está na


quantidade de páginas.
 A anterior possuía 42 páginas.
 Atual aproximadamente 380 páginas dividida em 4 partes.

 Análise de Necessidade de Proteção passou a se


chamar Análise de Risco, correspondendo a parte
2.
Nova NBR 5419/2015
51

 Nos métodos de proteção ocorrem algumas


modificações no método de Franklin e da gaiola de
Faraday.
 O método eletrogeométrico (esfera rolante) continua
o mesmo.
 Condutores de descidas.
Método Franklin

Atual

Antes

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Método de Faraday

Antes

Atual

53
Condutores de Descidas
Antes

Atual

54
Nova NBR 5419/2015
55

 Sistema de aterramento.

 Proteção dos sistemas elétricos e eletrônicas


internos.

 Novos tipos de matérias.


Obrigado pela atenção!

SPDA 56

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