SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas

Atmosféricas

Professora: Manoella Maria Saraiva Cavalcante

1
Conteúdo da aula:

• Proteção das edificações;

• Nova NBR 5419;
• Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas
– SPDA;
• Projetos de SPDA.

2
Proteção das Edificações

3
Proteção das Edificações

4
Início de incêndio (p.e. árvores, galpões de madeira)

5
Danos materiais (quebra de concreto no ponto de impacto)

6
 Níveis de Proteção

NÍVEL I
Estruturas com risco confinado: estações de telecomunicações, usinas
elétricas;
Estruturas com risco para os arredores: refinarias, postos de combustíveis,
fábricas de fogos ou munição;
Estruturas com risco para o meio ambiente: indústrias químicas, usinas
nucleares, laboratórios bioquímicos.

NÍVEL II
Estruturas comuns: teatros, escolas, lojas de departamentos, áreas esportivas,
igrejas, bancos, companhias de seguro, hospitais, casas de repouso, prisões,
museus, locais arqueológicos.

7
 Níveis de Proteção

NÍVEL III
Estruturas comuns: residências, fazendas, estabelecimentos agropecuários,
industriais em geral.

NÍVEL IV
Estruturas comuns: construídas com materiais não inflamáveis e com pouco
acesso de pessoal, contendo no seu interior materiais também não
inflamáveis.

8
 Proteção contra descargas atmosféricas
Nova NBR 5419 Base: IEC 62305

Parte 1: Princípios gerais Totalmente nova

Parte 2: Gerenciamento de risco Totalmente nova

Antiga NBR 5419

Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida

Totalmente nova
Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na
estrutura

9
 COMO A NBR 5419:2015 ESTÁ ESTRUTURADA ?
•A NBR 5419:2015 1º EDIÇÃO DE JULHO DE 2015 É ESTRUTURADA DA SEGUINTE FORMA :

10
 COMO A NBR 5419:2015 ESTÁ ESTRUTURADA ?
•A NBR 5419:2015 1º EDIÇÃO DE JULHO DE 2015 É ESTRUTURADA DA SEGUINTE FORMA :

11
• As medidas práticas para proteção são
apresentadas em dois grupos:

– NBR 5419-3 → Medidas de proteção para reduzir

danos físicos e perigo à vida na estrutura.

– NBR 5419-4 → Medidas de proteção para reduzir

falhas de sistemas eletroeletrônicos.

12
NBR 5419 – 1/2015: Proteção contra Descargas
Atmosféricas – Princípios Gerais
Escopo
• estabelece os requisitos para a determinação de proteção
contra descargas atmosféricas;
• fornece subsídios para o uso em projetos de proteção contra
descargas atmosféricas.;
• A aplicabilidade desta parte da ABNT NBR 5419 pode ter
restrições especialmente na proteção da vida humana quando for
baseada em efeitos indiretos de descargas atmosféricas;
• não se aplica a sistemas ferroviários; veículos, aviões, navios e
plataformas offshore; tubulações subterrâneas de alta pressão;
tubulações e linhas de abastecimento e telecomunicações
colocados fora da estrutura.

13
14
 A ameaça oferecida
pelo raio!
Qual o risco (a
probabilidade) do raio
nos causar danos?

Medidas para
Medidas para proteção proteção
de estruturas e vidas de sistemas
eletroeletrônicos

15
 MEDIDAS DE PROTEÇÃO

• As medidas de proteção são necessárias para

reduzir os riscos, de acordo com o tipo de dano.

• As medidas de proteção atendem a:

Redução de lesões a seres vivos devido à choque elétrico

Redução de danos físicos

Redução de falha dos sistemas elétricos e eletrônicos

16
 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• Para a...

Redução de lesões a seres vivos devido à choque elétrico

... as medidas incluem:

– Isolação adequada de componentes condutivos
expostos;
– Equipotencialização através de sistema de malha de
aterramento;
– Restrições físicas e avisos;
– Ligação equipotencial (LE).

17
 PROTEÇÃO SISTEMAS INTERNOS NBR 5419-4
• A proteção contra LEMP visando a redução de
falha dos sistemas internos consistem em:
– Minimizar surtos devido à:

S1 S2 S3 S4

Raio na estrutura Raio próx. à estrutura Raio na linha Raio próximo à linha

– Minimizar acoplamento magnético.

Blindagem Rotas de cabos Uso de infraestrutura Definição de ZPRs

Etc.
18
Gerenciamento de risco

19
Gerenciamento de risco

POR QUE PROTEGER?

20
 Gerenciamento de risco

O PERIGO À ESTRUTURA PODE

RESULTAR EM:

DANO À ESTRUTURA E AO SEU

CONTEÚDO

FALHAS AOS SISTEMAS

ELETROELETRÔNICOS
ASSOCIADOS
FERIMENTOS A SERES VIVOS
DENTRO DA ESTRUTURA, OU NAS
SUAS PROXIMIDADES
21
 Gerenciamento de risco

Como reduzir
esses
efeitos???

Com a adoção
de medidas de
proteção!

22
 Gerenciamento de risco
MEDIDAS DE
PROTEÇÃO
SÃO
NECESSÁRIAS
?
ANÁLISE DE
RISCO
QUAIS
MEDIDAS?

23
 Gerenciamento de risco

PROVÁVEL PERDA
MÉDIA ANUAL EM
RISCO UMA ESTRUTURA
DEVIDO A
DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS

24
 Gerenciamento de risco

VALOR DO
RISCO
DEPENDE
DE L-
Quantidade
Número média de
anual de perda
raios
Probabilidade de
dano

25
 Gerenciamento de risco

Raio incidindo podem causar danos físicos

diretamente na e perigo à vida
estrutura ou
linha podem causar falhas de
equipamentos
eletroeletrônicos
Raio incidindo podem causar falhas de
próximos à equipamentos
estrutura ou eletroeletrônicos
linha

26
INTERPRETAÇÃO DOS
TERMOS

FONTE DANO PERDA RISCO

DE
DANO
27
Uma casa de campo sem sistema de detecção e
de combate ao incêndio.
Fonte de dano: raio na estrutura
Dano: físico à estrutura
Perdas possíveis: Perda econômica
Um museu sem sistema de detecção e de
combate ao incêndio.
Fonte de dano: raio na estrutura
Dano: físico à estrutura
Perdas possíveis: Perda de bem cultural e
Perda econômica
28
 A corrente do raio é a fonte primária de
dano.
São estabelecidas as seguintes fontes de
danos de acordo com o ponto de incidência
S1 S3

S3: Raio na linha S4

S1: Raio na estrutura
S2

S2: Raio próximo à estrutura S4: Raio próximo à linh

29
 EXPLICAÇÃO DE TERMOS

D1: D2: Danos D3: Falhas de

Ferimentos físicos a dispositivos
a seres estrutura. eletroeletrônicos
vivos.
30
 Fonte: globoesporte.globo.com

31
32
Tipos de Perda

DANO PODE
GERAR
PERDA

L1: Perda de vida

humana.
L2: Perda de serviço ao
público.
L3: Perda de patrimônio
cultural.
L4: Perda de valor
econômico.
33
FATO EXISTÊNCIA DA
POSSIBILIDADE DE
PERDA

34
– R1: risco de perda de vidas humanas
(incluindo ferimentos permanentes),
– R2: risco de perda de serviço ao
público,
– R3: risco de perda de bens culturais,
– R4: risco de perda de valor
econômico.

35
 NBR 5419:2015 – PARTE 3

➢ OBSERVAÇÕES :

✓ COM RELAÇÃO À QUANTIDADE DE MÉTODOS DE

PROTEÇÃO, NÃO HOUVE ALTERAÇÕES,
CONTINUANDO A SEREM USADOS OS MÉTODOS DOS
ÂNGULOS (FRANKLIN), MODELO
ELETROGEOMÉTRICO (ESFERAS ROLANTES) E
MALHAS .

37
 NBR 5419:2015 – PARTE 3

➢OBSERVAÇÕES :

➢N = NÚMERO DE DESCIDAS

➢P = PERÍMETRO DA EDIFICAÇÃO

➢D = DISTÂNCIA ENTRE AS DESCIDAS

➢N = P / D

38
 NBR 5419:2015 – PARTE 3
➢ OBSERVAÇÕES :
➢ O MÉTODO DAS MALHAS TEVE SEUS MESHS (
RETICULADOS) REDUZIDOS PARA CLASSE 1 = 5x5 m,
CLASSE 2 = 10x10 m , CLASSE 3 = 15x15 m E CLASSE 4
= 20X20 m

ESPAÇAMENTO DAS DESCIDAS PELA NBR 5419:2005 SPDA

39
 NBR 5419:2015 – PARTE 3

POSICIONAMENTO DE CAPTORES CONFORME O NÍVEL DE PROTEÇÃO NBR 5419:2005

40
 NBR 5419:2015 – PARTE 3

ÂNGULO DE PROTEÇÃO CONFORME NBR 5419:2015 – PARTE 3

41
Sistema de captação - SPDA EXTERNO

42
 Sistema de captação - SPDA EXTERNO

Método da esfera rolante Método da malha Método do ângulo de proteção

43
44
Projeto do sistema de captação conforme método da esfera rolante

Fonte: IEC 62305-3 figura A.6 (parcial)

45
Métodos de Proteção: Subsistema de Captores

Gaiola de Faraday

Teoria de Faraday ➔ campo no interior de uma gaiola é

.....nulo;
Prática ➔ campo nulo somente no centro da gaiola;
Corrente não se distribui uniformemente por toda a
....superfície;
Utiliza-se captores formados por condutores
....horizontais;

46
Gaiola de Faraday – NBR 5419/2005

47
Gaiola de Faraday – NBR 5419/2015

Nível de proteção 1: Malha 5 x 5 m – Descidas 10 m

48
Referências:

• Creder, H. Instalações elétricas. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC.

2016.
• Kindermann, G. Descargas atmosféricas. Sagra – DC
Luzzatto Editores. 1992.
• Lima Filho, D. L. Projetos de instalações elétricas prediais. 6
ed. Editora Érica. 2001.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR
5419: Proteção contra descargas atmosféricas. 2015.

49