MECÂNICA DA FRATURA

• Tensão-deformação
P

2
A

1
B

Δ
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Mecânica da Fratura

Método da Integral-J
Professor Dr. Cherlio Scandian
Cleivisson Allan Santos de Sousa
Manuelle Curbani Romero
Pâmella Jureves Esteves

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

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Definição de J
• Mecânica da Fratura Elasto-Plástica: Integral-J;
• Permite avaliar as estruturas quanto à possibilidade de
fratura;
• Não considera aspectos metalúrgicos e microestruturais;
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Definição de J
𝑑𝑢
y 𝐽= න 𝑊𝑑𝑦 − 𝑇 × 𝑑𝑠
𝑑𝑥
г T
г
x

ds
Onde: 𝐽 – integral de contorno J
г – contorno de orientação anti-horária
numa região de um sólido tensionado
𝑊 – energia de deformação por unidade de
volume;
𝑇 – vetor normal a г orientado para fora;
𝑢 – deslocamento na direção x
𝑑𝑠 – elemento de distância tomado sobre
г
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Definição de J
• Além disso:
𝜀
𝑊 = 𝑤 𝜀 = න 𝜎𝑖𝑗 𝑑𝜀𝑖𝑗
0

𝑇𝑖 = 𝜎𝑖𝑗 𝑛𝑗
Onde:
𝜀 – deformação total do material
𝜎𝑖𝑗 - tensor tensão
𝜀𝑖𝑗 - tensor deformação
𝑇𝑖 - componente do vetor 𝑇 na direção 𝑖
𝑛𝑗 - vetor unitário na direção 𝑗
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Definição de J
• Prova-se: J=0
г1
• AF e CD dy=0 e T=0
г2
A
F 𝐽𝐴𝐵𝐶 + 𝐽𝐷𝐸𝐹 = 0
D E B
C
𝐽г1 = 𝐽г2

• 𝐽 independe do caminho
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Equivalência J e G
• Definição de J é aplicado apenas para materiais com
comportamento elástico;
P

2
A

1
B

Δ
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Equivalência J e G
• Para casos puramente elásticos:

𝐽=𝐺
e
𝜕𝑈
𝐽=−
𝜕𝑎

Onde,
𝑈 – energia potencial
𝑎 – tamanho da trinca
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Equivalência J e G
Função do 𝒅𝒖
campo de 𝑱= න 𝑾𝒅𝒚 − 𝑻 × 𝒅𝒔
tensão- г 𝒅𝒙
deformação

Termos
𝝏𝑼
𝑱=−
energéticos 𝝏𝒂
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Integral-J em Condições Elasto-Plástica

• Conceitualmente, não se pode estender a definição
de J para casos onde ocorra deformação plástica ou
crescimento estável da trinca;
• Dissipam energia que deveria voltar ao sistema;

Torna J dependente do percurso

Região de deformação plástica

Região de deformação elástica

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Integral-J em Condições Elasto-Plástica

• Condições de carregamento monotônico e
escoamento restrito;
Zona plástica pequena comparada com o tamanho
da trinca e do ligamento restante;

• O desvio nos valores de J é despresível, o método

pode ser aplicado sempre que se cumprir:
– 𝑏 ≥ 20 𝐽Τ𝜎𝑓 , em dobramento
– 𝑏 ≥ 150 𝐽Τ𝜎𝑓 , em tração
Onde: b – ligamento restante do corpo de prova
𝜎𝑓 - tensão de fluxo
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Integral-J em Condições Elasto-Plástica

• Retificação dos valores de J utilizando a correção da
zona plástica:
 𝑎𝑒𝑓 = 𝑎 + 𝑟𝑝
𝐾2
 𝑟𝑝 = 2 , em tensão plana
2𝜋𝜎𝑒
𝐾2
 𝑟𝑝 = 2 , em deformação plana
6𝜋𝜎𝑒

Onde: 𝑎𝑒𝑓 - tamanho efetivo da trinca

𝑟𝑝 - raio da zona plástica
𝜎𝑒 - limite de escoamento do material
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Determinação Experimental de J
Primeiro Método
Método Atual

Trabalhoso Simples

Exige múltiplos
Único corpo de
corpos de
prova
prova
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Determinação Experimental de J
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Determinação Experimental de J
• Método aprimorado Landes e Begley – (ASTM E 813)
• Amostra com trincas profundas ( 𝑎Τ𝑊 ≥ 0,6 )
carregadas em dobramento. O corpo será carregado
até a deflexão desejada, J será calculado para a
deflexão:
2𝐴
𝐽=
𝐵𝑏

Onde: A – área sob a curva tensão x deformação

B – espessura do corpo de prova
b – ligamento restante (W-a)
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O Critério de Fratura: 𝐽𝐼𝐶

• Do regime linear elástico:
𝐾2
 𝐽=𝐺= 1 − ν2 Deformação Plana
𝐸

• Para condições de tensão plana:

𝐾2
 𝐽= Tensão Plana
𝐸

• Portanto, existirá um valor 𝐽𝐼𝐶 , característico do

material, que sendo ultrapassado pelo carregamento
provocará a fratura;
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Correlação de J com outros Parâmetros

Fratomecânicos
• A integral-J, para efeito do cálculo de forças motrizes
para a fratura de uma estrutura ou componente,
será:

𝐽 = 𝐽𝑒 + 𝐽𝑝
Onde:
𝐽𝑒 - componente elástica de 𝐽 (regime linear elástico)
𝐽𝑝 - componente plástica de 𝐽 (regime elasto-plástico)
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Correlação de J com outros Parâmetros

Fratomecânicos
• 𝐽𝑒 é calculada segundo a equação:
𝑑𝑢
 𝐽 = ‫׬‬г 𝑊𝑑𝑦 − 𝑇 × 𝑑𝑠
𝑑𝑥

• 𝐽𝑝 é função das geometrias do componente e da

trinca, da carga de colapso, das propriedades do
material (limite de escoamento e resistência,
parâmetros de encruamento)
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Correlação de J com outros Parâmetros

Fratomecânicos
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Curva J de projetos

𝐽
𝐺𝐿𝐸

𝜀
𝜀𝐿𝐸
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Correlação de J com outro Parâmetros

Fratomecânicos