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FIM DA PERSONALIDADE

 A MORTE

1- REAL
2- PRESUMIDA
DIRIETOS DA
PERSONALIADE
O artigo 12 da Declaração Universal dos Direito
Humanos  por sua vez declara: “ Ninguém será sujeito a
interferências na sua vida privada, na sua família, no
seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à
sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à
proteção da lei contra tais interferências ou ataques”
(UNESCO,1948).
CONCEITO
 Os direitos da personalidade são firmemente criados após 1948 com
a Declaração Universal de Direitos Humanos, em que após a Segunda
Guerra Mundial com o atentado à dignidade humana, houve a
conscientização da importância dos direitos da personalidade no mundo
jurídico
 Os direitos da personalidade são todos os direitos necessários para
realização da personalidade e para sua inserção nas relações jurídicas. Os
direitos da personalidade são subjetivos, ou seja, se aplicam a todos os
homens. São aqueles direitos que a pessoa tem para defender o que é
seu, como: a vida, a integridade, a liberdade, a sociabilidade, a honra,
a privacidade, a autoria, a imagem e outros.
CARACTERÍSTICAS
O nosso Código Civil faz referência apenas a três
características dos Direitos da Personalidade:
 1) Intransmissibilidade: não podem ser transferidos a
alguma outra pessoa.   
 2) Irrenunciabilidade: não podem ser renunciados, ou seja,
ninguém pode dizer que não quer mais fazer uso dos seus
direitos. 
 3) Indisponibilidade : ninguém pode usá-los como bem
entender.
DIREITO AO CORPO

O princípio geral do direito ao próprio corpo baseia-se no sentido


de que ninguém pode ser constrangido à invasão de seu corpo
contra sua vontade.
 Sob a mesma filosofia o art. 15 do atual código especifica que
“ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida
a tratamento médico ou intervenção cirúrgica”.
 Casos cirúrgicos de mudança de sexo.
 Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de
disposição do próprio corpo, quando importar diminuição
permanente da integridade fÍsica, ou contrariar os bons
costumes.
 Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para
fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
 Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a
disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou da parte, para
depois da morte.
 Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente
revogado a qualquer tempo. Disposição gratuita do próprio como,
no todo ou em parte, para depois da morte: Admitido está o ato
de disposição gratuita de órgãos, tecidos e partes do corpo
humano post mortem para fins científicos ou de transplante em
paciente com doença progressiva ou incapacitante, irreversível
por outras técnicas terapêuticas (Lei n. 9.434/97, art. 12; e Dec.
n. 2.268/ 97, art. 23).
DIREITO A PRIVACIDADE
 Direito à privacidade é inviolável, salvo por último caso por ordem
judicial a vida particular da pessoa natural.
 Há ainda uma série de elementos ligados aos direitos à
privacidade, como lar, família, comunicações telegráficas, dados
telefônicos e correspondências, salvo em último caso por
autorização judicial, nas hipótese e na forma que a lei estabelecer
para fins de investigação criminal ou instrução processual penal " E
na Lei n°9.296,de 1996, lei que regulamenta o art. 5°, inciso XII.
 Crimes virtuais
DIREITO A INTEGRIDADE MORAL

A integridade moral representa uma das


classificações dos direitos de personalidade, que
por sua vez também visam tutelar a esfera moral
da pessoa. Sendo assim, é um conjunto que
exprime-se pelo direito à honra, à imagem e ao
nome.
NOME
 Art.16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos
o prenome e o sobrenome
 Art. 17. 0 nome da pessoa não pode ser empregado por
outrem em publicações ou representações que a exponham
ao desprezo público, ainda quando não haja intenção
difamatória.
 Art.18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em
propaganda comercial.
 Nome Social.
HONRA

 Direito à honra objetiva como direito conexo ao direito ao nome:


A pessoa tem autorização de usar seu nome e de defendê-lo de
abuso cometido por terceiro, que, em publicação ou
representação, venha a expô-la ao desprezo público — mesmo
que não haja intenção de difamar — por atingir sua boa
reputação, moral e profissional, no seio da coletividade (honra
objetiva). Em regra, a reparação por essa ofensa é pecuniária,
mas há casos em que é possível a restauração in natura,
publicando-se desagravo.
 Por conseguinte, a tutela civil da honra pode-se dar
independente da tutela penal (em que são caracterizadas
como crimes contra a honra a calúnia, a injúria e a difamação)
A calúnia ofende a honra enquanto cidadão. Já a difamação
ataca a honra objetiva que é a reputação; enquanto a injúria
ofende a honra subjetiva, que trata das qualidades do sujeito.
 CALÚNIA
 A calúnia consiste em acusar alguém publicamente de um crime. Está prevista
no artigo 138 do Código Penal Brasileiro, e prevê detenção de 6 meses a 2 anos,
além do pagamento de multa.
 DIFAMAÇÃO
 A difamação está prevista no artigo 139 do Código Penal e é o ato de desonrar
alguém disseminando informações inverídicas. A pena é de 3 meses a 1 ano
de prisão, e multa.
 INJÚRIA
 A injúria é quando uma das partes diz algo desonroso e prejudicial
diretamente para a outra parte, como, por exemplo, chamar de ladrão. Está
prevista no artigo 140 do Código Penal e sua pena é de detenção de 1 a 6
meses, mais multa.
IMAGEM

O inciso V, do artigo 5º assegura “o direito de resposta,


proporcional ao agravo, além de indenização por dano
material, moral ou a imagem”. Ou seja, considerando que
a imagem traduz a “essência da individualidade humana”
 Uso da imagem
DANOS
A honra é protegida, em nosso ordenamento jurídico, ao
dispor em seu artigo 5º da CRFB/88, inciso X: “São
invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurando o direito à
indenização pelo dano material ou moral decorrente de
sua violação” (BRASIL,1988).
DANOS MORAIS E MATERIAIS
O dano material é facilmente calculado porque trata dos prejuízos
materiais em decorrência de algum prejuízo causado a outrem, ou a
uma instituição, danos que possam ocasionar, por exemplo, a perda
de algum bem, a falta de algum dinheiro, horas sem trabalho, etc.
 O dano moral diz respeito à dor psicológica (emocional) que a
ação, a omissão, a negligência ou a imprudência praticadas
causaram a uma pessoa, a um grupo de pessoas ou mesmo a
alguma empresa, portanto não pode ser medido, mas pode ser
atribuído de acordo com a gravidade do caso e a
qualidade/intensidade da emoção sentida por quem sofreu o dano.

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