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Postura Profissional

Imagem Inicial
Além das regras de etiqueta social obrigatórias, algumas
sugestões práticas são importantes neste momento:
 Seja claro no discurso;
 Demonstre orgulho no que faz e/ou vende;
 Mostre respeito pelo seu tempo e do interlocutor, sendo objetivo na abordagem;
 Seja educado, mas firme o suficiente para fazer frente às objeções e obter a
atenção pretendida;
 Adote uma comunicação personalizada, usando desde a apresentação o nome do
seu interlocutor sempre que isso por pertinente e possível;
 Não interrompa a pessoa que fala por nenhum motivo;
 No que se refere aos hábitos, evite que o descumprimento de horário
afete sua imagem, pois assiduidade e pontualidade constroem credibilidade;
 Na interação, procure ser amistoso, agradável e natural, mas sem deixar de
observar o comedimento adequado à situação;
Imagem Inicial
 Evidencie ética, evitando falar mal de
empregadores anteriores, profissionais
em geral ou da concorrência. Revele
respeito às regras e cuidado com a
confidencialidade;

 Evite excessos na demonstração


de conhecimento, aguardando estímulo
ou para fornecê-lo ou na medida em
que perceber interesse do interlocutor.
Querer “aparecer” pode interferir
negativamente nos primeiros contatos;

 Ao salientar suas habilidades, procure comprometer-se com aquelas que realmente


mais o destacam ao invés de descrever uma lista para se “vender bem”.
Mantendo a Imagem Inicial
Uma vez construída a Imagem é necessário ter responsabilidade e autocrítica
suficiente para torná-la seu Marketing Pessoal, trabalhando sempre para que
competências como clareza de objetivos, integridade, posicionamento firme,
comprometimento, habilidade nos relacionamentos, busca por conhecimento, auto-
estima, motivação e controle emocional sejam aprimoradas e desenvolvidas.

http://youtu.be/x2r_Fxrdf6c
Competência Social Postura Profissional
Competência Social é a DESTREZA com que uma pessoa se comporta nos mais
variados ambientes.

É desenvolvida a partir do momento que o autoconhecimento é conjugado com a


cultura e com os valores do ambiente/organização onde a pessoa está inserida
tornam-se competências comportamentais
A Gestão das Competências Comportamentais
espelham uma adequada Postura Profissional
Comportamento Humano na pauta da Educação Corporativa

Estudo sobre a escassez de talentos no mercado revela que profissionais são


contratados pelo currículo, mas demitidos pelas atitudes.
Com este diagnóstico atitudes inadequadas são identificados e tratadas, enquanto
que as habilidades são reforçadas e multiplicadas dentro do Ambiente Corporativo
através de uma adequada Gestão por Competências.
Comportamento Humano na pauta da Educação Corporativa
De acordo com pesquisas realizadas por Consultorias de Recursos Humanos de vários
estados brasileiros, das cinco principais razões que levam empresas a demitirem seus
funcionários quatro estão relacionadas a problemas comportamentais. São elas:

 Inabilidade no relacionamento interpessoal;


 Acomodação ante demandas e desafios;
 Inaptidão para liderança;
 Falta de profissionalismo (faltas frequentes, atrasos e descumprimento de prazos).

Apenas 20% das demissões tem relação com falta de conhecimento ou preparo técnico.

As exigências de uma organização não são mais atendidas apenas com formação
técnica. Vem se tornando fundamental a orientação e o consequente desenvolvimento
de competências comportamentais que possibilitem a evolução do profissional como
pessoa, considerando os papéis dele esperados e as necessidades de todos os
envolvidos, incluindo a corporação.
Identificando atitudes inadequadas

1º - Tratar de assuntos pessoais no horário de trabalho - É comum que o


colaborador fale com sua família, acesse vez por outra a rede social ou pague uma
conta, mas o bom senso deve prevalecer para não prejudicar as responsabilidades;
2º - Vestuário - Há situações, como o abuso de decotes, transparências e o uso de
jeans em dias não permitidos, que podem criar problemas;
3º - Postura - Cuidado com palavrões, gírias e falar alto no trabalho. É fundamental
ser educado e manter a compostura mesmo em situações criticas;
4º - Críticas em público - Evitar o feedback negativo em público, que
dependendo da questão poderá ser interpretado como assédio moral. Também
deve-se evitar emitir opiniões desfavoráveis acerca de um colega com os outros;
5º - Falta de Pontualidade - A atenção aos horários e prazos refletirão respeito e
senso de compromisso;
6º - Falar mal da empresa - Criticar a política salarial, de benefícios ou as regras e
normas organizacionais. Existem canais e os momentos certos para relatar
insatisfação e propor soluções;
Identificando atitudes inadequadas
7º - Desrespeitar a hierarquia – Desacatar as regras, ignorar recomendações ou
direcionamentos refletem insubordinação e pode levar a demissão. Ainda que seja
para resolver uma problema, encontrar uma solução ou realizar um trabalho, passar
por cima de um posicionamento pré-estabelecido na instituição não é visto como
pró-atividade;
8º - Impor pontos de vista e ideais – Existem lideranças que ainda atuam de forma
ditatorial. É fundamental debater, ouvir e inclinar-se à compreensão para possibilitar
a participação e o consenso em prol dos objetivos a atingir;
9 º - Ausência de feedback – A falta de esclarecimento ou de um adequado retorno
compromete a imagem da organização, em especial pela falta de informação e
consideração.
10º - Criar “atmosfera” negativa – Pessoas mal-humoradas, ríspidas, impacientes e
que reclamam de tudo não são agradáveis na convivência. Sendo assim, é preciso
avaliar antes de expor um comentário que pode causar desconforto, criar uma
imagem negativa ou mesmo contaminar alguns colegas.

http://youtu.be/Nmwyyjv4LGc
Educação Corporativa e a definição de papéis
Qual o perfil do profissional de sucesso no mercado de trabalho atual?

Alguém com Inteligência Emocional suficiente para conjugar autoconhecimento


e persistência nos propósitos, interesse em aprender e habilidade de lidar com outros,
observando regras, valores e culturas dos ambientes pelos quais transita e interage.
Entendendo os papéis/expectativas
O profissional deve investir no desenvolvimento de suas competências comportamentais
e para que isso aconteça algumas atitudes tornam-se imprescindíveis:

1. Interesse em aprender;
2. Capacidade de escutar e assimilar o feedback;
3. Flexibilidade;
4. Habilidade para se colocar no lugar do outro;
5. Senso de observação;
6. Autocrítica;
7. Equilíbrio Emocional; e
8. Autoconfiança.
Saber usar os pontos fortes, administrar as próprias dificuldades e persistir diante de
frustrações são habilidades que caracterizam um profissional com alta capacidade
para corresponder aos papéis que lhe forem atribuídos e atender às expectativas de
uma organização.
Construindo Competências e desenvolvendo Postura Profissional
Embora seja difícil afirmar quais as
condutas são mais apropriadas em um
ambiente organizacional, existem
algumas competências comportamentais
que são esperadas do profissional e
acabam por “desenhar” uma adequada
Postura Profissional.
São elas:

1. Criar alianças – Saber trabalhar em equipe, estimulando, compartilhando,


influenciando e proporcionando o entendimento, a troca de ideias e as contribuições  é
uma habilidade fundamental que possibilita não só criar bons relacionamentos dentro do
grupo, como formar alianças estratégicas para fazer planos saírem do papel;

2. Ampliar a visão através da curiosidade – Conhecer as atividades desenvolvidas nos


outros departamentos ou por outros colegas, ajuda a ver e pensar o “negócio com maior
amplitude e conseguir enxergar oportunidades para contribuir com novas ideias;
Construindo Competências e desenvolvendo Postura Profissional
3. Investir na Comunicação - Mesmo não estando em
uma posição de liderança, esta habilidade é
fundamental para contaminar positivamente as
pessoas que estão no entorno e que podem ser
mobilizadas a aderir às ideias e sugestões propostas. A
“boa” comunicação não se resume em fazer
apresentações de maneira efetiva, mas em
ser claro naquilo que compartilha: desde escrever um e-mail até delegar uma tarefa;
4. Ter atitude empreendedora - O sentimento de dono
do negócio é outra característica vista com bons olhos
pelos gestores e não é só pelo senso de
responsabilidade em “abraçar” os objetivos e desafios,
quem tem este perfil é, em geral, mais respectivo às
novas possibilidades e ideias, quer ir além, estuda os
riscos para fazer as “coisas acontecerem” e age com
proatividade diante das oportunidades que encontra;
O ponto de atenção é a habilidade para trabalhar em equipe, já que há o risco de
“atropelar” os outros na ânsia de realização.
Construindo Competências e desenvolvendo Postura Profissional

5. Saber negociar - Saber encontrar um “denominador comum” para possibilitar acordos


é uma competência que destaca o profissional;

6. Ser flexível - A resiliência diante perante desafios, a maleabilidade para lidar com
imprevistos, a adaptação às circunstâncias e o “jogo de cintura” para considerar e
conciliar aspectos, posições e argumentos muitas vezes opostos, evidencia senso
estratégico para se adequar rapidamente a novos cenários e contextos diferentes;
Construindo Competências e desenvolvendo Postura Profissional
7. Foco no resultado - Produzir com
qualidade e dentro dos prazos acordados com
o cliente torna o profissional diferenciado no
mercado. Compromisso gera confiabilidade;

8. Fazer mais com menos - Ser eficaz na


administração do tempo permite que
resultados sejam maximizados
em
produtividade enquanto que simplificados em procedimentos de realização;
9. Exibir serenidade - O autocontrole proveniente da inteligência emocional possibilita
que a motivação se mantenha nas situações de crise ou de crítica, reunindo energias
decorrentes do ímpeto realizador, da agilidade, da praticidade, da maturidade e da
autoconfiança em prol da resolução de conflitos e entraves;

10. Saber ler o ambiente – Observação e escuta são determinantes para uma adequada
análise das pessoas e circunstâncias presentes no ambiente e para uma correta tomada
de decisão;
11. Buscar auto-desenvolvimento - Independentemente do cenário externo ou interno
o profissional precisa investir constantemente na sua capacitação.
Desenvolvendo aspectos comportamentais
Comportamentos inadequados vão além de simples
atitudes incorretas. Eles podem decorrer de um baixo
QE (Quociente de Inteligência Emocional) que impede
a pessoa de perceber o quanto suas atitudes impactam nos
demais.

Pessoas com baixo QE costumam ser egocêntricas, lidam mal com estresse, têm baixa
tolerância a frustrações e apresentam problemas comportamentais que, em geral,
concorrem para o seu desligamento das empresas, independente do quão preparadas
intelectualmente.
A Educação Corporativa pode conferir bons resultados , pois diferentemente do QI,
(Quociente Intelectual) que muda pouco na idade adulta, a Inteligência Emocional (QE)
pode ser aprimorada continuamente através de disciplina e de autoconhecimento.
O profissional que busca desenvolver competências e administrar os pontos limitantes,
precisa estar disposto a ouvir o feedback e avaliar os ganhos e perdas provenientes
de suas ações ao longo do tempo.

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