METODOLOGIA CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIVERSIDADE TIRADENTES
XVIII CONGRESSO NACIONAL DE
DIREITO (CONADI)
LT-14: DIREITO, EDUCAÇÃO,
METODOLOGIAS DE ENSINO, PESQUISA
E EXTENÇÃO JURÍDICA
Endossamento do conhecimento
jurídico na propalação como
proteção dos direitos inerentes ao
cidadão
Palavras-chave: Escuta Protegida. Depoimento
Especial. Escuta Especializada.
INTRODUÇÃO
A Lei da Escuta Protegida (Lei n.º
13.431/2017) é um marco no
ordenamento jurídico brasileiro,
tendo em vista que a temática,
apesar de bastante discutida nos
tribunais de justiça do país, ainda
não possuía caráter obrigacional.
Assim, com a sua vigência é
colocado em prática uma série de
requisitos de como deve se dar a
fase pré, durante e pós do
procedimento judicial que
envolva crianças e adolescentes
em situação de vulnerabilidade,
seja como vítima ou testemunha.
Com a implementação do
institutos legais do depoimento e
escuta especiais, há uma mudança
da perspectiva adulta para a
infantil na cultura jurídica
tradicional, observando a criação
de um novo sistema de inquirição
que fosse menos traumatizante,
colocando a criança/adolescente
como sujeito ativo de direito.
 Para o desenvolvimento deste
estudo foi essencial a
pesquisa descritiva
qualitativa, através do
referencial teórico e presenciada tornam-se vítimas do
bibliográfico, tendo por fonte
livros, sítios eletrônicos,
legislação e outras
publicações especiais.  modo a obter os suportes físico e
RESULTADOS
A engrenagem judicial vem se
adaptando à realidade do infante
de forma a buscar os meios
necessários para amenizar a sua
passagem pelas instituições de
investigação e julgamento,
efetivando, assim, os instrumentos
dos direitos e garantias
fundamentais da criança e do
adolescente. Essa nova estrutura
para o depoimento e escuta
especial traz novidades no modus
operandi do judiciário. A oitiva,
por exemplo, que até então era
realizada na delegacia e também
na presença do juiz, a partir de
agora é colhida para antecipação
da prova, fazendo com que a
criança seja escutada somente uma
vez, de forma a não reviver a
dolorosa experiência por diversas
vezes.
O depoimento especial e a escuta
especializada visam a proteção da
criança e do adolescente, que em
razão da violência sofrida ou
sistema investigativo e judicial. No
decorrer do processo o menor deve
ser acompanhado de perto, de
mental para superação do trauma.
REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI Nº 13.431, DE 4
DE ABRIL DE 2017. Estabelece
o sistema de garantia de
direitos da criança e do
adolescente vítima ou
testemunha de violência e
altera a Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente).
Brasília, DF. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivi
l_03/_Ato20152018/2017/Lei/L1
3431.htm>. Acesso em: 02 set.
2019. CNJ. Serviço: Como
funciona a sala de depoimento
especial para crianças?. 2015.
Disponível em: <
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/
80702-cnj-servico-como-
funciona-a-sala-de-depoimento-
especial-para-criancas>. Acesso
em: 02 set. 2019.