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ELETRÔNICA

AUTOMOTIVA
ELETRÔNICA
AUTOMOTIVA

• Introdução
• Como funciona o motor de um carro?
– Combustão interna
– Comando de Válvulas
– Ignição eletrônica
– Injeção eletrônica
– ECU (Engine Controller Unit)
– CAN (Controller Area Network)
• Dispositivos de segurança
– ABS (Anti-Lock Braking System)
– Airbag
– Cintos de segurança
ELETRÔNICA
AUTOMOTIVA

• Dispositivos que melhoram o conforto


– Espelhos, vidros e travas elétricas
– Transmissão automática
– Cruise control
• Novas tecnologias
– Sistemas de diagnóstico
– Direção ativa
– Stop & Start
– Choque do futuro
Introdução

• A cada ano os carros


ficam mais
complexos
• Atualmente os carros
podem chegar a ter
mais de 50
microprocessadores
embarcados
Introdução

• Algumas razões para o aumento do número de


microprocessadores são:
– A necessidade de controle sofisticado do motor para atingir
metas de emissão e economia de combustível
– Diagnósticos avançados
– Simplificação da fabricação e projeto dos carros
– Redução na quantidade de fios
– Melhoria na segurança
– Maior conforto e conveniência
Como funciona o motor
de um carro?

• Motores de combustão interna


– Relativamente eficientes
– Relativamente baratos
– Relativamente fáceis de
reabastecer
Combustão interna

• Praticamente todos os carros


usam o ciclo de combustão de
quatro tempos:
– Admissão
– Compressão
– Combustão
– Exaustão
• Inventado por Nikolaus Otto em
1867
Combustão interna

4 cilindros em linha 6 cilindros em V


Comando de válvulas

• Comando de Válvulas
(Camshaft):
– SOHC (Single Overhead Cam)
– DOHC (Double Overhead Cam)
• Honda VTEC (Variable Valve
Timing and Lift Electronic
Control)
• Variabilidade infinita
Ignição eletrônica

• Vela
– Gera a fagulha que inicia a
combustão no motor
– Feita de cerâmica
Ignição eletrônica

• Distribuidor
– Distribui corrente para as velas

• ECU (Engine Control Unit)


– Sensor que informa qual a posição
exata dos pistões
– Transistores distribuem a corrente
Injeção eletrônica

• Amplamente utilizada desde a


década de 80 na Europa
• Criada devido à crescente
complexidade dos carburadores:
– Circuito principal
– Circuito idle
– Circuito de aceleração
– Circuito de aumento de potência
– Engasgue
Injeção eletrônica

• Injeção eletrônica:
– Único bico injetor
(single point)
– Multiponto ou seqüencial

• Comandado pela ECU


(Engine Control Unit)
Injeção eletrônica

• Sensores acoplados à ECU:


– Sensor de fluxo de massa de ar
– Sensor de oxigênio
– Sensor de posição da válvula de admissão
– Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
– Sensor de voltagem
– Sensor de pressão do ar
– Sensor de velocidade do motor
Injeção eletrônica

• Carga 3 a 2000 RPM


• A: Temperatura do líquido de arrefecimento
• B: Nível de oxigênio
• Pulse width = (Base pulse width) x (Factor A) x (Factor B)
• 8 * 0,8 * 1.0 = 0.64 ms
Injeção eletrônica

• Chips para aumento de performance:


– Substitui chip na ECU que contém as Lookup Tables
– Pode fornecer mais combustível em determinadas condições
– Altera a temporização do sistema de ignição
• Prós:
– Aumenta a performance
• Contras:
– Reduz tempo de vida útil do carro
– Aumenta a emissão de poluentes
Injeção eletrônica

• Catalisadores:
– Criados para reduzir o nível
de emissão
– Trata os gases provenientes
do motor:
• Redução:
2 NO  N2 + O2 ou
2 NO2  N2 + 2 O2
• Oxidação:
2 CO + O2  2 CO2
Injeção eletrônica

• Sensores de oxigênio monitoram a quantidade de


oxigênio presente na gases da exaustão do motor
• A ECU utiliza esta informação para controlar a taxa da
mistura ar-combustível
Controle sofisticado
do motor

• O controle do motor é a tarefa


que demanda maior poder de
processamento no carro
• A ECU é o computador mais
poderoso na maioria dos carros
• Controla desde a temperatura do
líquido de arrefecimento até a
quantidade de oxigênio no
escapamento
Controle sofisticado
do motor

• Uma ECU moderna pode conter um processador de 32


bits a 40 MHz
• Utiliza menos de 1MB de memória
Controle sofisticado
do motor

• O processador é encapsulado num módulo com centenas


de outros componentes numa placa de circuito multi-
nível, alguns desses módulos são:
– Conversores analógico/digital
– Saídas digitais de alta voltagem
– Conversores digital/analógico
– Condicionadores de sinal
– Chips de comunicação
Controller Area
Network

• CAN é um barramento serial com capacidades multi-


master
• Utiliza prioridade
• Alta confiabilidade
• Cada mensagem pode ter até 8 bytes de dados
• A taxa de transmissão máxima é de 1Mb/s a até 40m
• Cada módulo pode comunicar seu status a um módulo
central para análise posterior
Controller Area
Network

• Um dos benefícios é a padronização da interface dos


módulos
• As montadoras compram um cluster de instrumentos do
fornecedor
• Um único cluster pode conter os módulos necessários
para interpretação dos dados de um sensor
• Há menor interferência, pois o sinal é digital
• Diminui a quantidade de fios no carro
ABS (Anti-Lock
Braking System)

O ABS funciona liberando a


roda travada durante uma
frenagem
• Possui 4 componentes
principais:
– Sensores de velocidade
– Bomba
– Válvulas
– Controlador
ABS (Anti-Lock
Braking System)

• Sensores de velocidade:
– Determinam a velocidade de cada roda individualmente ou
através do diferencial
• Válvulas:
– Aliviam a pressão em uma dada roda
• Bomba:
– Mantém a pressão mesmo com a válvula aberta
• Controlador:
– Monitora os sensores e controla as válvulas
ABS (Anti-Lock
Braking System)

• O sistema ABS procura por desacelerações bruscas nas


rodas
• Ao detectá-las o sistema alivia a pressão no freio da
roda em questão
• Alguns sistemas de ABS realizam até 15 ciclos por
segundo, o que pode causar vibração no pedal de freio
Airbag

• Airbags são bolsas de ar que se expandem rapidamente


numa colisão de forma a amortecer o impacto da mesma
• A primeira patente de um dispositivo similar foi
registrada na Segunda Guerra Mundial
• Apareceu comercialmente nos automóveis nos anos 80
• Desde 1998 é equipamento obrigatório em todos os
carros americanos tanto para motorista quanto para
passageiro
• Reduz o risco de morte em até 30%!
Airbag

• Possui 3 componentes
principais:
– A bolsa de ar, feita de nylon
– Um acelerômetro embutido num
micro chip
– O sistema que infla a bolsa de
ar, realiza uma reação química
que libera nitrogênio
• É utilizado combustível sólido,
que literalmente explode,
atingindo até 322Km/h
Cintos de segurança

• Ligado à central do
Airbag, tensiona o cinto
de segurança antes de o
passageiro ser
deslocado, colocando-o
na posição ideal para o
impacto
Espelhos, vidros
e travas elétricas

• Há um controlador na porta que lida com as entradas


– Redução do número de fios
• Módulo central de comando (body controller)
– Controla os espelhos, vidros e travas elétricas
– Possibilita funcionalidades extras como rebater o retrovisor e
subir e descer os vidros automaticamente
Transmissão
automática

• Monitora: • Algumas funcionalidades:


– Velocidade do carro – Reduz a marcha em descidas
– Velocidade do motor – Aumenta a marcha durante
– Posição do acelerador freadas em superfícies
– Posição do pedal de freio escorregadias
– Evita a troca de marchas
– Inclinação do carro
quando realizando uma curva
– Aceleração lateral
Cruise control
Cruise control

• Algoritmos de controle
– Controle proporcional
– Controle proporcional integral e derivativo
• Fator derivativo: erro na distância percorrida
• Fator integral: aceleração
– Controle adaptativo
• Possui um radar
• Ajusta a velocidade do carro para evitar colisões
Caixa preta
Caixa preta

• General Motors começou a instalar seus sistemas em


1994
– Ano passado mais de 50 modelos trouxeram o SDM
(Supplemental Diagnostic Module)
• A FORD também equipa seus carros com o RCM
(Restraint Control Module)
• GM, FORD e Isuzu abriram seus códigos de programação
à Vetronix
– Por US$ 2459 pode-se comprar o CDR (Crash Data Retrieval)
Caixa preta

• Módulo OBDConnect da VTTi


– Permite a transferência de dados do carro diretamente ao
celular do motorista
– Dados podem ser transmitidos via internet para a oficina
• Todos os carros americanos desde 1996 vêm com um
sistema OBD-2
Direção ativa

• Possui uma caixa


de marchas entre a
direção e o pinhão
• Possui um sistema
de freio
• Pode realizar
pequenas
correções na
trajetória
Stop & Start

• Desenvolvido pela Citroën, em uso no C3


• Desliga o motor do carro em baixas velocidades
(6Km/h), com o pedal do freio pressionado
• Liga o motor do carro novamente assim que o pedal do
freio é solto
• Gera uma redução de até 10% na emissão de CO2 e no
consumo de combustível
• Economia pode chegar a 17% em condições extremas
O choque do futuro

• A introdução dos
motores elétricos
causará uma
redução no
tamanho dos
carros
• Perde-se área de
deformação
• Solução é uma
plataforma móvel
Hackers

• Razões:
– Aumentar o desempenho do carro
– Tornar o carro bicombustível sem
comprar um novo
– Alterar informações do carro para
aumentar valor de revenda
Conclusão

• A eletrônica está cada vez mais presente nos carros


atuais
• Aumenta a segurança e o conforto ao dirigir
• Carros sem eletrônica embarcada também terão seu
espaço no mercado
• Surgimento de novos problemas como os hackers
Referências

• Revista Quatro Rodas, Editora Abril, Edições 517, 532,


536 e 537;
• Site “How Stuff Works - Auto Channel”
http://auto.howstuffworks.com
• VTTi
http://www.vtti.com

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