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Instituto Federal da Bahia- Simões Filho

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A Lubrificação
na Industria
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Apresentação da Equipe:

 Paloma Dos Santos Lima

 Adaías Meneses Pinheiro Dos Santos


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Sumario

 1.1 Histórico e evolução da manutenção:

 1.2 As Ferramentas: TPM, CPM.

 1.3 Os Tipos de Manutenção: Análise e evolução dos Tipos e estágios da Manutenção:


A Manutenção Corretiva; Manutenção Preventiva; Manutenção Preditiva.

 1.4 A Gestão Pela Qualidade na manutenção: Gurus da Qualidade.

 2.1 Materiais: O Conceito de Materiais conforme o uso. Conhecer técnica de


conteúdos relacionados aos Materiais/Tubulações industriais. Diagrama FeC. A
Classificação de Materiais conforme uso: SAE, ASTM, etc

 2.2 A Inspeção e Ensaios: Tração, Compressão, Cisalhamento, Etc. e os END: LP e


Visual. As juntas soldadas e defeitos e reparos de materiais por solda.

 3 Lubrificação
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1.1 - Histórico da
Manutenção
Industrial
 Quando o homem começou a Manusear
Instrumentos e desenvolver as máquinas para
a produção de bens de consumo a manutenção
foi emergindo a partir do momento em que
novas necessidades eram criadas.

No fim do século XIX, com a Mecanização das


Indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros
reparos e até 1914, a Manutenção era
renegada a segundo plano sendo executada
pelo mesmo efetivo de operação.
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1.2 - As Ferramentas: TPM, CPM.
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TPM - Manutenção Produtiva Total

Ainda na década de 1970 os japoneses criaram a Total


Productive Maintenance (TPM - Manutenção Produtiva
Total) envolvendo o ciclo produtivo ocioso da operação
para execução de rotinas de manutenção permitindo o
mantenedor fazer parte das análises da Engenharia de
Manutenção. O objetivo da Manutenção Produtiva Total é
evitar quebras, reduzindo paradas!
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PCM - Planejamento e Controle de
Manutenção

(PCM), esta última com a finalidade de desenvolver,


implementar e analisar os resultados dos serviços de
manutenção, utilizando-se um sistema informatizado
como ferramenta de suporte.
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1.3 - Os Tipos de Manutenção:
Análise e evolução dos Tipos
e estágios da Manutenção:

 Manutenção Corretiva
 Com a implantação da produção em série, instituída por Ford, as
fábricas passaram a estabelecer programas mínimos de produção
e, em consequência, sentiram necessidade de criar equipes que
pudessem efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor
tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado à operação,
cujo objetivo básico era de execução da Manutenção Corretiva.
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Manutenção preventiva

 Após a Segunda Guerra Mundial aumentou significativamente a


necessidade por uma produção mais ágil e ao mesmo tempo
confiável; as intervenções corretivas, aquela que ocorre após a
falha ou quebra do ativo, não eram mais suficientes.
A Manutenção preventiva surgia não só para corrigir as falhas,
mas também para evitá-las, a Manutenção tornou-se tão
importante quanto a Operação.
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Manutenção preditiva

 A manutenção preditiva também é conhecida como manutenção


sob condição ou manutenção com base no estado do
equipamento. É baseada na tentativa de definir o estado futuro
de um equipamento ou sistema, por meio dos dados coletados
ao longo do tempo por uma instrumentação específica,
verificando e analisando a tendência de variáveis do
equipamento.
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 1.4 - A Gestão Pela Qualidade na
manutenção: Gurus da Qualidade.
 Devido a alta concorrência de  A globalização e a forte presença
mercado, a qualidade dos processos, de multinacionais são fatores que
produtos e serviços que uma aumentam a competitividade de
empresa oferece é vital para sua mercado. Antigamente, quando a
sobrevivência. Mesmo em tempos de empresa realizava um
mudanças constantes, às vezes, é
gerenciamento visando a
oportuno voltar nossa atenção para o
Qualidade Total, isso era um
passado e aprender com as pessoas
diferencial. Atualmente, trata-se de
que criaram métodos e ferramentas
um critério praticamente
de qualidade que são utilizadas até
obrigatório e determinante para a
hoje. Eles são conhecidos como
 “gurus da qualidade total”. sobrevivência de uma organização
no mercado de trabalho.
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2.1 - Materiais:

 O Conceito de Materiais conforme o uso. Conhecer técnica de


conteúdos relacionados aos Materiais/Tubulações industriais.
Diagrama FeC. A Classificação de Materiais conforme uso:
SAE, ASTM, etc.
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Conhecer técnica de conteúdos relacionados
aos Materiais/Tubulações industriais.

 As tubulações constituem parte  A pintura é obrigatória para todas


considerável de uma indústria: elas as tubulações de aço carbono,
podem representar cerca de 70% do aço liga e de ferro, não
custo dos equipamentos e 25% do enterradas e sem isolamento
custo total de instalação da planta.
térmico externo. Ela permite
Assim, ao investir em um processo
a identificação da tubulação de
industrial, é essencial conhecer bem
acordo com o fluido transportado,
quais as tubulações mais
adequadas para sua produção, a e pode também proteger o
fim de otimizá-la e evitar gastos material contra a corrosão
desnecessários com manutenção atmosférica, como quando há o
excessiva ou falhas na planta.  uso de tintas anticorrosivas.
z Diagrama FeC

O diagrama de fases Fe-Fe C (ferro – cementita) é a base


dos estudos de tratamentos térmicos para ligas ferrosas
como os aços. A seguir é apresentado um diagrama ferro –
cementita.
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A Classificação de Materiais conforme uso: SAE
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 A Classificação de Materiais conforme
uso ASTM
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2.2 - A Inspeção e Ensaios:

 Tração, Compressão, Cisalhamento, Etc. e os END: LP e


Visual. As juntas soldadas e defeitos e reparos de materiais por
solda.
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A Inspeção e Ensaios: Tração,
Compressão, Cisalhamento.
 O ensaio mecânico de tração consiste  Primordialmente, deve-se seguir todas
na aplicação de uma força uniaxial as normas (nacionais e
crescente num corpo de prova até a sua internacionais) de especificações dos
ruptura, fazendo com que o corpo receba materiais e de métodos de ensaio, para
um esforço que tende a alongá-lo o que os procedimentos e resultados
máximo possível (aumentando o sejam todos padronizados. Com isso,
comprimento e diminuindo a secção para preparar o corpo de prova, as
transversal). Sendo assim, nesse ensaio, normas técnicas utilizadas para o
avalia-se como o material reage sob os ensaio de tração é a ASTM E8, ASTM
esforços de tração, analisando as A370, ABNT NBR ISO 6892, ASTM
deformações e propriedades como limite D3039, ASTM F606 e assim por diante.
de escoamento, alongamento percentual, Os corpos de prova também podem ter
coeficiente de estricção, limite de
seções retangulares (chapa, placa ou
resistência à tração, entre outras.
perfil).
O ensaio de cisalhamento é amplamente utilizado
para medir a força de ligação de adesivos quando
forçados a deslizar duas chapas coladas uma sobre
a outra. ... Para compósitos, laminados são fixados Tensão
entre barras de fixação, que quando tracionadas, de cisalhamen
distribuem uma tensão cisalhante nos laminados. to, tensão
tangencial, ou
ainda tensão
de corte ou
tensão cortante
é um tipo de
tensão gerado
por forças
aplicadas em
sentidos iguais
ou opostos, em
direções
semelhantes,
mas com
intensidades
diferentes no
material
analisado.
 END:  LP e Visual Ensaio por inspeção
visual
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(END) são técnicas utilizadas na inspeção de A
materiais e equipamentos sem destruir ou danifica-los, principal ferramenta
sendo executadas nas etapas de fabricação, construção, utilizada no
montagem e manutenção ensaio visual são os
olhos, e podem ser
usados para auxiliar
na análise lupas,
microscópios,
projetores óticos,
gabaritos e
comparadores.
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As juntas soldadas e defeitos e reparos de
materiais por solda. 
3 - Lubrificação

O que é lubrificantes industriais?


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O lubrificante industrial é uma substância que, quando aplicada entre duas superfícies – uma
fixa e uma móvel ou duas superfícies móveis – é capaz de formar uma película protetora. Essa
camada tem a função de reduzir o atrito entre as superfícies em contato.
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Quais são os tipos de lubrificantes
industriais?
Confira a seguir quais são os
principais tipos de lubrificantes
industriais:
•Lubrificante para compressores de ar.
•Lubrificante para motosserras.
•Lubrificante de ferramenta
pneumática.
•Lubrificante para engrenagens ou
redutores.
•Lubrificante para compressores de
refrigeração.
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Tipos De Lubrificantes
Qual aplicação é mais
indicada para lubrificantes São exemplos de
Parafínicos? lubrificantes graxos?
 Os óleos parafínicos são  A grafite, o molibdênio, o
os mais utilizados
talco, a mica etc., são os
para lubrificantes em geral, pois
possuem alta fluidez e uma boa mais empregados.
resistência à oxidação. Mas os Estes lubrificantes apresent
naftênicos podem ter desempenho am grande resistência a
melhor em certas aplicações, como
elevadas pressões e
óleo para transformadores
e lubrificantes para compressores temperaturas
de refrigeração.
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Qual a função da lubrificação na mecânica geral?

1 – Reduzir o atrito e consequentemente a


carga de conformação;
2 – Controlar o acabamento da superfície;
3 – Minimizar o desgaste das ferramentas;
4 – Proporcionar um isolamento térmico
para a peça e as ferramentas;
5 – Aumentar o limite de deformação que
precede a fratura.
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Quais são os três tipos básicos de
Lubrificação?
 Além disso, refrigera o
motor, ao extrair o calor e
transferi-lo para o
sistema de
arrefecimento.
Existem três tipos
básicos de óleo:

 1) o mineral,

 2) o semissintético

 3) o sintético.
Quais
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são os principais tipos de lubrificantes
e seus principais parâmetros de qualidade?

 Óleos lubrificantes –  uanto maior este número, mais


Os lubrificantes podem ser viscoso é o lubrificante e são
gasosos como o ar; líquidos divididos em três
como os óleos em geral; semi categorias: Óleo de verão: SAE
sólidos como as graxas e sólidas 20, 30, 40, 50, 60; Óleo de
como o grafite, o talco, a mica inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W,
etc. Os lubrificantes mais 20W, 25W; Óleo multiviscoso
práticos e de uso comum são os (inverno e verão): SAE 20W-40,
líquidos e os semi-sólidos 20W-50, 15W-50.
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Quais são as principais análises Como saber qual é o tipo de


visando o controle de qualidade lubrificante que deve ser usado em
dos lubrificantes? uma determinada máquina?

 Análise de Lubrificantes  O principal que


 Análises de viscosidade, acidez, precisa ser observado para essa
basicidade, teor de água, ponto de escolha é a viscosidade do óleo-
fulgor; base, e só depois disso o tipo
de lubrificante deve
 Análises de metais pela técnica
ser escolhido. Por conta disso, é
de emissão atômica (eletrodo de
imprescindível que o comprador
discos);
conheça as características da
 Análises de fuligem, oxidação,
aplicação do lubrificante antes
nitração e sulfatação por de tomar qualquer atitude em
infravermelho. relação a ele.
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Qual a importância do lubrificante para a
indústria?
A importância do lubrificante Por que lubrificar?
para a indústria .
 Os lubrificantes  Os lubrificantes tem por função:
industriais exercem um papel Reduzir a fricção e o desgaste das
importantíssimo no trabalho de peças. Diminuir o calor gerado pela
fricção das peças. Auxiliar na
proteger a integridade e
refrigeração, no caso dos motores
aumentar a vida útil de
equipamentos e máquinas.
Quando devidamente escolhidos
e aplicados, óleos e graxas
minimizam os danos causados
por altas temperaturas,
vibrações, corrosão e atritos
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Quais os principais cuidados devemos ter para
aplicação de lubrificantes em equipamentos?
Nunca utilize um lubrificante, cujo recipiente foi aberto e depois armazenado por um
longo tempo. Os lubrificantes são sujeitos a ação da umidade e do oxigênio, perdendo
suas propriedades com o tempo; Com relação às graxas, muito cuidado com
as aplicações. Utilize a graxa certa no lugar certo

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