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7 Ferramentas, ferramentas especiais e equipamentos de teste (STTE)

Para todas as atividades em conexão com o trabalho de manutenção e reparo no Leopard 1


A5, bem como em todas as viaturas deste tipo de série, as ferramentas especiais e as ferramentas
comerciais usuais devem ser fornecidas em qualidade adequada.

A maioria das atividades no Leopard 1 A5 e nas viaturas deste tipo de série pode ser
realizada com o uso de ferramentas padrões disponíveis comercialmente. Além disso, no caso
das atividades em itens completos específicos de viaturas (com uso apenas no Leopard 1),
podem ocorrer etapas de trabalho que podem apenas ser realizadas através de ferramentas
especiais especificamente feitas para este fim. O uso de ferramentas especiais oferece o menor
esforço de trabalho e protege a unidade contra dano. Ferramentas especiais são alocadas para
etapas técnicas especiais. Isso não é obrigatoriamente fixado para quaisquer níveis.
Usando um conjunto completamente abrangente de ferramentas especiais, MES 2, é
possível, por exemplo, realizar todo o trabalho MES 2 e MES 3 requerido. Ferramentas especiais
são necessárias para a instalação e retirada de itens completos e componentes, bem como para
seu reparo.

Equipamentos de Teste geram relatórios sobre defeitos e funcionalidade relativos a itens


completos e componentes. Eles podem ser designados aos conjuntos de ferramentas especiais.
Para o relatório sobre um defeito em itens completos em uma condição instalada na viatura, as
unidades de teste são normalmente designadas para os conjuntos MES 2 e MES 3. O teste de
função dos itens completos retirados durante o curso de algum trabalho de manutenção e reparo
é efetuado através de outras unidades de teste, que não são obrigatoriamente designadas a algum
nível MES específico.

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7.1 Ferramentas comuns para a manutenção pelo usuário
As Ferramentas comuns para a manutenção pelo usuário são um conjunto de ferramentas
padronizadas. Sem estes equipamentos, mesmo as tarefas mais simples de trabalho não podem
ser realizadas de forma alguma ou em um intervalo de tempo razoavelmente curto. Quaisquer
atrasos que assim surgirem agregam na soma das várias atividades e sobrecarregam um número
maior de tarefas e usuários em manutenção e reparo, paralisando o pessoal e a infraestrutura.
Portanto, considera-se necessário que cada usuário seja pessoalmente equipado para poder
garantir uma operação cotidiana sem quaisquer paralisações.

Uma proposta para ferramentas comuns para a manutenção pelo usuário está anexada
como apêndice, vide Apêndice 13.1.1 -Ferramentas e equipamentos do pessoal de manutenção

Ferramentas Especiais para o Pelotão de Manutenção da OM

O Pessoal de Manutenção da SU e o Pelotão de Manutenção do Regimento devem ser


equipados com uma quantidade suficiente de Box de Mnt, bem como com ferramentas para sua
operação diária regular em tempo de paz, para poderem superar as atividades que ocorrerem. De
acordo com este conceito de logística, o futuro emprego do suporte do B Log - mecânicos devem
ser observados e ainda precisam ser calculados. As ferramentas consideradas necessárias aqui,
além dos equipamentos usados hoje, estão listados como uma proposta em um apêndice. Isso é
orientado de acordo com os equipamentos e valores padrões dos pelotões de manutenção nos
batalhões do veículo de combate Leopard 1 A5 do Exército Federal Alemão:

Vide Apêndice 13.1.2 Proposta para complementar as ferramentas e equipamentos de um


Pelotão de Manutenção

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1.2 Ferramentas especiais e equipamentos da unidade de teste

1.2.1 Considerações referentes às ferramentas especiais de um Regimento/Batalhão


Independente das propostas para a nova classificação do trabalho periódico, bem como
dos níveis de manutenção de materiais, a situação atual mostra uma necessidade imediata de
ferramentas especiais e unidades de teste que é discriminada no formulário da proposta nos
apêndices a seguir.

Vide Apêndice Visão Geral dos STTE em um Regimento de Carros de Combate

Vide Apêndice Visão Geral dos STTE em um Regimento de Carros de Combate para VBE Soc

Vide Apêndice Visão Geral dos STTE em um Batalhão de Engenharia para VBE Eng

Vide Apêndice Visão Geral dos STTE em um Batalhão de Engenharia para VBE Lç Pnt

No entanto, o status proposto deve ser enfatizado aqui. Em uma etapa futura da análise,
os conjuntos STTE precisarão ser recolhidos e redistribuídos, vide também item 7.4.

1.2.2 Considerações referentes a distribuição total de ferramentas especiais


As ferramentas especiais devem ser armazenadas e usadas de acordo com as atividades
no local. No entanto, além das tarefas de manutenção e reparo, há dois outros assuntos que
influenciam a quantidade e o local de armazenamento das ferramentas:
1) Instrução e Treinamento
2) Gestão da Qualidade

1.2.2.1 Instrução e treinamento com ferramentas especiais e unidades de teste


Se o Exército Brasileiro decidir instituir um local de treinamento centralizado para seus
mecânicos, é obrigatoriamente necessário armazenar todas as ferramentas nesse local e usar as
mesmas durante o curso desse treinamento. O treinamento descentralizado pode, à primeira
vista, parecer economizar esta necessidade de gastos, mas acarreta em períodos de espera nas
unidades em operação cotidiana e em particular no caso de projetos especiais como exercícios
táticos ou manobras.

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Um treinamento em duas partes, um na Escola de Logística no Rio de Janeiro e outro no
CIBId em Santa Maria também agravaria a situação, razão pela qual deve-se optar por um local
de treinamento centralizado e equipado com um conjunto com todas as ferramentas. Esta parte
do conceito também está de acordo com o treinamento centralizado de condutores. Os efeitos de
sinergia surgindo como resultado estão descritos no Capítulo 4.1.5.

1.2.2.2 Gestão da qualidade para ferramentas especiais e unidades de teste


O uso da tecnologia de teste e medição em conexão com o trabalho de manutenção
assegura o possível manuseio livre de acidentes de um sistema de armamentos, e representa sua
segurança operacional e prontidão para uso. A tecnologia moderna de manipulação de medições
abrange também a gestão da qualidade para garantir que os meios de medição usados para
comprovar a conformidade dos produtos com os requisitos definidos ou para que as medições e
testes ambientalmente pertinentes estejam sempre sujeitos a monitoramento e calibração
sistemáticos.
Os meios de medição são todas as unidades e dispositivos de medição, software, normas
de medição, material de referência ou recursos, ou uma combinação dos mesmos, necessários
para um processo de medição. Isso também resulta em meios de medição sujeitos a
monitoramento estatutário como, por exemplo, normas de trabalho, unidades e dispositivos de
medição, balcões de testes, software, material de referência e recursos, bem como meios de
medição específicos ao produto como meios especiais de teste e meios especiais de medição,
usados em conexão com os processos de medição para verificar requisitos definidos O mesmo se
aplica aos meios de medição usados para medições e testes ambientalmente pertinentes.
Eles devem ser delimitados a partir dos meios de medição não sujeitos a monitoramento.
Eles são caracterizados pelo fato de que não são usados diretamente para um processo de
medição, mas para um processo de trabalho, por exemplo, ferramentas de marcação, níveis de
bolha, trenas, réguas e esquadros de aço sem qualquer grau padronizado de precisão, réguas de
aço flexíveis, paralelos, mas também exibições de carregadores, fontes de alimentação.
O que é importante aqui é que existem ferramentas que merecem a calibração em cada
conjunto de ferramentas de cada etapa de manutenção de materiais do Leopard 1 e nas viaturas
de série, e elas precisam ser consideradas.
O escopo dos meios de medição sujeitos a requisitos de comprovação estatutários é
baixo, mas não deve ser subestimado. Portanto, recomenda-se implementar uma escritório
central de calibração para todos os meios de teste e medição usados no Brasil, equipando o
mesmo com um conjunto de referência com todas as ferramentas, unidades e dispositivos de

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teste disponíveis para as tropas. Além da tarefa QM, o escritório central de calibração pode
servir todas unidades afetadas também com referência aos tópicos de novos pedidos, adaptações,
reprodução e/ou reparos de ferramentas e unidades de teste.

Figura 116.1: Bancada de teste para conjuntos ópticas e optrônicos, Leopard 1 A5 da KMW do Brasil

Devido ao local especial e à posição proeminente no projeto Leopard, recomenda-se


estabelecer o PqRMnt / 3 como o escritório central de calibração e equipar o mesmo com um
conjunto de referência com todas as ferramentas e meios de teste; eles serão fornecidos para as
unidades através de um procedimento de circulação. Em particular nos processos de calibração
de tempo e custo intensos, a interface com a KMW do Brasil pode ser usada para fornecer
suporte; a KMW do Brasil já tem vários equipamentos de teste.

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1.2.2.3 Distribuição mínima - Ferramentas especiais e unidades de Teste

A abordagem mínima para a distribuição de STTE para satisfazer os requisitos críticos


nas Unidades militares pode ser como mostrado na tabela abaixo. Isso reflete a distribuição de
tarefas de acordo com o Capítulo 5, ficando as tarefas principais com os Regimentos.

Unidades

Necessidade

12º BE Cmb

5º BE Cmb

PqRMnt/3
4º B Log

5º B Log
Total

1º RCC
4º RCC

3º RCC
5º RCC
CI Bld
Descrição

Conjunto de Ferramentas Especiais ME 1B


Chassi 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 1B
Torre e Armamento 5 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2
Chassis 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2
Torre e Armamento 5 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2
Pacote de Energia 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3
Chassis 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3
Torre e Armamento 5 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3
Pacote de Energia 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2 para
ARV 5 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3 para
ARV 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2 para
AEV 2* 1- 1- 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3 para
AEV 2* 1- 1- 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2 para
AVLB 2* 1- 1- 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3 para
AVLB 2* 1- 1- 1
* não é um conjunto total necessário, mas ferramentas selecionadas por duas vezes
Tabela 117.1: Visão geral sobre distribuição de STTE não refletindo requisitos de Treinamento e QM

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1.2.3 Visão geral da distribuição das ferramentas especiais orientada ao treinamento e
significância

Uma distribuição das ferramentas especiais que reflete os requisitos de um treinamento


personalizado e os padrões de uma gestão da qualidade moderna pode ter a seguinte aparência:

Unidades

Necessidade Total

representante de
Laboratório e
12º BE Cmb

5º BE Cmb

PqRMnt/3

calibração
4º B Log

5º B Log
1º RCC
4º RCC

3º RCC
5º RCC
CI Bld
Descrição

Conjunto de Ferramentas Especiais ME 1B


Chassis 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 1B
Torre e Armamento 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2
Chassis 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2 Torre
e Armamento 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2
Pacote de Energia 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3
Chassis 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3 Torre
e Armamento 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3
Pacote de Energia 3 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2 para
ARV 7 1 1 1 1 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3 para
ARV 3 1 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2 para
AEV 4* 1 1- 1- 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3 para
AEV 4* 1 1- 1- 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 2 para
AVLB 4* 1 1- 1- 1 1
Conjunto de Ferramentas Especiais ME 3 para
AVLB 4* 1 1- 1- 1 1
* não é um conjunto total necessário, mas ferramentas selecionadas por duas vezes
Tabela 118.1: Visão geral sobre a distribuição final de STTE antes de implementar um conceito novo

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Deve-se observar aqui que esta é a distribuição de acordo com os requisitos críticos das
tropas, requisitos de gestão da qualidade e de treinamento do CIBId os quais foram todos
acordados. Esta distribuição também considera o passo na direção do conceito de manutenção e
reparo descrito no Capítulo 5.

1.3 Resumo e Avaliação para o Conceito de Logística

A primeira compra de STTE em conexão com a introdução do projeto cobriu quase todas as
ferramentas necessárias e um grande número de unidades e dispositivos de teste. No entanto, a
quantidade de STTE atualmente não está adaptada ao escopo da frota de viaturas e ao trabalho
resultante do mesmo. Independente da decisão por um conceito de logística, é improvável que
tantas viaturas possam ser suficientemente mantidas ou reparadas com os meios atualmente
conhecidos como estando disponíveis. Esta análise se aplica de um modo ainda mais grave à
seção de equipamentos padrões comerciais das oficinas até equipamentos individuais fornecidos
a mecânicos.

Para os STTE - em parte - de custo mais alto , o problema da quantidade com referência a
uma futura distribuição do trabalho de manutenção e reparo para vários locais diferentes pode ser
tratada em apenas algumas etapas:

1) Distribuição dos conjuntos de STTE de acordo com o item 7.3.3.


No caso do trabalho de manutenção preventiva, esta medida imediata satisfaz os
requisitos das unidades de usuários em mais de 90%. A disponibilidade de ferramentas leva ao
completo emprego dos usuários em manutenção com STTE.
Se os trabalhos de manutenção forem cumpridos, isso causará uma disponibilidade real
maior, reduzindo o desenvolvimento de outros problemas.

2) Determinação de quais ferramentas estão realmente disponíveis


Sem considerar os conjuntos de ferramentas MES 1 - 3 ou 4 como é feito até o momento,
deve-se preparar uma lista obrigatória de itens realmente disponíveis. Para este fim, os NSN /
números de referência das ferramentas e unidades de teste adquiridas de uma variedade de
fornecedores diferentes devem ser lançados. Da mesma forma, o local de armazenamento e o
local de uso dos STTE devem ser determinados. O fundamento é a redistribuição posterior das
ferramentas. Em particular, a nova obtenção de itens individuais não será mais implementada de

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acordo com os conjuntos anteriores MES 1, 2 ou 3, mas de acordo com as quantidades de itens
individuais. O Apêndice 12.2 pode ser usado como base.

3) Identificação das lacunas e nova obtenção de aprovisionamentos


Com a decisão ainda pendente pelo Exército Brasileiro sobre a implementação de um
futuro conceito de logística, o local de atividade para o trabalho de manutenção e reparo também
é indefinido.
Isso terá um efeito menor sobre as ferramentas do que sobre as unidades de teste.
Quantidades baixas de ferramentas podem ser obtidas paralelamente, adquirindo-se as novas
estruturas (compra ou fabricante próprio), com a distribuição já tendo acontecido no momento
em que o novo conceito entra em vigor.

4) Calibração, verificação e correções finais


Se as atividades forem monitoradas por um escritório de projeto independente, as
informações podem ser coletadas e déficits detectados, bem como contramedidas acionadas pela
redistribuição ou distribuição de acompanhamento. O PqRMnt / 3 assume a função essencial do
escritório central de calibração e acompanhamento da obtenção de aprovisionamentos e
representa a interface com a indústria com ordens de produção ou a terceirização de tarefas.

Nota conclusiva:
Durante a fase de aquisição de informações, não foi possível encontrar em nenhum lugar
um mecanismo de suspensão para suspender cabines no caso do carro de combate para
treinamento de condutores. Parece que no presente, a viatura não pode ser reparada no caso de
uma falha do chassis. Uma conversão / fornecimento de novas ferramentas ao MBT / DTT
equipando componentes mecânicos específicos para treinamento de condutores (pontos de
reversão para curva excessiva do sistema de direção) deve ser considerado em longo prazo. Isso
pode ser implementado por pessoal treinado disponível na KMW do Brasil num período de duas
semanas por veículo. Isso enfatiza a intenção de uma centralização do treinamento para
condutores de carros de combate na localização de Santa Maria de acordo com o Capítulo
4.1.5(a).

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