Europa na Idade Média, Moderna e Contemporânea, e que estavam sob a autoridade do Sacro Império Romano Principais dinastias: Carolíngios (dinastia franca), saxões (povos germânicos) e habsburgos (última dinastia, que durou de 1273 a 1806, findando com as guerras napoleônicas) Ápice do Império: englobou alguns territórios como Alemanha, Áustria, Suíça, Liechtenstein, Luxemburgo, Republica Tcheca, Eslovênia, Bélgica, Países Baixos, e uma grande parte da Polônia, França e Itália. - Germânia (povos germânicos) – formaram a parte central do império a partir do século X. Fim do Império: dissolvido em meio à Guerra da Terceira Coligação programada para bater Napoleão Bonaparte (1804). O Império Austríaco Definição: estado monárquico e multi-étnico europeu existente entre 1804 e 1867, e cujo núcleo é o território da atual república austríaca. Origem: reunião do que restou do antigo império romano-germânico. - Napoleão declara o primeiro Império Francês, em 1804; - resposta da Áustria: fundou das cinzas do Sacro Império o Império Austríaco, reunindo as terras ainda sob controle da dinastia dos Habsburgo. Criador do Império: monarca Francisco (I da Áustria e II do Sacro Império) Objetivo: evitar que Napoleão fosser seu sucessor no trono do Sacro Império, pois boa parte de seu antigo território agora estava sob controle do então imperador francês O império: núcleo na Áustria. - reunia húngaros, romenos, tchecos, eslovacos, eslovenos, croatas, sérvios, italianos, poloneses, ucranianos e diversas outras minorias, que conservavam bastante de suas línguas, cultura e costumes e alguma autonomia administrativa. A política do Império: a partir de Congresso de Viena (1815), liderou a política europeia até 1848, defendendo a monarquia absoluta e o Antigo Regime contra o liberalismo e o nacionalismo. A Confederação Germânica Origem: fundada em 1815 (no Congresso de Viena), sob a hegemonia da Áustria e da Prússia. Definição: associação política e econômica (a Zollverein, a partir de 1834) dos principais territórios de língua alemã. A Confederação: 39 Estados, com uma dieta em Frankfurt, que representava apenas os soberanos, não os povos daqueles territórios. Império Austríaco e Reino da Pŕussia: maiores e mais importantes membros da confederação. Ambos possuíam um voto cada na dieta. Autonomia dos membros: dispunham de plena soberania e comprometiam-se a uma defesa mútua. Os assuntos políticos, limitados devido à grande autonomia dos estados-membros, discutiam-se na dieta federal, sob presidência austríaca, de Frankfurt. Guerra austro-prussiana: disputa entre Áustria e Prússia pela hegemonia política sobre os territórios de língua alemã. Dissolução da Confederação: em 1866, após vitória da Prússia na guerra. Confederação da Alemanha do Norte: substituiu a antiga confederação, sob hegemonia prussiana com exclusão da Áustria. O Império Austro-Húngaro Origem: surgiu como consequência de rebeliões de checos e húngaros dentro do império austríaco. - 1867: formação do compromisso austro- húngaro pelo imperador Francisco José – formação de uma monarquia dualista, englobando a Áustria e a Hungria. Características: Dois estados iguais, com capitais e sistemas políticos próprios, mas com elementos em comum, como a figura do imperador e os ministérios da Marinha, Finanças, Guerra e Negócios Estrangeiros. Existiam duas delegações, com alternância da sede de governo entre as duas capitais. Constituição de 1867: definiu, para além de um poder executivo (o imperador), uma Câmara dos Nobres e outra de Deputados, designados pelas assembleias provinciais (dietas). As minorias tinham assembleias próprias.