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Ufcd 6580 Cuidados Na Saude A Populacoes Mais Vulneraveis
Ufcd 6580 Cuidados Na Saude A Populacoes Mais Vulneraveis
vulneráveis
TAS 2015/2016
UF 24
FORMADOR: JÚLIO VELOSO
FORMANDOS: HUGO RODRIGUES
PAULA ARAÚJO
PATRÍCIA PEREIRA
Introdução
Os grupos populacionais vulneráveis são aqueles que têm maior
probabilidade de desenvolver problemas de saúde do que o resto da
população, apresentando frequentemente maior dificuldade no acesso aos
cuidados de saúde.
Mal-estar;
Fadiga;
Náusea;
Vómitos;
Desconforto abdominal sob as costelas direitas
(hipocôndrio direito).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da hepatite A é feito durante a fase ativa da doença com base nos
sintomas e no exame médico do doente.
Provocada pelo Vírus da Hepatite B (VHB), descoberto em 1965, é a mais perigosa das
hepatites e uma das doenças mais frequentes do mundo, estimando-se que existam 350
milhões de portadores crónicos do vírus.
Estes portadores podem desenvolver doenças hepáticas graves, como a cirrose e o cancro
no fígado, patologias responsáveis pela morte de um milhão de pessoas por ano em todo o
planeta.
Cada vez que um destes doentes tosse, fala, ri, canta ou espirra, liberta
pequenas gotículas que transportam o bacilo de Koch.
FATORES DE RISCO
Qualquer pessoa pode ser infetada pela bactéria causadora da tuberculose, mas algumas
pessoas estão sob um maior risco de desenvolver a doença. Idosos, bebês e indivíduos
imunossuprimidos.
Diversas razões podem levar uma pessoa a ser menos resistente à ação de bactérias:
• Diabetes;
• Insuficiência renal crônica;
• Quimioterapia;
• Medicamentos usados para evitar a rejeição do organismo a um órgão transplantado;
• Medicamentos prescritos para tratar artrite reumatoide, doença de Crohn e psoríase;
• Desnutrição.
SINTOMAS
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, outros apresentam sintomas
que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Os sinais e sintomas mais
frequentemente descritos são:
Sinais e sintomas
Dor na parte baixa do abdómen (zona púbica ou baixo ventre) e durante a relação sexual.
Dor abdominal e nas costas.
Febre, fadiga e vómitos.
Diagnóstico e tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de DIP, recomenda-se procurar imediatamente um
profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
Em casos mais graves, é necessária internação hospitalar para uso de antibiótico por via venosa.
EPIDIDIMITE
As condições inflamatórias, sobretudo aquelas de natureza infeciosa, são as entidades
nosológicas que mais frequentemente envolvem o epidídimo.
EPIDIMITE AGUDA
A caracteriza-se por dor escrotal e aumento de volume do epidídimo, habitualmente unilateral, com
menos de 6 semanas de evolução.
O pico de incidência da epididimite aguda situa-se na terceira década, e 70% dos casos ocorrem entre os
20 e os 39 anos.
O lado direito é afetado com igual frequência ao lado esquerdo.
O envolvimento bilateral é mais raro (9%).
Não parece haver predominância racial
ETIOLOGIA
Infeciosa:
A etiologia mais frequente da epididimite aguda é a infeção bacteriana.
Nos indivíduos com idade inferior ou igual a 35 anos esta infeção é habitualmente transmitida por via
sexual.
Como tal, os agentes habitualmente implicados são aqueles que provocam uretrite, sendo o mais
frequentemente isolado (até 85% dos casos analisados por técnicas de amplificação de DNA).
ETIOLOGIA
Não-infecciosa:
O que pode causar uma epididimite através de um mecanismo fisiopatológico não totalmente
esclarecido: além da efeito tóxico directo do fármaco, cuja concentração no epidídimo pode ser até 300
vezes superior à sua concentração sérica, a identificação de anticorpos anti-amiodarona em doentes com
toxicidade clínica coloca a hipótese da existência de fenómenos auto-imunes.
Esta forma de epididimite responde rapidamente à interrupção da terapêutica com amiodarona.
As são uma causa rara de epididimite.
Já foram descritos casos em doentes com poliartrite
A epididimite pode ocorrer na sequência de lesão iatrogénica do epidídimo durante uma intervenção
cirúrgica no escroto.
SINAIS E SINTOMAS
A epididimite aguda pode ser totalmente assintomática,
Surge associada a uma combinação dos seguintes sintomas:
– dor escrotal e/ou pélvica de instalação gradual
– febre
– edema e/ou eritema do escroto
– nódulo palpável
– ardor ou dificuldade uretral e/ou polaquiúria
– corrimento uretral ou pús no ejaculado
SINAIS E SINTOMAS
A dor caracteriza-se pela sua instalação gradual, velocidade de progressão variável (horas a dias),
intensidade crescente, muitas vezes acompanhada por febre.
O escroto apresenta-se eritematoso e com aumento de volume
A epididimite adquirida por contacto sexual pode ser acompanhada de uretrite, com queixas de
dificuldade miccional e corrimento uretral mucoso ou mucopurulento
A palpação do escroto revela tumefacção dolorosa que habitualmente tem início na cauda do epidídimo,
podendo estender-se aos restantes elementos (corpo e cabeça) e ao testículo.
O cordão espermático apresenta-se em regra tumefacto e doloroso à palpação.
De acordo com uma revisão de 121 casos, 75% dos doentes têm febre (>37.5ºC), 62% apresentam
eritema da pele do escroto e 58% têm orquite clínica.
Cerca de um terço dos doentes referem dificuldade miccional, geralmente associada à uretrite.
A epididimite aguda pode ainda manifestar-se sob formas raras, tais como fístula cutânea do escroto,
hematospermia ou septicémia.
Finalmente, é importante lembrar que 40% dos doentes com epididimite a são totalmente assintomáticos.
TRATAMENTO
O tratamento da epididimite aguda inclui medidas gerais e antibioterapia.
Consistem em repouso no leito, elevação do escroto, gelo local, analgésicos e anti-inflamatórios não esteróides.
O tratamento empírico deve basear-se na idade, na história sexual, nos antecedentes de instrumentação do tracto
urinário e no conhecimento das sensibilidades antibióticas locais dos principais agentes patogénicos sexuais e
urinários.
1 – Indivíduos com idade < 35 anos, com epididimite aguda adquirida presumivelmente por via sexual: –
doxiciclina 100 mg 12/12 horas durante 10 a 14 dias; – se houver suspeita de infecção gonocócica, adicionar dose
única de ciprofloxacina 500 mg via oral ou de ceftriaxone 250 mg intra-muscular.
2 – Indivíduos com idade > 35 anos e com epididimite aguda associada a bacteriúria: – ciprofloxacina 500 mg
12/12 horas durante 10 dias ou, em alternativa, – ofloxacina 200 mg de 12/12 horas durante 14 dias.
Note-se que a ofloxacina possui também actividade anti-clamídia, pelo que está indicada nos jovens que
apresentem intolerância às tetraciclinas e nos casos de etiologia indeterminada.
As situações mais graves podem requerer terapêutica endovenosa nos primeiros dias. Todos os doentes devem ser
reavaliados após 72 horas de tratamento.
URETRITE NÃO GONOCÓCICA E CERVICITE POR CLAMÍDIA
Uretrite não gonocócica e a cervicite por clamídia são doenças de transmissão sexual causadas
por Chlamydia trachomatis ou (nos homens) Ureaplasma urealyticum, embora por vezes sejam
provocadas pela Trichomonas vaginalisou pelo vírus do herpes simples.
Estas infecções recebem o nome de «não gonocócica» para indicar que não são causadas por Neisseria
gonorrhoeae, a bactéria que produz gonorreia.
A Chlamydia trachomatis produz cerca de 50 % das infecções uretrais masculinas não gonorreicas e a
maioria das infecções com formação de pus que afectam a mulher e não são causadas pela gonorreia.
Os casos restantes de uretrites são geralmente causados por Ureaplasma urealyticum, uma bactéria
semelhante ao micoplasma.
Chlamydia é o nome dado a pequenas bactérias que só se reproduzem dentro das células.
Os ureaplasmas são diminutas bactérias a que falta uma parede celular rígida, mas que se podem
reproduzir fora das células.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO
Em geral, entre 4 e 28 dias depois do contacto sexual com uma pessoa infectada, um homem infectado
sente uma leve sensação de ardor na uretra enquanto urina.
Geralmente, o pénis produz uma secreção.
Esta pode ser clara ou turva, mas habitualmente menos espessa do que a desencadeada pela gonorreia.
Por vezes a doença começa de forma mais brusca.
O homem sente dor ao urinar, necessita de o fazer com frequência e tem secreções purulentas provenientes
da uretra.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO
Apesar de, em geral, as mulheres infectadas com Chlamydia não terem sintomas, algumas experimentam
uma frequente necessidade de urinar, dor ao fazê-lo, dor na parte inferior do abdómen durante o coito e
secreções vaginais de muco amarelado e pus.
O sexo anal ou oral com uma pessoa infectada pode causar uma infecção do recto ou da garganta.
Estas infecções costumam causar dor e uma descarga amarelada de pus e muco.
Na maioria dos casos, é possível diagnosticar uma infecção com Chlamidia trachomatis ao examinar uma
secreção uretral ou do colo uterino num laboratório.
As infecções por Ureaplasma urealyticum não se diagnosticam especificamente nas inspecções médicas
de rotinas (check-up).
COMPLICAÇÕES
Se uma infecção causada por Chlamydia trachomatis não receber tratamento, os sintomas desaparecem
às 4 semanas em cerca de 60 % a 70 % das pessoas.
Contudo, uma infecção por clamídia pode causar várias complicações.
Se não for tratada, uma infecção por clamídia ascende habitualmente até às trompas de Falópio, onde a
inflamação causa dor e a cicatrização pode levar à infertilidade ou a uma gravidez ectópica.
Estas últimas complicações têm ocasionalmente lugar na ausência de sintomas prévios e causam um
considerável sofrimento e custo médico.
Nos homens, a Chlamydia pode causar epididimite, provocando uma dolorosa inflamação do escroto
num ou em ambos os lados.
TRATAMENTO
As infecções por Chlamydia e Ureaplasma costumam ser tratadas com tetraciclina ou doxiciclina
administradas por via oral durante pelo menos 7 dias, ou então com uma dose única de azitromicina.
As mulheres grávidas não devem tomar tetraciclina.
Em cerca de 20 % das pessoas, a infecção reaparece depois do tratamento.
As pessoas infectadas que têm relações sexuais antes de completar o tratamento podem infectar os seus
parceiros.
Como consequência e na medida do possível, os referidos parceiros devem ser tratados
simultaneamente.
GONORREIA
Gonorreia é uma doença de transmissão sexual
causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que
infecta o revestimento mucoso da uretra, do colo
uterino, do recto e da garganta ou da membrana
branca (conjuntiva) dos olhos.
A bactéria pode propagar-se através da corrente
sanguínea para outras partes do corpo, especialmente
a pele e as extremidades.
Nas mulheres, pode subir pelo tracto genital para
infectar as membranas que se encontram dentro da
bacia, causando dor pélvica e problemas
reprodutivos.
SINTOMAS