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GRUPO DE MOTIVAÇÃO

andreialigia@hotmail.com
DEFINIÇÃO
• Alguns clientes não estão prontos ainda
para enfrentar a rotina e as atividades
propostas pelo grupo terapêutico.
Deste modo, pode favorecer a recaída.
• O grupo de motivação tenta oferecer
aos clientes um serviço que estimula a
sua adesão e sua entrada no
tratamento proposto.
BASES TEÓRICAS
• As bases teóricas deste grupo, que pode ser
de modo ambulatorial ou em modo de
imersão são a Entrevista Motivacional e a
Prevenção de Recaídas.
• Deste modo, o cliente reduz mais a sua
possibilidade de resistência, favorecendo o
tratamento posterior.
METODOLOGIA
• O Grupo Motivacional funciona a partir de 6 a
8 sessões durante 3 a 4 semanas.
• A idéia é que o cliente seja estimulado a falar
e aplicar as questões de modo prático, à sua
vida cotidiana. Eles são estimulados a tomar
consciência do seu problema e pensar em sua
própria situação.
PRIMEIRA SESSÃO
• Os pacientes dão seus dados pessoais, se
apresentam, referem à droga de abuso e
tratamento prévios e expectativas quanto ao
tratamento;
• Primeiro tema:
– “PRÓS E CONTRAS” SOBRE O USO DE DROGAS:
• Aspectos positivos e negativos de uso de drogas
• Uso de uma papel com quadrante contendo:
PRIMEIRA SESSÃO
1. O que eu gosto em mim usando drogas
2. O que eu não gosto em mim usando drogas
3. O que eu não gosto em mim usando drogas
4. O que eu não gosto em mim não usando drogas

• O objetivo é demonstrar que os efeitos


positivos são mais duradouros que os negativos.
• Pode-se usar dramatizações com a vivência dos
clientes.
PRIMEIRA SESSÃO
• Segundo tema: SITUAÇÕES DE ALTO RISCO
• Faz-se como exercício a Escala de auto-
eficácia.
– Aqui, o que se usa são abordagens para analisar
situações de alto risco, aquela em que cada pessoa
fica muito tentada a usar.
– O objetivo é prever as situações de risco, pensar
em como dizer “não”;
– Enfim , comenta-se sobre a sensação de auto-
controle como uma coisa boa.
SEGUNDA SESSÃO
• TERCEIRO TEMA: ROTINA
• Faz-se como exercício a Escala de auto-
eficácia.
– Aqui, o que se usa são abordagens para analisar
situações de alto risco, aquela em que cada pessoa
fica muito tentada a usar.
– O objetivo é prever as situações de risco, pensar
em como dizer “não”;
– Enfim , comenta-se sobre a sensação de auto-
controle como uma coisa boa.
TERCEIRA SESSÃO
• Discute-se aqui como cada indivíduo divide o
seu tempo quando está usando drogas.
• E como, se deixar de usar, virá a ocupá-lo;
• Neste ponto, tenta-se fazer com que o
indivíduo pense no que gosta de fazer, a não
ser usar drogas.
QUARTA SESSÃO
Tema: DECISÕES APARENTEMENTE
IRRELEVANTES
São pequenas atitudes que fazem com que,
se pensadas antes, podem evitar a recaída.
Ex: um caminho que se pega, um
telefonema, uma briga etc.
Deve-se tentar fazer com que o mesmo evite
as situações com inicialmente situações
fictícias
Depois há adaptação à rotina de cada cliente.
QUINTA SESSÃO
Tema: ESTÁGIOS DE MUDANÇA
Explica-se a “Espiral de Mudança de
Prochaska”, pedindo a cada cliente que se
identifique em cada etapa da Espiral.
Discute-se sobre a motivação de cada um,
explicando a íntima relação da capacidade de
mudar está intimamente ligada ao grau de
motivação pra fazer esta mudança.
Diz-se ainda que o desejo de mudar passa por fases,
desde o reconhecer o problema até sentir-se
confiante para mudar.
SEXTA E ÚLTIMA SESSÃO
• Sessão livre, para discutir a opinião dos
pacientes sobre o grupo e a evolução.
• Solicita-se que seja preenchido um
questionário de avaliação do grupo com
opiniões e sugestões.
• A partir daí, discute-se o melhor
encaminhamento para o paciente: a decisão
fica por conta do paciente e do coordenador
do grupo.
CONCLUSÕES

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