O documento resume um livro de Daniel Goleman sobre inteligência emocional no trabalho. Goleman mapeou 24 competências emocionais agrupadas em 5 dimensões: autoconsciência, autocontrole, automotivação, consciência dos outros e habilidades sociais. Estas competências são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.
Descrição original:
co petencias de inteligencia.
Título original
Mapa de Competências de Inteligência Emocional Para o
O documento resume um livro de Daniel Goleman sobre inteligência emocional no trabalho. Goleman mapeou 24 competências emocionais agrupadas em 5 dimensões: autoconsciência, autocontrole, automotivação, consciência dos outros e habilidades sociais. Estas competências são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.
O documento resume um livro de Daniel Goleman sobre inteligência emocional no trabalho. Goleman mapeou 24 competências emocionais agrupadas em 5 dimensões: autoconsciência, autocontrole, automotivação, consciência dos outros e habilidades sociais. Estas competências são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.
trabalho Daniel Goleman “Os parâmetros do mercado de trabalho estão mudando. Já não importa apenas o quanto somos inteligentes, nem a nossa formação ou grau de especialização, mas também a maneira como lidamos conosco mesmos e com os outros. Esse é o critério de avaliação que, cada vez mais, vem sendo utilizado para decidir quem será contratado e quem não será, quem será dispensado ou mantido na empresa, quem ficará para trás e quem será promovido.” • Assim o psicólogo americano Daniel Goleman contextualiza a importância da Inteligência Emocional (IE), que poderíamos definir como a habilidade de gerenciar nossas emoções para lidar efetivamente com as situações da vida. A IE é um conjunto de competências ou atitudes que incluem, por exemplo, manter sob controle reações emocionais intensas, ser movido pela concretização de objetivos, compreender os outros e ser flexível perante mudanças ou situações novas, entre outras. Em seu livro “Trabalhando com a Inteligência Emocional”, Goleman relaciona 24 competências, agrupadas em cinco dimensões. • Essas listas têm duas utilidades: • Ajudar você a reconhecer as competências que possui; • E indicar caminhos para desenvolver as que gostaria de possuir. 24 competências, agrupadas em cinco dimensões: • Autoconsciência (eu me conheço) • Autocontrole (eu me gerencio) • Automotivação (eu me mobilizo) • Consciência dos outros (eu considero os outros) • Habilidades sociais (eu gerencio os outros) COMPETÊNCIA EMOCIONAL • Segundo Goleman (1), a Competência Emocional, "é uma capacidade adquirida, baseada na inteligência emocional, que resulta num desempenho destacado no trabalho" p. 38. • A Inteligência Emocional (IE) irá determinar o potencial de um indivíduo para aprender as habilidades práticas que estão baseadas no seguintes itens: • auto – percepção; • motivação; • auto – regulação; • empatia; • aptidão natural para os relacionamentos. • O indivíduo que possui um alto grau de IE não assegura que ele adquiriu as competências emocionais que tem importância para o trabalho. Pode significar tão somente que ele possui um excelente potencial para adquirir essas competências. • Exemplo: Pelé se não tivesse tido treinamento e orientação adequadas possivelmente não teria sido o atleta do século; Pavaroti se não tivesse tido aulas de canto, não desabrocharia, etc. • Temos hoje cerca de 300 estudos patrocinados por diversas empresas em todo o mundo que demonstram que o caminho para a excelência atribui peso muito maior às competências emocionais do que às capacidades cognitivas. • Cientistas e profissões eminentemente técnicas, o pensamento analítico aparece em terceiro lugar, após a capacidade de influenciar e a vontade de realizar. Ou seja, o brilhantismo por si só não irá impulsionar um cientista para o topo, sem que ele tenha desenvolvido a sua capacidade de influenciar e persuadir outras pessoas bem como a disciplina interior de se empenhar em metas desafiadoras. • Exemplo (1): "um gênio preguiçoso ou reticente pode ter todas as respostas em sua cabeça, mas de pouco valerão se ninguém as conhece ou se ninguém se importar com ela!" p. 43. • Susan Ennis (Bank Boston) certa vez relatou a Daniel Goleman (1), referindo-se aos técnicos dos técnicos (engenheiros consultores de empresas): "o que se destacava não era sua capacidade intelectual, pois quase todos nessas companhias tem praticamente o mesmo grau de inteligência, mas sim a sua competência emocional. É sua capacidade de ouvir, de influenciar, de colaborar e de fazer com que as pessoas fiquem motivadas e trabalhando bem em conjunto", p. 43. • O gerente de um banco privado suíço foi categórico em sua afirmação: "Meu trabalho é algo parecido com o de um padre ou médico de família. Não se pode trabalhar num banco privado sem utilizar a inteligência emocional, especialmente a empatia. Tem-se de presentir o que o cliente espera ou receia, mesmo que ele não seja capaz de traduzir isso em palavra". (2), p. 148/49. • Em um universo de 181 modelos de competência, extraídos de 121 • organizações diferentes em todo o mundo, pode-se verificar que 2 entre 3 • das capacidades julgadas essenciais para um desempenho eficaz eram • competências emocionais. Comparando o QI e conhecimento • especializado, a competência emocional tinha o dobro da importância. • Como afirma o Dr. Goleman: "Para o êxito nos mais altos níveis em • posição de liderança, a competência emocional responde por • praticamente toda a margem de vantagem". • Um profissional de Primeira Grandeza tem preço? • O Dr. Goleman cita em sua obra (2) vários exemplos de pesquisas, • experimentos, relatos, etc., que comprovam a eficiência de profissionais • com QE (Quociente Emocional) elevado. Dentre outros cita o caso dos • gerentes de contas da RCA que conseguiram aumentar em dezenas de • milhões de dólares , anos após anos, o tamanho das contas de seus • clientes. Conseguiram isto não por terem maiores e melhores • conhecimentos técnicos do que os concorrentes, mas somente porque • tinham maior habilidade para lidar com pessoas (alto QE). Uma pergunta • importante a se fazer ao pesquisador Lyle Spencer Jr., responsável pelas • coletas de dados referentes aos gerentes de contas : Qual foi a razão do • notável sucesso desses gerentes de conta? • Spencer • Spencer confidenciou ao Dr. Goleman (2) que na verdade aqueles • gerentes de desempenho mediano, se limitavam em se dispor do mínimo • de tempo com os seus clientes, somente o tempo suficiente para • verificarem se eles estariam satisfeitos. Já os gerentes de topo, • despendiam muito mais tempo com seus clientes, seduzindo-os, tomando • alguns drinques com eles, conversando com eles sobre as novidades em • termos de tecnologia e das possibilidades de melhoria dos produtos e • serviços fornecidos, etc. Assim sendo, eles não se davam por satisfeitos • apenas em manter as contas estáveis, eles efetuavam mais vendas. • Podemos notar que este procedimento com os clientes, os gerentes • buscavam construir relacionamentos, captando intuitivamente os pontos • sensíveis e os entusiasmos de seus clientes, conseguindo com isso, • manejar adequadamente as suas necessidades com os produtos e serviços • oferecidos. "Trabalhando com a Inteligência Emocional", • Goleman relaciona 24 competências, agrupadas em cinco dimensões conforme abaixo: • 1. Autoconsciência - É a dimensão do "eu me conheço", que nos faz • conscientes dos nossos pontos fortes e limitações, daquilo que altera as • nossas emoções e dos impactos que elas geram. Fazem parte dessa • dimensão as competências: • Autoconsciência emocional - Reconhecer as emoções e seus efeitos • . Auto-avaliação precisa - Conhecer suas capacidades e limitações • . Autoconfiança - Ter confiança em si mesmo • Autocontrole - É a dimensão do "eu me administro". Suas competências nos ajudam a manter o equilíbrio perante situações desafiadoras da vida, como mudanças e fatos que nos desestabilizam, e ser vistos como pessoas que gerenciam bem o trabalho. São elas: • . Autocontrole - Manter sob controle as reações emocionais intensas • . Confiabilidade - Ser merecedor de confiança • . Conscienciosidade - Ter senso de responsabilidade por aquilo que faz • . Adaptabilidade - Ser flexível perante mudanças e situações novas • . Inovação - Ser aberto a novas ideias e modos de fazer as coisas • 3. Automotivação - É a dimensão do "eu me mobilizo?". Suas competências são fundamentais não só para a evolução no mundo do trabalho, mas também para a nossa realização como seres humanos. São elas: • . Orientação para a realização - Ser movido pela concretização de objetivos • . Engajamento - Dedicar-se ao atingimento da meta de um grupo ou organização • . Inciativa - Tomar atitudes espontaneamente e prontamente • . Otimismo - Acreditar que o melhor irá acontecer • 4. Consciência do outro - É a dimensão do "eu considero os outros". Suas competências nos ajudam a manter relacionamentos equilibrados não apenas no trabalho - com colegas, liderados, superiores ou clientes, mas também em outro campos da vida, como o familiar e o social. • Empatia - Compreender os outros • . Desenvolvimento de pessoas - Facilitar a ampliação das habilidades dos outros • . Orientação para o serviço - Proporcionar a satisfação das pessoas • 5. Habilidades sociais - São a dimensão do "eu gerencio os outros". Trata-se de competências estratégicas para a nossa projeção no ambiente de trabalho ou social. • . Influência - Convencer e mobilizar os outros • . Comunicação - Compartilhar informações e ideias • . Gerenciamento de conflitos - Mediar e solucionar discordâncias • . Liderança - Inspirar e conduzir indivíduos ou grupos • . • Facilitação de mudanças - Iniciar e/ou gerenciar mudanças • . Criação de vínculos - Criar e manter relacionamentos de auxílio mútuo • . Cooperação - Trabalhar com outras pessoas visando atingir objetivos comuns • . Percepção política - Entender os interesses que movem os grupos de pessoas • . Alavancagem da diversidade - Gerar oportunidades de expansão por meio da diversidade humana.
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