Trabalhando com a Inteligência

Emocional
Working with Emotional Intelligence
Ano de publicação: 1999
Autor: Daniel Goleman
416 páginas
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No livro “Trabalhando com Inteligência Emocional (1998), do original

“Working with Emotional Intelligence” (em inglês), o autor Daniel
Goleman aplica no ambiente de trabalho sua teoria apresentada no
best-seller revolucionário “Inteligência Emocional”.
A obra traz explicações baseadas em anos de pesquisas sobre porque a
inteligência emocional é crucial para líderes, equipes e organizações, e
ensina como melhorar o seu QE e o de sua empresa.

Avaliação geral Principais ideias do livro

9 Aplicabilidade
● À medida em que sua carreira avança, as habilidades

8
8 Inspiração
interpessoais se tornam mais importantes que as habilidades
7 Inovação
cognitivas;
8 Impacto no resultado
8 Estrutura

● Felizmente, ao contrário das habilidades cognitivas, as competências emocionais podem ser aprimoradas;
● Para melhorar a sua empatia, o atributo central da habilidade emocional, aprenda a ouvir;
● Entender seus próprios sentimentos melhora sua capacidade de compreender os sentimentos dos outros;
● Feedback é essencial quando você está tentando mudar hábitos enraizados;
● Muitas características que ajudam os indivíduos a ter sucesso também são importantes para as organizações,
como confiabilidade, receptibilidade e sensibilidade emocional;
● Membros mais conectados, incluindo supervisores, tendem a funcionar melhor do que uma estrutura
autoritária tradicional.

Esse livro é indicado para quem?

Toda pessoa que trabalha em uma organização, seja qual for o seu cargo, assim como pessoas interessadas que
desejam desenvolver a inteligência emocional.

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 Visão geral do livro

Pessoas que sabem lidar com pessoas

Os gerentes de hoje estão preocupados em perder seus empregos — e

com bons motivos. Antigamente, trabalhava-se 30 anos para uma
mesma empresa e depois se aposentava. Hoje em dia, não é mais
assim.
Uma boa graduação e know-how técnico não garantem que você
mantenha seu emprego.
Evidências revelam que os empregadores atuais buscam novos
contratados que possuam melhores habilidades de escutar, aceitar
críticas, dotados de personalidade que transmita flexibilidade Em um sentido muito real,
situacional geral. temos duas mentes, uma que
As empresas têm buscado funcionários com específicas habilidades pensa e outra que se sente
interpessoais. Na força de trabalho moderna, inteligência emocional ou
QE oferece uma medida mais completa de sucesso profissional do que
o QI.
Assim como Goleman já citou, em seu best-seller “Inteligência
Emocional”, muitos estudos mostram que o QI sem um componente
emocional não é suficiente para o sucesso. Mas em contraste com o
intelecto cognitivo, você pode aprimorar tal inteligência para lidar com
as próprias emoções, como também as de outras pessoas.

Confie na sua intuição

Além de talento e experiência, para se destacar você precisa de habilidades emocionais. E isto implica:

● Autoconhecimento;
● Controle sobre os seus sentimentos e comportamentos;
● Preocupação com os outros;
● Destreza social;
● Entusiasmo; e
● Comprometimento.

O líder que possui tais competências, segundo o autor, certamente:

● Tem a capacidade de reconhecer as emoções de um indivíduo e compreender os motivos para tal sentimento;
● Consegue relacionar este sentimento com o atual comportamento e resultados de uma pessoa;
● É mais cauteloso quanto aos seus valores e objetivos.

Além disso, as competências de inteligência emocional são a base de fortes habilidades de liderança, uma vez que
aperfeiçoam o poder decisivo. Outro detalhe importante: preste atenção à sua intuição.

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 Por mais vagos que pareçam ser, pensamentos intuitivos resultam de reflexões e dúvidas antigas semelhantes,
influenciando diretamente em uma tomada de decisão necessária.
Seus sentimentos adicionam dimensão às suas escolhas, e a consciência e domínio deles influenciam fortemente
no desenvolvimento de empatia.

Você sabe como melhorar sua autoconsciência?

Vamos abordar agora a importância da autoconsciência e da autoconfiança para o seu crescimento profissional.
Uma boa maneira de buscar conhecimento próprio é manter um diário de comportamentos que você deseja
mudar. Isto, pois desta forma, você pode analisá-los posteriormente, em busca de pistas sobre o que desencadeia
seus padrões emocionais enraizados.
Quer saber de uma dica prática?:

1. O primeiro passo é registrar os momentos em que você fica irritado ou diz algo que se arrepende; e
2. daí desenvolver uma lista que você possa usar para identificar condições ou situações que o provocam.

Dessa forma, você os abordará com mais autoconhecimento no futuro.

Já a autoconfiança ressoa para as outras pessoas, o que inspira confiança. Aqueles que não têm confiança acham
difícil tomar decisões diante de variáveis desconhecidas, especialmente se a decisão for contrária a alguma visão
predominante.

O fluxo de Informações

Os centros cognitivos e emocionais do cérebro às vezes trabalham em conflito uns com os outros.
Sob estresse, o centro emocional do cérebro muda para o modo de resposta de emergência e retira recursos que
sua mente geralmente dedica à cognição.
Isso acontece quando as pessoas sofrem medo do palco e o medo sobrecarrega a capacidade do cérebro de
lembrar o que deveriam fazer.
A contenção emocional é a capacidade que um indivíduo pode ter de permanecer diplomático mesmo em
situações de estresse. E isso vai além de manter a calma; a contenção emocional pode ajudar a se concentrar
diante das “distrações”.
É claro, você deve ficar atento às suas emoções e até mesmo usá-las para alcançar seus objetivos. No entanto,
permitir que a emoção substitua sua capacidade de agir racionalmente leva apenas a consequências negativas. Não
deixe que a raiva e o medo te atrapalhem.
O sucesso nos negócios exige uma atitude firme e confiável.
Você deve se ajustar com calma às mudanças imprevistas do dia a dia e permanecer emocionalmente aberto. No
mundo do trabalho, você não pode deixar que um estado mental passageiro dite suas ações.
Para manter a serenidade que você precisa para o trabalho, cultive estratégias para lidar com o estresse.
Para fazer com que as pessoas ao seu redor se sintam confiantes sobre você, certifique-se de que elas sempre
saibam onde você está.
O correto é sempre agir de forma transparente e ética. Se agir firmemente diante às adversidades, mesmo que
tenha sido você quem cometeu um erro, os outros irão confiar em você para admitir e tentar consertá-lo.

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 A importância da empatia nas relações profissionais

Uma estratégia testada e eficaz para aumentar as vendas é colocar-se no lugar do cliente e descobrir o que você pode
sugerir para melhorar o seu negócio.
Essa capacidade de deduzir os sentimentos dos outros, captando pistas sutis sobre suas personalidades, gostos e
desgostos de seu comportamento ou maneirismos vocais, é chamada de "empatia".
Como o autor cita em seu livro “Foco”, a incapacidade de empatia indica uma falta concomitante de trato social. A
empatia é um bloco de construção essencial para habilidades sociais necessárias para os negócios.
A sensibilidade às necessidades dos outros está na capacidade de fornecer bons serviços, de ser um mentor e de
navegar por personalidades do local de trabalho diversas e, às vezes, conflitantes.
Se você cria uma atmosfera de respeito pelas habilidades de cada pessoa e incentiva perspectivas variadas, as
diferenças dos membros de sua equipe podem levar a "oportunidades" inesperadas.
Se você não está ciente do seu impacto que você causa, saiba que as suas atitudes, sentimentos e expectativas
influenciam os que estão ao seu redor.
A capacidade de compreender os sentimentos dos outros está subjacente a todas as negociações.
A maneira mais fácil de persuadir os outros é começar com seus desejos e expectativas, como você os vê. Conseguir o
que você quer requer construir uma conexão emocional com aqueles que você deseja direcionar ou persuadir.

Seguindo o líder

Muitas pessoas são adeptas às habilidades sociais necessárias para

avançar, mas hesitam porque não permanecem abertas a quem os
supervisiona.
Os membros de uma equipe seguem os líderes, mas não apenas
para atender aos objetivos de negócios.
As pessoas seguem o estilo, o nível de energia e a abordagem
emocional que o líder adota em sua conduta.
Quando os líderes transmitem lealdade à empresa e otimismo em
relação a isso, os trabalhadores ressoam a essa mensagem.
A vida é uma comédia para quem
Se você usa suas habilidades de escuta, empatia e sensibilidade
para entender os medos de outras pessoas, você desenvolve o pensa e uma tragédia para quem
tato do que precisa para ser um líder, especialmente em tempos se sente. HORACE WALPOLE
difíceis.
As pessoas são inspiradas a se destacar quando percebem
claramente que o líder valoriza suas contribuições individuais.
A inteligência emocional dos líderes se traduz em inteligência
emocional organizacional.
Muitas vezes esse atributo atrai clientes, até mais do que cérebros
ou histórico.
Mais uma vez, as habilidades que criam empatia — escuta ativa e
visão de uma situação do ponto de vista de outra pessoa — são
vitais.

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A autoconsciência emocional é o
alicerce da próxima inteligência
emocional fundamental: ser capaz
de se livrar de um mau humor
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Networks emocionalmente inteligentes
Quando uma equipe trabalha com QE, os resultados são
melhores do que os gerentes podem prever apenas com base
nas habilidades individuais dos membros da equipe. É essencial
identificar o que você tem em comum com outro membro.
Com o tempo, essas conexões resultam em uma rede de
relacionamentos interpessoais que ampliam sua influência
potencial além dos limites de seu alcance individual.
No passado, os funcionários eram recompensados mais pela sua
performance como indivíduo, enquanto os que sabiam trabalhar
bem em equipe não eram merecidamente valorizados.
Isso está mudando à medida em que as empresas percebem
resultados significativos baseados no trabalho em grupo.
Membros mais conectados, incluindo supervisores, tendem a
funcionar melhor do que uma estrutura autoritária tradicional.
As regras da equipe enfatizam o respeito e a abertura geram
solidariedade, criatividade e consenso.
Um líder de equipe competente deve modelar confiança,
abertura a novas ideias e vontade de analisar o feedback para
melhorar os resultados.
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 O que outros autores dizem a respeito?

Por fim, Malcolm Gladwell, no livro “Fora de Série: Outliers”, fortalece a ideia de que a inteligência prática, ou
seja, saber como dizer e o que dizer, a cultura, as oportunidades, a geração e o histórico familiar são fatores mais
importantes que a inteligência analítica (QI) para atingir um sucesso extraordinário.
Já Tony Robbins, em “Desperte seu Gigante Interior”, ensina que para se ter autocontrole, nós precisamos
primeiro identificar nossas reais emoções. Nós temos a tendência de ficar abalados pelas nossas emoções
negativas, normalmente porque generalizamos ou falhamos na identificação delas.
Por último, em “Selling with Emotional Intelligence”, o autor Mitch Anthony esclarece que à medida que você
aprende a ter mais empatia, vai entender instintivamente os motivos das pessoas que estão negociando com
você.

Certo, mas como eu posso aplicar isso na minha vida?

● Desenvolva um plano para substituir um hábito antigo por um novo;

● Comprometa-se a ser paciente e reservar tempo para permitir que um novo comportamento seja
implementado;
● Concentre-se em um objetivo realista de cada vez. Para medir seu progresso, desenvolva um plano que
inclua feedback;
● Para melhorar o funcionamento geral e colher os frutos da inteligência emocional, implemente políticas
que melhorem seu conhecimento da organização; e
● A "colaboração", a comunicação honesta e a atenção às necessidades emocionais humanas básicas, como
o respeito, ajudarão a elevar o QE de sua organização.

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