Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O fascismo surgido das mais vivas energias de nossa estirpe... Para não
envelhecer e degenerar por sua vez, deve perder os elementos de frqueza e
caducidade que são inatos a qualquer partido e seguir a natureza, identificando-
se com a estirpe para haurir todo ano vigor de vida das gerações sobreviventes.
Portanto a juventude eterna de uma nação perenemente jovem que se traduz
na escolha política de um regime que fez dos jovens o fulcro da própria
ação e o momento central do próprio sistema organizativo.
No mesmo ano em Brescia com a nova Praça da Vitória, era inaugurado outro
importantes espaço celebrativo, a retórica dos edifícios se integrava ao conjunto dos
monumentos que garantiam com redundância oratória, a presença da mensagem
fascista.
O esporte como mito, teria para isso reunido jovens fascistas até mesmo os
de menor idade, além de algumas restritas faixas etárias do sexo feminino.
Era igualmente feminina a representação pelo seu valor simbólico, a mulher jovem,
monumental e garbosa, figuração do emblemático binômio fascismo – nação. A
figura feminina podia (e devia) mostra-se orgulhosa e combativa quando fosse
necessário, tranquilizadora por sua força e determinação diante da agressiva
prepotência estrangeira.
Vitória neste contexto assumia uma conotação precisa : ela era de fato “ a
Itália armada”, rude e vigorosa, tensionada como no ímpeto de um vôo.
https://qrco.de/bc3Xpm
O Povo “jovem e
prolífico”
Fotografias de famílias com rebentos vigorosos que “celebram em grande estilo” expostas
no bufê da casa, as glórias domésticas de uma “estirpe” com fortes tradições familiares.
A presença dos idosos nas imagens permite à imagem a noção de continuidade de uma
estirpe “jovem” e ao mesmo tempo estirpe trabalhadora e guerreira que recebeu como
herança dos ancestrais o exemplo.
Se a imagem se revela um suporte extremamente válido, o discurso escrito demonstrou
uma força semelhante, com testemunho obtido por meio de uma carta enviada por “um
colega alemão”:
Ao feliz pai romano de vinte filhos (o Duce havia mandado uma mensagem de simpatia à
mãe prolífica).
Outro testemunho:
A partir de 1935, encontra-se este mesmo povo jovem, cheio de filhos e com
alguma bagagem, sempre festivo e exuberante, que agita os braços numa
despedida, amontoados no passadiço de um navio.
O Duce.
“ O mais jovem de todos
nós”
“O Semeador”
Missão sublime, apesar de aparente domesticidade, dado que “as nações, como os
homens, formam-se nos joelhos das mães”.
“Deixe tua mãe tranquila: mesmo sem ser filiada, ela já está ideal e
dignissimamente entre as mulheres de nossa fé. Educa seus filhos para o
trabalho, para a religião, para o dever, dá a eles um exemplo cotidiano de
sacrifício, é dedicada ao campo, à família aos seus deveres. Que mais queres
dela?”
Nações guerreiras, como aquela que o fascismo propunha a forjar insistido sobre as
estruturas de enquadramento da juventude fascista “magnífica, disciplinadíssima,
arrebatadora” pretendiam ser antes de mais nada, uma severa escola de disciplina e
de rigorosa formação militar.