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Bancos de Capacitores Série
Agradecimento especial: Eng. Carlos Gama (Consultor)
SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE EXTRA & ALTA TENSÃO
Banco de Capacitores Série
Efeito do BC Série na LT
Vantagens
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Esquema Elétrico – sem compensação série
Xab Xl
Sistema A Sistema B
Va a Vbb
Va Vb
P sen(a b)
Xl
Fluxo de Potência de uma LT sem compensação série
3
Esquema Elétrico – com compensação série
Xc Xl
Sistema A Sistema B
Va a Vbb
Va Vb
P sen(a b)
Xl Xc
4
5
\
DELAY
MANUFACTURER (ms)
(T1+T2+T3)
ABB 1.6
GE 0.3
Nokian 1.2
Siemens 1.0
6
ABB TCSC
7
Capacitores Série (cont.)
8
Capacitor Série
9
Spark-Gap
Capacitores
Reator
MOV
Disjuntor
de Bypass
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Spark-gap Disjuntor
Capacitores Reator
MOV
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Instalação dos TC’s de Proteção e Controle
Corrente de
desbalanço
Corrente do MOV
Corrente do GAP
Corrente de
alimentação
Corrente da linha
Corrente de Falta
à Plataforma
Corrente do
capacitor
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SE Samambaia - Banco C2 - Valores Nominais do BCS
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SE Samambaia - Banco C2
Unidade Capacitiva
É um capacitor propriamente dito, também chamado de “lata”, a associação de
vários elementos capacitivos é que resultará na unidade capacitiva
A unidade capacitiva é formada pela associação de 4 série de 13 elementos
capacitivos em paralelo.
Cada elemento capacitivo possui um fusível interno de proteção.
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SE Samambaia - Banco C2 - Associaçao das Unidades Capacitivas
As unidades são conectadas em série e paralelo, formando ponte H
Unidades em paralelo = dependente da corrente nominal do banco
Unidades em série = define a reatância do banco
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SE Samambaia - Banco C2
\
4 SÉRIE DE 6 4 SÉRIE DE 6
UNIDADES EM UNIDADES EM
PARALELO PARALELO
3 SÉRIE DE 6 3 SÉRIE DE 6
UNIDADES EM UNIDADES EM
PARALELO PARALELO
PONTE “H”
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SE Samambaia - Banco C2 - Ponte H
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SE Samambaia - Banco C2
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SE Samambaia - Banco C2
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Capacitores Série - Configurações (N/S I e N/NE)
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MOV – Varistor de Oxido Metal
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MOV – Varistor de Oxido Metal
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23
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SE - Samambaia - Banco C2
TC de medição
1 coluna = 2,8 MJ
12 colunas de MOV
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Circuito de amortecimento
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SE Samambaia - Banco C2
RESISTOR
REATOR CARACTERÍSTICAS DO CIRCUITO:
gap
Corrente = 1628 A
DISJUNTOR
Indutância = 0,4 mH
gap Resistência = 4
Corrente de curto = 40 kA (1seg)
Razão de amortecimento = 0,42
CAPACITOR
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SE Samambaia - Banco C2 - Centelhador – Sparkgap – XLSK-15PL
Tem a finalidade de proteger o BCS (capacitor e MOV) contra sobretensão.
Atua na retaguarda do MOV.
Seu tempo de atuação é extra rápido – inferior a 5 ms
Modos de ignição:
Disparo forçado.
Auto ignição.
O circuito de disparo é formado por:
Divisor capacitivo
Resistor de amortecimento
Trigatron
Gap de potência – Eletrodo principal
Gap de disparo – Eletrodo do trigatron
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SE Samambaia - Banco C2
C2
Circuito de disparo
GAP do centelhador
principal
R
C1
Pulso de
disparo
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SE Samambaia - Banco C2
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Colunas de comunicações
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TCSC - SE Imperatriz 500 kV
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BCS – SE GURUPI – 161 Mvar – 1500 A – 23,8
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SE Gurupi 500 kV
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SE Samambaia 500 kV
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Capacitores Série da NORTE - NORDESTE 500 kV
Valores de Norma
Continuous current rating;
1.1 pu current for 8 hours;
1.35 pu current for 30 minutes;
2.0 pu current for 10 seconds;
1 second fault current (short circuit level).
N DO
VALORES NOMINAIS (UNIDADE)
BANCO
% Xn (Ohm) In (A)(*) Qn (MVAr)
C1 30 21,9 2300 348
C2 30 17,8 2300 283
C3 27,5 34,2 1950 390
C4 27,5 28,4 2300 451
C5 27,5 34,2 1950 390
C6 27,5 28,4 2300 451
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Capacitores Série da NORTE - SUL 500 kV
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Procedimentos de Rede – Submódulo 2.3 – revisão 2.0
7.2.3.1 Tolerâncias
a) Em relação à capacitância, são admitidas as seguintes tolerâncias nos bancos de
capacitores: ± 2,0% por fase em relação ao valor especificado. Nenhum valor
medido de quaisquer das três fases deve afastar-se mais de 1% do valor médio
medido das três fases.
7.2.3.2 Perdas dielétricas
a) O valor médio das perdas dielétricas de cada unidade capacitiva à tensão e
freqüência nominais, com resistor de descargas e à temperatura de 20º C deve
ser de, no máximo, 0,12 W/kvar, para capacitores sem fusíveis internos, e 0,16
W/kvar, para capacitores com fusíveis internos.
7.2.3.3 Capacidade de sobrecarga
a) A capacidade de sobrecarga deve atender, no mínimo, aos valores de sobrecarga
abaixo discriminados:
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b) Deverão ser especificados valores de sobrecarga superiores aos mencionados no
item 7.2.3.3(a) deste submódulo, caso os estudos de planejamento da expansão
indiquem esta necessidade.
7.2.3.4 By-pass do banco de capacitores série
a) Não é permitida a atuação de dispositivos de proteção dos varistores do banco
série para faltas externas à LT na qual o banco está instalado, à exceção dos
seguintes casos específicos:
i. Faltas externas que sejam eliminadas em tempo superior ao tempo máximo de eliminação
de defeito em milissegundos – tm (100 ms para VN ≥ 345 kV e 150 ms para VN < 345 kV).
Nesse caso, o dispositivo de proteção dos varistores só pode atuar tm milissegundos após
a detecção da falta. O banco de capacitores série deve ser reinserido em até 300 ms após
a eliminação da falta.
ii. Faltas externas trifásicas eliminadas em até tm milissegundos, com religamento mal
sucedido após 500 ms de tempo morto. Nesse caso, o dispositivo de proteção dos
varistores só pode atuar após tm milissegundos da tentativa mal sucedida de religamento.
7.2.3.5 Dispositivos de proteção dos equipamentos de compensação série
que utilizem varistores devem ser dimensionados considerando os varistores
à base de óxido metálico.
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7.2.3.6 Os requisitos de energia dos varistores devem ser definidos levando-se em
consideração todos os cenários e intercâmbios previstos no sistema de transmissão, bem
como todos os tipos de falta. Esses cenários devem abranger desde a configuração inicial
até a do ano horizonte de planejamento. Os requisitos devem ser definidos para a condição
de falta externa mais crítica, inclusive para a possibilidade de linha paralela fora de serviço.
7.2.3.7 O dimensionamento dos bancos de capacitores série deverá levar em consideração
a máxima corrente de swing identificada pelos estudos de sistema.
7.2.3.8 Os bancos de capacitores série devem ser dotados de mecanismos que possibilitem
a identificação e a adoção de medidas mitigadoras para as configurações operativas que
possam propiciar o surgimento de ressonâncias subsíncronas.
7.2.3.9 Nos casos em que o banco de capacitores série estiver conectado à subestação
terminal de LT, os equipamentos conectados ao terminal do banco no lado da LT, como
reatores em derivação, transformadores de potencial, pára-raios, equipamentos de onda
portadora, etc., deverão ser especificados para operar continuamente com a máxima tensão
possível em regime permanente, a qual pode ser superior àquela indicada na Tabela 4 do
Submódulo 23.3. A tensão do lado de linha do terminal do banco de capacitores deve ser
calculada considerando a máxima tensão operativa no barramento da subestação terminal e
a máxima corrente especificada para a operação do referido banco.
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