Você está na página 1de 27

Ações Externas

- Empuxo de terra

- Sobrecargas
EMPUXO DE TERRA

Pode-se definir empuxo de terra como sendo as solicitações


que atuam sobre ao contenção, provocadas pelo terreno a ser
contido. O empuxo é dividido em: empuxo passivo e empuxo
ativo

Passivo Ativo
Empuxo Ativo

Neste caso de empuxo, o terreno é que exerce esforços sobre a


contenção. Exemplos de empuxo ativo são apresentados na figura.

Exemplo de empuxo
ativo.
Empuxo Passivo
É aquele exercido pela contenção sobre o terreno. É comum nos
casos de escoramento de valas e galerias. A figura mostra algumas
situações onde ocorre empuxo passivo.

Exemplo de empuxo passivo.


K 0 1  sen'

1  sen'
Ka  1  sen'

1  sen'
K p  1  sen'
CÁLCULO DO COEFICIENTE DE EMPUXO ATIVO

45+/2

1  sin  rup 2c cos 


 1  sin  3
rup
 
1
1  sin 
2c cos 
(1  sin ) 1  (1  sin ) 3
rup rup

1  sin  1  sin 
1  sin 
2c cos  KA  1  sin 
3 1 1  sin 
rup rup
 
1  sin 
2c cos 
3 K A 1 1  sin 
rup rup
 
45 - /2

1  sin  rup 2c cos 


1  1  sin  3  1  sin 
rup

1  sin 
KP  1  sin 
2c cos 
1  K P 3  1  sin 
rup rup
RANKINE – Retro-aterro horizontal

1  sen'
Ka  1  sen'
Solos não-coesivos
1  sen'
Kp  1  sen'

1  sen' 2c' cos '


Ka  1  sen'  1  sen'
Geral
1  sen' 2c' cos '
Kp  
1  sen' 1  sen'
RANKINE – Retro-aterro inclinado (Geral)

2
1  cos '
1 2
cos   2c' cos '
K  cos 
1  cos ' 1  sen'
a 2

1 2
cos 
2
1  cos '
1 2
cos   2c' cos '
K  cos 
1  cos ' 1  sen'
p 2

1 2
cos 
Acréscimo da tensão total vertical devida a uma carga vertical
uniformemente distribuída num comprimento infinito

2q z 3
 v 
  R2 
2
Acréscimo da tensão total vertical devida a uma carga uniformemente
distribuída numa faixa de largura B e comprimento infinito

q
 v  [  sin  cos    2  ]

Nada a fazer

Acrescentar Ka.v
Nada a fazer

Acrescentar Ka.v
DIMENSIONAMENTO DE MUROS DE ARRIMO
FORÇAS ATUANTES

Melhor não considerar o


empuxo passivo.
(Favor da segurança)
PRÉ - DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO

VERIFICAÇÃO CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO


1) TOMBAMENTO

M
FT  estabilizantes

M tombamento
2) LOCALIZAÇÃO DA RESULTANTE NA BASE DO MURO

d tem que estar no terço central da base para que


não apareçam tensões de tração

b b
d
3 2

W  W muro  Wsolo

M  a W muro  aW
1 solo
 cPA

W 6M
ou  2 0
b b
3) DESLIZAMENTO
Fmax  1.5
FD 
P a

F max
 ca b  ( W muro  Wsolo) tg 

Muro Solo  ca

Concreto Areia grossa 29 a 31 0


Areia média 24 a 29 0
Areia fina 19 a 24 0
Silte 17 a 19 0
Arenosa
Silte argiloso 17 a 19 0

Argila rija 22 a 26 0
4) CAPACIDADE DE CARGA DA FUNDAÇÃO

b q é a tensão vertical na
máx c 2 N γ  qN q
 cN  cota de instalação do
muro

Em que

2
  3 π    tg ( ) 
 4 2 
 e  



 F CC
 max
W 6M
2a 3
Nq   2
  b
2cos 2  45  
2
Fatores de b
 Capacidade
de Carga
N c  cotg () Nq  1   Fator de segurança


N γ  1,1 N q  1 tg (1,3 )
ESTABILIDADE GLOBAL

ESTABILIDADE DE TALUDES

Calcular uma superfície de ruptura usando o Método de Bishop.


Normalmente, a superfície deve passar pelo ponto interno da base.

Fator de segurança mínimo entre 1.3 e 2 dependendo da importância do


muro
DRENAGEM

Tubos de 7.5cm a 10cm


de diâmetro, espaçados
de metro em metro,
com “bolsas de
proteção”. Usados em
retroaterros mais
permeáveis.

Camadas com cerca de


30cm de espessura
para retroaterros
menos permeáveis.
DIMENSIONAMENTO DE CORTINAS ATIRANTADAS

“Free Earth Method”


1. Parede rígida
2. Rotação em “1”
Fator de
redução do
empuxo
passivo

K  (H1  D1)
' 2
a
Pa  (1)
1 2
K D
' 2

Pp  2 1 Com as equações (1), (2) e (3) se


p
( 2)
1
F P

 M  0 log o P (H  D    a )  P (H  D    p) (3) obtem o comprimento da ficha (D1)


1 a 1 p 1 1 1 1 1 1

(polinômio do terceiro grau em D1).


1

2  
 M  P  H D     P H  2D     0
 
1 1
 1
1 a1  3 1

p1

1
3 1
 Em seguida, com a equação (4) se
obtem a força no tirante (Fanc1)
 Fh  0 log o Fanc  Pp  Pa 0 ( 4)
1 1 1
K  (H1  D1)
' 2
a
Pa1

2
K  D1
' 2
p
Pp 1

2 x ( 2)

2    2 D 
 M1  P  H1 D1  1  

a1  3 Pp1 H1  3  1  0
1

  

3 2
A D1  B D1  C D1  D  0

A K a


K  p

3 3F P

B K

(2 H   ) 
K 
2F H 
p
a
1
(  )
1 1 1
2 P

C  K a [2 H1  H1 1 ]
 2

D  K a [ H1  1H ]
 2 3 2

2 3 1
Conhecendo-se o valor de Fanc1, faz-se M2 = 0 para se determinar D2.
E, em seguida, faz-se Fh = 0 para se determinar Fanc2.

O procedimento é repetido tantas vezes quanto for o número de


diferentes níveis de ancoragem.
Se existir uma sobrecarga no retroaterro ela deve ser considerada no
cálculo do empuxo.
Da mesma forma, pressões de água.
O procedimento se aplica para mais de um solo

Você também pode gostar