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ANÁLISE DO TEXTO :
A COLUNA DANÇANTE : SOBRE A
ORDEM NA ARQUITETURA.
RYKWERT. J. 1996.
Adam Manfredi
Júlia Moraes
ORIENTADOR: Prof. Dra. Celma Chaves Pont Vidal.
• Charles Chipiez : Discípulo de Viollet – le – Duc escreveu em 1876 a ultima tentativa de relato crítico sobre a
formação das ordens. Ele se dedicou ao trabalho de reconstrução de uma série de monumentos do passado remoto
( Como o templo de Jerusalém)a partir de grandes desenhos. “Chipiez mostrou-se ciente do contexto atual no qual a
arquitetura antiga (ou pelo menos a grega) florescera e, particularmente, de suas relações com os edifícios do Oriente
próximo e egípcios.” ( RYKWERT,1996, P. 9)
• A história, as pesquisas e o livro sobre as ordens de Chipiez abordada por antropólogos está sendo ignorada pelos
arquitetos. Rykwert(1996) cita como a pedagogia aplicada em relação as ordens eram raramente questionadas durante
o século XVII e parte do século XIX. As ordens eram um modelo canônico a se seguir sem questionamentos, o que
explica a falta de atenção dada ao trabalho de Chipiez.
• Charles Blanc desenvolveu a popular Grammaire des arts du dessin. Que mesmo abordando as artes visuais também
discutia e dava atenção as ordens : “oferecia uma reflexão acerca do paralelo entre a horizontalidade a arquitetura
clássica e as linhas de um rosto humano sereno” ( RYWKERT, 1996, P. 11) Blanc tinha um interesse na obra de Pierre
Humbert de Superville, o qual queria desenvolver um “sistema de signos absolutos, parecido com o conceito das
Ordens na arquitetura.
A COLUNA DANÇANTE : SOBRE A ORDEM NA ARQUITETURA.
CÉTICOS, CRÍTICOS E ROMÂNTICOS.
• G.W.F. HEGEL ressaltava a estética das ordens e dizia categoricamente que as ordens gregas eram as mais famosas. Para ele a beleza
das ordens tinha um papel em seu sistema estético: a arquitetura pertencia ao estágio de desenvolvimento mais primitivo das artes.
Hegel acreditava que na arquitetura, nada melhor que a estética e funcionalidade das ordens tenha jamais sido encontrado, nem antes e
nem depois.
• Schopenhauer, que além de ser o adiversário fugaz de Hegel, faz uma analogia da arquitetura com a genética: Os quatro estágios do
desenvolvimento mineral, vegetal, animal e humano e faz a sua analogia em relação aos arquétipos em termos das edificações.
• Para Schelling, as três artes artes “fundamentais” eram : a música, a pintura e as artes plásticas ( sendo a arquitetura parte da ultima).
Sendo a música, idealmente tripartida : lírica, épica e dramática e a arquitetura uma espécie de música solidificada, podendo seguir o
mesmo modo das ordens. O ritmo seria representado pela dórica, a harmonia pela jônica e a melodia pela coríntia.
• Burckhardt testemunhava a autoridade universal das ordens e faz uma comparação ao corpo humano. Ele descreve as colunas “em
termos completamente corpóreos e empáticos” ( RYWKERT, 1996,P 12.)
• Ruskin defendia a existência de duas ordens – a dórica e a coríntia, a convexa e a côncava e depreciava qualquer outro arquétipo que
não fossem estes dois, ele defendia que a convexidade e a convexidade eram os princípios dialéticos da ordem e nenhum outro era
necessário.
REFERÊNCIAS.