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Custo

E custeio
ideal
Administração de Custos
Giovanna

O que é custo-padrão?
O custo-padrão vem de um técnica de custeio onde os valores são pré-
definidos pela contabilidade da empresa, considerando ainda a
quantidade utilizada.

Este método é mais utilizado por empresas que possuem uma produção
padronizável, com custos e quantidades habituais. É comum naquelas
que produzem em massa e em linha de montagem.
Bianca

O procedimento do custo
padrão

1. Fixar um custo padrão, o qual servirá de


referência para a análise dos custos;

2. Determinar o custo realmente incorrido;

3. Levantar a variação (desvio) ocorrida entre o


padrão e o real; e

4. Analisar a variação, a fim de auxiliar a procura


pelas causas (motivos) que levam aos desvios.
Bianca

A Fixação dos
padrões
A fixação do padrão pode ser feita com maior ou menor rigidez,
dependendo dos objetivos a que se propõe; Um padrão mais apertado,
só atingido em condições ideais de fabricação, se presta a uma meta de
longo prazo, podendo apresentar problemas de motivação a curto
prazo, pois praticamente nunca será atingido.
Bianca

Um padrão mais realista, denominado padrão corrente, determinado considerando-se as


deficiências subjacentes ao processo produtivo, pode minimizar o problema da
desmotivação, pois, se é difícil atingir o padrão, ao menos é possível aproximar-se bastante
dele.
Giovanna

Como é calculado o custo-padrão?


Este é considerado como o ideal para uma produção em que o produto é
fabricado de maneira homogênea. Desta forma, o custo-padrão (Cp) é
aquele em que se utiliza uma quantidade padrão (Qp) ao seu preço
padrão (Pp):

Cp = Qp x Pp
Yasmim

custo-padrão

O cálculo dos custos de matéria-prima é simples, podendo ser realizado com a


multiplicação da quantidade de MP utilizada (Q) pelo preço de custo da MP (pc), ou
seja,

MP= Q·pc

O levantamento das variações é feito comparando-se o custo padrão com o custo real e
dividindo-se a variação total em variações devidas a fatores específicos. Por exemplo, o
custo padrão de uma certa matéria-prima (MPp) é encontrado multiplicando a
quantidade padrão (Qp) a ser consumida pelo preço de custo padrão (pcp), ou seja,

MP= Qp · pcp
Yasmim

Análise de variação do custo-padrão


Com a projeção dada pelo custo-padrão no início do período, podem existir diferenças entre aquilo
que foi orçado e o efetivo.

A análise pode ser completa ao calcular as variações de custo que a produção obteve no final do
período, face ao planejado. Estas variações podem ser na quantidade utilizada, no custo ou em
ambos:
Como exemplo, é medida a variação de custo-padrão para um produto que, para ser
fabricado, utiliza apenas uma matéria-prima (MP1).
A ficha com os custos é apresentada na tabela:

Yasmim
Variação de mão de obra
direta
Giovanna

O acompanhamento das variações relacionadas


com a matéria-prima ajuda o controle do
desperdício, que melhora o aproveitamento de
material.

Da mesma forma que o efetuado com os custos


de matéria-prima, podemos acompanhar e
decompor as variações da mão de obra direta e
dos custos indiretos de fabricação (CIF).
Giovanna

No caso dos CIF, até é possível separar algumas variações.


Porém, a relevância dos resultados é pequena, apresentando-
se sérias dificuldades para o auxílio ao controle dos
desperdícios.

O principal motivo é a dificuldade em encontrarmos base


física relacionada aos CIF e, em consequência, o
desmembramento da variação desses custos torna-se pouco
significativa.
O CUSTO PADRÃO
Yasmim

A lógica do custo padrão está intimamente relacionada ao custeio ideal, por


determinar um padrão eficiente de desempenho, ao qual será comparado o
desempenho real do processo produtivo, chegando-se a uma variação, que
representaria a ineficiência (desperdício) relacionada ao item de custo
analisado.

Porém, para que isso seja 100% correto, o padrão a ser determinado deve
ser o ideal, o qual representa o máximo possível de desempenho que seria
obtido do insumo analisado, atingível somente em condições ideais de
trabalho.

Caso o padrão corrente seja empregado (situação mais comum), alguns


desperdícios normais são incorporados no custo padrão, fazendo-o
diferenciar-se do custo ideal.

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