O documento discute experiências que investigam a autoconsciência em animais. A experiência de Gallup mostrou que chimpanzés reconhecem sua própria imagem no espelho, ao contrário de outros macacos. Epstein et al. treinaram pombos para identificarem marcas em seu corpo apenas por meio de um espelho, sugerindo que a autoconsciência pode ser desenvolvida através de condicionamento operante.
O documento discute experiências que investigam a autoconsciência em animais. A experiência de Gallup mostrou que chimpanzés reconhecem sua própria imagem no espelho, ao contrário de outros macacos. Epstein et al. treinaram pombos para identificarem marcas em seu corpo apenas por meio de um espelho, sugerindo que a autoconsciência pode ser desenvolvida através de condicionamento operante.
O documento discute experiências que investigam a autoconsciência em animais. A experiência de Gallup mostrou que chimpanzés reconhecem sua própria imagem no espelho, ao contrário de outros macacos. Epstein et al. treinaram pombos para identificarem marcas em seu corpo apenas por meio de um espelho, sugerindo que a autoconsciência pode ser desenvolvida através de condicionamento operante.
seu próprio comportamento (B), é um produto social (A)” (Skinner, 1999, p.425).
• 1.a. Como você entende a afirmação sobre o
“ser consciente” ? • 1.b. Que elementos do material analisado você relaciona com tal afirmação? SELIGMAN: A CONSTRUÇÃO DA DISTINÇÃO ENTRE ‘EU’ E ‘OUTROS • Seligman (1977) – re-aferencia: resposta e mudança visual no ambiente.
• Comando motor da movimento da mão (resp)– visão da mão
se movimentando e proprioceptivos (consequencia). – correlação perfeita
• O comando motor e movimentos da mãe são bem menos
perfeitos.
• Correlação perfeita – eu; correlação imperfeita – mundo
Re-aferência • Atividade em dupla: • - qual a relação do conceito de cpto operante e a possibilidade de distinção entre eu e outros? GALLUP: AUTO-CONSCIÊNCIA NOS ANIMAIS NÃO HUMANOS • antigo desafio para os psicólogos: compreender a consciência e a auto- consciência. • Em um de seus relatos Gallup (1970) apresenta a “conjectura” que orientou suas pesquisas:
• Quando inicialmente expostos a espelhos, a
maioria dos animais com adequada sensibilidade visual respondem como se a imagem representasse um outro animal. Depois de prolongada confrontação com espelhos, animais podem aprender a reconhecer sua própria imagem e param de responder socialmente à reflexão, uma vez que é isto que, presumivelmente, ocorre com humanos. (p.86) Experimento – Gallup (1970) • Sujeito: 6 chimpanzés – 4 experimentais e 2 controle
• Material: espelho e tinta vermelha
Fases experimentais:
1. sem espelho - Dois dias isolados numa sala vazia;
2. com espelho - Dois dias a 3,5m de distancia – 8 horas diárias 3. com espelho - Oito dias a 0,6m – total de 80 horas 4. Sem espelho – sujeitos anestesiados e removidos da gaiola. Marcas vermelhas acima da sobrancelha e orelha; registro de toque nas marcas (30 minutos) 5. Com espelho - sujeito ainda com as marcas - registro de toque nas marcas (30 minutos)
Sujeitos controle: apenas fase 4 e 5
Registro:
• Respostas sociais (dirigidas a “outro” sujeito) e a si mesmo
Resultados:
a) inicialmente, respostas sociais em relação ao espelho
b) diminuição de respostas sociais, aumento de respostas a si
mesmo;
c) coçar parte sem acesso visual; tirar alimento dos dentes
d) na fase 5 somente sujeitos experimentais tocaram as marcas
vermelhas, grupo controle não tocava as marcas vermelhas. • outras espécies de macacos e grandes macacos não tocaram marca vermelha, mesmo após 21 dias de espelho.
• O autor sugere, então, que esta diferença é produto da ausência de
um ‘senso de identidade’ nos macacos
• essa diferença não é observado em outros processos de
aprendizagens entre macacos
• “A capacidade para inferir corretamente a identidade da reflexão
deve, portanto, pressupor uma identidade já existente por parte do organismo que faz a inferência. Sem uma identidade de você próprio seria impossível você reconhecer você mesmo.... A inabilidade dos macacos para reconhecer a si mesmo pode ser devido à ausência de um auto-conceito suficientemente bem integrado.”(p.334) EPSTEIN, LANZA SKINNER: CONSTRUÇÃO DE AUTO-CONSCIÊNCIA • Objetivo:
1) Fatores envolvidos na produção da
autoconsciência
2) Fatores do processo sem recorrer ao
mentalismo Método • Sujeitos: três pombos
• Material: Caixa experimental, espelho, tinta
azul e “babador duro” Procedimento
1. Modelagem de bicar ponto azul no corpo (ponto azul – Sd;
bicar – resposta) 2. Fortalecimento: Reforço em VR dessa resposta 3. Bicar ponto azul na caixa, com espelho presente 4. Diminuir o tempo de projeção do ponto azul e reforça bicar onde estava 5. Apresenta o ponto onde só pudesse ser visto pelo espelho. Reforçar o virar a cabeça e bicar onde estava (10 sessões diárias – total de 15 horas de espelho) 6. Ponto azul no corpo que só poderia ser visto com espelho (babador no corpo). Espelho coberto e depois descoberto. Resultados: • Espelho coberto – nenhum bicou; • espelho descoberto – todos bicaram no babador onde estava o ponto no corpo
• Sujeito sem ponto azul no corpo – não bicou o
próprio corpo (com e sem espelho)
Discussão: • Se houver preparação, o sujeito (mesmo um pombo) se identifica no espelho