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“SANDYPLAY”

CAIXA DE AREIA
JOGO NA AREIA
SUGESTÃO DE LEITURAS
SUGESTÃO DE LEITURAS

Links úteis

• International Society of Sandplay Therapy


• International Association for Analytical Psychology

• Associação Junguiana do Brasil

• Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica


AULA DE HOJE

O que é? Conhecimentos
Teóricos envolvidos Necessários
HISTÓRICO
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Postura e Indicações
Material Procedimento terapêuticas
AULA DE HOJE

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Utilidade Como fazer a Caso clínico


Interpretação dos
cenários
TERAPIA SANDYPLAY

 O Sandyplay conhecido também como “Jogo de Areia” ou “Caixa de areia” no


Brasil, é um método terapêutico baseados nos conceitos psicológicos de Jung.

 Trata-se de uma metodologia não verbal e pode ser utilizado tanto para crianças,
adolescentes e como adultos.

Consiste no uso de uma caixa de areia, na qual o cliente coloca miniaturas, manipula
e pode molhar a areia, criando cenários dentro de um espaço “livre e protegido”.
Rosely Marques.
O MÉTODO DA CAIXA
DE AREIA
 Sandplay é o método para acessar os conteúdos do inconsciente.

 O jogo de areia é um método baseado na criação prática e criativa de imagens


recheadas de simbologia.

 Quem brinca na caixa de areia, seja adulto ou seja criança, cria várias imagens
tridimensionais nela, envolvendo-se nesse processo o corpo,o espírito, psique “a
alma”. ( ser na totalidade).
O MÉTODO DA CAIXA
DE AREIA
 Projeção do inconsciente no cenário.
 Ele organiza o que está desordenado na psique;
 Causa efeito curativo, principalmente em pessoas muito intectualizadas e/ou que
racionaliza sempre;
 interação entre corpo e mente, matéria e espírito;
 Essa dinâmica lúdica, portanto, é especialmente adequado aos adultos e crianças
que sofrem de distúrbios da primeira infância, pois leva a pessoa de maneira não-
verbal de volta as camadas mais profundas da psique da primeira infância.
HISTÓRICO DO JOGO DE AREIA

 Teve origem no World Technique com


a psiquiatra Jane Margaret
Lowenfeld (1890-1973);
 M. Lowenfeld, inspirou-se no
livro, "Floor Games" (Jogos do
Chão), o autor descrevia as
brincadeiras que realizava com seus
dois filhos, que se sentavam no chão e
que construíam, de forma espontânea,
cidades e diversos mundos em
fantasia, com vários materiais tais
como, bocados de madeira, plasticina
(massa de modelar), papel, entre
outros.
HISTÓRICO DO JOGO DE AREIA

 Foi adaptado e difundido por Dora Kalff (1904-1990), inicialmente na Suíça.


 Ela era seguidora de Carl Gustav Jung e aprofundou significativamente os seus
estudos referentes as simbologias na caixa de areia
Dora Maria Kalff (1904-1990)
 De regresso a Zurique
adaptou, ampliou e
desenvolveu a forma de usar
este material.
 Denominou esse trabalho de
sandspiel, termo alemão. Kalff
fez uso dele também como
fins terapêuticos, tendo-o
introduzido, não só em
Zurique como um pouco por
todo o mundo, onde treinou
com vários terapeutas.
História Sandy play no Brasil

 Sandplay no Brasil desde a década de 1980, quando Fátima Gambini (in


memorian), Denise Ramos e Elizabeth Zimmermann retornaram para o Brasil
depois de terem feito suas formações na Europa ou nos Estados Unidos.
 Durante esse período, nossas pioneiras passaram a difundir o método no país por
meio de grupos de estudos e de supervisão.
História Sandyplay no
Brasil

• Na década de 1990, Aicil Franco organizou o


primeiro curso de sandplay estruturado no Brasil.
• Derivou o PROTEJA grupo de estudo e pesquisa
em sandplay;
• Promoveu a primeira visita de Ruth Ammann
• A essa altura, já havia um grupo de terapeutas
Junguianos que se dedicava aos estudos do
sandplay na Sociedade Brasileira de Psicologia
Analítica (SBPA), na Associação Junguiana do
Brasil (AJB) e na Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo.
RUTH AMMANN

Renomada terapeuta de sandplay da ISST (International Society for SandplayTherapy)


Ruth Ammann, passou a incentivar a formação de um instituto brasileiro. Em 2011, no 21º Congresso
Internacional de Kartause Ittingen–Suíça, a ISST reconheceu o IBTSandplay
CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA AMPLIAR A
TÉCNICA
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA
JUNGUIANA:

 INCONSCIENTE PESSOAL E COLETIVO;


 MITOLOGIA, CONTOS DE FADA;
 ALQUIMIA;
 ARQUÉTIPOS;
 COMPLEXOS;
 SONHOS;
 PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO;
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA
JUNGUIANA:

 INCONSCIENTE PESSOAL:

• Conteúdos da gestação
• Infância
• Adolescência
• Vida adulta e
• Atual
São todas as experiências reprimidas
CONTEÚDO DA VIDA
UTERINA E/OU DOS
PRIMEIROS DIAS DE
VIDA
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA
JUNGUIANA:

 INCONSCIENTE COLETIVO:

• Conteúdos Universais
• Geração a geração
• Conteúdos profundos que cada pessoa herda de seus ancestrais. A pessoa não se
lembra das imagens de forma consciente, porém, herda uma predisposição para reagir
ao mundo da forma que seus ancestrais faziam. Camada mais profunda da psiquê.
• Imagens comuns a todos os seres humanos. Figuras arquetípicas.
ARQUÉTIPO DA GRANDE MÃE.
MÃE TENTANTE 41 ANOS
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA
JUNGUIANA:

 MITOLOGIA, CONTOS DE FADA:

• Os contos de fada, assim como os


mitos, as lendas e as fábulas, falam a
Linguagem da alma.
• São similares aos nossos sonhos
e as nossas fantasias.
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA
JUNGUIANA:
 MITOLOGIA:

• Centauro: racional instintivo.


• Deusa Hera: mulher rígida,
Ego/animus, chefe, manda na
Relação, ciumenta, vingativa.

É preciso conhecer as histórias dos mitos para entender o


Conteúdo arquétipo trago pelo inconsciente.
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA
JUNGUIANA:
 CONTO DE FADA:
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA
JUNGUIANA:

 ALQUIMIA: é o próprio processo de individuação.


A alquimia é o modelo desse processo:

• Nigredo
• Albedo
• Rubedo

• Operações alquímicas:
Sublimatio, coagulatio, calcinatio, Mortificatio ...
NIGREDO
ALBEDO
RUBEDO
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA PSICANALÍTICA:

 Estrutura e dinâmica da personalidade:


 Os níveis da consciência ou modelo topológico da mente (1ª Tópica):
CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCINTE
 Modelo estrutural da personalidade (2ª Tópica):
ID, EGO SUPER EGO
 Os mecanismos de defesa;
 As fases do desenvolvimento psicossexual:
• A fase oral (0 – 1 ano)
• A fase anal (1 – 3 anos)
• A fase fálica (3 – 5 anos)
• O período de latência (5 anos – puberdade)
• A fase genital (puberdade e vida adulta)
NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA PSICANALÍTICA:

 As fases do desenvolvimento psicossexual.

Fase oral: trás símbolos de comida, coisas que levam a boca.


NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA PSICANALÍTICA:

 As fases do desenvolvimento psicossexual.

Fase anal: enterra as miniaturas, ou coloca com muita força.


NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA PSICANALÍTICA:

 As fases do desenvolvimento psicossexual.


Fase edípica: trás a triangulação, objetos repetidos 3 vezes.
CONCEITOS
 Terapia não-verbal e não-racional;
 Atinge um nível profundo da psique;
 Mãos como mediadora entre o espírito material consciente e inconsciente;
 Ponte entre o mundo interno e externo;
 Fala-se pouco, predomina o fazer;
 Espaço livre e protegido;
 Reparação da imagem materna danificada( reconstrução com a relação com a mãe);
 A caixa é uma cuba ( útero da mãe);
 Cura do Ego ferido- recuperação da criança interna.
CONCEITOS“Agora, pois, vemos
apenas um reflexo

obscuro, como em
Quem direciona o controle da caixa é o Self;
 A miniatura que nos escolhe; é um pré
espelho; mas, então,
determinismo do inconsciente. veremos face a face.
 Ego é soldado, contenção psíquica. Enquanto Agora conheço em
ele não conhece não deixa passar, retêm o
conteúdo. parte; então, conhecerei
 SELF quebra a censura do ego e revela no plenamente, da mesma
cenário e ajuda o analisando a ampliar a
consciência.
forma como sou
 Resistência Egóica: Duelo interno Ego pede plenamente conhecido.
uma coisa e o Self escolhe outra.
 O cenário promove o encontro do Ego como
Self, eles entram em harmonia. 1 Coríntios 13:12
CONCEITOS
 O cenário é um raio X para o analista entender o processo do analisando.
 Só de montar o cenário já há uma elaboração;
 Tocar na areia há uma regressão aonde o Ego criou um mecanismo de defesa;
 Nessa Regressão ativa o Self em nós;
 Constelação do Self: senti a ação da CERTEZA, CONVICÇÃO;
 Entra novamente no útero e há uma cura; uma nova gestação;
 É inesgotável a análise dos conteúdos do cenário;
MATERIAL

 Ambiente: a sala de trabalho com a caixa de areia deve constituir um local alegre,
bem iluminado e confortável;
 2 caixas: são necessárias duas caixas com as dimensões de 57cm x 72cm x 7cm.
 Fundo das caixas Azul. a cor azul simboliza a dimensão como o todo céu/água, o
mundo, esfera, Uma TOTALIDADE.
 Miniaturas: de todos os tipos, objetos simbólicos com os quais se pode criar um
mundo.
 Areia: molhada e seca, pedra moída é uma simbologia arcaica proporciona
diferentes sensações representa a vida uterina.
AREIA SECA E MOLHADA

Uma das caixas deverá conter areia seca e a


outra areia molhada.
MINIATURAS
 Animais (pré-históricos, selvagens, domésticos, insetos, etc.);
 Elementos da natureza (flora de terra e mar, conchas, pedras, paus, pinhas, árvores,
flores, sementes, etc.);
 Meios de transporte (carros, motas, bicicletas, comboios, aviões, barcos, estações
de abastecimento, garagens, etc.);
 Símbolos de guerra (soldados, armas, veículos militares, cowboys, índios, etc.);
 Habitações (pontes, cavernas, grutas, casas, moinhos, igrejas, escolas, instituições e
estabelecimentos);
 Figuras humanas (de várias idades, ambos os sexos, diferentes profissões e raças e
tudo o necessário para representar diferentes mentalidades e estatutos sociais);
 Figuras da fantasia (fadas, bruxas, monstros, gigantes, anões, figuras dos contos de
fadas, etc.);
 Figuras de mitologia ( minotauro, centauro, deuses diversos)
 Figuras de conteúdo sagrado (figuras mitológicas, cristos, budas, etc.);
 Objetos vários (decorativos, ferramentas, sinais de trânsito, objetos geométricos
POSTURA E PROCEDIMENTO
passo a passo:
 oferecer ao analisando as duas opções de caixa: molhada e seca;
 Montagem do cenário (-monte um cenário qualquer!);
 Ao concluir a montagem perguntar ao analisando se este está satisfeito com seu
trabalho, dando a ele oportunidade de acrescentar ou retirar elementos;
 Nomeação do cenário (um título para o cenário);
 Informar ao terapeuta qual a frente da caixa. (Determinante para a análise dos
quadrantes);
 Contar a história do cenário;
 Fotografar o cenário montado, para posterior análise da sequencia de histórias criadas;
 A desconstrução do cenário deve, obrigatoriamente, ser efetuada na ausência do
analisando;
 Fotografar as marcas/ cicatrizes do cenário, para posterior análise da sequencia de
histórias criadas;
INDICAÇÕES
TERAPÊUTICAS
 Pacientes tensos e introvertidos com dificuldade em verbalizar;
 Analisandos histéricos ou hiperativos se acalmam porque tocam a realidade
concreta;
 Analisandos que racionalizam ou intelectualizam integram mais facilmente a
emoção;
 Analisandos dispersos e intuitivos que se beneficiam de um processo concreto que
os liga a realidade e os leva a utilizar funções mais racionais;
 Crianças e adolescentes emocionalmente perturbadas e com comportamento
desadequado;
 Qualquer problemática individual indicando conflitos, bloqueios ou complexos
não verbalizados nem consciencializados.
CONTEÚDOS EVIDENCIADOS NA CAIXA DE AREIA
Vantagens do uso:

 Encoraja o espírito lúdico;


 Encoraja a segurança emocional;
 Não exige habilidade específica;
 Expressa a agressividade;
 Facilita a transferência/projeção;
 Promove a individuação.


ETAPA INSTINTIVA, VEGETATIVA – INFÂNCIA:
CENÁRIOS EM QUE PREDOMINAM ANIMAIS E A
VEGETAÇÃO;

INTERPRETAÇÃO DOS CENÁRIOS



ETAPA LUTADORA – PUBERDADE:
CENÁRIOS COM BATALHAS E DISPUTAS, COM
CONFRONTO, CONFLITOS E OPOSIÇÃO.

INTERPRETAÇÃO DOS CENÁRIOS


ADAPTAÇÃO AO COLETIVO – ADULTO:



NESTA ETAPA APARECEM CENÁRIOS ONDE O
INDIVÍDUO É CAPAZ DE CONCILIAR, ENFRENTAR E
SER ENFRENTADO ATÉ QUE HAJA COMPREENSÃO. O
INDIVÍDUO É ACEITO NO CENÁRIO.
INTERPRETAÇÃO DOS CENÁRIOS


MANIFESTAÇÃO DO ARQUÉTIPO CENTRAL-SELF;
O CONTEÚDO É ORDENADO NA PSIQUE: CONFISSÃO,
ESCLARECIMENTO, EDUCAÇÃO E
TRANSFORMAÇÃO
INTERPRETAÇÃO DOS CENÁRIOS
ESQUEMA DE INTERPRETAÇÃO DOS CENÁRIOS NA
CAIXA DE AREIA
QUADRANTES

A respeito dos motivos nos quatro cantos, podemos dizer que representam os
componentes expressivos, as condições contextuais da ação em relação aos conteúdos
projetados no cenário montado.
LADO ESQUERDO

 Tem relação com lado inconsciente do analisando;


 Seu lado mais observador;
 Diz respeito à sua intimidade;
 Tudo mais próximo de si mesmo;
 Seu lado mais contemplativo;
 Lugar de regressão;
 Onde os impulsos emergem;
 Religiosidade;
 Fixação nas fases psicossexuais;
 Inconsciência pessoal;
 Lado do passado;
 Lado materno;
LADO ESQUERDO
LADO DIREITO
 Tem relação com o mundo consciente do analisando;
 Seu lado racional;
 Com o que percebe;
 Com o mundo externo;
 Mais ativo; lógico;
 Mais real;
 É um lado de ação, atitude;
 Direção da progressão;
 Espiritualidade;
 Concretude/ corporalidade;
 Lado do FUTURO;
 Lado paterno.
LADO DIREITO
SUPERIOR ESQUERDO

É um espaço ligado à parte espiritual/ religiosidade.

 PROJETOS NÃO REALIZÁVEIS


 RELIGIOSIDADE #(VIDA ESPIRITUAL)
 FUGA NA FANTASIA
 DEPRESSÃO
 INTROVERSÃO
 SONHADOR
SUPERIOR ESQUERDO
INFERIOR ESQUERDO

Este espaço está relacionado aos instintos mais primitivos, seu lado
mais inconsciente. É um lado mais “delicado” de onde os impulsos
emergem.
 AFETIVIDADE INSTITIVA
 PESSOAS FIXADAS NO PASSADO
 IMPULSOS PRIMITIVOS
 FIXAÇÃO NAS FASES PSICOSSEXUAIS
 REGRESSÃO
 INSTINTOS
 REALIDADE
SUPERIOR DIREITO

É um espaço relacionado com o social, com o coletivo, lado profissional, seus


relacionamentos, CONSCIÊNCIA COLETIVA.

 PROJETOS
 ENCONTRO COM A REALIDADE
 ENCONTRO COM DEUS
 EXTROVERSÃO
 ESPIRITUALIDADE
SUPERIOR DIREITO
INFERIOR DIREITO

É o lado mais consciente ligado à terra, às relações pessoais, relações primordial,


corporalidade.

 PULSÕES NEGATIVAS
 SOMBRA
 DEMÔNIOS – “emoções luciferianas”
CENTRO

EGO/SELF ou egocentrismo
O centro do cenário representa sempre o motivo central. Apresenta a ativação/
constelação do Self, com diferentes símbolos e aspectos a relação do EU com o Si –
mesmo. Estes ilustram a centralização da personalidade.
CENTRO
MOVIMENTOS
É importante observar de onde se inicia o movimento de construção do
cenário da caixa de areia e para onde ele vai.
DIREITA PARA A ESQUERDA

 Esse sentido de movimento demonstra que há forças do mundo externo dominando o indivíduo e
ditando normas sobre a sua vida.
 Normalmente caracteriza indivíduos introspectivos, em que o mundo externo direciona suas vontades.
 Encontramos nesse movimento pessoas tímidas e sem força de ação e autonomia. Assim o externo
toma as decisões por ela (de fora para dentro).
 O mundo externo vai incomodando o indivíduo, colocando-o mais reprimido e introspectivo.
 Esse tipo de movimento pode demonstrar um indivíduo cada vez mais repressivo e podendo estar
voltado ou fixado na sua infância.
 Mostra regressão nas fases iniciais do desenvolvimento psicossexual, buscando refúgio na infância e
na adolescência.
 Isso acontece normalmente numa neurose grave.
ESQUERDA PARA DIREITA

 É o movimento que apresenta um desenvolvimento psíquico em equilíbrio.


 Este é o movimento de prognóstico favorável.
 Nesse movimento podemos observar também a inflação do ego, que são
característicos de pessoas que acreditam estar muito bem resolvidas psiquicamente.
 Ainda pode caracterizar uma invasão do mundo arquetípico. Essa invasão pode
ocorrer mesmo esse movimento sendo característico de uma psique mais saudável.
Exemplo disso é o sujeito que está constelado no arquétipo da grande mãe.
Costumeiramente tem o desejo constante de ajudar todos a todo momento,
esquecendo-se de cuidar de sua própria existência e dos conteúdos advindos dela.
ESQUERDA INFERIOR PARA A DIREITA
SUPERIOR

 Esse movimento diagonal é o movimento para a vida em equilíbrio.


 É o melhor movimento e o mais saudável e perfeito;
 Demonstra um prognóstico muito positivo;
 Caso o movimento seja contrário se caracteriza uma regressão.
ESQUERDA INFERIOR PARA A DIREITA
SUPERIOR
ESQUERDA INFERIOR PARA A DIREITA
SUPERIOR

 É considerado um movimento patológico;


 Não importando se este movimento parte de cima para baixo ou debaixo para cima.

 Isso acontece porque o movimento sai da área da melancolia para a sombra, ou


ainda, em sentido contrário, da sombra para a melancolia.
 Essas áreas demonstram grande sofrimento interno e ambos são negativos.
ESQUERDA INFERIOR PARA A DIREITA
SUPERIOR
CIMA PARA BAIXO

 É um movimento regressivo;
 Área ligada ao ar, ao fogo, sublimatio, espírito, consciente, céu distante.
CIMA PARA BAIXO
BAIXO PARA CIMA

 Ligada as questões materiais, referente a terra e ao corpo (concretude);


 Área ligada a água, coagulatio, matéria, terra, inconsciente.
FAIXAS VERTICAIS CENTALIZADA

 Demonstra conteúdo da adolescência.


 É comum que venham com cenários representados por batalhas, disputas,
confronto, conflitos e oposições (Etapa lutadora).
FAIXAS VERTICAIS CENTALIZADA
FAIXA HORIZONTAL

Característico pela relação pai e mãe.


FAIXA HORIZONTAL
Cicatrizes – marcas na areia
Cicatrizes – marcas na areia
Cicatrizes – marcas na areia
Cicatrizes – marcas na areia
Cicatrizes – marcas na areia
Modelo patológico
Modelo saudável

Peixe = Cristo?
 Se você respondeu que está relacionado ao fato de Jesus
ter multiplicado os peixes, está enganado.
 Nos primórdios da Igrejas, na época em que os cristãos
eram perseguidos, eles usavam uma frase em grego para
se identificar.
 A frase era: Iesus Christus Theou Yicus Soter, que em
português significa “Jesus Cristo, de Deus o Filho
Salvador”.
 A questão é que se pegarmos algumas letras formaremos
a palavra ICHTHYUS que significa peixe. Conta a
história que quando se encontravam, um deles
desenhava um arco, se o outro fizesse o mesmo
desenho, ficava a imagem de um peixe e assim se
reconheciam como irmão na fé.

Caso Clínico

Luto infantil – Perda da mãe ”


MENINO – 8 ANOS – IRMÃO: 3 ANOS – PASSOU A MORAR COM A
AVÓ
PERFIL PSICOLÓGICO: INTROVERTIDO – DIFICULDADE DE
EXPRESSAR OS SENTIMENTOS – QUEIXA DA ESCOLA E
PREOCUPAÇÃO DO PAI
Caso clínico

 Caixa do sepultamento...
“O jogo de areia não é apenas um método de terapia, mas
um meio criativo através do qual o conteúdo da
imaginação se torna real e visível.
Além disso, proporciona ao terapeuta uma oportunidade
única de observar os processos de desenvolvimento e de
cura”.
Gratidão!

Michele Leandro
61 9308-7211

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