O documento discute o contexto histórico do veganismo político, desde sua origem na Vegan Society em 1944. Aponta que o veganismo passou a defender a libertação total dos animais e não apenas melhorias nas condições de exploração. Também discute as raízes do veganismo político, notando influências do marxismo e dos movimentos de libertação, e aponta tendências contraditórias dentro do movimento entre visões mais conservadoras e radicais.
O documento discute o contexto histórico do veganismo político, desde sua origem na Vegan Society em 1944. Aponta que o veganismo passou a defender a libertação total dos animais e não apenas melhorias nas condições de exploração. Também discute as raízes do veganismo político, notando influências do marxismo e dos movimentos de libertação, e aponta tendências contraditórias dentro do movimento entre visões mais conservadoras e radicais.
O documento discute o contexto histórico do veganismo político, desde sua origem na Vegan Society em 1944. Aponta que o veganismo passou a defender a libertação total dos animais e não apenas melhorias nas condições de exploração. Também discute as raízes do veganismo político, notando influências do marxismo e dos movimentos de libertação, e aponta tendências contraditórias dentro do movimento entre visões mais conservadoras e radicais.
O CONTEXTO DA VEGAN SOCIETY (1944) • Desvirtuação do Vegetarianismo - Foco na questão dietética. - Esquecimento de outras formas de crueldade e exploração animal. - Consumo de produtos derivados de origem animal (Laticínios, Ovos, Mel, etc.). • “Assim, desde 1944, quando foi cunhado o termo ‘vegano’ pela ‘Vegan Society’ – para se diferenciar de vegetarianos que apenas focavam em dietas ou mesmo ainda se alimentavam de derivados de animais – mas principalmente depois de 1960 com o avanço dos debates ambientalistas e ecológicos, o veganismo foi se tornando um movimento não apenas pelos direitos dos animais em si, como se pudessem ter uma vida melhor para nos servir, mas a sua libertação, ou seja, que não existissem para os interesses de seres humanos”. • “(...) A consciência de movimentos negros, feministas, LGBTQI+, políticos e sindicais, de que todas as dominações específicas que lhes cabem também foram construídas a base do especismo foram importantes para o veganismo tomar nota que sua luta não era apenas pela libertação animal, mas também humana e global, incluindo todas as espécies e especificidades em todas elas, como as dominações de classe, gênero, raça, sexualidade, etc.” RAÍZES E BASES DO VEGANISMO POLÍTICO • “Radicais que desprezam a noção de libertação animal tem uma grande tradição para se basear. A economia-política marxista abraçou o projeto iluminista de dominação da natureza em sua totalidade, com o mundo natural sendo percebido como uma ilimitada fonte de matéria-prima para indústria em progresso. Tendo de enfrentar, por um lado, as consequências ecológicas desastrosas do desenvolvimento industrial, e por outro a luta de grupos ecológicos radicais, alguns comunistas começaram a criticar este modelo”. • “Contudo, não estamos dizendo que este movimento é um todo que age revolucionariamente contra o capital. Assim como todos os movimentos sociais, o movimento de libertação animal contém tendências contraditórias – de um lado uma posição socialmente conservadora, acrítica em relação ao capitalismo, parlamentar, com campanhas hierárquicas e com pautas únicas; já no outro lado, uma visão não hierárquica e baseada na ação direta coloca o problema particular (das formas de exploração animal) em um contexto maior de transformação social radical. DESVIRTUAÇÃO