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VEGANISMO POLÍTICO

Renato Libardi Bittencourt - r.libardi1@gmail.com


O CONTEXTO DA VEGAN
SOCIETY (1944)
• Desvirtuação do
Vegetarianismo
- Foco na questão
dietética.
- Esquecimento de
outras formas de
crueldade e
exploração animal.
- Consumo de produtos
derivados de origem
animal (Laticínios,
Ovos, Mel, etc.).
• “Assim, desde 1944, quando foi
cunhado o termo ‘vegano’ pela
‘Vegan Society’ – para se
diferenciar de vegetarianos que
apenas focavam em dietas ou
mesmo ainda se alimentavam de
derivados de animais – mas
principalmente depois de 1960
com o avanço dos debates
ambientalistas e ecológicos, o
veganismo foi se tornando um
movimento não apenas pelos
direitos dos animais em si, como
se pudessem ter uma vida melhor
para nos servir, mas a sua
libertação, ou seja, que não
existissem para os interesses de
seres humanos”.
• “(...) A consciência de
movimentos negros, feministas,
LGBTQI+, políticos e sindicais,
de que todas as dominações
específicas que lhes cabem
também foram construídas a
base do especismo foram
importantes para o veganismo
tomar nota que sua luta não era
apenas pela libertação animal,
mas também humana e global,
incluindo todas as espécies e
especificidades em todas elas,
como as dominações de classe,
gênero, raça, sexualidade, etc.”
RAÍZES E BASES DO
VEGANISMO POLÍTICO
• “Radicais que desprezam a noção
de libertação animal tem uma
grande tradição para se basear. A
economia-política marxista
abraçou o projeto iluminista de
dominação da natureza em sua
totalidade, com o mundo natural
sendo percebido como uma
ilimitada fonte de matéria-prima
para indústria em progresso. Tendo
de enfrentar, por um lado, as
consequências ecológicas
desastrosas do desenvolvimento
industrial, e por outro a luta de
grupos ecológicos radicais, alguns
comunistas começaram a criticar
este modelo”.
• “Contudo, não estamos dizendo que
este movimento é um todo que age
revolucionariamente contra o capital.
Assim como todos os movimentos
sociais, o movimento de libertação
animal contém tendências contraditórias
– de um lado uma posição socialmente
conservadora, acrítica em relação ao
capitalismo, parlamentar, com
campanhas hierárquicas e com pautas
únicas; já no outro lado, uma visão não
hierárquica e baseada na ação direta
coloca o problema particular (das
formas de exploração animal) em um
contexto maior de transformação social
radical.
DESVIRTUAÇÃO

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