Você está na página 1de 35

Encontro Gestores da Assistência Social

CREAS- Regional Alto Jequitinhonha

Diretoria SEDESE

Diamantina, 27 de Maio de 2022


A REDE INTERSETORIAL NA EXECUÇÃO DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS NO SUAS
O que é o Trabalho em Rede?

É a construção e a implementação de ações intersetoriais, criando um caminho de


diálogo entre os diferentes campos (educação, saúde, cultura, assistência social,
entre outros). Dessa forma, cada organização-integrante pode contribuir com o seu
saber, fortalecendo as ações comuns.
Quais as vantagens do trabalho em rede?

-Aumento a capilaridade das ações, que potencialmente podem trans - formar-se em


acúmulo de experiência e de conhecimento, aumentando a difusão e disseminação em
regiões as mais remotas;
-Troca de experiência entre os vários atores institucionais e conhecimento das reais
demandas do município;
-Fortalecimento das politicas públicas e da Gestão municipal;
-Otimização dos recursos públicos.
O que é articulação com a rede?
 

A articulação da rede permite a circulação de ideias, opiniões e propostas,


facilitando o objetivo. A proposta de articulação em redes funda-se numa
intencionalidade, que estabelece pactos necessários a continuidade de cada ação.
 
 
0 QUE É INTEGRAÇÃO INTERSETORIAL?
A intersetorialidade trata-se de mecanismos de gestão e integração de ações, saberes e esforços
de diferentes setores da política pública, com o objetivo de construir objetos comuns de
intervenção entre eles, para o enfrentamento mais articulado dos problemas sociais.
 
 
REDE SOCIOASSISTENCIAL
Qual a importância da Rede Socioassistencial?

A rede é na verdade a articulação entre o conjunto de políticas públicas, serviços,


programas, projetos e benefícios que acionamos no processo de garantia de direitos.
Quem faz parte da rede socioassistencial?

A rede socioassistencial é formada por unidades estatais de referência (CRAS e


CREAS), por unidades municipais e por entidades socioassistenciais, devidamente
inscritas no CMAS.
REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL
Um dos grandes desafios da política de assistência social tem sido a efetivação de uma rede de
proteção social que, atuando de forma articulada com as diferentes políticas, visa garantir o
atendimento às necessidades básicas da população, promovendo a proteção integrada às
famílias e indivíduos que dela necessitam.

Em complementariedade à Proteção Básica, a Proteção Social Especial tem caráter protetivo e


destina-se a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social, cujos direitos estão
sendo violados ou ameaçados.
REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL

Este nível de proteção articula serviços e ações mais complexos, que exigem graus
diferenciados de especialidade, intervenção e articulação.

Os serviços de Proteção Social Especial devem ter estrita interface com o Sistema de
Garantia de Direitos, sobretudo o Sistema de Justiça, bem como com outros órgãos e ações
do Executivo.
REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL
A EXPERIÊNCIA DE COUTO MAGALHÃES DE MINAS
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE COUTO MAGALHAES - 28/09/2021
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE COUTO MAGALHAES - 30/11/2021
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE COUTO MAGALHAES 26/04/2022
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE FELICIO DOS SANTOS - 01/12/2021
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE FELICIO DOS SANTOS 06/01/2022
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE FELICIO DOS SANTOS
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE GOUVEIA 18/10/2021
REUNIÃO DA REDE NO MUNICÍPIO DE GOUVEIA 18/10/2021
As instâncias de controle social e
de negociação do SUAS
Comissão Regional Gerencial Compartilhada - CRGC

A Comissão Regional de Gestão Compartilhada é um espaço de


articulação e interlocução dos gestores de assistência social, envolvidos
na oferta dos serviços regionais da proteção social especial de média e
alta complexidade, caracterizando-se como instâncias de discussão da
operacionalização e o aprimoramento do SUAS em âmbito regional,
vinculadas à CIB.

Reuniões Gerenciais
Reuniões Ampliadas
As reuniões Gerenciais das CRGC têm como competências
• Definir estratégias para operacionalizar a oferta dos serviços
regionalizados;
• Estabelecer acordos relacionados aos parâmetros e mecanismos de
execução do serviço regionalizado e gestão da proteção social
especial no Território de Desenvolvimento, considerando as
normativas vigentes e as definidas em Protocolos pactuados pela CIB;
• Planejar, executar e monitorar as ações que contribuam para redução
das violações dos direitos socioassistenciais, seus agravamentos ou
reincidências, no âmbito dos serviços regionalizados.
• Planejar e executar ações de mobilização, proteção e qualificação das
medidas socioeducativas em meio aberto, de Prestação de Serviço a
Comunidade (PSC) e Liberdade Assistida (LA) no âmbito dos serviços
regionalizados
As reuniões Ampliadas das CRGC têm como competências

• Articular a rede socioassistencial de gestão estadual e municipal,


público e privado no âmbito do Território de Desenvolvimento;
• Articular a gestão dos serviços regionalizados com as demais
políticas públicas do Sistema de Garantia de Direitos, considerando
as diretrizes de fluxos, gestão e atendimento regional descritas em
Protocolo;
• Identificar dificuldades relacionadas à articulação entre os serviços
regionalizados e demais instituições que compõem o Sistema de
Garantia de Direitos e propor alternativas para sua resolução;
COMISSÃO INTERGESTORA BIPARTITE - CIB
• Pactuar a organização do Sistema Estadual de Assistência Social;
• Pactuar a estruturação e a organização da oferta de serviços de caráter
regional;
• Pactuar critérios, estratégias e procedimentos de repasse de recursos
estaduais para o cofinanciamento de serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais aos municípios;
• Estabelecer acordos relacionados aos serviços, programas, projetos e
benefícios a serem implantados pelo Estado e pelos Municípios
enquanto rede de proteção social integrante do SUAS no Estado;
• Pactuar prioridades e metas estaduais de aprimoramento do SUAS;
• Encaminhar ao Conselho Estadual de Assistência Social os assuntos de
sua competência para deliberação.
CONTROLE SOCIAL NO SUAS

• É exercido pelos conselhos de assistência social que têm, dentre suas


atribuições fundamentais a deliberação e a fiscalização da execução da
política e de seu financiamento, em consonância com as diretrizes
propostas em conferência.

• “normatizam, disciplinam, acompanham, avaliam e fiscalizam os serviços de


assistência social, prestados pela rede socioassistencial, definindo os
padrões de qualidade de atendimento, e estabelecendo os critérios para o
repasse de recursos financeiros”. (LOAS, art. 18).
CONTROLE SOCIAL NO SUAS

• A participação da sociedade civil nos Conselhos é essencial para garantir


seu caráter democrático. É necessário assegurar a presença dos usuários,
dos trabalhadores do SUAS e das entidades socioassistenciais nesses
espaços criados para deliberar sobre a política e acompanhar e controlar
sua execução, considerando-se assim diferentes pontos de vista na
formulação e no controle social.

• Em âmbito estadual, o Conselho Estadual de Assistência (CEAS) tem papel


protagonista no controle social e na proposição de diretrizes para a
implantação e execução da oferta regionalizada no estado.
CONTROLE SOCIAL NO SUAS
URCMAS (Uniões Regionais de Conselhos Municipais de Assistência Social):
• Instituídas como fóruns regionais consultivos de controle social da
política estadual de assistência social;
• Destacam-se as atribuições de mobilizar, articular e fortalecer os
Conselhos Municipais de Assistência Social para, coletivamente,
apresentarem propostas ao CEAS, aos Fóruns de usuários, de
trabalhadores e de entidades, no exercício de participação das
instâncias municipais, na proteção, na defesa, na vigilância e no controle
social da Política de Assistência Social, nas respectivas regiões de Minas
Gerais.
• “discutir as demandas dos usuários, acompanhar as ofertas regionais
dos serviços e benefícios socioassistenciais da região em consonância
com as diretrizes do CEAS.”.
PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS

• Divulgar amplamente o cronograma e as pautas de reuniões dos conselhos,


das audiências públicas, das conferências e demais atividades, nas unidades
prestadoras de serviços e nos meios de comunicação local;

• Garantir maior representatividade dos usuários no processo de eleição dos


conselheiros não governamentais, de escolha da delegação para as
conferências, e de realização das capacitações;

• Fomentar, constituir e potencializar espaços de diálogos entre gestores,


trabalhadores e usuários, garantindo o seu empoderamento.
As reuniões Gerenciais das CRGC têm como competências
• Definir estratégias para operacionalizar a oferta dos serviços
regionalizados;
• Estabelecer acordos relacionados aos parâmetros e mecanismos de
execução do serviço regionalizado e gestão da proteção social
especial no Território de Desenvolvimento, considerando as
normativas vigentes e as definidas em Protocolos pactuados pela CIB;
• Planejar, executar e monitorar as ações que contribuam para redução
das violações dos direitos socioassistenciais, seus agravamentos ou
reincidências, no âmbito dos serviços regionalizados.
• Planejar e executar ações de mobilização, proteção e qualificação das
medidas socioeducativas em meio aberto, de Prestação de Serviço a
Comunidade (PSC) e Liberdade Assistida (LA) no âmbito dos serviços
regionalizados
As reuniões Ampliadas das CRGC têm como competências

• Articular a rede socioassistencial de gestão estadual e municipal,


público e privado no âmbito do Território de Desenvolvimento;
• Articular a gestão dos serviços regionalizados com as demais
políticas públicas do Sistema de Garantia de Direitos, considerando
as diretrizes de fluxos, gestão e atendimento regional descritas em
Protocolo;
• Identificar dificuldades relacionadas à articulação entre os serviços
regionalizados e demais instituições que compõem o Sistema de
Garantia de Direitos e propor alternativas para sua resolução;
Agradecemos!
_______________________________________________________________________________________________________

Você também pode gostar