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Oficina SUAS

Atribuições das Equipes de Referência

Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social
Diretoria Regional de Muriaé

Setembro / 2022
Normativas:
-Norma Operacional Básica- RH SUAS 2013
-Orientações Técnicas sobre o PAIF
-Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social – CRAS
-Ofício Circular SEPLAG DNC nº. 1/2022
-Nota Técnica SNAS nº 02/2016
Equipe de Referência

Em consonância com a Norma Operacional Básica de Recursos


Humanos – NOBRH/SUAS, as equipes de referência são aquelas
constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização de
serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e
especial, levando-se em consideração o número de famílias e indivíduos
referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser
garantidas aos usuários.
Equipe de Referência

As equipes de referência no SUAS são a referência de proteção para as famílias e


indivíduos nos territórios mais vulneráveis. São as equipes de referência, portanto, que
concretizam, que materializam a proteção social por meio do trabalho social.

Os trabalhadores que compõem as equipes do SUAS são seu principal recurso.


Conhecer como as equipes devem ser constituídas e quais as suas atribuições fortalece
o alcance dos objetivos dos serviços nessa intenção de prover seguranças e aquisições
aos usuários.
Equipe de referência

“referências de proteção social para as famílias e indivíduos, que têm


nas equipes a certeza de que encontrarão respostas qualificadas para
suas necessidades. Uma referência, portanto, construída a partir de
conhecimentos técnicos específicos e de uma postura ética que, ao
acolher as necessidades sociais dos cidadãos como direito, acenam
em direção a horizontes mais acolhedores, compartilhados e de maior
autonomia.” (NOB-RH/SUAS)
Equipes de Referência
A composição das equipes deve estar embasada nos conceitos de referência, de
indivíduos e famílias referenciadas, bem como nos parâmetros estabelecidos para o
trabalho social.

As equipes de referência vão se diferenciar – levando-se em conta a quantidade e


aspecto da formação profissional/acadêmica – de acordo com os níveis de complexidade
das situações de desproteção vivenciadas pela população. Deve-se constituir quantas
equipes forem necessárias para ofertar o trabalho social inerente ao serviço.
RESOLUÇÃO Nº 17, DE 20 DE JUNHO DE 2011
Elenca os profissionais de nível superior que, obrigatoriamente, deverão
compor as equipes de referência por nível de proteção social:

I - da Proteção Social Básica: Assistente Social; Psicólogo.

II- da Proteção Social Especial de Média Complexidade: Assistente Social;


Psicólogo; Advogado.

III- da Proteção Social Especial de Alta Complexidade: Assistente Social;


Psicólogo.
Dos objetivos e atribuições

Os objetivos são o que se procura alcançar com a execução do serviço.

As atribuições são o conjunto de ações, de tarefas que a equipe deve realizar para
alcançar os objetivos propostos para o serviço
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL –
CRAS
Da composição das equipes
Serviços ofertados pelo “CRAS”

Conforme a Tipificação de Serviços Socioassistenciais (2009), pactuada na Comissão


Intergestores Tripartite (CIT) e aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social, a
PSB conta com três serviços de proteção social básica:

a)Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);

b)Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;

c)Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e


idosas.
Atribuições do órgão gestor da Política Assistência Social:
▪ Elaboração do Plano Municipal de Assistência Social;
▪ Planejamento, execução físico-financeiro, monitoramento e avaliação dos serviços socioassistenciais do SUAS;
▪ Criar e aprovar a Lei do SUAS municipal;
▪ Fomentar no CMAS a criação de Resolução de Benefícios Eventuais;
▪ Alimentação dos Sistemas de Informação e Monitoramento do SUAS;
▪ Constituição das equipes de referência e demais profissionais da política de assistência social e qualificação
profissional dos trabalhadores do SUAS;
▪ Gestão da rede socioassistencial do município
▪ Gestão do processo de conveniamento das entidades privadas sem fins lucrativos de assistência social –
quando for o caso;
▪ Assessorar e orientar as entidades socioassistenciais que compõe a rede, dentre outras.
▪ Atuar como ordenador de despesas do fundo municipal de Assistência Social;
▪ Constituir o CMAS, assumir periodicamente a presidência (conforme estatuto) e garantir os recursos necessários para
sua estruturação e funcionamento;
Atribuições do órgão gestor da Política Assistência Social:
▪ Realizar prestações de contas, preenchimento de sistemas federais, bem como atualizar os
cadastros necessários;
▪ Garantir que o Censo SUAS seja devidamente preenchido e assinado;
▪ Monitorar, avaliar e providenciar as condições necessárias para o aprimoramento da qualidade
dos CRAS (conforme parâmetros do IDCRAS, calculado anualmente);
▪ Reprogramar até o dia 31 de dezembro todos os saldos de recursos em conta;
▪ Construir os planos plurianuais em consonância com a LDO e LOAS;
▪ Assegurar que os recursos públicos atinjam a finalidade das ofertas, bem como sejam
realizadas de maneira legal, transparente, impessoal e eficiente conforme art. 37 da
Constituição Federal.
Atenção!

Mesmo que o gestor da Política de Assistência Social, ou o


coordenador do CRAS, tenham formação compatível com
aquelas elencadas na Resolução CNAS nº 17/2011, não
poderá executar ações próprias das equipes de referência
do SUAS. Este tipo de atuação ofende princípios basilares,
como o do atendimento ético e sigiloso e o da garantia de
oferta democrática realizado por profissionais
qualificados.
Atribuições do Coordenador do CRAS
⮚ Organizar, segundo orientações do gestor municipal de assistência social, reuniões periódicas com as
instituições que compõem a rede, a fim de instituir com as equipes a rotina de atendimento e acolhida aos
usuários;
⮚ Organizar os encaminhamentos, fluxos de informações, procedimentos, estratégias de resposta às
demandas;
⮚ Traçar estratégias de fortalecimento das potencialidades do território. Deverá, ainda, avaliar tais
procedimentos, de modo a ajustá-los e aprimorá-los continuamente;
⮚ Articular as ações intersetoriais, no território de abrangência do CRAS, dentre outras.
⮚ Coordenar a alimentação de sistemas de informação de âmbito local e monitorar o envio regular e nos
prazos, de informações sobre os serviços socioassistenciais referenciados, encaminhando-os à Secretaria
Municipal de Assistência Social;
⮚ Registro Mensal de Atendimentos (RMA): Criar instrumentais, cronogramas e alertas para o preenchimento.
Data limite: até o dia 30 do mês subsequente.
⮚ Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SISC): O preenchimento
do SISC é de responsabilidade do gestor não podendo este delegar perfil de acesso, mas cabe ao coordenador
articular com a equipe do SCFV o repasse das informações em tempo hábil. Data limite: dia 20 de cada
trimestre.
Atribuições do Coordenador do CRAS
⮚ Preenchimento do Censo SUAS: O coordenador deve planejar com a equipe a execução dos
processos de trabalho e ter conhecimento de todas as ações e auxiliar o gestor no preenchimento correto
do Censo. Data limite: entre outubro e novembro de cada ano.
⮚ Coordenar a oferta de benefícios eventuais estabelecendo critérios junto à equipe com base na
legislação local.
⮚ Criar instrumentais para avaliação e monitoramento dos serviços ofertados no CRAS em conjunto com
a equipe técnica.
⮚ Participar da elaboração, acompanhar e avaliar os fluxos e procedimentos para garantir a
efetivação da referência e contrareferência;
⮚ Conhecer e mapear a rede socioassistencial e intersetorial, esta última com auxílio do gestor, de
forma a facilitar os encaminhamentos realizados pela equipe.
⮚ Criar instrumentais para certificar a referência e contrareferência do usuário na rede diminuindo os
obstáculos do acesso aos serviços, programas e projetos da assistência social, bem como a outras
políticas públicas.
ATENÇÃO

As funções do CRAS não devem ser confundidas


com as funções do Órgão Gestor da política de
assistência social, ao qual compete a organização
e a gestão do SUAS em todo o município.
Atribuição do Assistente Social e Psicólogo
• Acolhida, oferta de informações e realização de encaminhamentos às famílias usuárias do CRAS;
• Planejamento e implementação do PAIF, de acordo com as características do território de abrangência do
CRAS;
• Mediação de grupos de famílias dos PAIF;
• Realização de atendimento particularizados e visitas domiciliares às famílias referenciadas ao CRAS;
• Desenvolvimento de atividades coletivas e comunitárias no território;
• Apoio técnico continuado aos profissionais responsáveis pelo(s) serviço(s) de convivência e
fortalecimento de vínculos desenvolvidos no território ou no CRAS;
• Acompanhamento de famílias encaminhadas pelos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos
ofertados no território ou no CRAS;
• Realização da busca ativa no território de abrangência do CRAS e desenvolvimento de projetos que
visam prevenir aumento de incidência de situações de risco;
• Acompanhamento das famílias em descumprimento de condicionalidades;
Atribuição do Assistente Social e Psicólogo
• Alimentação de sistema de informação, registro das ações desenvolvidas e planejamento do trabalho de forma
coletiva.
• Articulação de ações que potencializam as boas experiências no território de abrangência;
• Realização de encaminhamento, com acompanhamento, para a rede socioassistencial;
• Realização de encaminhamentos para serviços setoriais;
• Participação das reuniões preparatórias ao planejamento municipal ou do DF;
• Participação de reuniões sistemáticas no CRAS, para planejamento das ações semanais a serem desenvolvidas,
definição de fluxos, instituição de rotina de atendimento e acolhimento dos usuários; organização dos
encaminhamentos, fluxos de informações com outros setores, procedimentos, estratégias de resposta às
demandas e de fortalecimento das potencialidades do território.

*Acompanhamento das famílias do Programa Bolsa Família, dos Benefícios Eventuais e BPC.
*Avaliação e concessão aos usuários, dos benefícios eventuais e inserção no acompanhamento familiar
Atribuições do Auxiliar Administrativo

• Apoio ao trabalho dos técnicos de nível superior da equipe de referência do CRAS, em especial no que se refere às
funções administrativas;
• Participação de reuniões sistemáticas de planejamento de atividades e de avaliação do processo de trabalho com a
equipe de referência do CRAS;
• Participação das atividades de capacitação (ou formação continuada) da equipe de referência do CRAS. Técnico
de nível médio da equipe de referência do CRAS.

Atribuições do Orientador Social

• Recepção e oferta de informações às famílias usuárias do CRAS;


• Mediação dos processos grupais, próprios dos serviços de convivência e fortalecimentos de vínculos, ofertados no
CRAS;
• Participação de reuniões sistemáticas de planejamento de atividades e de avaliação do processo de trabalho com a
equipe de referência do CRAS;
• Participação das atividades de capacitação (ou formação continuada) da equipe de referência do CRAS
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL – CREAS
CREAS
Serviços ofertados pelo “CREAS”
Atuação dos serviços de forma geral

Cada serviço terá suas particularidades, já que o PAIF tem a finalidade de superar situações de vulnerabilidade e risco social, e o PAEFI,
situações de violação de direitos.

Em ambos os casos, a equipe de referência deve acompanhar o usuário e sua família através do plano, fazendo intervenções sempre que
necessário.

A diferença é que, no PAEFI, as ações são subjetivas e demandam tempo. Trata-se de um serviço que exige maior especialização dos
trabalhadores, flexibilidade nas soluções e acompanhamento familiar mais próximo e individualizado.
Atribuições do orgão Gestor

Assim como o CRAS as competências do órgão gestor e do CREAS,


embora correlatas e complementares, não devem se confundir. De modo
geral, cabe ao órgão gestor o desempenho dos macroprocessos relativos à
gestão das ações de PSE na localidade, inclusive do CREAS e de seus
serviços. À Unidade CREAS, por sua vez, cabe organizar e operacionalizar
a oferta de serviços especializados, o que se materializa por meio da
acolhida aos usuários, dos atendimentos e acompanhamentos realizados e
do relacionamento cotidiano com a rede.
Principais atribuições do Coordenador do CREAS
• Articular, acompanhar e avaliar o processo de implantação do CREAS e seu (s) serviço (s), quando for o caso;
• Coordenar as rotinas administrativas, os processos de trabalho e os recursos humanos da Unidade;
• Participar da elaboração, acompanhamento, implementação e avaliação dos fluxos e procedimentos
adotados, visando garantir a efetivação das articulações necessárias;
• Subsidiar e participar da elaboração dos mapeamentos da área de vigilância socioassistencial do órgão gestor de
principais atribuições do Coordenador do
Assistência Social; CREAS
• Coordenar a relação cotidiana entre CREAS e as unidades referenciadas ao CREAS no seu território de
abrangência;
• Coordenar o processo de articulação cotidiana com as demais unidades e serviços socioassistenciais,
especialmente os CRAS e Serviços de Acolhimento, na sua área de abrangência
• Coordenar o processo de articulação cotidiana com as demais políticas públicas e os órgãos de defesa de
direitos, recorrendo ao apoio do órgão gestor de Assistência Social, sempre que necessário;
• Definir com a equipe a dinâmica e os processos de trabalho a serem desenvolvidos na Unidade;
Principais atribuições do Coordenador do CREAS
• Discutir com a equipe técnica a adoção de estratégias e ferramentas teórico-metodológicas que possam qualificar o
trabalho;
• Definir com a equipe os critérios de inclusão, acompanhamento e desligamento das famílias e indivíduos nos serviços ofertados no
CREAS;
• Coordenar o processo, com a equipe, unidades referenciadas e rede de articulação, quando for o caso, do fluxo de entrada,
acolhida, acompanhamento, encaminhamento e desligamento das famílias e indivíduos no CREAS;
principais atribuições do Coordenador do
• Coordenar a execução das ações, assegurando diálogo e possibilidades de participação dos profissionais e dos usuários;
CREASdo (s) serviço (s), incluindo o monitoramento dos registros de informações e a avaliação
• Coordenar a oferta e o acompanhamento
das ações desenvolvidas;
• Coordenar a alimentação dos registros de informação e monitorar o envio regular de informações sobre o CREAS e as
unidades referenciadas, encaminhando-os ao órgão gestor;
• Contribuir para a avaliação, por parte do órgão gestor, dos resultados obtidos pelo CREAS;
• Participar das reuniões de planejamento promovidas pelo órgão gestor de Assistência Social e representar a Unidade em
outros espaços, quando solicitado;
• Identificar as necessidades de ampliação do RH da Unidade e/ou capacitação da equipe e informar o órgão gestor de
Assistência Social;
• Coordenar os encaminhamentos à rede e seu acompanhamento.
Principais atribuições do Técnico de Nível Superior do CREAS
• Acolhida, escuta qualificada, acompanhamento especializado e oferta de informações e orientações;
• Elaboração, junto com as famílias/indivíduos, do Plano de acompanhamento Individual e/ou Familiar, considerando as
especificidades e particularidades de cada um;
• Realização de acompanhamento especializado, por meio de atendimentos familiar, individuais e em grupo;
• Realização de visitas domiciliares às famílias acompanhadas pelo CREAS, quando necessário;
• Realização de encaminhamentos monitorados para a rede socioassistencial, demais políticas públicas setoriais e
órgãos de defesa de direito;
• Trabalho em equipe interdisciplinar;
• Orientação jurídico-social (advogado);
• Alimentação de registros e sistemas de informação sobre das ações desenvolvidas;
• Participação nas atividades de planejamento, monitoramento e avaliação dos processos de trabalho;
• Participação das atividades de capacitação e formação continuada da equipe do CREAS, reuniões de equipe, estudos de
casos, e demais atividades correlatas;
• Participação de reuniões para avaliação das ações e resultados atingidos e para planejamento das ações a serem
desenvolvidas; para a definição de fluxos; instituição de rotina de atendimento e acompanhamento dos usuários; organização
dos encaminhamentos, fluxos de informações e procedimentos.
*Avaliação e concessão aos usuários, dos benefícios eventuais e inserção no acompanhamento familiar.
Atribuições do Orientador Social

• Recepção e oferta de informações às famílias do CREAS;


• Realização de abordagem de rua e/ou busca ativa no território;
• Participação das reuniões de equipe para o planejamento de atividades, avaliação de processos, fluxos de trabalho e
resultados;
• Participação das atividades de capacitação e formação continuada da equipe do CREAS.

Atribuições do Auxiliar Administrativo

• Apoio aos demais profissionais no que se refere às funções administrativas da Unidade;


• Recepção inicial e fornecimento de informações aos usuários;
• Agendamentos, contatos telefônicos;
• Rotinas administrativas da unidade, relacionadas a seu funcionamento e relação com o órgão gestor e com a rede;
• Participação das reuniões de equipe para o planejamento de atividades, avaliação de processos, fluxos de trabalho e
resultados;
• Participação das atividades de capacitação e formação continuada da equipe do CREAS.
Não cabe ao CREAS:
■Ocupar lacunas provenientes da ausência de atendimentos que devem ser ofertados na rede pelas outras
políticas públicas e/ou órgãos de defesa de direito;

■Ter seu papel institucional confundido com o de outras políticas ou órgãos, e por conseguinte, as funções de
sua equipe com as de equipes interprofissionais de outros atores da rede, como, por exemplo, da segurança pública
(Delegacias Especializadas, unidades do sistema prisional, etc), órgãos de defesa e responsabilização (Poder
Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Conselho Tutelar) ou de outras políticas (saúde mental, etc.);

■Assumir a atribuição de investigação para a responsabilização dos autores de violência, tendo em vista que seu
papel institucional é definido pelo papel e escopo de competências do SUAS.

Conforme Nota Técnica SNAS N° 02/2016, não cabe ao CREAS à realização de perícia, inquirição de vítimas e acusados, oitiva para fins
judiciais, Produção de provas de acusação, entre outros.

O enfrentamento da violência é um encargo da proteção social como política pública, não sendo,
por isso, pauta exclusiva de um nível de proteção e nem somente do SUAS, pois a violência
permeia a vida social e repercute em muitos setores da sociedade. (Brasília: Fundação Oswaldo
Cruz; Ministério do Desenvolvimento Social, 2018).
Princípios éticos a serem seguidos pelos
trabalhadores do SUAS 
1. Os princípios éticos de cada profissão que compõe as equipes de referência devem orientar e
agregar a execução de serviços, programas e benefícios. Esses princípios nortearão a
construção do planejamento das ações de cada serviço.
2. Defesa intransigente dos direitos socioassistenciais e construção de estratégias para
garanti-los.
3. Compromisso em ofertar serviços socioassistenciais de qualidade, por meio do trabalho
social.
4. Produzir vínculos com os usuários.
5. Proteger a privacidade e opção do usuário, observar o sigilo profissional.
Princípios éticos a serem seguidos pelos
trabalhadores do SUAS 
6. Reconhecer o direito dos usuários aos benefícios, programas de transferência de renda e
inserção profissional e social.

7. Incentivar a participação social dos usuários.

8. Garantir o acesso da população à Assistência Social sem qualquer discriminação.

9. Devolver à população usuária as informações colhidas em estudos e pesquisas para que seu
uso fortaleça os interesses dos usuários.

10. Contribuir para criar estratégias para desburocratizar a relação com o usuário agilizando e
melhorando a oferta dos serviços prestados.
A avaliação e concessão dos benefícios
eventuais e inserção no acompanhamento
familiar deve ser realizada exclusivamente pelo
gestor da assistência social.
Cabe ao órgão gestor o desempenho dos macroprocessos
relativos à gestão das ações das Proteções Sociais de seus
serviços, assim como, organizar e operacionalizar a oferta de
serviços especializados.
É atribuição da equipe de Referência: Realização de busca ativa
no território de abrangência do CRAS e desenvolvimento de
projetos que visam prevenir aumento de incidência de situações
de risco;
A Nota Técnica 02/2016 traz como recomendação a realização
de terapia e/ou psicoterapia as extremidades do CRAS/ CREAS
Não cabe ao CREAS assumir a atribuição de investigação para a
responsabilização dos/as autores/as de violência, tendo em vista
que seu papel institucional é definido pelo escopo de
competências do SUAS.
O profissional de nível superior da gestão é o responsável pela
concessão do Beneficio Eventual
Os técnicos da Proteção Social Básica são responsáveis por
todo o atendimento para a entrega de doações
OBRIGADO!

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