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Pré-vestibular Multilateral

Prof.° Jeremias Gomes

Escravidão e resistência
Quilombos, mocambos e escravização no Brasil colonial

Módulo I – Brasil Colônia “Todo dia é dia de embebedar cavalos” - Parteum


Objetivos da aula de hoje

01 Entender a escravização negra no Brasil colonial;

02 Compreender os diferentes tipos de escravizados;

03 Entender os diferentes modos de resistência escrava;

04 Compreender o que é e como funciona um quilombo;

05 Compreender as relações sociais, culturais e econômicas dos quilombos;

06 Entender quem foi Zumbi e o que foi o Quilombo dos Palmares;

- Retrato - tipos negros. Henschel, Alberto (1869)


A escravização negra no Brasil colonial
01 A mão de obra africana foi a principal usada no Brasil e ganha
força a partir do século XVII;

02 A mão de obra africana era mais lucrativa para a Coroa;


03 Cerca de 5 milhões de escravizados africanos foram trazidos para a
América portuguesa;

04 Os escravizados negros foram essenciais para a dinâmica colonial


funcionar, como ocorreu no ciclo do açúcar, da mineração, café e etc;

05 Os escravizados utilizaram vários meios de resistência, indo desde a


religião até a força bruta;

- Um sobrevivente do “Wildfire”, Harper’s Weekly (2 de 06 Os diferentes povos trazidos para a América portuguesa
junho de 1860), p. 345. resignificaram aqui seus modos de vida e de nomeação.
Ano Embarcados Desembarcados
1501-1600 154.191 112.738
1601-1700 1.011.192 852.037
1701-1800 2.213.003 1.991.362 <<< Informações tiradas do site Slave Voyages, especializado em dados acerca do tráfico
1801-1900 2.469.879 2.143.678 negreiro, em 23/04/2000. Para mais dados e informações acesse:
Total: 5.848.265 5.099.815 https://www.slavevoyages.org
Tipos de escravizados

01 Escravos de ganho;
02 Escravos domésticos;
03 Escravos de lavoura;
04 Escravo boçal e ladino;
05 Comerciantes evitavam comprar escravizados
do mesmo grupo linguístico para dificultar sua
comunicação nas línguas nativas;

- O tocador de berimbau, Jean-Baptiste Debret, 1826


Modos de resistência escrava

Fugas: quilombismo Confronto e boicote Compra de alforria Negociações


Vários escravizados, sós ou em A luta poderia ser uma e agenciamento Muitos escravizados
grupo, fugiam das condições constante, dependendo da Ninguém desejava ser negociavam com seus
desumanas a que eram situação e dos maus tratos escravizado, assim, os que senhores seus modos de vida,
submetidos, podendo, ou não, causados, mas o boicote era podiam juntar algum dinheiro, prometendo obediência em
formar sociedades de mais utilizado, podendo ir tentavam comprar sua troca de melhores condições de
resistência, que eram os desde quebrar ferramentas até alforria. Outra questão é o sobrevivência
quilombos queimar plantações inteiras agenciamento que fazia com
que eles pensassem primeiro
em si e na sua sobrevivência
O fenômeno hemisférico do quilombismo

01 O que é um quilombo;

02 Organização e formação;

03 Ataque e defesa;

04 Misturas étnicas e fronteiras;

05 Os quilombos e a sociedade: negociação e conflito;

- Planta baixa do Quilombo São Gonçalo em Minas Gerais, séc. XVIII.


Zumbi e o Quilombo dos Palmares

01 O que foi Palmares;

02 Quem foi Ganga Zumba e Zumbi dos Palmares;

03 A importância de Palmares;

04 A destruição de Palmares e o assassinato de Zumbi;

- Zumbi dos Palmares, Antônio Parreiras, 1927.


Pedagoginga (2017) – Thiago Elniño
“E o que não era tranquilo se fez favorável
E uma hora cês vão ver o inevitável
Nossa fé é imensurável e transforma dor em motivação
Pra superação, tanta humilhação
Atravessar o oceano para trampar na sua plantação
Café, algodão, cana, escravidão
Alforriaram o nosso corpo, mas deixaram as mentes na prisão
Não! Abre logo a porra do cofre
Não tô falando de dinheiro, eu falo de conhecimento
Eu não quero mais estudar na sua escola
Que não conta a minha história, na verdade me mata por dentro”

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