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DERMOCOSMÉTICOS

Prof. MSc. Glaciane Dias


Programa
 Introdução - Arte da beleza
 Capítulo 1 - Conceitos básicos
 Capítulo 2 - Funções e estruturas da pele
 Capítulo 3 - Matérias-primas
 Capítulo 4 - Substâncias de origem natural
 Capítulo 5 - Sistemas emulsionados
 Capítulo 8 - Produtos para limpeza da pele
 Capítulo 9 - Sabões e sabonetes
 Capítulo 10 - Loções faciais ou tônicas
 Capítulo 11 - Cremes cosméticos
 Capítulo 15 - Desodorantes e antiperspirantes
 Capítulo 16 - Sol e pele
 Capítulo 18 - Higiene do cabelo
 Capítulo 21 - Fabricação de produtos cosméticos
INTRODUÇÃO
ARTE DA BELEZA

 Desde os tempos mais remotos:


– proteger e completar a beleza do corpo e do rosto...

 Cuidados de higiene, cultura física, produtos de


beleza.

 Século XX – mulher considerada "objeto de amor",


– tornou-se elemento ativo na economia e movimentos
sociais.

 Retorno ao Natural: moda e estética.


CAPÍTULO 1
CONCEITOS BÁSICOS
 Cosmetologia: ciência que serve de suporte à fabricação dos
produtos de beleza e permite verificar as suas propriedades.

 Cosmetologista: técnico que estuda e aprimora as


formulações e fabrica produtos de beleza, aplicando os
métodos científicos determinados pela cosmetologia.
 Esteticista: profissional que sabe escolher os cosméticos,
segundo as suas propriedades, qualidades e indicações e os
aplica de acordo com as técnicas e métodos apropriados.
 Cosmético: conceito inicial - substâncias naturais destinadas a
suavizar o cabelo e dar-lhe brilho…
 No sentido mais amplo: toda substância de origem animal,
vegetal e mineral utilizada para embelezar a pele e seus
anexos (cabelos, unhas, dedos).
PRODUTOS COSMÉTICOS
 Com o tempo e o advento de novas
substâncias químicas de origem sintética ou
semi-sintética, os produtos cosméticos
tornaram-se sinônimos de produtos
cosmetológicos e aplicam-se, tanto aos
produtos de beleza como aos produtos de
higiene, para limpeza e tratamento da pele,
dos cabelos, dentes e unhas.
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

ANVISA CONASSEMS FIOCRUZ INCQS

CONASS CONSELHOS DE LACENS VISAS


SAÚDE

NACIONAL ESTADUAL MUNICIPAL


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde
(CONASS), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), Centros de Vigilância
Sanitária Estaduais, do Distrito Federal e Municipais (VISAS), Laboratórios Centrais de Saúde Pública
(LACENS), Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), Fundação Oswaldo Cruz
(FIOCRUZ), Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde,
MISSÃO
ANVISA
"Proteger e promover a saúde da população garantindo a segurança
sanitária de produtos e serviços e participando da construção de seu
acesso.“

VALORES
Conhecimento como fonte da ação
Transparência
Cooperação
Responsabilização

VISÃO
Ser agente da transformação do sistema descentralizado de vigilância
sanitária em uma rede, ocupando um espaço diferenciado e legitimado
pela população, como reguladora e promotora do bem-estar social.
Campo de atuação

• Medicamentos • Serviços de saúde


• Alimentos • Sangue
• Produtos para a • Laboratórios
saúde • Avaliação econômica
• Saneantes de produtos
• Toxicologia • Portos, aeroportos e
• Cosméticos fronteiras
• Derivados do tabaco • Relações Internacionais
Função do Cosmético
 Tratar a pele de maneira a prevenir a sua
deterioração e restabelecer o seu equilíbrio
fisiológico quando este estiver sujeito a uma
perturbação.

 Deve limpar, corrigir, proteger e embelezar


a pele e anexos.
Limpeza
 Eliminação de impurezas de origem externa e
também dos produtos de degradação e
descamação.
 Deve ser efetuada respeitando o equilíbrio
fisiológico dos tegumentos, ou seja, sem
desengorduramento excessivo, sem alcalinização
e sem desnaturar as proteínas cutâneas.
 Para o efeito são utilizados:
– sabões de qualidade,
– detergentes sintéticos,
– cremes,
– leites e
– loções de limpeza.
Correção
 Utilizar substâncias que pemitam restabelecer o
equilíbrio alterado, devolvendo a beleza natural.
Isto é conseguido pela utilização de cremes óIeo-
em-água ou água-em-óIeo.

 Cremes contêm substâncias chamadas ativas,


mas, na maioria dos casos, estão mais sujeitos às
campanhas publicitárias e às razões de moda, do
que propriamente efeitos reais.
Proteção
 Evitar a limpeza irracional ou impedir que os agentes
atmosféricos, como o vento, o sol, e o frio, alterem a
epiderme.
 As radiações solares constituem um dos fatores mais
traumatizantes, pois originam a vasodilatação dos
capilares superficiais que acabam em rosácea,
espessamento da camada córnea, e desidratação cutânea.
 O vento e o baixo teor de umidade da atmosfera
favorecem a evaporação rápida da água a nível da
camada córnea levando, igualmente, à desidratação
celular.
 A pele deve ser protegida pela permanência de uma
película hidrolípidica suficiente.
NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO
 Produtos cosméticos e seu contexto:
– definição de produtos cosméticos e de higiene corporal

 São substâncias ou preparados que se destinam a ser postos em


contato com as partes superficiais do corpo humano (epiderme,
sistemas pilosos e capilares, unhas, lábios e orgãos genitais
externos, ou com os dentes e as mucosas bucais, com objetivo
exclusivo ou principal de os limpar, perfumar ou proteger, a fim de
os manter em bom estado, de modificar o seu aspecto ou de
corrigir os odores corporais, sem ação ou fins terapêuticos.

 Esta definição parece estar em contradição com os mais recentes


desenvolvimentos dos centros de pesquisa de cosméticos.

 Desenvolvimento de substâncias específicas que prevêem atuar


em profundidade, para obter os efeitos desejados, e dos quais se
destaca a luta contra o envelhecimento cutâneo.
A legislação não se preocupa unicamente
com a atuação dos cosméticos, mas
igualmente com os problemas de defesa
do consumidor e da saúde pública.
 Normatização:

– rotulagem,
– requisitos de qualidade,
– atividades industriais,
– meios técnicos de produção e controle,
– obrigação de um responsável técnico,
– vigilância da publicidade.
A fabricação de produtos cosméticos
e de dermofarmácia
 Listas negativas referentes às substâncias proibidas,
 Listas permitidas apenas em determinadas
porcentagens,
 Listas positivas de substâncias permitidas, como
filtros solares, conservantes e corantes.
 Requisitos de qualidade.
 Técnicas científicas que permitem otimizar a
aceitação cosmética, estabilidade,inocuidade e
eficácia.

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