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1 1. INTRODUÇÃO
2 Este procedimento estabelece como elaborar um Relatório de Inspeção em empresas
3 fabricantes de medicamentos e insumos farmacêuticos, para padronizar o conteúdo
4 mínimo do relatório.
5 O relatório é o produto de uma inspeção sanitária realizada com base no regulamento
6 técnico que versa sobre as boas práticas de fabricação de medicamentos e insumos
7 farmacêuticos. Quando um mesmo fabricante for responsável pela fabricação de
8 insumos farmacêuticos biológicos e seus respectivos medicamentos, também se aplicará
9 este procedimento.
10 A inspeção é um dos instrumentos de fiscalização sanitária que permite aos inspetores
11 do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) verificar as condições sanitárias, de
12 boas práticas de fabricação e da conformidade da legislação sanitária de um
13 estabelecimento fabril.
14 2. OBJETIVO
15 Orientar sobre o correto preenchimento do modelo do Relatório de Inspeção para
16 verificação das Boas Práticas de Fabricação de medicamentos e insumos farmacêuticos
17 em indústrias fabricantes, definir o procedimento de revisão de relatório por par técnico
18 e os prazos para entrega.
19 3. ABRANGÊNCIA
20 Integrantes do SNVS responsáveis pelas atividades de inspeção em indústrias de
21 medicamentos e insumos farmacêuticos.
22 4. REFERÊNCIAS
23 • Lei Federal nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária
24 a que ficam sujeitos os medicamentos as drogas, os insumos farmacêuticos e
25 correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências, Ano
26 1976;
27 • Decreto Federal nº 8.077, de 14 de agosto de 2013. Regulamenta as condições para
28 o funcionamento de empresas sujeitas ao licenciamento sanitário, e o registro,
29 controle e monitoramento, no âmbito da vigilância sanitária, dos produtos de que
30 trata a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, e dá outras providências, Ano 2013;
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Título: Elaboração de Relatório de Inspeção em Fabricantes de Medicamentos e
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134 7. RESPONSABILIDADES
135 A correta aplicação deste procedimento é de responsabilidade dos gestores e técnicos
136 das áreas de inspeção da Anvisa e das Visas.
146 NOTA 1: Complementarmente, outros campos do Anexo I podem ser utilizados pelos
147 inspetores, conforme necessidades determinadas durante a inspeção, não ficando estes
148 restritos ao determinado acima.
149 8.1.2. Anexo II – Modelo de Relatório de Inspeção Simplificado.
150 O Anexo II se aplica:
151 • Quando a empresa tiver sido avaliada anteriormente para a mesma linha em
152 modelo de relatório compatível com o Anexo I, independente de sua classificação
153 anterior.
154 • Como uma opção para novas linhas farmacêuticas/ formas farmacêuticas em que
155 seja possível a descrição das mudanças efetuadas no campo alterações de maior
156 relevância de cada seção do modelo de relatório.
157 8.2. Instruções gerais de preenchimento.
158 Ao elaborar o relatório, a equipe inspetora deve apagar as orientações de preenchimento
159 constantes do modelo proposto no Anexo I ou II.
160 Caso os inspetores julguem importante contemplar outras informações, ou mesmo outros
161 componentes de BPF que não estejam descritos no modelo, tais informações podem ser
162 acrescentadas nos campos correspondentes ao assunto em pauta.
163 Caso algum quadro do modelo simplificado (Anexo II) não seja preenchido, é permitido
164 excluir o quadro, desde que não seja alterada a numeração do item padronizada para o
165 assunto e que seja justificada a ausência de preenchimento.
166 Os itens do Anexo II são divididos, de maneira geral, em: documentos avaliados,
167 alterações de maior relevância e descrição das não conformidades. No campo de
168 documentos avaliados, deve-se preencher a ordem em que os documentos foram
169 avaliados, o código do documento, seu título (incluindo-se a data de emissão do
170 documento se for relevante) e versão. No campo de descrição de alterações de maior
171 relevância devem ser descritas as alterações que foram realizadas nos documentos
172 avaliados desde a última inspeção realizada. Alterações rotineiras, como a revisão e
173 aperfeiçoamento de procedimentos não devem ser relatadas. O título e a versão dos
174 documentos também devem ser preenchidos nesse campo.
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Figura 1 – Tela do sistema Sanitary Inspections relativa ao cadastro de uma nova inspeção
248 NOTA 5: O campo de informações sigilosas deve ser preenchido quando houver
249 informações da inspeção a serem compartilhadas ou transmitidas apenas entre as
250 vigilâncias sanitárias. A empresa não tem acesso às informações deste campo e seu
251 conteúdo não é exportado quando da geração do relatório.
252 Os campos de “atividades licenciadas” e “informações da empresa” são
253 automaticamente preenchidos pelo sistema com as informações existentes no sistema
254 DATAVISA, entretanto, a edição destes campos permanece como opcional aos
255 inspetores.
256 No caso de divergências entre o preenchido automaticamente pelo sistema e o informado
257 pela empresa para as atividades licenciadas e para as informações gerais, cabe ao
258 inspetor solicitar à empresa que corrija seu cadastro junto à área de autorização de
259 funcionamento da Anvisa.
260 Listas, quadros ou tabelas podem ser preenchidos diretamente no sistema ou por meio
261 da exportação da planilha modelo quando esta funcionalidade estiver disponível.
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262 Caso o inspetor opte pela exportação da planilha modelo, o preenchimento se dará no
263 editor de planilhas do seu computador, acrescentando celeridade ao processo. Ao final
264 do preenchimento, o inspetor deve importar esta planilha modelo ao sistema, que
265 automaticamente coloca as informações postas na tabela ou lista correspondente à
266 planilha.
267 Todos os campos do relatório são opcionais, entretanto, os campos de seleção por lista
268 fechada ou os campos numéricos têm o preenchimento recomendado, para que seja
269 possível construir um histórico de informações na empresa.
270 Os campos abertos, ou seja, aqueles em que o inspetor faz a entrada de texto livre, não
271 possuem limitações de tamanho de texto, entretanto, caracteres especiais, como os
272 presentes em idiomas não latinos não devem ser utilizados, pois podem ocasionar falhas
273 de exportação do relatório em PDF.
274 Caso os inspetores julguem importante contemplar outras informações, ou mesmo outros
275 componentes de BPF que não estejam descritos no modelo, tais informações podem ser
276 acrescentadas nos campos correspondentes ao assunto em pauta.
277 Para o preenchimento do Anexo II, os documentos verificados que forem citados ao
278 longo do relatório de inspeção devem ser referenciados, contendo, no mínimo, o código,
279 título, versão/revisão e data de aprovação.
280 O sistema armazenará os dados incluídos por cada inspetor, não sendo necessário
281 incluir as iniciais dos inspetores para identificação de autoria de trechos do relatório.
282 A inclusão de anexos se faz ao final do relatório por meio da seleção do ícone “Importar
283 arquivos” ou por meio da seleção do arquivo e seu arraste e soltura até o campo “clique
284 ou arraste os arquivos para fazer upload”, conforme Figura 3. Não existem limitações
285 quanto ao número de anexos.
316 O plano de ação deve ser protocolado de acordo com as disposições delimitadas pelas
317 Visas quando da entrega do Anexo III.
318 No caso de inspeções de CTO para novos estabelecimentos ou interditados, em que a
319 empresa estiver classificada como “sem condições técnicas operacionais”, esta, após
320 adequar todas as não conformidades, deverá oficializar a autoridade responsável pela
321 inspeção para planejamento de inspeção ou análise das evidências de adequação das
322 não conformidades detectadas. A análise documental das inspeções em CTO deve ser
323 realizada em até 30 dias úteis.
346 Caso este novo plano de ação seja novamente julgado como insatisfatório, a
347 classificação final do estabelecimento deve ser movida para AOD, a empresa deve ser
348 comunicada do fato, e a verificação das correções e ações corretivas deve ser realizada
349 quando da próxima inspeção. Para as não conformidades sem ação sanitária
350 padronizada, a data da inspeção de monitoramento ou avaliação documental no Anexo
351 III deve ser ajustada de acordo com o risco associado e a necessidade da verificação da
352 neutralização das não conformidades identificadas.
353 A manifestação decorrente da análise do plano de ação deve ser realizada de forma
354 conjunta e sinalizada no Anexo III.
355 A avaliação do plano de ação pode ser realizada pelo inspetor líder ou pela equipe
356 inspetora conforme definição do sistema de qualidade de cada ente do SNVS.
376 O dossiê do processo de inspeção sanitária será considerado completo para arquivo pelo
377 órgão sanitário competente quando houver:
378 a) Evidência de preparação da inspeção como, por exemplo, Planejamento e
379 Agenda da Inspeção;
380 b) Anexo III preenchido de forma preliminar ao final da inspeção;
381 c) Plano de ação apresentado pela empresa;
382 d) Potenciais termos resultantes de medidas administrativas restritivas aplicada por
383 inação da empresa em relação às ações sanitárias padronizadas;
384 e) Anexo I ou II deste procedimento devidamente preenchido;
385 f) Anexo III deste procedimento preenchido na totalidade com a avaliação do plano
386 de ação;
387 g) Evidência da revisão pelo par técnico;
388 h) Anexos aplicáveis do POP-O-SNVS-015;
389 i) Comprovação de encaminhamento aos demais entes aplicáveis do SNVS.
390 j) Comprovação de recebimento do Relatório de Inspeção pela empresa.
391 Para as inspeções em que se busque a verificação das CTO para novos
392 estabelecimentos ou interditados, o conteúdo disposto nos blocos acima deve ser
393 adaptado com a retirada dos documentos não aplicáveis (Anexo III e documentos
394 decorrentes da comunicação das não conformidades: Plano de ação e Avaliação do
395 Plano de Ação).
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Dias Úteis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Inspeção
A
Entrega do Anexo III
t
i
Entrega do Plano de Ação
v
i
Adoção de ações padronizadas oficiais
d
no caso de inação
a
d
Elaboração do Relatório
e
403 9. ANEXOS
404 Anexo I – Modelo do Relatório de Inspeção Completo
405 Anexo II – Modelo de Relatório de Inspeção Simplificado
406 Anexo III – Formulário de Comunicação de Não Conformidades (link
407 https://relatoriobpx.anvisa.gov.br/auth/login)
408 10. HISTÓRICO DE REVISÃO
Nº. da Item Alterações
Revisão
0 N/A Emissão Inicial.
• Alteração no título;
• Retirada da RDC 25/1999, 66/2007 e inclusão da RDC
25/2007 e do Vocabulário Controlado na lista de referências;
1 N/A • Excluída a definição de CBPF;
• Adequação de símbolos e abreviaturas;
• Alteração geral das instruções de preenchimento do item
8.1.
• Atualização da Referência;
• Alteração das instruções de preenchimento, item 8.1,
incluindo o procedimento de descrição de não conformidades e
o preenchimento dos anexos apropriados do procedimento de
Planejamento de Inspeções para Verificação das Boas Práticas
2 N/A de Fabricação;
• Adequação das instruções de preenchimento dos itens 12 e
13, de acordo com o procedimento de categorização de não
conformidades vigente;
• Adequação das definições de "Exigência, Satisfatória e
Insatisfatória.
3 N/A • Atualização da Referência;
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