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Teria

Institucional da
Arte
Carolina Cavalheiro nº4

Mara Guedes nº9


é uma
Teoria não
Teoria Institucional Essencialista
Morriz Weitz

O filosofo da arte Morriz Weitz sustenta que o fracasso das teorias não essencialistas da arte deve-se ao facto de elas
assumirem erradamente que existe um conjunto de condições necessárias e suficientes para a arte.

Weitz considera que não devemos procurar uma característica que seja partilhada por todos os objetos artísticos, pois não
só isso não se verifica , como teria uma implicação indesejável caso se verifique: estaria a impor limites a uma atividade
que se caracteriza justamente pela sua abertura à mudança, à expansão e à inovação.

Sendo assim, Weitz rejeita qualquer definição essencialista, por considerar que, ao indicar as propriedades que as
criações deveriam possuir a fim de poderem ser consideradas obras de arte, este tipo de perspetiva tem um efeito castrador
da criatividade dos artistas. A posição de Weitz ficou conhecida como “antiessencialismo”
Arthur Danto

Arthur Danto apresenta no seu artigo de 1961


intitulado «O Mundo da Arte».
A obra “Caixa de Brillo”, de Andy Warhol
insere-se no contexto de uma prática social
instituída – O Mundo da Arte.
O que é a Arte?
A Teoria Institucional defende que:

Uma obra é Arte se, e só se, é um artefacto e for reconhecido enquanto tal pelo
mundo de arte.

ou

Algo é uma obra de arte, no sentido classificativo, se, e só se, algo é um


artefacto que possuí um conjunto de características ao qual foi atribuído o
estatuto de candidato a apreciação por uma ou várias pessoas que atuam em
nome de determinada instituição social: o mundo da arte.
George Dickie
George Dickie defende que se, ser um artefacto é uma
condição necessária para que algo seja considerando
obra de arte, embora não suficiente (caso contrário, todo
o artefacto seria obra de arte). Só satisfazendo as
condições de artefactualidade e de atribuição de estatuto
é que algo pode ser considerado obra de arte.
Pois algumas delas são artefactos e sofreram uma manipulação por parte de alguém e outras possuem o
estatuto que lhes é conferido por pessoas ligadas à esfera artística, que detêm autoridade suficiente para o
fazer.
O Mundo da Arte

O mundo da arte é um instituição social no seio da qual há lugar para atribuições de estatuto, por parte dos seus
representantes. Embora muitas vezes o artista atue como representante da mesma e atribua o estatuto de candidato à
apreciação a um determinado artefacto. Quando isso acontece, esse artefacto passa a ser considerado uma obra de arte no
sentido classificativo. Ficando ainda em aberto a questão de saber se se trata de uma obra de arte no sentido valorativo.
Fonte de Duchamp

O francês Marcel Duchamp levou um


urinol, assinado por R. Mutt, para uma
exposição da Associação dos Artistas
Independentes de Nova York.
Fonte de Duchamp
A reação da associação, da qual Duchamp fazia parte foi a
seguinte:
“Pode ser um objeto muito útil em seu lugar, mas seu
lugar não é em uma exposição de arte e ele não é, de
forma alguma, uma obra de arte”.
Mas depressa Duchamp contrargumentou:
“Eu estava a chamar a atenção das pessoas, para o
facto de que a arte é uma realidade falsa. É uma
realidade falsa, exatamente como um lago aparece no
deserto. É muito bonito, até que, claro, nós morremos à
sede. Mas nós não morremos no campo da arte. Pois uma
realidade falsa é sólida.”
Objeções à
Teoria
Oferece uma definição viciosamente circular da arte
Trata-se de uma teoria circular, uma vez que arte é só aquilo que um grupo restrito decide considerar como tal. Assim,
poderíamos ser levados a dizer, por exemplo: Guernica é uma obra de arte porque há pessoas que pensam desse modo, e
essas pessoas pensam desse modo porque esse quadro é uma obra. Contudo, para saber-mos o que é uma obra de arte
precisamos de saber o que é o mundo da arte e para saber-mos o que é o mundo da arte precisamos de saber o é uma obra
de arte.

O que é O que é o
uma obra mundo da
de arte? arte?
Não permite distinguir a boa da má arte

De acordo com esta teoria quase tudo se pode transformar numa obra de arte, bastando para tal o parecer de pessoas
experientes nessa matéria. Assim sendo, esta teoria não permite distinguir a boa da má arte: dizer que algo é arte é
apenas classifica-lo como tal, sem avançar qualquer apreciação valorativa a respeito do facto de essa obra ser boa, má
ou indiferente.
Torna a definição de arte inútil

    A teoria Institucional sustenta em qualquer coisa pode tornar-se arte, desde que esse estatuto lhe seja atribuído por um
representante  do mundo da arte. Se qualquer coisa pode ser uma obra de arte, então aparentemente não temos boas razões
para nos preocuparmos com a distinção entra a arte e não arte e, por conseguinte, qualquer definição de arte tornar-se-ia
pouco informativa, inoperacional e inútil.
Em suma…
Vamos praticar…
1. A Teoria Institucional é:

a) Uma Teoria essencialista b) Uma Teoria não essencialista


Vamos praticar…
2. Segundo o Filosofo George Dickie a Teoria Institucional considera uma obra de arte se for:

a) Uma imitação

b) Um artefacto

c) Um artefacto e deter um
determinado estatuto
Vamos praticar…
3. Quais das obras são consideradas obras de arte de acordo com a Teoria abordada:

a) Divina Comédia

b) Fonte Duchamp

c) Sinfonia de Beethoven

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