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BACHELARD

O EPISTEMOLÓGICO E IMAGÉTICO
Gaston Bachelard (1881-1962)
"A filosofia científica deve ser essencialmente uma pedagogia cientifica.“ Essa tese
é a base do pensamento deste filósofo que surpreende pelos diferentes campos do
conhecimento da qual se aprofundou. Este “filósofo do não” propunha uma ruptura
com um certo continuísmo da ciência, um progresso do saber, pois para ele, o novo se
mostra com um corte epistemológico, uma ruptura do velho para o surgimento do
novo.
“A verdade é filha da discussão, e não da simpatia.” Esse francês tem uma profunda
ligação com a crítica, principalmente de um certo cartesianismo cientifico, mas
também com seus contemporâneos Bergson, Sartre e até Freud.
A Epistemologia
Para Bachelard, a busca da ciência não deve ser pautada pelo progresso do saber, mas
pela ruptura do velho pelo novo. É nessa ruptura que o IMAGINÁRIO começa a ser
contemplado como caminho lógico. Ao campo da ciência, o limite tende a ser
diferente dela, ou seja, o campo do lúdico é totalmente oposto da ciência. O
conhecimento cientifico é o oposto do imaginário, ou ainda, a razão cientifica fica
sendo o oposto da emoção, do sentimento. Cada vez mais o imaginário poético atrai
Bachelard, que passa a estudá-lo e a valorizá-lo como uma forma própria de apreensão
o de recriação da realidade.
Imaginário
No terreno da poesia, do devaneio, do onirismo é que se manifestaria a
imaginação material, desenrolada a partir das sugestões dos elementos que já
Empédocles de Agrigento (séc. V a.C.) considerava as "raízes" da realidade
(água, ar, terra e fogo). Esses quatro elementos, alimentando o imaginário
poético, permitiam classificá-lo em quatro tipos fundamentais, decorrentes de
"temperamentos" artísticos (aquático, aéreo, terrestre e ígneo).
Onde está o limite? Ele é necessário?

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