UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEAG

MEDICINA VETERINÁRIA
FORRAGICULTURA

CULTIVAR MULATO II
BRACHIARIA HÍBRIDO CIAT 36087

ANA PAULA PADILHA

GABRIELA DELLA GIUSTINA
JÉSSICA VARGAS
MATHIAS RASIA

IJUÍ/2020
INTRODUÇÃO

 A Brachiaria híbrida, cultivar

Mulato II é o resultado de três
gerações de cruzamento.
PROBLEMA
 As Brachiarias são gramíneas mais
comuns nas pastagens das extensas
áreas da Ámerica Latina tropical,
porem, não o bastante, existem
zonas com solos ácidos, de baixa
fertilidade e drenagem podre, ou que
sofrem inundações periódicas onde
o estabelecimento de cultivares
melhoradas deste gênero é lento e a
sua utilização é limitada.
HIPOTESE
 O alto impacto negativo desta condição
na produtividade pecuária tropical levou
o programa de Forragens Tropicais do
CIAT a iniciar um projeto para o
desenvolvimento de novas cultivares de
Brachiarias com ampla faixa de
adaptação, alta qualidade nutritiva, alta
produção forrageira e de sementes de
boa qualidade.
OBJETIVO

 O maior objetivo é ter bons resultados no

desempenho agronômico de adaptação e de
produção animal com a cultivar Mulato II em
diferentes zonas e solos.
MATERIAIS E MÉTODOS
 Regiões em que o desenvolvimento do Mulato II foi testado
 Zonas Baixas Tropicais da:
 China;
 Tailândia;
 México.
 Países da América Central:
 Panamá;
 Colômbia;
 Venezuela;
 Bolívia;
 Uruguai;
 Brasil.
 RESULTADOS
Respostas à Tolerância a Produção e qualidade
Qualidade forrageira Produção animal
fertilização pragas e doenças de sementes

Época chuvosa Colômbia:

Produção de leite na Colômbia
- Toledo: 2905 kg/ha de MS, em época chuvosa:
Resistência
Boa resposta à Crescimento normal em 9,1 % PB
antibiótica a - Basilisk: 5,1 kg/vaca por dia
fertilização períodos chuvosos - Mulato: 2666 kg/ha de MS,
cigarrinhas - Toledo: 5,5 kg/vaca por dia
9,7 % PB
- Mulato II: 3042 kg/ha de MS, - Mulato II: 6,5 kg/vaca por dia
11,4 % PB

- Maiores rendimentos
Produção na Costa com maiores
Rica: doses de N.
- Época de corte e níveis Época seca Colômbia:
- Mulato II: 2,6 t/ha Produção de leite na Colômbia
- Mulato: 1,9 t/ha de N não alteraram o - Toledo: 3082 kg/ha de MS,
Susceptibilidade rendimento em época seca:
7,4 % PB
ao ataque foliar - Mulato: 2815 kg/ha de MS, - Basilisk: 5,4 kg/vaca por dia
causado por 7,5 % PB - Toledo: 5,5 kg/vaca por dia
Rendimento de Produção na Costa
Rhizoctonia solani - Mulato II: 3269 kg/ha de MS, - Mulato II: 6,0 kg/vaca por dia
MS: Rica:
8,4 % PB
- 2,2 t/ha - Corte em Junho:
(1 aplicação N) 179 kg/ha
- 3,1 t/ha - Corte em Julho:
(3 aplicações N) 330 kg/há
BRS RB331 IPYPORÃ

INTRODUÇÃO
 “ O hibrido interespecífico de Urochloa ‘BRS RB331 Ipyporã’ foi desenvolvido
pelo cruzamento entre genótipo de Urochloa ruziziensis (syn. Brachiaria
ruziziensis) e um acesso de Urochloa brizantha (syn. Brachiaria brizantha) , em
que se buscou introduzir a resistência a essa praga (Brasil, 2015) na nova
cultivar, além de manter as boas produções de forragem e valor nutritivo
presentes em seus genitores.”

+ =
PROBLEMA
HIPÓTESE

 Avaliou-se o acúmulo de
forragem e o valor nutritivo do
híbrido ‘BRS RB331 Ipyporã’
(Urochloa brizantha x Urochloa
ruziziensis) submetidos ao
pastejo intermitente.
OBJETIVO

 O objetivo foi avaliar o acúmulo de forragem e o valor nutritivo do híbrido de

Urochloa 'BRS RB331 Ipyporã' (Urochloa brizantha x Urochloa ruziziensis)
submetido à pastejo intermitente.
 MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi realizado na Embrapa Gado de Corte, em
Campo Grande – MS em novembro de 2012 a abril de 2014;
O clima da região é descrito, como tropical úmido. O solo da
área experimental é classificado como Latossolo Vermelho
distrófico;
Os pastos constituídos do híbrido de Urochloa 'BRS RB331
Ipyporã' foram estabelecidos em janeiro de 2012, tendo-se
utilizado 5 kg ha‑1 de sementes puras viáveis, em sistema de
plantio direto, com espaçamento de 30 cm entre linhas.
Em abril de 2012, utilizou-se taxa de lotação baixa e, em
novembro do mesmo ano, realizou-se o corte de uniformização
a 15 cm do solo;
O método de pastejo utilizado foi o de lotação intermitente,
com taxa de lotação variável;
O rebaixamento dos pastos foi realizado por bovinos machos
cruzados, com peso vivo médio de 250 kg, em condição de
pré‑pastejo preconizada, e eram retirados quando a altura de
resíduo pretendida era alcançada;
A massa de forragem foi quantificada em pré e pós ‑pastejo;
Para avaliação da massa de matéria seca de forragem;
Cada amostra foi dividida em duas, uma parte colocada em
saco de papel e seca em estufa de ventilação forçada de ar a
65ºC, e a outra foi separada manualmente em lâmina foliar;
A taxa de acúmulo de forragem foi determinada por meio da
diferença entre os valores de massa de forragem no
pré‑pastejo atual e no pós‑pastejo anterior de cada piquete.
RESULTADOS