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A ERA DOS

GRANDES FARAÓS
HISTÓRIA DA ARTE – UNIVERSIDADE SÉNIOR DE ESMORIZ
OS GRANDES FARAÓS DO ANTIGO EGIPTO

3100 a. C. – 30 a. C. – 30 DINASTIAS E 170


FARAÓS (PELO MENOS!)
NARMER (3100 A. C. – DINASTIA I)

• Unificou o Alto e o Baixo Egipto.

• Iniciou a construção de canais e barragens no rio Nilo.

• Procurou relações comerciais com a Fenícia.


QUENERÉS (2690 A. C – 2670 A.C. – DINASTIA II)

• Construiu um importe forte militar em Abidos.

• Acabou vários conflitos internos e imprimiu coesão administrativa no Egipto.

• Adoptou os símbolos dos deuses Hórus e Seti de forma a tentar conciliar as


duas facções que estavam em conflito.
DJOSER (2686-2649 A. C. – DINASTIA III)

• Criou a célebre pirâmide dos degraus em Sacará, projetada pelo arquiteto


Imhotep.

• O seu governo foi politicamente estável, e a economia teve uma performance


positiva.

• Apostou na exploração das minas de cobre no Sinai.

• Foi sepultado nas mastabas em Abidos.


QUÉOPS (2589-2566 A. C. – DINASTIA IV)

• A Grande Pirâmide de Gizé foi consubstanciada no seu reinado.

• Terá governado de forma firme. Dúvidas sobre se teria sido bem visto
pelo povo que teria colocado em causa o seu caráter.
USERQUERÉS (2498-2487 A. C. – DINASTIA V)

• Chegaria ao poder com o apoio dos sacerdotes de Heliópolis. Em contrapartida,


ofereceu-lhes terras e templos em honra dos Deuses Rá, Hórus e Hathor.

• Iniciou as relações comerciais com os povos do Mar Egeu.

• Criou a sua própria pirámide ou complexo funerário em Sacará.


AMÓSIS I (1552-1527 A. C. – DINASTIA XVIII)

• Inaugurou o advento do Novo Império.

• Derrotou os hicsos (povo asiático) e expulsou-os do território egípcio,


tomando a capital que haviam estabelecido na cidade de Ávaris.

• Fez campanhas bem-sucedidas na Palestina.

• Ergueu estruturas em Tebas e Abidos. Restabeleceu a exploração nas Minas


do Sinais (cobre e turquesa)
TUTEMÉS III (1479-1425 A.C. – DINASTIA XVIII)

• Faraó vitorioso (chegou a ser apelidado de Napoleão do Egipto) nas campanhas


realizadas na Síria, Palestina e até no Sudão. Aplicou desaires ao Império Mitani
que rivalizava com o Egipto.

• Graças aos impostos pagos pelos povos submetidos e ao apoderamento de valiosos


despojos de guerra, demonstrou grande atividade construtora.

• Trabalhou para o engrandecimento do templo de Karnak (dedicado ao Deus Amon-


Rá), e mandou erigir ainda alguns obeliscos.
AMENÓFIS IV (1353-1336 A. C. – DINASTIA XVIII)

• Casado com a rainha Nefertiti, Amenófis IV mudou a designação do seu nome para “Aquenatón” – aquele que é
usado por Aton (Deus do Sol na altura).

• Implementou o monoteísmo – só Aton poderia ser venerado, o que causou grande indignação nos sacerdotes e
população.

• Abandonou a capital Tebas e investiu no engrandecimento de uma nova capital – Aquetaton (mais tarde Amarna).
Muitos monumentos foram aqui erigidos, incluindo um majestoso templo de Aton no centro da cidade.

• Procurou uma política pacifista. Morreu provavelmente no 17º ano do reinado (assassinado por sacerdotes
descontentes?)
TUTANCÁMON (1341-1323 A. C. – DINASTIA XVIII)

• Filho de Aquenatón, Tutancámon será influenciado por conselheiros e


sacerdotes, restituindo o culto de Amón e dos outros deuses, voltando a
existir um culto politeísta.

• A capital volta a ser Tebas. Mas vive numa época instável com guerras
contra os núbios e asiáticos.

• Andava de bengala visto que teria algumas limitações em termos de


mobilidade. Morreu com 19 anos. É improvável que tenha sido morto em
batalha. Pode ter apanhado malária.
RAMSÉS II, O GRANDE (1279 - 1213 A.C. –
DINASTIA XIX)
• Governou uma era dourada durante 66 anos.

• Na esfera militar, travou sangrentas batalhas com os hititas, nomeadamente a batalha de Kadesh (1274 a. C.) que
terminou com um empate táctico. Assinou mais tarde um acordo de paz até porque os assírios começavam a conquistar
afirmação no Médio Oriente.

• Manteve o controlo sobre Canãa e Sinai.

• Ergueu diversos monumentos: templo de Abidos, grande templo de Abul-Simbel, um novo edifício funerário no Vale
dos Reis, obeliscos…
• Seguiram-se eras do domínio persa com governantes tais como Dário I e Xerxes.

• Também se seguiria um período de ocupação helenística.


ALEXANDRE, O GRANDE (332-323 A.C. –
DINASTIA MACEDÓNICA)
• Alexandre da Macedónia (ou Alexandre o Grande) conquistou a Pérsia e
também o Egipto, assumindo o poder nestas duas regiões.

• Alexandre passou a ser chamado de filho de Zeus-Amom.

• Durante a sua estadia no Egipto, fundou a cidade de Alexandria que viria a


evidenciar-se na Dinastia posterior – a Ptolemaica.
Alexandria no Antigo Egipto
PTOLEMEU I SOTER (302-284 A. C. – DINASTIA
PTOLEMAICA)
• Ptolemeu I foi general de Alexandre, o Grande. Fixou a capital em
Alexandria.

• Foi um reconhecido patrono das letras, fundando o Museu e a


Biblioteca de Alexandria. Mandou iniciar a construção do Farol de
Alexandria.

• Reconquistou o Chipre e a Síria para os domínios egípcios.


CLEÓPATRA VII (69 – 30 A.C. – DINASTIA
PTOLEMAICA)
• Cleópatra foi a última governante do Egipto

• Procurou manter um relacionamento estável e influente com altos líderes do Império Romano, nomeadamente
Júlio César (49 a 44 a. C.) e Marco António (cônsul romano), sendo que teve um relacionamento com este
último.

• Devido à aliança com Marco António, o imperador Otaviano declarou guerra a Cleópatra. Na batalha de Accio
(31 a. C.), as forças romanas derrotaram a coligação de forças leais a Marco António e a marinha egípcia.

• Tanto Marco António como Cleópatra se suicidaram, e o Egitpo se tornaria numa província do Império
Romano que estava a viver o seu auge.
ARTES MENORES DO ANTIGO EGIPTO

• A joalharia e a ourivesaria tiveram um papel relevante na sociedade egípcia.

• Os adornos pessoais (coroas de ouro, anéis, joias, braceletes, colares, diademas…)


interessavam às elites da sociedade e à crescente influência e poder de compra da
burguesia durante o Império Novo.

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