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Aula 2

Introdução à disciplina e Artigos


Homeopatia
HISTÓRICO E CONCEITOS NORTEADORES
Dúvidas – Aula anterior

 Imunoglucan  composto de beta-glucana (polissacarídeo) com propriedades imunoestimulantes. Isento de


registro.

 Imunoflan  Tintura da raiz de Pelargonium sidoides D.C. 307,39 mg/mL.


 Broncho-Vaxom  Imunoestimulante de lisado bacteriano.

 Florais de Bach  Bach era um médico homeopata. Feito exclusivamente com flores. Interação energética tem
influência na saúde física.
SOBRE SEMINÁRIOS??
Artigo - Homeopatia
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Medicamentos Homeopáticos e o Paradigma da Evidência Científica


Assunto: As controvérsias das evidências científicas que corroboram com os medicamentos
homeopáticos, dificultando a comprovação do princípio hipocrático da semelhança.
Problemática: O princípio da semelhança ainda é bastante entendido com controvérsia,
mesmo após muitos anos de estudo da homeopatia. Apesar de existirem artigos que
demonstram efeitos relevantes de medicamentos homeopáticos, por que esse paradigma ainda
persiste?
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Objetivo: Chamar a atenção para as possibilidades de avanço nos estudos científicos da


homeopatia.

Metodologia: Descritivo com abordagem qualitativa da literatura científica que relata as


evidências científicas atribuídas aos medicamentos homeopáticos.
Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e a Medical Publication (PubMed).
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Resultados e Discussão
Busca por modelos experimentais
Experimentos in vitro, in vivo e ensaios clínicos para comprovar o “princípio da similitude”
TEORIAS: modelo “chave-fechadura” não é aplicável, porém...
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Tem “algo” que faz “alguma coisa”, porém o mecanismo pelo qual
estas soluções, que não apresentam moléculas detectáveis do insumo ativo, são capazes de
ativar o sensor biológico está longe de ser esclarecido.

Dois modelos se destacam: os clatratos ou clusters de moléculas de água e os domínios


coerentes postulados pela eletrodinâmica quântica (QED).

Permanência de informações biologicamente ativas em


estruturas compostas de muitas moléculas de água ou
associadas a soluções hidroetanólicas
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Conclusão
Tema e Relevância para a área da Farmácia

 Necessidade do aumento da qualidade metodológica, assim como o avanço na compreensão dos


fenômenos decorrentes do processo de dinamização
 Avanços na compreensão dos mecanismos de ação dos medicamentos homeopáticos
 Estímulos no ambiente acadêmico e profissional, a fim de romper as barreiras e os paradigmas que se
contrapõem ao avanço desta Prática Integrativa e Complementar de Saúde
Histórico – Homeopatia em epidemias

 Prática Complementar: alternativa ao tratamento humano e veterinário


 Agricultura vêm sendo amplamente estudada.
 Primeiros estudos: Samuel Hahnemann em 1799: Belladonna para epidemia de
escarlatina e epidemia de Tifo.
 Epidemia de cólera na Europa (1821-1834)
 Gripe espanhola (1918)
 No Brasil, já foi utilizada na Bahia na epidemia de tifo (1925-1926) e da meningite nos
anos de 1970.
Histórico – Dengue, Zika, Chikungunya

Segundo a ABFH: tratamento deve selecionar os sintomas Para a dengue têm sido propostos diversos medicamentos*
presentes na maior parte das pessoas para cada doença ou combinações que, quando testados em indivíduos
saudáveis provocam sintomas semelhantes aos
experimentados por indivíduos doentes.

*Eupatorium Perfoliatum com Phosphorus e Crotalus horridus


Histórico – Dengue, Zika, Chikungunya

Planta: Boneset Mineral: Fósforo Animal: Cascavel


Dores musculares e nos ossos, Auxiliar no tratamento das disfunções Febre amarela, doenças com grande
prostração generalizada, febre, náuseas, hepáticas, cansaço, fraqueza, tendência a hemorragias.
cefaléia, coriza e dores nos globos prostração devido perda de fluidos.
oculares como nas síndromes gripais e
da dengue.
Eupatorium Perfoliatum Phosphorus Crotalus horridus
HIPÓCRATES (400 A.C.)

 Hipócrates descreveu os três grandes princípios curativos, também conhecidos como leis
de cura das doenças, a saber:
“Vis Natura Medicatrix” (via natural de cura das doenças);
“Contraria Contraribus Curantur” (uso de medicamentos que induzem sintomas contrários à
doença);
“Similia Similibus Curantur” (a doença seria produzida pelos semelhantes e pelos
semelhantes seria curada)
Histórico - Princípios

“Similia similibus curantur”


 1970: Tradução da Matéria-médica.
 Cinchona officinalis (quina): “A quina cura a malária fortalecendo o estômago, devido as
suas propriedades amargas e adstringentes”

“Experimentação em homem
são”
Histórico - Princípios

 Hahnemann testou em si e em seus alunos cerca de 60 substâncias diferentes


 Catalogou: sinais e sintomas físicos e subjetivos (patogenesia)
 Experimentação ser feita com uma única substância por vez.
 Diluição: reduzir a toxicidade
 Dinamização: liberação da força medicamentosa latente das substâncias
(dinamização)
 Um medicamento com o máximo de estímulos possíveis ao organismo

“O Uso de Doses Mínimas “Uso de apenas um


ou Infinitesimais” medicamento por vez”
QUATRO PILARES DA HOMEOPATIA

“Similia similibus curantur”


 Lembrar dos motivos de cada um desses princípios!
 Medicamento Homeopático
“É toda forma farmacêutica de dispensação ministrada segundo o
princípio da semelhança e/ou da identidade, com finalidade curativa e/ou
“Experimentação em homem
preventiva. É obtido pela técnica de dinamização e utilizado para uso
são”
interno ou externo.”

“O Uso de Doses Mínimas “Uso de apenas um


ou Infinitesimais” medicamento por vez”
Histórico - Brasil

 1840: Dr. Benoit Jules Mure


 Matérias-primas importadas da Europa
 Respaldo: Farmacopeia Homeopática (1977)
“Homeopatia valoriza não apenas a doença, mas, também o
doente, com as suas suscetibilidades, fragilidades, heranças
genéticas e inconstâncias emocionais”
Aula 3
Definições – Atividade artigos 01 e 02
Definições - Homeopáticos

 Diluição - É a redução da concentração do insumo ativo pela adição de insumo inerte adequado

Droga Tintura-mãe
Matéria prima de origem mineral, Preparação líquida resultante da
vegetal, animal ou biológica, utilizada ação de líquido extrator adequado
para preparação do sobre uma determinada droga
medicamento homeopático.
Fármaco Forma Farmacêutica Derivada
Insumo ativo com finalidade terapêutica Preparações oriundas de insumo
que modifica uma ou mais funções do ativo previamente preparado
sistema biológico. conforme farmacopeia
homeopática.
Definições - Homeopáticos

 Diluição - É a redução da concentração do insumo ativo pela adição de insumo inerte adequado

Substância utilizada como veículo ou


excipiente para a preparação dos
medicamentos
homeopáticos
Definições - Homeopáticos
POTENCIALIZA A FORÇA MEDICAMENTOSA ATRAVÉS DOS CLUSTERS

 Dinamizações - É o processo de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas do insumo


ativo em insumo inerte adequado

Sucussões
Processo que consiste no movimento
vigoroso e ritmado do insumo ativo,
dissolvido em insumo inerte adequado.

Triturações
Redução do insumo ativo a partículas
menores, utilizando lactose como insumo
inerte.
Definições - Homeopáticos

 Potência - É a indicação quantitativa do número de dinamizações que uma matriz ou medicamento


homeopático receberam

Insumo ativo de estoque para a preparação


de medicamentos homeopáticos ou formas
farmacêuticas derivadas.

É toda forma farmacêutica de dispensação ministrada


segundo o princípio da semelhança e/ou da identidade,
de componente único
com finalidade curativa e/ou preventiva. É obtido pela
técnica de dinamização e utilizado para uso interno ou
composto
externo.
Definições - Homeopáticos

 Escala - É a proporção entre o insumo ativo e o insumo inerte empregada na preparação das diferentes
dinamizações.

 Escala Centesimal: preparada na proporção de 1/100 (uma parte do insumo ativo em 99 partes de insumo
inerte, perfazendo um total de 100 partes);
 Escala Decimal: preparada na proporção de 1/10 (uma parte do insumo ativo em nove partes de insumo
inerte, perfazendo um total de 10 partes);
 Escala Cinquenta Milesimal: preparada na proporção de 1/50.000
Exemplo: Ruta Graveolens 6CH

Medicamento Homeopático de Composto Insumo inerte


único

Arruda: Planta

Droga vegetal
Insumo ativo
Fármaco
6CH
6 Diluições em escala
Centesimal
1CH = 1/100¹
nCH = 1/100ⁿ
6CH = 1/1000000000000

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