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Unidade I – Aula 02

Farmácia Hospitalar e Clínica

Profa. Jessica de Castro Fonseca


z

Estrutura e Logística

Março/2023
z
Lembrete: Avaliação – Fichamento

Dia 09/03 (primeira entrega pro dia 05/03) com questionamento e


discussão dos artigos no dia.

- Sem slides, apenas resolução de questões de opinião e


discussão.
z
Atividade: Fichamento de artigo

 Trabalho individual;
 Fichamento do tipo textual ou de resumo, até duas páginas, com
emissão de opinião do autor sobre o artigo;
 Atividade dependente do artigo na próxima aula!!!
 O conteúdo do fichamento será avaliado!
 Receberei via e-mail: jessica.fonseca@uniateneu.edu.br
(EXCLUSIVAMENTE ESSE!!)
 Data para recebimento: até dia 05/03 (sem envio até a data, sem
nota)
z
Primeira atividade: ARTIGO!
FICHAMENTO EM GRUPO – e atividade sobre o fichamento na próxima semana

 Assunto principal?

 Problemática a ser trabalhada?

 Objetivo?

 Qual metodologia utilizada?

 Quais os resultados verificados?

 Qual o significado desses resultados?

 Qual a conclusão final?

 OPINIÃO DO GRUPO SOBRE O TEMA DO ARTIGO E SUA RELEVÂNCIA


PARA A ÁREA DA FARMÁCIA
z

ASSUNTO PRINCIPAL
Exemplo: Artigo

TÍTULO: Os resultados da implementação de um sistemaPROBLEMÁTICA


de
distribuição de medicamentos em hospitais brasileiros.

Autora: Elíane Ribeiro


OBJETIVO
Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 33(6):62-73,
METODOLOGIA
1993
z

RESULTADOS

DISCUSSÃO

CONCLUSÃO
z
Relevância – tema do artigo e para o
profissional farmacêutico
z
Questionamentos possíveis para esse
artigo:

 Por que o sistema de Dose Única se destaca frente aos demais como um
sistema de distribuição mais seguro?
 Que profissionais serão mais afetados com essa mudança de sistema de
distribuição de dose coletiva para unitária? Por que?
 Por que, na sua opinião, mesmo com todos os benefícios atrelados e a
verificação de que, com o tempo, a implantação do SDMDU se paga, ainda
existem hospitais que não utilizam esse sistema?
SISTEMA DE DISTRUBUIÇÃO
z

Separação e Recebimento e
Prescrição entrega armazenamento

Transcrição Encaminhamento Utilização

- Dose Coletiva
- Dose Individualizada
- Dose Unitária
- Dose Mista
SISTEMA DE DISTRUBUIÇÃO
z

Análise Preparo e
Prescrição Farmacêutica conferência

Triagem e
Encaminhamento
análise Utilização

CÓPIA
- Dose Coletiva
- Dose Individualizada
- Dose Unitária
- Dose Mista
SISTEMA DE DISTRUBUIÇÃO VANTAGENS
 z de estoques periféricos;
Ausência
 Redução da probabilidade de erros de medicação;
 Atuação efetiva e dinâmica da farmácia e do profissional farmacêutico;
 Maior devolução dos medicamentos não administrados à farmácia;
 Redução do tempo gasto pela enfermagem para separar medicação;
 Redução de custos com medicamentos pelo maior controle de estoque e faturamento;
 Medicação dispensada em doses organizadas e higiênicas;
 Maior segurança para o médico, para a enfermagem e, sobretudo, para o paciente;

DESVANTAGENS
- Dose Coletiva
• Aumento de recursos humanos e infraestrutura da farmácia;
- Dose Individualizada
• Investimento necessário ao início do sistema;
- Dose Unitária
• Aumento das atividades na farmácia;
- Dose Mista
• Aquisição de materiais e equipamentos especializados.
Unidade I – Aula 02

Farmácia Hospitalar e Clínica

Profa. Jessica de Castro Fonseca


z
Estrutura física, organizacional
e administrativa

Março/2023
z
PORTARIA Nº 4.283, DE 30 DE
DEZEMBRO DE 2010
“Farmácia hospitalar: é a unidade clínico-assistencial, técnica e
administrativa, onde se processam as atividades relacionadas à
assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por farmacêutico,
compondo a estrutura organizacional do hospital e integrada
funcionalmente com as demais unidades administrativas e de
assistência ao paciente.”

Em resumo: É uma unidade clínica, administrativa e econômica,


dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital
z
Área Física

 Tamanho da FH  Quantidades de leitos atendidos


Varia de 1m² a 1,5m²/leito
Segundo o Ministério da Saúde: 1,5m²/leito
Segundo Organização Pan-Americana de Saúde: 1,2m²/leito
Segundo Sociedade Espanhola de FH: 1,0m²/leito
z
Área Física

 Tamanho da FH  Quantidades de leitos atendidos


Se considerarmos atividades desenvolvidas e serviços prestados:
Tipo de Hospital: especializado, geral, policlínico
Fonte mantenedora e tipo de atendimento: particular, convenio, SUS
Região geográfica onde se localiza o hospital
Política de aquisição de medicamentos: semanal, mensal, trimestral
z
Localização

 Facilidade de circulação e reabastecimento


 Equidistância das unidades usuárias e consumidoras, facilitando o
acesso
 Certo grau de isolamento de ruídos
 Facilidade logística para a distribuição de medicamentos e materiais
z
Ambientes (áreas)

 Pelo menos, segundo a SBRAFH:

Administrativa
Armazenamento
Dispensação
Orientação Farmacêutica Nutrição Parenteral
Misturas Endovenosas
Manipulação Drogas Citostáticas
Radio fármacos
Fracionamento
z
Planejamento e Controle

 Instrumento de Gestão
 Objetivos  Linha de ação
 Fazer, Agir e Acompanhar
 PDCA  Plan, do, control and action
Foi eficaz? Se sim, como dar Definir e mensurar o problema
prosseguimento? Como por meio de dados ou
z
ocorrerá o monitoramento? indicadores, os quais serão
Preciso refazer o plano de checados na primeira
ação? verificação

Problema, estratégias, ações


Verificar através de outros Nome do Projeto com metas mensuráveis,
indicadores e outras formas Continuidade
Identificação
Plano de Ação recursos necessários,
Verificação Área/Setor
Verificação
Execução
de apresentações de dados Autores orçamento, responsáveis e
prazo

Plano implementado nas


Mensurar o plano de acordo
etapas e prazos previamente
com indicador determinado na
determinados? Se não,
Identificação
especificar o motivo
z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)
Fase 1 – P (Identificação)
 Medicamentos atendidos pelo sistema de dose unitária eram
dispensados para 24 horas, o que acarretava no não atendimento de
alterações das prescrições médicas.
 Havia um grande número de reversões, pois uma parte dos
medicamentos era dispensada e posteriormente suspensa ou alterada
em relação a sua via de administração, dosagem e sua posologia.
 Muitas reclamações da Enfermagem
 Não eram dispensados materiais médico hospitalares pelo sistema de
dose unitária
z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)

Fase 2 – P (Plano de Ação)


 1- Análise do Problema
 Grande número de reversões de medicamentos.
 Alterações da prescrição médica não contempladas.
z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)

Fase 2 – P (Plano de Ação)


 2- Estratégias
 Análise do tempo de separação e de manipulação dos
medicamentos, levando-se em consideração a entrega nas alas de
internação e o horário de administração, conforme prescrição
médica.
 Dispensação de seis materiais – de alta rotatividade – em kits, pelo
sistema de dose unitária por períodos.
z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)
1800

1600
Fase 2 – P (Plano de Ação)
1400

1200
 3- Ações objetivas com metas mensuráveis

1000  Contemplação das alterações da prescrição médica


800  Diminuição do número de itens devolvidos (revertidos), conforme
600 gráfico

400  Diminuição do número de materiais retirados no dispensador


200
automatizado de medicamentos.

0
6º andar 10º andar 11º andar 12º andar

Dispensação por 24h Dispensação por 3 horas


z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)

Fase 2 – P (Plano de Ação)


 4- Recursos Necessários
 Modificação do sistema de relatório de prescrições, que era a cada
24h, para períodos de 3h
 Elaboração de kits com os materiais selecionados

 5- Orçamento
 500 horas de trabalho por funcionário
z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)

Fase 2 – P (Plano de Ação)


 6 – Responsáveis
 Farmácia e Núcleo Técnico de Informática

 7- Prazos
 Período entre junho e agosto de 2002
z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)
Fase 3 – D (Execução)
 Plano implementado nas etapas e prazos predeterminados
Fase 4 – C (Verificação)
 Os medicamentos atendidos pelo SDU passaram a ser dispensados a cada 3
horas, abrangendo o atendimento das alterações da prescrição médica.
 Redução de 66% do número de devoluções devido diminuição do tempo entre a
prescrição, preparação e a entrega
 Melhoria do serviço da farmácia quanto à dispensação pelo sistema de dose
unitária
 Materiais médico-hospitalares passaram a ser dispensados pelo sistema de DU
z
Ex: Modelo de PDCA no Albert Einstein
(Dispensação de Medicamentos)
Fase 5 – C (Verificação)
 Verificação com outros marcadores de eficácia
Fase 4 – A (Continuidade)
 Análise periódica do tempo entre a prescrição médica e o horário de entrega
dos medicamentos
 Análise do numero e do motivo das devoluções
 Analise das reclamações feitas pelos clientes internos e externos

As observações serão responsáveis pela revalidação do método e/ou


processos, ou por refazer o plano de ação.
z
Planejamento e Controle

 Sistemas de Controle (03 principais)


 Just in Time
 Kanban
 FIFO
z
Planejamento e Controle

 Just in Time

Objetivos: minimizar/eliminar desperdícios


(material, tempo, retrabalho, estoque etc)

“produção ou aquisição deve ser feita


sempre na quantidade e nas datas
necessárias para o uso imediato”

Reduz necessidade de espaço,


inventários, custos com armazenamento;
maior controle de qualidade.

“Manipulação por demanda, para evitar


desperdícios, estoques desnecessários e
custos extras”
z Ex: Dose Unitária

Ex: Alimentação do Hospital


Planejamento e Controle

 Just in Time
A agilidade e a redução dos custos que ocorrem em toda a cadeia produtiva são os maiores
atrativos desse conceito. Outros motivos são:

• aumento da qualidade: o sistema busca as causas dos problemas e soluções para evitar
defeitos;
• flexibilidade: operando com estoques baixos, um modelo de produto pode ser modificado
com mais facilidade;
• velocidade: o ciclo de produção é mais curto e o fluxo de produção é mais rápido devido à
redução do tempo decorrido entre a chegada do pedido do cliente até a entrega desse
pedido (Lead Time);
• confiabilidade: a flexibilidade do processo e a ênfase na manutenção preventiva aumenta
a confiabilidade das entregas. A identificação rápida dos problemas pelo sistema possibilita
resolvê-los mais rapidamente.
z
Planejamento e Controle

 Kanban

“sinalização” ou “cartão”, e propõe o uso


de cartões (post-its) para indicar e
acompanhar o andamento da produção
dentro da indústria.

Trata-se de um sistema visual que


busca gerenciar o trabalho conforme
ele se move pelo processo.

Complementa o JIT
z
z
Planejamento e Controle

 FIFO

First in, First out: primeiro que entra é o


primeiro que sai

• Estoque sempre atualizado  se


versões diferentes, o mais antigo vai
primeiro
• Organização da empresa  eliminar
todos os produtos de um lote antes de
partir pra outro (NF-e)
• Precificação de produtos  preços
diferentes por lote
z
Planejamento e Controle

 FEFO

First expired, First out: primeiro que


vencea é o primeiro que sai.

Produtos com um giro bem alto, vida útil


ou prazo de validade mais curto
(alimentos perecíveis e resfriados,
cosméticos, produtos químicos.

• Minimizar perdas
• Mensurar perdas
• Otimizar tempo
• Evitar problemas de distribuição de
material vencido
z
DIRETRIZES

1. Gestão
2. Desenvolvimento de ações inseridas na atenção integral à
saúde
3. Infraestrutura física, tecnológica e gestão da informação
4. Recursos humanos
5. Informação sobre medicamentos e outras tecnologias em saúde
6. Ensino, pesquisa e educação permanente em saúde
z

(AOCP – EBSERH/MEAC e HUWC-UFC – 2014) Segundo as diretrizes e estratégias do


Ministério da Saúde para farmácia no âmbito dos hospitais, assinale a alternativa
CORRETA.
A) A farmácia hospitalar, na visão da integralidade do cuidado, realiza exclusivamente ações
técnico-científicas relativas ao medicamento.
B) A gestão da informação é irrelevante para o desenvolvimento das atividades da farmácia
hospitalar.
C) O elenco de atividades farmacêuticas ofertadas independe da complexidade do hospital.
D) Para ampliar a adesão ao tratamento, a farmácia deve dispor de local para o
atendimento individualizado e humanizado ao paciente em tratamento ambulatorial.
z

(AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015) Quais dos itens abaixo NÃO é função da


farmácia hospitalar?
a) Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários.
b) Aquisição, conservação e controle de medicamentos, germicidas e correlatos.
c) Disponibilização de área física e recursos humanos adequados.
d) Realização de estudos farmacoepidemiológicos.

Pré-requisito para o
funcionamento, não uma
função
z

(AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015) Serviço da farmácia hospitalar que investiga e


notifica as queixas técnicas e reações adversas dos medicamentos e produtos para a
saúde:
A) Farmacovigilância
B) Farmacoterapêutica
C) CCIH
D) Comissão de controle da segurança ao paciente
E) Programa de internação domiciliar
z
1-Gestão
 Provenham estrutura organizacional e infraestrutura física que viabilizem as
suas ações, com qualidade, utilizando modelo de gestão sistêmico, integrado e
coerente, influenciando na qualidade, resolutividade, e custo da assistência, com
reflexos positivos para o usuário
 Considerem a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)
vigente, bem como os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do
Ministério da Saúde como referência, para a seleção de medicamentos
 Promovam programa de educação permanente para farmacêuticos e auxiliares;
 Habilitem a efetiva participação do farmacêutico, de acordo com a
complexidade do estabelecimento, nas Comissões existentes, tais como:
Farmácia e Terapêutica, Comissão Controle de Infecção Hospitalar, Comissão de
Ética em Pesquisa, Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde e outras que tenham interface com a assistência farmacêutica hospitalar
 Para o acompanhamento das principais atividades da farmácia em hospitais,
recomenda-se a adoção de indicadores de gestão, logísticos, de assistência
ao paciente e de educação.
z

São objetivos principais da gestão e administração da farmácia hospitalar:

 Garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastreabilidade e uso

racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde

 Assegurar o desenvolvimento de práticas clínico-assistenciais que permitam

monitorar a utilização de medicamentos e outras tecnologias em saúde

 Otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias e processos

assistenciais

 Desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e sincronizadas

com as diretrizes institucionais; e participar ativamente do aperfeiçoamento


contínuo das práticas da equipe de saúde
z
2-Desenvolvimento de ações inseridas
na atenção integral à saúde
A farmácia hospitalar, além das atividades logísticas tradicionais, deve desenvolver ações
assistenciais e técnico-científicas, contribuindo para a qualidade e racionalidade do
processo de utilização dos medicamentos e de outros produtos para a saúde e para a
humanização da atenção ao usuário

 Gerenciamento de tecnologias

 Distribuição, dispensação e controle de medicamentos e de outros produtos para a

saúde

 Manipulação : manipulação magistral e oficinal; preparo de doses unitárias e

unitarização de doses de medicamentos; manipulação de nutrição parenteral e


manipulação de antineoplásicos e radiofármacos

 Cuidados ao paciente
z
3-Gestão da Informação, Infraestrutura
física e tecnológica

A infraestrutura física para a realização das atividades farmacêuticas deve ser


compatível com as atividades desenvolvidas, atendendo às normas vigentes.

A localização da farmácia deve facilitar o abastecimento e a provisão de


insumos e serviços aos pacientes, devendo contar com meios de transporte
internos e externos adequados, em quantidade e qualidade à atividade, de
forma a preservar a integridade dos medicamentos e demais produtos para a
saúde, bem como a saúde dos trabalhadores.
z
z
z
z
CAF
z
CAF
 Localização: Deve estar localizada em regiões de fácil acesso para o recebimento e a distribuição dos
produtos, além de dispor de espaço suficiente para movimentação e circulação de pessoas, produtos,
equipamentos e veículos, longe de fontes de calor e contaminação.

 Identificação externa: O local deve estar devidamente identificado, de forma visível, por meio do nome,
logotipo e sinalizadores ou placas indicativas.

 Acesso: Para otimizar a funcionalidade dos serviços, a CAF deve ser de fácil acesso, com plataformas
que facilitem os procedimentos de carga e descarga dos meios de transportes utilizados, com vias de
acesso desobstruídas e área de manobra suficiente para carros e caminhões, bem como com espaço
para estacionamento.

 Sinalização interna: A CAF deve sinalizar os espaços e as áreas por meio de letras ou placas
indicativas: nas estantes, nos locais de extintores de incêndio, entre outros.
z
CAF

 Condições ambientais: O ambiente geral deve ser propício e apresentar


condições adequadas quanto à temperatura, ventilação, luminosidade e
umidade, permitindo, ainda, boa circulação, além de estar organizado de forma a
permitir fácil limpeza e controle de pragas.

 Higienização: A manutenção deve ser constante e estar sempre limpa, isenta


de poeira e outras sujidades. A limpeza, além de demonstrar aspecto de
organização, é uma norma de segurança, que deve ser rigorosamente seguida.
z
CAF

 Segurança: Para garantir a total segurança do ambiente e prevenir eventuais acidentes, devem ser
estabelecidos mecanismos e equipamentos de segurança à proteção das pessoas e dos produtos
em estoque.

 Equipamentos e acessórios: Devem ser em número suficiente e adequados, levando-se em


consideração o tipo e o volume de produtos, a forma de organização do estoque e a movimentação
necessária. A CAF deve apresentar instalações elétricas, sanitárias, equipamentos e acessórios
adequados, bem como suas instalações interiores devem apresentar superfícies lisas, sem
rachaduras e sem desprendimento de pó, facilitando a limpeza e não permitindo a entrada de outros
animais.
z
z
ESTRUTURA FISICA
CAF
z
z

(AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015) A localização da farmácia dentro da


estrutura física do hospital NÃO interfere quanto:
(A) a facilitar a distribuição dos produtos fornecidos.
(B) ao recebimento dos produtos adquiridos.
(C) a facilitar o inter-relacionamento profissional.
(D) a proporcionar a vigilância do uso dos medicamentos.
(E) a comprometer a hierarquia das diretorias dos hospital sobre a farmácia.
z
4-Recursos Humanos

A farmácia em hospitais deve contar com farmacêuticos e auxiliares,


necessários ao pleno desenvolvimento de suas atividades, considerando a
complexidade do hospital, os serviços ofertados, o grau de informatização e
mecanização, o horário de funcionamento, a segurança para o trabalhador e
usuários.

Os hospitais devem direcionar esforços para o fortalecimento dos recursos


humanos da farmácia hospitalar, com foco na adoção de práticas seguras na
assistência e cuidados de saúde, bem como propiciar a realização de ações de
educação permanente para farmacêuticos e auxiliares.
z
4-Recursos Humanos

 Capacidade Técnica de Prestação


de Serviços
 SBRAFH preconiza, pelo menos, um
 Poder de Decisão
farmacêutico a cada 50 leitos
 Capacidade de Comunicação
 Número de auxiliares dependem de
 Liderança
diversos fatores: manipulação, sistema de
distribuição, complexidade do serviço...  Habilidade Gerencial
No geral, um auxiliar para cada 10 leitos.  Aperfeiçoamento Profissional
 Capacidade de Ensinar
z
(AOCP – EBSERH/MEAC e HUWC-UFC – 2014) Os recursos humanos na farmácia hospitalar
são de suma importância, pois eles são os responsáveis por todos os procedimentos desse
setor. Assinale alternativa que melhor representa os materiais e os recursos humanos
necessários para o funcionamento de uma farmácia hospitalar.
(A) Equipamentos diversos, área física, medicamentos, farmacêutico responsável e auxiliar
administrativo.
(B) Farmacêutico, técnico em farmácia ou auxiliar de farmácia, assistente administrativo,
equipamentos diversos e área física.
(C) Técnico em farmácia ou auxiliar de farmácia, medicamentos manipulados, vidrarias,
matérias-primas e espaço físico.
(D) Farmacêutico, auxiliar de farmácia e/ou técnico em farmácia, assistente administrativo e
espaço físico adequado.
(E) Farmacêutico responsável, auxiliar de farmácia e/ ou técnico em farmácia, assistente
administrativo, medicamentos, equipamentos diversos, manuais de rotina e procedimentos
z
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO HOSPITALAR:
ATENÇÃO FARMACÊUTICA

A) Necessidade
1. Necessita de tratamento farmacológico adicional
2. Tratamento farmacológico desnecessário

B) Efetividade  Interação direta do farmacêutico


3. Medicamento inadequado com o usuário, visando uma
4. Dose do medicamento inferior à necessitada
farmacoterapia racional e a
C) Segurança obtenção de resultados definidos
5. Dose do medicamento superior à necessitada e mensuráveis, voltados para a
6. Reação Adversa aos Medicamentos
melhoria da qualidade de vida.
D) Adesão
7. O tratamento proposto está sendo aderido da forma
correta, quais as dúvidas e impedimentos?
z
z
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
HOSPITALAR
- Atua na logística farmacêutica, tendo o medicamento como insumo mais importante

- Representa a farmácia nas comissões hospitalares, sendo o balizador de decisões em


tudo que se refere ao medicamento

- Atua como responsável legal pelo fluxo do medicamentos dentro da unidade hospitalar

- Elabora normas e controles que garantam a qualificação de fornecedores

- É responsável pela dispensação do medicamento por meio de sistemas que permitam


fluxos racionais e que minimizem a ocorrência de erros

- É responsável pelo plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde


(PGRSS) da farmácia
z
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
HOSPITALAR
- Responsabiliza-se pela análise, comparação de custos e consequências das terapias
medicamentosas aos pacientes

- Manipula fórmulas magistrais, oficinais e parenterais, de acordo com os princípios das


boas práticas de manipulação em farmácia

- É responsável pelas atividades relacionadas ao controle de qualidade dos insumos


recebidos

- É responsável pelas ações de farmacovigilância dentro da farmácia hospitalar

- Participa efetivamente das comissões hospitalares

- Elabora editais de compra e especificações técnicas para medicamentos e correlatos.


z
Farmacotécnica Hospitalar

 O setor de farmacotécnica pode gerar economia para o hospital,


evitando o desperdício.
 O objetivo principal do setor é proporcionar preparações a critérios
de disponibilidades, ou seja, aquelas não existentes no mercado.
 Em fatores econômicos, disponibilizando formas terapêuticas com
doses adequadas às necessidades específicas do hospital ou de
determinado paciente, mantendo o nível de qualidade apropriado.
 Manipular produtos estéreis, incluindo soluções de nutrição
parenteral, citostáticos e demais misturas intravenosas
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z

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