Você está na página 1de 20

FIAP

Wander Junior - RM339701

Challenge Hospital Moinhos de Vento


Remédios na hora certa

São Paulo
2021
Índice

FIAP 1
1. DOCUMENTO DE IDEAÇÃO 3
1.1. Jornada Atual do Paciente 3
1.1. Proposta de Valor 3
1.2. Análise de Impacto 4
1.2.1. Contexto do problema 4
1.2.2. Objetivo principal 5
1.2.3. Objetivos específicos 5
1.2.4. Impacto da solução 5
2. DESENHO ARQUITETURAL DE NEGÓCIO 6
2.1. Fluxo da solução 6
2.2. Processos envolvidos 7
2.3. Possibilidades futuras 7
3. DESENHO ARQUITETURAL TÉCNICO 8
3.1. Tecnologias Utilizadas 8
3.2. Arquitetura Técnica 9
4. PROTÓTIPO MVP 11
4.1. Telas 11
5. PITCH 20
5.1. Link 20
1. DOCUMENTO DE IDEAÇÃO
A solução a seguir foi elaborada para a questão mapeada relacionada a administração de
medicamentos pelo paciente com integração com o sistema já existente do hospital.

1.1. Jornada Atual do Paciente


É comum que após consultas médicas os pacientes levam consigo prescrições médicas
para determinados dias ou em casos de doenças crônicas é necessário administração
contínua de medicamentos. Pacientes com diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, por
exemplo, enquadram-se nesse cenário.
A causa cardiovascular é responsável por quase 30% das causas de morte, como apontam
dados do sistema do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS)
brasileiro.
Dessa forma, para uma doença de longa duração ou passageira, o tratamento precisa ser
bem entendido pelo paciente, seu familiar ou cuidador, e seguido com rigor até o final, de
acordo com a receita e as orientações do profissional de saúde. O uso do medicamento
deve acontecer somente durante o tempo recomendado, não sendo interrompido e nem
prolongando sem a devida orientação. Porém, os pacientes necessitam organizar-se por
conta própria para realizar a administração dos medicamentos, e o médico responsável
pouco controle tem se o tratamento está sendo realizado corretamente.
Nesse processo a medicamentação pode não ser eficaz e por vezes trazer até outras
complicações e pacientes idosos, com problemas de memória ou visão podem confundir
remédios e/ou esquecê-los caso não haja um cuidador responsável.

1.1. Proposta de Valor


A proposta a seguir visa integrar e prover mais controle ao médico em relação ao
andamento do tratamento do paciente cardiológico, assim como em outros quadros. Com
ênfase em melhorar a experiência do paciente, aumentando sua satisfação e conforto
enquanto realiza a fidelização do mesmo através de um sistema de controle e
acompanhamento de tratamentos medicamentosos.
Figura 1. Canvas Proposta de Valor

1.2. Análise de Impacto


A análise de impacto é importante para viabilização do projeto tendo em vista que é preciso
garantir consistência e mensurabilidade na solução a ser apresentada.

1.2.1. Contexto do problema


Tomar o remédio na hora certa pode não apenas reduzir ou aumentar os efeitos colaterais,
mas também melhorar a eficácia. Isso ocorre porque nosso corpo se adapta às mudanças
que ocorrem devido à ingestão de drogas e se mistura a esse ritmo. Além disso, é
importante entender como usá-lo de acordo com a orientação médica: antes ou depois das
refeições, alimentação e outros fatores que também afetam a eficácia do tratamento.
Mais de 50% dos medicamentos são prescritos, distribuídos e vendidos incorretamente e
mais da metade dos pacientes que os usam não os fazem corretamente. Esses erros são
causados ​por diversos motivos, incluindo gerenciamento, consumo e monitoramento de
medicamentos. Em 2017, os erros de medicação geralmente eram equivalentes a 30% dos
erros hospitalares. Na atenção básica, essa é a principal causa de eventos adversos,
principalmente em crianças e idosos. Os dados são do Serviço Nacional de Saúde dos
Estados Unidos (ANS).
No que diz respeito aos idosos, a situação tornou-se mais crítica, pois eles fazem parte da
população com maior número de usuários de drogas e costumam consumir muito a cada
semana. Um estudo mostrou que 40% das pessoas com mais de 65 anos tomam pelo
menos cinco medicamentos diferentes por semana. Entre eles, 12% tomam dez ou mais
medicamentos por semana.
Dessa forma, é importante que o paciente esteja atento ao tratamento quanto a horários,
dosagem, e diversos fatores apontados, assim como a orientação médica e
acompanhamento são essenciais.
1.2.2. Objetivo principal
1. Fidelização de pacientes através de uma experiência diferenciada no controle e
manutenção do tratamento.

1.2.3. Objetivos específicos


1. Empoderamento do paciente
2. Oferecer maior controle ao médico quanto ao tratamento do paciente
3. Oferecer comodidade aliada com confiabilidade ao tratamento
4. Desenvolver maior interação de médico paciente durante o tratamento
5. Auxiliar pacientes no controle do tratamento

1.2.4. Impacto da solução


O principal impacto da solução deve estar presente em um aumento da fidelização e
retenção dos pacientes, visto que a mesma visa oferecer conforto e praticidade.
Do lado do paciente:
● Satisfação;
● Confiabilidade;
● Tranquilidade;
● Assertividade no tratamento;
● Melhor acolhimento.
Do lado do hospital:
● Fidelização do cliente;
● Maior satisfação no atendimento;
● Mais controle do tratamento;
● Mais interação médico paciente;
● Mais confiabilidade;
● Diferenciação frente a concorrência.
2. DESENHO ARQUITETURAL DE NEGÓCIO
Documento com o desenho da arquitetura do negócio com fluxo, processos ou áreas
envolvidas.

2.1. Fluxo da solução

Figura 3. Fluxo de operações do sistema

O fluxo da aplicação se inicia no cadastro do paciente, onde o mesmo poderá, de forma


simples e direta se logar posteriormente no sistema. Então suas informações estarão
disponíveis para acesso do médico responsável que poderá no decorrer da consulta
cadastrar tratamentos para o paciente.
Com base nisso, é entendido que o sistema poderá ser previamente carregado em sua
base de dados com medicamentos e tratamentos comuns, que poderão ser utilizados para
facilitar e agilizar o processo durante a consulta.
Após o cadastro dos tratamentos no perfil do paciente, o mesmo poderá acessá-los em seu
perfil e realizar o controle. O aplicativo por sua vez irá auxiliar esse controle através de
alarmes e informativos, podendo o cliente sinalizar que os remédios foram devidamente
administrados, esquecidos, ou tomados em horários diferentes, por exemplo.
No acompanhamento do tratamento, tanto médico quanto paciente terão acesso a todo o
histórico dos medicamentos e tratamentos administrados e utilizados, dados esses que
podem ser usados em futuras consultas.
Figura 2. Serviços oferecidos pela aplicação

Podemos considerar, portanto, a simplicidade como chave principal na solução


apresentada. Fator determinante para eficácia do cumprimento de todo o fluxo.

2.2. Processos envolvidos


Alguns passos precisam ser realizados para que a operação final possa obter o resultado
esperado.
● O sistema deverá ser inicialmente carregado com dados referentes a medicamentos
e tratamentos que poderão ser utilizados futuramente durante consultas.

2.3. Possibilidades futuras


É possível acrescentar que algumas funcionalidades futuras podem ser adicionadas à
solução. Neste trabalho não entraremos em detalhes quanto a estas possibilidades.
Podemos citar as seguintes:
● Administração do sistema:
○ Manter medicamentos;
○ Manter tratamentos;
● Reconhecimento de medicamentos usando a câmera do celular;
3. DESENHO ARQUITETURAL TÉCNICO
Documento com o desenho da arquitetura técnica informando tecnologias utilizadas,
integrações e demais informações necessárias.

3.1. Tecnologias Utilizadas


A aplicação deverá ser construída utilizando a arquitetura de microservices com o objetivo
de facilitar integrações com o sistema do hospital. Segue as tecnologias que deverão ser
aplicadas seguidas de suas respectivas explicações de escolha:
● Node.js: A escolha nesse caso se aplica a arquitetura escolhida para a solução,
possui simples implementação, aderência a AWS e escalabilidade.
● Vue.js: A necessidade do aplicativo rodar em diferentes dispositivos resulta na
escolha de um framework javascript para a criação do front-end da aplicação. Tendo
em vista a crescente popularidade e poder de organização do projeto, essa foi a
escolha.
● Rabbitmq: O sistema necessitará de comunicação entre os microsserviços e os
mesmos entre o sistema do hospital. A solução de mensageria visa integrar todas as
partes da solução e oferecer escalabilidade e disponibilidade ao sistema.
● Docker: Todos as partes da aplicação deverão ter seus respectivos dockerfiles para
criação dos contêineres individuais que irão compor a solução.
● Kubernetes: A solução deverá ser implantada em AWS utilizando kubernetes para
realizar toda a estratégia de implantação e gerenciamento dos containers docker.
● MongoDB: Para armazenamento de dados a solução deverá utilizar um banco de
dados não sequencial, que no caso possui boa integração com Node.js.
● Scalyr: A solução deverá implementar logs para facilitar na prevenção e correção de
defeitos e diminuir custos de operação.
3.2. Arquitetura Técnica

Figura 3. Desenho arquitetural técnico da solução.

A solução apresentada na figura 3 demonstra a arquitetura escolhida para o


desenvolvimento da aplicação, baseada em microsserviços. Onde temos os seguintes
serviços principais do back-end:
Serviço de configuração: Configura todas as partes do sistema, então outros serviços se
integram ao mesmo. Configurações como acessos ao banco de dados, entre outros.
Serviço de usuário: Controle de usuários da aplicação.
Serviço de tratamento: Controle de tratamentos da aplicação.
Serviço de agenda: Controla e realiza agendamento e administração de alarmes
acessando funções do dispositivo utilizado pelo paciente.
Serviço de histórico: Armazenamento de histórico de tratamentos.

A camada de back-end for front-end foi adicionada para realizar a comunicação da interface
do usuário com os serviços de back-end a fim de em caso de necessidades de alteração da
mesma não ser necessário alterar o core da aplicação. O mesmo possui integração com a
api gateway para que possa ser conectado ao sistema do hospital.

A camada de segurança se encarrega dos serviços de autenticação, API Gateway que


oferece integração dos serviços da solução com os sistemas do hospital e monitoramento.
4. PROTÓTIPO MVP

4.1. Telas

Figura 4. Tela de login

O paciente poderá se logar utilizando uma conta do Facebook ou criar uma conta do zero. A
partir do primeiro acesso seus dados deverão estar disponíveis também no sistema do
hospital.
Figura 5. Tela principal

Na tela principal o paciente poderá acessar seus tratamentos e perfil. O controle de


tratamentos será realizado pelo sistema do hospital integrando ao aplicativo.
Figura 6. Perfil do usuário

Na tela de perfil o paciente poderá consultar suas informações e editar dados como plano e
carteirinha de saúde.
Figura 7. Tela de tratamentos

A tela de tratamentos é a tela core do negócio, visto que, nela o paciente poderá consultar
informações referentes ao seu tratamento, configurar alarmes de medicamento (caso ainda
não estejam configurados), registrar a administração de medicamentos no horário correto
sem uso da função alarme, ou em horário incorreto através do botão “esqueci”.
Figura 8. Diálogo de informações do tratamento.
Figura 9. Diálogo de seleção de data.
Figura 10. Diálogo de seleção de horário.
Figura 11. Tela de tratamentos com histórico do tratamento.

O histórico do paciente deverá ser disponibilizado no sistema do hospital através de


integração com o sistema do aplicativo.
Figura 12. Alarme do tratamento.

Após a configuração de alarmes na tela de tratamento, o aplicativo irá ativar o alarme de


acordo com as configurações. Tais configurações poderão ser criadas no sistema do
hospital no momento da consulta ou previamente configuradas na carga inicial do sistema.
5. PITCH

5.1. Link
https://youtu.be/ol8PTsOo0Bo

Você também pode gostar