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Aula nº 05:

Toxicologia: Toxicologia social e


medicamentos (Medicamentos
sintéticos e Fitoterápicos)
PROFESSORA: KARYME D. R. CALISTO
E-MAIL: karyme.calisto@educadores.net.br
Combinados:
Chamada: Serão realizadas no início e final da cada aula, com tolerância de 10minutos no
início.
Atestados: Deverão enviados para o e-mail: karyme.calisto@educadores.net.br
Contato: karyme.calisto@educadores.net.br
Trabalhos: Se o aluno faltar em dia de trabalho realizado em sala de aula, poderá entregar
o mesmo na próxima aula sem desconto e nota. Se o mesmo não for entregue na próxima
aula, valerá 50% da nota, salvo em caso de atestados de longo período.
Obs: a iniciativa de verificar sobre o trabalho é do aluno, com seus colegas e professora.
Disciplina de Toxicologia
 Disciplina HAMI (Aula Modelo Institucional);
 O material dessa disciplina está disponível no Moodle, via Portal do Aluno, ao qual todo
aluno regularmente matriculado acessa;
 Farei a postagem semanal do nosso conteúdo teórico, mesmo já tendo conteúdo prévio;
 **Extremamente importante o cumprimento das atividades no Portal do Aluno, pré-aula,
aula e pós-aula**
 Avaliações 1º Bimestre: 10 à 14 de abril
 Avaliações 2º Bimestre: 01 à 07 de junho
 Datas das Segundas Chamadas (Conteúdo semestral): 19 à 21 de junho
 Data dos exames finais: 26 e 27 de junho.
Informações Importantes
Toxicologia Social:
A Toxicologia Social dedica-se ao estudo dos efeitos nocivos que o
uso não terapêutico de fármacos e drogas pode causar, provocando
danos ao usuário e à sociedade
Exemplos de medicamentos
sintéticos:
A morfina, cuja fórmula molecular é C17H19NO3, é um opiáceo
Morfina
(substância naturalmente encontrada no ópio) e seus efeitos são
semelhantes aos dos opioides endógenos (endorfinas e encefalinas),
ligantes naturais dos receptores opioides.

Sintomas de doses excessivas: provocam depressão respiratória,


depressão do centro vasomotor, causando hipotensão, liberação do
hormônioantidiurético e oligúria (diminuição ou ausência da produção
de urina).
Exemplos de medicamentos
sintéticos:
Usados no tratamento da insônia, ansiedade e em crises epilépticas, os
Barbitúricos
sedativos hiptóticos também causam dependência e muitas vezes são utilizados
de forma ilícita devido aos seus efeitos sedativo e eufórico, bem como na
tentativa de suicídio. Os barbitúricos deprimem o Sistema Nervoso Central
(SNC) e potencializam a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), provocando
desde uma leve sedação e hipnose

até o coma profundo.

Sintomas de doses excessivas: intoxicação leve (paciente embriagado), forma


intermediária, aparecem lesões na pele, como bolhas e eritema.
Exemplos de medicamentos
sintéticos:
Benzodiazepínicos

Os benzodiazepínicos são muito populares no mundo todo, e por isso estão


entre os fármacos mais prescritos e utilizados. Esses fármacos são utilizados
como ansiolíticos, anticonvulsivantes, relaxantes musculares e hipnóticos.

A concentração máxima sanguínea desses fármacos é atingida entre 40 minutos


e 2,5 horas.

Os benzodiazepínicos são uma classe de fármacos muito segura, que não


costuma causar intoxicações graves por seu uso isolado. Geralmente as
intoxicações ocorrem quando associadas com outros tipos de depressores do
Sistema Nervoso Central, como etanol e barbitúricos.
Exemplos de medicamentos
sintéticos:
O que são Fitoterápicos:
Por definição, a Fitoterapia utiliza as plantas medicinais ou bioativas in
natura ou seca, plantadas de forma tradicional ou orgânica, apresentada
como drogas vegetais ou derivados vegetais, nas suas diferentes
formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas e
preparadas de acordo com experiências populares, tradicionais ou
métodos modernos científicos.
Definições:
Segundo a ANVISA:
Fitoterápico:
Planta medicinal: É um medicamento obtido, empregando-
se exclusivamente matérias-primas ativas
Espécie vegetal, cultivada de vegetais, cuja eficácia e segurança são
validadas por meio de levantamento
ou não, utilizada com etnofarmacológico, de utilização
propósitos terapêuticos. documentação tecnocientífica ou
evidências científicas.
Lei 5991/1973
Legislações:
Visam ampliar o acesso as opções terapêuticas aos usuários, com
garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços
relacionados à fitoterapia com segurança, eficácia e qualidade, na
perspectiva da integralidade da atenção à saúde, considerando o
conhecimento tradicional sobre plantas medicinais.
Forma de uso de plantas medicinais:

- Vamos tomar um chá de “Erva Cidreira”?


- Vamos! Mas de qual?

• Cymbopogon citratus
• Melissa officinali Erva Cidreira!
• Aloysia triphylla
Importante:
DAS INÚMERAS ESPÉCIES DE PLANTAS TÓXICAS

Que contêm substâncias tóxicas, apenas algumas serão abordadas


nesta aula. A seleção baseou-se em três considerações principais:
frequência em que ocorre a exposição, importância e gravidade do
efeito tóxico e compreensão científica da natureza da ação do
toxicante.
Concentração das substâncias
tóxicas:
I. Diferentes partes da planta (raiz, caule, folhas e
sementes) frequentemente contêm diferentes
concentrações de uma determinada
substância.
II. A idade da planta contribui para a variação.
Plantas jovens podem conter mais ou menos
dos mesmos elementos que a planta madura.
III. O clima e o solo influenciam na síntese de
algumas substâncias.
IV. Diferenças genéticas de uma mesma espécie
podem alterar a capacidade de determinadas
plantas de sintetizar uma substância.
Efeitos tóxicos por órgãos:
Dermatites de contato e alérgicas de contato:
- Ranunculus (ranúnculo): libera protoanemonina
tóxica (anemonina) , que possui propriedades
irritantes acentuadas.
- Dieffenbachia: seiva em contato com a boca ou olhos,
causa dor, edema resultante da ação de substâncias
químicas semelhantes a histamina ou à serotonina.
- Philodendron: considerada uma erva daninha, libera
catecóis chamada de urushiol, responsáveis pela
reação alérgica de contato da planta.
Efeitos tóxicos por órgãos:
Rinite alérgica, Reflexo da tosse, Morte celular:
- Pólen: inúmeras plantas “soltam” polén, de forma sazonal e causam
rinite alérgica, que também é conhecida como “febre do feno”.
- Capsicum annum (pimenta caiena) e Capsicum frutescens (pimenta
chili): principalmente trabalhores de plantações, tem incidência de
tosse durante o dia, devido aos elementos irritantes no Capsicum,
sendo a a capsaicina e a dihidrocapsaicina.
- Crotalaria spectabilis: a monocrotalina presente nas sementes, é
convertida no fígado em em um metabólito pirrolítico ativo
responsável pelas lesões cardiopulmonares, além de provocar
hepatite como toxicidade primária na maioria das espécies
Efeitos tóxicos por órgãos:

“Tanto a asma quanto uma reação alérgica grave podem


levar ao broncoespasmo, que contrai as vias áreas e
traz dificuldade da passagem de ar até os pulmões.
A parada respiratória, se não tratada rapidamente,
leva à parada cardíaca.”
Efeitos tóxicos por órgãos:
Efeitos irritantes diretos: o resultado mais comum de ingestão de
uma planta tóxica são os distúrbios gastrintestinais (náuseas, vômito e
diarreia) causados pela irritação do intestino.

- Aesculus hippocastanum: são árvores comuns com panículas de


flores muito atra- entes na primavera. As castanhas dessas árvores
contêm um glicosídeo chamado esculina. Quando ingerido por
humanos, o principal efeito é a gastrenterite.

Muitos exemplos, mas ainda existem inúmeras plantas e vários órgãos que
podem ser afetados, como coração, rins, fígado e até mesmo o sistema
nervoso.
Estudos pré-clínicos:

Os estudos de toxicologia pré-clínica


envolvem avaliação da toxicidade
aguda, subaguda e crônica,
toxicocinética e toxicidade genética e
reprodutiva.
Estudos clínicos:
Interações com fitoterápicos:

Possible herb-drug interactions of herbal medicines included in the


SUS national list of essential medicines: systematic review

https://doi.org/10.32712/2446-4775.2022.811

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