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De modo lamentável, cabe lembrar que a APAE de Ibaté não permitiu e não permite que meu filho e
outras crianças com deficiência frequentem a instituição somente pelo fato dos mesmos frequentarem a
escola regular, o que vai totalmente contra as leis e normas brasileiras de inclusão. Lembro que a
APAE de Ibaté, nunca apresentou projeto politico pedagógico, o qual é obrigatório para a destinação
das verbas oriundas para a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. Lembro que, no ano de 2019,
o plano de trabalho (o qual é diferente do projeto político pedagógico) foi aprovado pela assistência
social, o que vai na contramão do que diz a lei. Não houve nenhuma fiscalização dos gestores do
convênio, Sra. Fátima Vaz, quanto ao cumprimento da lei de inclusão e a correta aplicação das verbas,
tendo a Sra. Vaz sempre se omitido nas suas atribuições, inclusive nas que dizem respeito à educação
inclusiva.
Art. 15. As instituições conveniadas deverão, obrigatória e
cumulativamente:
Por outro lado, a secretária municipal de educação Fátima Heck, o ex-diretor do Dep. Jurídico, Sr. Maricondi, o
sr. secretário municipal de assuntos jurídicos Sr. Rosa e o atual prefeito, foram coniventes com todas as
irregularidades, chegando
a defender e ocultar as irregularidades, negando acesso à
informações e documentos necessários.
De outro lado, a Sra. Andreia Falvo, a Sra. Soraya e o Sr. Edvaldo foram omissos quanto ao que cabe às suas
atribuições dos cargos e funções que lhes competem.
Se não houve supervisão dentro do ambiente escolar, imagino sequer haver supervisão nos interior da APAE, a
qual teve a Sra. Fátima como gestora e atualmente a Sra. Soraya, onde sequer até hoje houve um projeto político
pedagógico aprovado, negando o direito dos alunos especiais à educação básica obrigatória norteada pela BNCC
(Base Nacional Comum Curricular)
Com relação ao meu filho há de se ressaltar que …
A escola não seguiu todos os
ritos DO REGIMENTO
ESCOLAR. Ficou explícito que
ao invés de consultar o
Conselho para a decisão
quanto à reprovação ou não do
meu filho, foi consultado o setor
jurídico da prefeitura SEM
CONSULTA AOS MEMBROS
DO CONSELHO ESCOLAR,
TOMANDO A DIRETORA
DECISÃO AD-REFERENDUM.
NÃO HOUVE QUALQUER CONSULTA AOS MEMBROS DO
CONSELHO CONFORME ESTÁ EXPRESSO NO REGIMENTO
ESCOLAR NO ART. 87.
A DIRETORA DA UNIDADE EMITIU NOVO COMUNICADO DESTA
VEZ CONSULTANDO OS MEMBROS DO CONSELHO, OS QUAIS
FORAM TODOS OMISSOS QUANTO À SITUAÇÃO
A senhora Sandra
TAMBÉM negou
acesso às ATAS
falando que foi
orientação da Sr.
Soraya.
Solicitei informações sobre a negativa, as quais até hoje
também não respondidas.
Cabe ressaltar também que ...
Quando solicitado o regimento
escolar para análise dos ritos que
seriam seguidos quanto ao que
estavam fazendo com meu filho, a
equipe gestora me encaminhou
um NOVO REGIMENTO
ESCOLAR, confeccionado sem
qualquer sombra de dúvidas para
dar ares de legalidade ao que
estavam praticando com meu filho.
Com relação ao artigo 69 do NOVO REGIMENTO, fica EXPLÍCITO QUE A
ESCOLA NÃO ESTÁ OFERECENDO O CURRÍCULO REGULAR
OBRIGATÓRIO, CHEGANDO A DIFERENCIAR OS ALUNOS QUANTO À
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM. Observe que os “outros alunos” são
avaliados na escala de 0 a 10, mas os alunos da educação especial são
avaliados em outra escala, de 5 a 10, o que inclusive chega a condenar a
aprendizagem das crianças com mais necessidades.
O NOVO REGIMENTO FOI CONFECCIONADO TOTALMENTE ÀS PRESSAS, COM
ARTIGOS INCOMPLETOS E DISCRIMINATÓRIOS, DEVENDO O MESMO SER INCLUSIVE
REVISTO, POR TODA A COMUNIDADE ESCOLAR - O QUE NUNCA OCORREU, SEQUER
FOI DISCUTIDO COM OS PROFESSORES ESTE NOVO REGIMENTO.
Embora o novo regimento, com cunho discriminatório entrasse em vigor somente
a partir de 2020, a gestão tentou utilizar deste documento para a aprovação do
meu filho.
É nítida a não preocupação e omissão do Poder Público Municipal
quanto aos direitos assegurados às pessoas com deficiência, pois
além de burlarem o direito da educação básica obrigatória, sequer
estão dando atenção para à importância de uma educação inclusiva,
tudo ficando apenas no papel. Chegaram a fazer uma emenda na lei
3175 quanto à supervisão de Ensino, mas nada saiu do papel, como
também não saiu do papel o Plano de Carreira do Magistério,
completando o mesmo quase 10 anos sem regulamentação. Até
quando poderemos conviver com tantas omissão e negligência ?
Houve uma emenda na Lei 3175, onde foi criado um
cargo de Coordenador Pedagógico da Educação
Especial, o qual até hoje não foi preenchido, mostrando
inclusive o descaso do Poder Público.
Outros casos …
- outros casos podem ser explicitamente colhidos na APAE de Ibaté, visto que os
alunos da APAE estão sendo negligenciados quanto à EDUCAÇÃO BÁSICA
OBRIGATÓRIA, ALÉM DE SEREM IMPEDIDOS DE FREQUENTAREM A
ESCOLA REGULAR;
- também a sra. Cleuza, mãe da aluna Heloísa, teve problemas com a escola Vera
Helena Trinta Pulcinelli, tendo isso já sido levado ao conhecimento do Conselho
Municipal de Educação;
- a Sra. Maria Izildenia e Sra. Adriana também estão buscando para que seus
filhos que são autistas tenham a garantia de uma escola com equidade.
“ Lutar pela
igualdade sempre
que as diferenças
nos discriminem.
Lutar pela diferença
sempre que a
igualdade nos
descaracterize.”
http://glossario-digital-bncc-00-c8118adcf4fcd.webflow.io/igualdade-e-equidade SITE OFICIAL DO GOVERNO
Por fim, fico à disposição para quaisquer que sejam os esclarecimentos
necessários como também para apresentação de documentos e testemunhas.
24/08/2020