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Nitrogênio: 78 % de volume
76 % de massa
-GASES
-POEIRA
-FULIGEM
-FUMAÇA
- TEMPERATURA
CONTAMINANTES DO AR
GASES
Em um ambiente subterrâneo, existem diversos tipos de gases, sendo os principais:
SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO:
Encurtamento da respiração.
Irritação das vias respiratórias.
CH4 O2
5% CH4
5%
15%
O2
O2 CH4
85%
95% 95%
MÉTODOS DE PREVENÇÃO.
Os sensores eletrônicos possibilitam leitura instantânea de vários gases, alarme audio visual,
gravação na memória do aparelho e impressão dos resultados em dataloger exclusivo do
equipamento.
MÉTODOS DE DETECÇÃO DE GASES
DETECTOR DE TUBOS COLORIMÉTRICOS
- Os sensores fixos para gases, são utilizados, onde existe constante fonte de emissão.
- A reação é feita através de filetes elétricos e sua leitura pode ser feita em painel
remoto.
Os possíveis riscos à saúde causada por exposições a fumos metálicos durante a soldagem a arco com
eletrodo metálico coberto, dependem do metal que está sendo soldado e da composição do eletrodo. O
principal componente do fumo gerado é oxido de ferro.
Os danos causados pela exposição ao fumo de oxido de ferro parecem ser ilimitados. A deposição de partícula
de oxido de ferro no pulmão provoca pneumoconiose malígna conhecida como siderose.
Sua granulometria é caracterizada por ser formada por grãos com dimensões
superiores a 10 micra. ( 1 micra = milésima parte de um milímetro)
- Pneumonia
- Alergias
- Irritações no sistema respiratório.
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS
-SINTOMAS
- Dificuldade respiratória.
- Redução da capacidade de expansão do tórax.
- Ausência de febre.
-Suscetibilidade para doenças pulmonares, como pneumonia e tuberculose.
- Perda da capacidade física.
SILICOSE
-Fluxo de calor da rocha - É o fluxo condutivo de calor armazenado no maciço rochoso que
flui para a superfície das paredes da galeria, onde é daí transferido para o ambiente e para a
corrente de ventilação da mina.
-Calor gerado pela auto compressão do ar - Em minas muito profundas, `a medida que o ar
desce para a mina, fica sujeito a pressões maiores e parte de sua energia potencial é
transformada em calor. As conseqüências disto são mudanças nas suas propriedades
termofísicas, tais como aumento na pressão e temperatura e diminuição no volume específico.
-Calor proveniente de águas subterrâneas – A água subterrânea que infiltra nas galerias
transporta calor geotérmico; a transferência do calor ocorre dominantemente por evaporação,
que aumenta o calor latente do ar de circulação.
Limite de tolerância
1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de
Globo" - IBUTG definido pela equação:
Onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido
natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
QUADRO 1 QUADRO 3
Regime de Trabalho TIPO DE ATIVIDADE TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
Intermi tente com Sentado em Repouso 100
Descanso no Próprio TRABALHO LEVE
Local de Trabalho (por Leve Moderada Pesada
Sentado, movimentos moderados com braços e 125
hora)
tronco (ex.: datilografia).
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0 Sentado, movimentos moderados com braços e 150
45 minutos trabalho pernas (ex.: dirigir).
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, 150
30 minutos trabalho principalmente com os braços.
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso TRABALHO MODERADO
15 minutos trabalho Sentado, movimentos vigorosos com braços e 180
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso pernas.
Não é permitido o De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, 175
trabalho sem a adoção acima de acima de com alguma movimentação.
acima de 30
de medidas adequadas 32,2 31,1 De pé, trabalho moderado em máquina ou 220
de controle bancada, com alguma movimentação. 300
Em movimento, trabalho moderado de levantar
ou empurrar.
TRABALHO PESADO
Definição da metabolismo por atividade Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou
_Máximo arrastar pesos (ex.: remoção com pá). 440
M (Kcal/h)
IBUTG Trabalho fatigante 550
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
O tempo de exposição ao calor com jornada mista.
M = a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora de trabalho é determinada pela seguinte
fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td
60
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
______
IBUTG é o valor médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:
______
IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd
60
Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt +
Td = 60 minutos
Controles de ventilação necessários para atender aos órgãos vigentes.
Documentos necessários:
QT = Q1 x n1 + Q2 x n2 = m³/min
QT = Q1 x n1 + Q2 x n2 (m³/min)
Onde :
QT = vazão total de ar fresco em m3/min
Q1 = quantidade de ar por pessoa em m3/min (minas de carvão = 6,0 m3/min)
(outras minas = 2,0 m3/min)
n1 = número de pessoas no turno de trabalho
QT = q x T (m³/min)
Onde:
4° - Em da distribuição do ar na mina:
22.24.9 - O fluxo total de ar fresco na mina será, no mínimo, o somatório dos fluxos das áreas
de desenvolvimento e dos fluxos das demais áreas da mina
PRINCIPAIS DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DA VENTILAÇÃO
PARA FRENTE EM DESENVOLVIMENTO.
4) 22.24.8 - Em outras minas e demais atividades subterrâneas a vazão de ar fresco nas frentes
de trabalho será dimensionada de acordo com o volume de ar para lavra e ou desenvolvimento,
prevalecendo a vazão que for maior.
TIPOS DE VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO NATURAL
VERÃO
INVERNO
COMO DIMENSIONAR UM SISTEMA DE VENTILAÇÃO
Resistência ( R ) = K.C.L
A3
Onde:
K = Fator de atrito das paredes dos tubos ou galerias por onde o ar vai passar.
P = R x Q2 x W
Onde:
P = Pressão estática ( Pa)
Pd = V² x w
2g
Onde:
V = Velocidade do ar (m/seg)
Vp ( m/seg) = ø . π . Rpm
60
3° - CALCULAR A POTÊNCIA DO MOTOR DO VENTILADOR
Resistência ( R ) = K.C.L
A3
22.24.10 - A velocidade do ar no subsolo não deve ser inferior a zero vírgula dois metros
por segundo nem superior à média de oito metros por segundo onde haja circulação
de pessoas.
Qt = 0.2 m/s x 12 m2
Qt = 2,4 m3/s (volume mínimo possível)
Onde:
QT = vazão total de ar fresco em m3/min
A = quantidade total em kg de explosivos empregados por desmonte
t = tempo de aeração (reentrada) da frente de trabalho em atividade em minutos
V = volume gasoso gerado por quilo de explosivo em m³/kg
QT = (0,5 x 250 Kg) x 20 m³/kg / 60 min.
Qt = Q1 x n1 + Q2 x n2 (m3/min)
Onde:
Qt = vazão total de ar fresco em m3/min
Q1 = quantidade de ar por pessoa ( 2,0 m 3/min )
n1 = número de pessoas por turno
Q2 = 3,5 m3/min/cv dos motores a óleo diesel.
n2 = número total de cavalo vapor dos motores a óleo diesel em operação simultânea.
Qt = 10 + 875
Qt = 885 m³/minuto
Qt = 14,75 m3/s
Dimensionando a ventilação para uma frente de serviço
Comprimento da galeria = 250 metros
Área média da galeria = 12 m2
Quantidade de pessoas = 5
Equipamentos utilizados = 01 Pá carregadeira a diesel, motor de 250 hp.
Explosivo gasto por fogo = 250 Kg
Tempo de re-entrada após fogo = 60 minutos.
Qt = Q1 x n1 + Q2 x n2 (m3/min)
Onde:
Qt = vazão total de ar fresco em m3/min
Q1 = quantidade de ar por pessoa ( 2,0 m 3/min )
n1 = número de pessoas por turno
Q2 = 2,65 m3/min/cv dos motores a óleo diesel.
n2 = número total de cavalo vapor dos motores a óleo diesel em operação simultânea.
Qt = 10 + 662,5
Qt = 672,5 m³/minuto
Qt = 11,20 m3/s
COMO CALCULAR A RESISTÊNCIA D0 CIRCUITO DE VENTILAÇÃO
Resistência ( R ) = K.C.L
A3
R = 0.004 x 3,7699 x 250
(1,1310)3
R = 3,7699
1,4467
R = 2,6059 n.s2/m8
COMO CALCULAR A PRESSÃO DE TRABALHO DE UM VENTILADOR
Onde:
Kw = 12.54 / 16.81 CV
VENTILAÇÃO FORÇADA
Topo de exaustor/ventilador
AXIAL CENTRÍFUGO
VENTILADOR OU EXAUSTOR TIPO AXIAL
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
- Menor pressão de trabalho.
- Menor eficiência
- Maior rotação.
- Maior consumo de energia elétrica.
- Menor custo de aquisição.
- Menor custo com instalação.
- Maior manutenção.
Modelo com pás ajustáveis Modelo com pás ajustáveis Modelo com dumper
manualmente mecanicamente para partida
Principais componentes do ventilador axial
Cone de entrada
aerodinâmica
Atenuador de ruído
Tela de segurança
Atenuadores revestidos
com lã de vidro
Principais componentes
ventilador axial
Registro dumper
Auxiliar para a partida mais leve do motor e impossibilita a recirculação de ar
Principais componentes do ventilador axial
Rotor do ventilador
Conjunto do cubo e das pás - Usualmente chamado de hélice
Cubo do ventilador
Peça onde são fixadas as pás
Pás curtas
Para ventiladores de alta pressão
Pás longas
Para ventilador com alta vazão de ar
Principais componentes do ventilador axial
Demais acessórios
Demais acessórios
Amortecedores nos pés ou na base do equipamento: Auxiliam para que não haja vibração entre
os componentes do ventilador para a obra civil.
Sensor de vibração: Normalmente instalado junto aos mancais do motor, controlam os índices
de vibração impedindo que o equipamento sofra avarias devido desbalanceamento e ou danos na
sua estrutura.
Painel com variador de frequência: Controla a rotação do motor e por consequência do fluxo
de ar produzido. Representam uma economia mínima de 20% de energia elétrica. Atualmente está
sendo amplamente utilizado nos equipamentos principais
Ventilação sob demanda : Possibilita que o controle do ventilador seja feita remotamente,
controlando sua partida e desligamento, bem como, a rotação, consumo de energia elétrica, vazão,
pressão , monitoramento e diagnóstico dos sensores.
PRINCIPAIS MOTIVOS DA PERDA DE EFICIÊNCIA DE UM
VENTILADOR
Entrada aerodinâmica
Principais componentes de um ventilador
Curva de trabalho
VENTILATEUR Ø 2500 C0 - 12 pales Vitesse de rotation 750 tr/min
FAN Ø 2500 C0 - 12 blades Rotation speed 750 rpm
1900
1800
1700
74%
1600
78% 76%
1500 80%
83%
PRESSION TOTALE en Pascal et Masse Volumique 1,2 kg/ m³
1400
85%
TOTAL PRESSURE Pascal and Air Density 1,2 kg/ m³
1300
1200
1100
88%
1000
+15°
900
+12°
800
+9°
700
+6°
600
+3°
500
0°
400
-3°
300
-6°
200 -9°
-12°
100
-15°
0
0 50 100 150 200
DEBIT en m³/ s
AIRFLOW m³/ sec
Angle -15° : 75 kW ; -12° : 75 kW ; -9° : 110 kW ;-6° : 132 kW ; -3° : 160 kW ; 0° : 200 kW
Angle +3° : 200 kW ; +6° : 250 kW ; +9° : 315 kW ; +12° : 315 kW ; +15° : 355 kW
Curva de trabalho do ventilador de motor 125 cv
Área de STALL
Ponto máximo de operação do ventilador
Mmca m3/seg.
0 30,5
60 29,0
100 28,0
160 27,0
200 26,0
260 25,0
280 24,0
300 23,5
360 22,0
400 21,0
Ponto de STALL
Em aviação, uma aeronave em situação de estol (stall, estolando) não está voando, mas sim
caindo. Isto acontece porque o ar descola da asa (deixa de passar por cima do extradorso de forma
a gerar uma depressão e forme um vector de sustentação). Indica também a perda de velocidade e,
consequentemente, de altitude, de um corpo aerodinâmico (ave ou avião), devido à diminuição da
força de sustentação.
Principais características
- Maior eficiência
- Menor rotação.
- Menor consumo de energia elétrica.
- Maior custo de aquisição.
- Maior custo com instalação.
- Maior pressão de trabalho.
- Menor manutenção.
A definição de qual modelo mais apropriado e de menor custo, deverá ser feita
através de uma análise de custo x benefício, onde serão considerados:
2 - Obra civil
5 – Projeção de utilização
Superfície
Rampa
CIRCUITO PRINCIPAL DE VENTILAÇÃO
Superfície
Rampa
25
m
³/s
CIRCUITO PRINCIPAL DE VENTILAÇÃO
Instalar um exaustor com capacidade para pelo menos duas frentes de serviço.
Remanejar o ventilador e dutos de ventilação
Priorizar a construção do raise de exaustão definitiva
Exaustor para
Superfície Desenvolvimento / Provisório
Portão ou
Regulador
PORTÕES DE VENTILAÇÃO
PORTÕES DE VENTILAÇÃO
TAPUMES DE VENTILAÇÃO
PRINCIPAIS MOTIVOS DA PERDA DE EFICIÊNCIA DE UM VENTILADOR
* - Má instalação: Tubo de lona de ventilação instalado com dobras, curvas e obstruções . provoca o acréscimo
do fator de atrito e consequentemente da pressão de trabalho.
* - Tubos com muitos rasgos e furos aumentam a perda de ar devido a ação da pressão estática.
EXEMPLO:
Trabalho de um ventilador com vazão de 7 m3/seg e pressão de 200 mmca:
A - Instalado com um tubo de ventilação com d= 600 mm em excelentes condições de instalação:
Resultado: Alcance do ventilador = 120 metros
B - Instalado com a mesma tubulação de ventilação, mas com várias obstruções e má instalação.
Resultado: Alcance do ventilador = 40 metros
D - Instalado com a mesma tubulação de ventilação, mas com várias obstruções e má instalação.
Resultado: Alcance do ventilador = 165 metros
Atenuador
Peça especial aerodinâmica de ruído
para possibilitar perfeita soma
de pressão dos ventiladores
Como colocar ventilador em série – Modo mais aplicado e correto
Uso de ventilador em série – Modelo recomendado
VENTILADOR ES PARA ALTA PRESSÃO
Sistema de ventilação utilizando ventilador e exaustor
Instrumentos utilizados para medição de
pressão estática e total de um ventilador.
Manômetro em U
Utilizado apenas
para medir
diferença de
pressão
Manômetro inclinado.
Utilizado para medir pressão e velocidade do ar
PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE
COM A VENTILAÇÃO NO SUBSOLO
22.24.23 - Devem ser executadas, mensalmente, medições para avaliação da velocidade, vazão
do ar, temperatura de bulbo seco e bulbo úmido contemplando, no mínimo, os seguintes pontos:
a) caminhos de entrada da ventilação;
b) frentes de lavra e de desenvolvimento e
c) ventilador principal.
22.11.7 - No subsolo, os motores de combustão interna utilizados só podem ser movidos a óleo
diesel e respeitando as seguintes condições:
a) existir sistema eficaz de ventilação em todos os locais de seu funcionamento;
b) possuir sistemas de filtragem do ar aspirado pelo motor, com sistemas de resfriamento e de
lavagem de gás de exaustão ou catalisador;
d) executar programa de amostragem periódica do ar exaurido, em intervalos que não excedam
um mês, nos pontos mais representativos da área afetada, e de gases de exaustão dos motores,
em intervalos que não excedam três meses, realizados em condições de carga plena e sem carga,
devendo ser amostrados pelo menos gases nitrosos, monóxido de carbono e dióxido de enxofre.
OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO
Sander Araújo
Setembro2019