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Universidade Federal da Bahia - Escola Politécnica

Higiene
Higiene ee Segurança do
Segurança do Trabalho
Trabalho

ENG
ENG 295
295

Parte VI – Agentes Físicos

Ruído

Enete Souza de Medeiros


Química, Higienista Ocupacional (UFBA e ABHO) Eliana Maria da Silva Pugas
Mestre em Gerenciamento e Tecnologias Engenheira Química (UFBA)
Ambientais (UFBA) Engenheira de Segurança (UFBA)

Eliana Pugas
Programa
Programa

► Ruído - Parte VIa


► Conceitos
► Propriedades físicas do som
► Classificação do ruído
► Fontes de ruído
► Escala de avaliação de ruído
► Critérios de avaliação da exposição ocupacional
► Limites de exposição ocupacional / Anexo 1 da NR 15
► Anatomia da audição
► Efeitos do ruído sobre o homem
► Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO)
► Medidas de controle para ruído

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Um
Um pouco
pouco de
de história...
história...
No início do século XVIII na Obra de Ramazzini uma das efermidades
estudadas foi a surdez ocupacional desenvolvida nas atividades dos
bronzistas, descrita da seguinte forma:

Observamos esses artífices, todos sentados sobre


pequenos colchões postos no chão, trabalhando
constantemente encurvados, usando martelos a
princípio de madeira, depois de ferro, e batendo o bronze
novo, para dar-lhe a ductibilidade desejada.
Primeiramente, pois, o contínuo ruído danifica o
ouvido, e depois toda a cabeça, tornando-se um pouco
surdo, se envelhecem ficam completamente surdos...
(Ramazzini, 1700).

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Ruído
Ruído

SOM

É uma sensação auditiva provocada por uma onda acústica.


Sensação auditiva AGRADÁVEL.

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Ruído
Ruído

Fenômeno físico causado por qualquer vibração ou


onda de pressão no ar, que se propaga em um meio
SOM (sólido, líquido ou gasoso) e é capaz de produzir
sensações auditivas no homem.

Fonte
Fonte

Sonora
Sonora

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Ruído
Ruído

RUÍDO
RUÍDO
Ruído é uma palavra derivada do
latim rugitu, que significa estrondo.

Combinação de sons não coordenados que produzem uma sensação


auditiva DESAGRADÁVEL ou qualquer som que interfira ou impeça
alguma atividade humana.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a


Organização Mundial da Saúde (OMS), é qualquer som indesejável.

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Ruído
Ruído

Fontes
Fontes de
de Ru ído
Ruído
Estamos expostos, constantemente, a níveis elevados de ruído.

• Trânsito
• Indústria
• Construção civil
• Obras públicas
• Esporte e lazer

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Ruído
Ruído

Pressão
Pressão Sonora
Sonora
Variações de pressão em função do tempo que são percebidas pelo
aparelho auditivo são denominadas de PRESSÃO SONORA.
SONORA

Estas vibrações podem ser representadas sob a


forma de ondas senoidais.

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Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som

Frequência
Freqüência é o número de oscilações por segundo do movimento
vibratório do som. A unidade é ciclos por segundo ou Hertz (Hz)
Um sinal com a frequência de 10 hertz quer dizer que este sinal se repete
dez vezes a cada segundo.

110 Hz 440 Hz

220 Hz 880 Hz

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Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som

Amplitude
Amplitude ou intensidade do som é a quantidade de energia
contida no movimento vibratório. Pode ser medida através da
variação da pressão do ar causada pelo movimento vibratório.

A amplitude está diretamente relacionada ao Nível de Pressão Sonora

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Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som
Para que um determinado som possa produzir sensações no ouvido
humano a amplitude das variações de pressão e a frequência com que
elas ocorrem devem estar dentro de determinados valores:

Freqüência
Freqüência Variação pressão
Variação pressão

22xx10 -10 -3
20
20aa20.000
20.000Hz
Hz 10-10atm
atmaa 22xx10
10-3 atm
atm

Limiar de Limiar
detecção da dor

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E1
E2 Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som
Infra Som Ultra
som audível som

20 Hz 20.000 Hz

Sons graves Médios Agudos


Baixa freqüência Média freqüência Alta freqüência

20 Hz 500 Hz 4.000 Hz 20.000 Hz

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Slide 12

E1 Eliana, 4/16/2010

E2 Eliana, 4/16/2010
Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som

Banda Audível: 15 Hz a 50 kHz

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som

Banda Audível: 10 kHz a 120 kHz

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som

Banda Audível: 10 Hz a 60 kHz

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som
Intensidade
Intensidade
Sonora
Sonora
1 cm2

SOM

ÉÉaaquantidade
quantidadede
depressão
pressão
sonora
sonoraque
quepassa
passapela
pela
área
áreade
de11 cm
2
cm2

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som
Watts/cm2 Relações Bel decibel

10- 2 1014 14 140

10- 4 1012 12 120

10- 6 10-10 10 100

10- 8 108 8 80

10-10 106 6 60

10-12 104 4 40

10-14 102 2 20

10-16 1 0 0

Limiar de ÷ 10- log x 10


16
audibilidade

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Propriedades
Propriedades Físicas
Físicas do
do Som
Som

Alexander Grahan Bell

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Medida
Medida da
da Intensidade
Intensidade Sonora
Sonora
A intensidade sonora medida em decibels é definida como “NÍVEL DE
PRESSÃO SONORA (NPS)” e é dado pela seguinte relação:

deci BEL

O decibel não é uma unidade e sim uma relação adimensional entre


duas variáveis de pressão:
P = variação da pressão do ambiente
P0 = pressão de referência, limiar auditivo

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Ruído
Ruído
140 Avião a jato na pista
A escala dB
130 Martelete pneumático
Limite da
dor 120 Trovão forte
110 Buzina de automóvel
Limite do
desconforto 100 Oficina mecânica
90 Ruído do metrô
80 Ruído do tráfego urbano

Faixa de 70 Voz humana (alta)


conversação 60 Voz humana (normal)
50 Escritório
40 Som em uma sala de estar
30 Ruído em uma biblioteca
20 Quarto de dormir à noite
Limite da 10 Barulho das folhas na brisa
percepção 00

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Ruído
Ruído
Classifica ção do
Classificação do Ru ído
Ruído
Ruído Contínuo

Aqueles cuja variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em


função do tempo. Apresenta uma variação de ± 3 dB em todo o período de
observação.

dB
Variação menor do que 3 dB

Tempo
São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos,
engrenagens, chuva, geladeira funcionando, compressores, ventiladores.

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Ruído
Ruído
Classifica ção do
Classificação do Ru ído
Ruído
Ruído Intermitente
Apresentam grandes variações de nível em função do tempo. Ruído cujo nível
cai rapidamente ao nível do ambiente várias vezes no período de observação.
São os ruídos mais comuns nos sons diários.

dB

Variação maior do que 3 dB

Tempo

São ruídos característicos de trabalhos manuais, afiação de ferramentas,


soldagem, o trânsito de veículos.

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Ruído
Ruído
Classifica ção do
Classificação do Ru ído
Ruído
Ruído Impulsivo ou de Impacto
Apresentam picos de energia acústica de duração inferior a um
segundo em intervalos superiores a um segundo.

dB

Tempo
São ruídos provenientes de choques intensos sobre superfícies que
ressoam: marteladas sobre uma barra de ferro, choque de uma peça caindo
no chão, impressoras automáticas, britadeiras.

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Ruído
Ruído

Medida
Medida da
da Intensidade
Intensidade Sonora
Sonora
Nível Médio Equivalente
É o nível integrado sobre o período de medição, que pode ser considerado
como nível de pressão sonora contínuo, que apresentaria a mesma energia
acústica total que o período real (flutuante) no mesmo período de tempo.

dB Nível flutuante de som

90
Nível de som equivalente contínuo
80
70
60

t
Tempo
Pa (t )
Leq = 10. log 10.∫ .dt
0 Po

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Ruído
Ruído

Circuitos
Circuitos de
de compensa ção para
compensação para avalia ção do
avaliação do ruído
ruído
Devido ao fato do sistema auditivo humano ter sensibilidade diferente para
frequências diferentes (20 a 20.000 Hz), os equipamentos de medição são munidos
de curvas de compensação (modelos matemáticos) para que o circuito eletrônico
efetue as medições do ruído aproximando-se da resposta do ouvido humano.

Circuito A: atenua os sons graves, dá


maior ganho para as freqüências 2 a
5 kHz, e volta a atenuar levemente os
sons agudos, tal como a curva de C
sensibilidade do ouvido humano.
A
Circuito C: é mais linear e foi
incorporado aos medidores caso haja
necessidade de medir todo o som do
ambiente (sem filtros), ou para avaliar
sons de baixas freqüências.
0,02 1 20 kHz
Freqüência

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Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
NR 15 – Anexo 1 – Ruído Contínuo ou Intermitente

• Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos


em decibels (dB) com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação A e resposta lenta
(SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador.

• Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder


os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo.

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Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
NR 15 – Anexo 1 – Ruído Contínuo ou Intermitente
Limites de Tolerância
Nível de Ruído Máxima Exposição Nível de Ruído Máxima Exposição
dB(A) Diária Permissível dB(A) Diária Permissível
85 8 horas 96 1 hora e 45 minutos
86 7 horas 98 1 hora e 15 minutos
87 6 horas 100 1 hora
Notar que a 88 5 horas 102 45 minutos
cada 5 dB o 89 4 horas e 30 minutos 104 35 minutos
tempo de
90 4 horas 105 30 minutos
exposição é
reduzido 91 3 horas e 30 minutos 106 25 minutos
pela metade 92 3 horas 108 20 minutos
93 2 horas e 40 minutos 110 15 minutos
94 2 horas e 15 minutos 112 10 minutos
95 2 horas 114 8 minutos
115 7 minutos

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Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
NR 15 – Anexo 1 – Ruído Contínuo ou Intermitente

• Paraos valores encontrados de nível de ruído intermediário será


considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível
imediatamente mais elevado.

Nível de Ruído Máxima Exposição


dB(A) Diária Permissível Exemplos:
96 1 hora e 45 minutos
97 dB(A) = 1 hora e 15 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora 101 dB(A) = 45 minutos
102 45 minutos 107 dB(A) = 20 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos

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Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
NR 15 – Anexo 1 – Ruído Contínuo ou Intermitente

• Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de


exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus
efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações,
exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância:

Dose
Dose == C1
C1 ++ C2
C2 ++...
...++ Cn
Cn
t1
t1 t2
t2 tn
tn

Cn = tempo real que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído especifico


Tn = duração máxima da exposição diária permissível a esse nível (tabelado).

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Ruído
Ruído

Exemplo
Exemplo 11
Uma indústria petroquímica contratou os serviços de um Higienista para avaliar a
exposição ocupacional ao ruído de um grupo de trabalhadores. A exposição diária
durante 8 horas ao ruído contínuo e intermitente forneceu os seguintes resultados: 87
dB(A) por 4 horas; 88 dB(A) por 1 hora; 85 dB(A) por 2 horas; e 92 dB(A) por 1 hora.
A partir dessas informações deseja-se saber: a dose diária para a exposição ao ruído e o
parecer conclusivo sobre a exposição dos trabalhadores conforme a NR 15, Anexo 1.

Dose = C1 + C2 + ... + Cn
t1 t2 tn

Dose = 4 + 1 + 2 + 1
6 5 8 3

Dose = 0,667 + 0,200 + 0,250 + 0,333

Dose = 1,45 ou 145% (a dose também pode ser expressa em %)

Caracteriza-se em condição insalubre, conforme Anexo 1 da NR 15.

Eliana Pugas 30
Ruído
Ruído

Dose de Ruído
O método de dose de ruído é uma variação do nível médio equivalente, medido
para toda a jornada de trabalho.

 O equipamento mais adequado para essa medição é o dosímetro de ruído,


que o trabalhador porta durante toda a jornada de trabalho.
 O dosímetro apresenta a medida em termos de porcentagem da exposição
diária, associado ao limite de exposição legal, conforme a NR 15, Anexo I.

A dose pode ser calculada pela seguinte equação:

Dose (%) = C1/T1 + C2/T2 + ... + Cn/Tn


D = dose (expressa em percentual)
Cn = tempo real de exposição, sob um determinado nível
Tn = tempo máximo permitido a esse nível de ruído, segundo o critério de
avaliação adotado (NR-15)

Eliana Pugas 31
Ruído
Ruído

Dose Projetada de Ruído


Quando o tempo de medição do ruído não é realizado durante a jornada efetiva de
trabalho, pode-se projetar a dose para o tempo total da jornada.

90

85
dB(A)

Dose (6h) = 99%


80

75
?
Dose para 8 h

8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h

Através de uma simples regra de três, projeta-se a dose parcial de 6 horas para o
restante da jornada de 8 horas.

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Ruído
Ruído

Nível Médio de Ruído

Nível de ruído representativo da exposição ocupacional relativo ao período de


medição, que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no
período e parâmetros de medição pré-definidos, conforme a NR 15, Anexo I.

PARÂMETROS DA LEGISLAÇÃO – NR 15

Nível limiar de exposição = 80 dBA (nível de ruído a partir do qual os valores


devem ser computados na integração para fins de determinação de nível médio
ou da dose de exposição).
Critério de Referência = 85 dBA (é o nível de ruído que causa uma dose de
100% em uma jornada de trabalho)

Fator de duplicação da Dose = 5 = (quando acrescido ao nível de pressão


sonora reduz a exposição a metade)

Eliana Pugas 33
Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
NR 15 – Anexo 1 – Ruído Contínuo ou Intermitente

Limite Máximo ou Teto

• Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A)


para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

• As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a


níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A),
sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

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Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional

NR 15 – Anexo 2 – Ruído de Impacto

• Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibels (dB), com medidor


de nível de pressão sonora operando no circuito linear. As leituras devem
ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para
ruído de impacto será de 130 dB (linear).

• Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com


circuito de resposta linear, será válida a leitura feita no circuito de
compensação C e resposta rápida (FAST) e neste caso, o limite de
tolerância será de 120 dB(C).

• Nos intervalos entre os picos, deverá ser avaliado como ruído contínuo.

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Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
NR 15 – Anexo 2 – Ruído de Impacto

Limite Máximo ou Teto

• As atividades ou operações que exponham os trabalhadores,


sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores
a 140 dB (linear), medidos no circuito de resposta linear, ou
superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de compensação C,
oferecerão risco grave e iminente.

Eliana Pugas 36
Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
NR 9 – Item 9.3.6

Nível de Ação
9.3.6.2. Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que
apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme
indicado nas alíneas que seguem:
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme
critério estabelecido na NR 15, Anexo I, item 6.

As ações devem incluir: monitoramento periódico da exposição, informação


aos trabalhadores e controle médico.

O Nível de Ação é sempre a metade do


Limite de Exposição.

Eliana Pugas 37
Ruído
Ruído

Limites
Limites de
de Exposição Ocupacional
Exposição Ocupacional
Adição de Níveis de Ruído

A energia sonora em um ambiente de trabalho é a soma das


parcelas emitidas por várias fontes sonoras.

Assim, para somar o ruído gerado por duas máquinas é necessário


levar em consideração o efeito da diferença entre os níveis.

Atenção!
A escala em dB é logarítmica. Em conseqüência, os níveis em dB não podem
ser adicionados ou subtraídos aritmeticamente.

Eliana Pugas 38
Ruído
Ruído

Adição de Níveis de Ruído

Eliana Pugas
Ruído
Ruído

Exemplo
Exemplo 22
O motor de uma bomba instalada na área, produz um ruído de 86 dB(A),
O projeto de ampliação prevê a instalação de mais uma bomba cujo
nível de ruído é de 80 dB(A.

Qual será o nível de ruído desta área após a conclusão do projeto?

Diferênça = 6 dBA

Deve-se acrescentar 1 dBA ao maior nível

87 dB(A)

Eliana Pugas 40
Ruído
Ruído

Propagação do Ruído em Campo Livre

Fonte pontual

1 2 4 8 16 m
90 84 78 72 66 60
dB dB dB dB dB dB

Para uma fonte pontual a pressão sonora cai à metade de seu valor ao se
dobrar a distância da fonte.
Corresponde a uma queda de 6 dB para cada duplicação da distância da fonte.

Eliana Pugas 41
Ruído
Ruído

Exemplo
Exemplo 33
Uma empresa do setor de confecção tem os seguintes níveis de ruído contínuo e uniforme,
em todo o ambiente, medidos com instrumento de nível de pressão sonora operando no
circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (slow) proveniente de suas duas
máquinas, assim estabelecidos:

Máquina K = 90 dB (A)
Máquina Y = 86 dB (A).

Com base nesta situação hipotética deseja-se saber:

a.Considerando-se que as máquinas funcionam em conjunto no atendimento à produção, o


tempo máximo permitido de exposição diária para os trabalhadores desenvolverem suas
atividades de modo salubre, sem a utilização de EPI, será de?
b.A dose diária para a exposição ao ruído, considerando que os operadores trabalham
durante oito horas por dia, nessa condição. Que conclusão pode ser tirada quanto à
exposição dos trabalhadores tendo como base o critério legal (NR 15, Anexo 1)?

Eliana Pugas 42
Ruído
Ruído

Questão
Questão aa
Diferença = 1

Soma = 91 + 1

Total = 92 Consultar o Anexo 1

a. O tempo máximo permitido de exposição diária será de 3 horas.

Questão
Questão bb
Dose = 8/3 x 100
Dose = 266

b. A dose diária é de 266%, portanto caracteriza-se em condição


insalubre, conforme Anexo 1 da NR 15.

Eliana Pugas 43
Ruído
Ruído

Os Efeitos do Ruído

O ruído excessivo não afeta apenas o aparelho auditivo, mas


atinge todo o corpo, alterando o funcionamento dos
principais órgãos.

Costuma-se dividir os efeitos do ruído sobre o homem em


duas partes:

►Os
► Osque
queatuam
atuamsobre
sobreaasaúde
saúdeeebem
bemestar
estar(extra-auditivos).
(extra-auditivos).
►Os
► Osefeitos
efeitossobre
sobreaaaudição.
audição.

Eliana Pugas 44
Ruído
Ruído
Efeitos
Efeitos do
do ru ído sobre
ruído sobre aa saúde ee bem
saúde bem estar
estar
Principais
Principaisalterações
alteraçõesfisiológicas
fisiológicas
Dilatação das
Aumento da pupilas
produção de
hormônios Zumbido
(tireóide)
Aumento da
Movimentos
freqüência
do estômago
cardíaca e
e abdômen
pressão
sanguínea
Aumento da
produção de Contração
adrenalina muscular

Aumento da Estreitamento
produção de dos vasos
cortisona sangüíneos

Eliana Pugas 45
Ruído
Ruído

Efeitos
Efeitos do
do ru ído sobre
ruído sobre aa saúde ee bem
saúde bem estar
estar

• Na comunicação
• No sistema auditivo
• No sono
• No estresse
• Incômodo
• No rendimento do trabalho
• Dor ou algiacusia

Eliana Pugas 46
Ruído
Ruído

Efeitos
Efeitos do
do ru ído sobre
ruído sobre aa audição
audição

Perda Auditiva Temporária

Efeito a curto prazo que representa uma mudança da sensibilidade da audição,


dependendo do tempo de exposição e da intensidade do ruído. Essa queda do
limiar retorna gradualmente ao normal depois de cessada a exposição.

• Produzidos por ruídos de alta freqüência (2.000 a 6.000 Hz).


• Para a maioria das pessoas, os níveis acima de 60 a 80 dB(A) já
provocam mudança no limiar auditivo;
• A recuperação dos limiares normais se dá nas primeiras 2 ou 3 horas.

Eliana Pugas 47
Ruído
Ruído

Efeitos
Efeitos do
do ru ído sobre
ruído sobre aa audição
audição

Perda Auditiva Permanente

Decorrente de um acúmulo de exposições ao ruído.

• Início: zumbido, cefaléia, fadiga e tontura.


• Em seguida: o indivíduo tem dificuldade em escutar o tique-taque do
relógio, as últimas palavras de uma conversação, o barulho da chuva, além
de confundir os sons em ambientes ruidosos.
• Última fase: o déficit auditivo interfere diretamente na comunicação oral,
tornando-a difícil ou praticamente impossível. Pode aparecer também um
zumbido permanente que piora as condições auditivas e perturba o repouso.

Eliana Pugas 48
Ruído
Ruído

Efeitos
Efeitos do
do ru ído sobre
ruído sobre aa audição
audição

Trauma Acústico

Definido como uma perda súbita da audição, decorrente de uma


única exposição ao ruído muito intenso.

• Geralmente aparece o zumbido,


podendo haver o rompimento da
membrana timpânica.

Eliana Pugas 49
Ruído
Ruído
Anatomia
Anatomia da
da Audição
Audição

Orelha Externa

O pavilhão auditivo e o canal


auditivo externo conduzem o
som até o tímpano que vibra
com as variações de pressão.

Atua
Atua como
como coletor
coletor
ee transmissor
transmissor das
das
ondas
ondassonoras.
sonoras.

Eliana Pugas 50
Ruído
Ruído
Anatomia
Anatomia da
da Audição
Audição

Orelha Média
Tímpano: membrana que vibra com as
ondas sonoras.
Martelo, bigorna, estribo: ossículos
que vibram com a vibração do
tímpano.
Janela oval: membrana que está em
contato com o estribo, que transmite
vibração para o liquido do ouvido
interno.
Trompa de Eustáquio: equalizador de
pressões entre o ouvido médio e a
nasofaringe.

Atua
Atuacomo
comoamplificador
amplificadorsonoro
sonoro

Eliana Pugas 51
Ruído
Ruído
Anatomia
Anatomia da
da Audição
Audição

Orelha Interna

Cóclea é um canal cheio de líquido


em formato de caracol, que está
conectada ao ouvido médio pela
janela oval.
Quando a vibração da janela oval é
transmitida à cóclea, o líquido em seu
interior faz com que pequenas células
especiais (células ciliadas internas)
vibrem e produzam sinais elétricos.
Estes sinais são transmitidos ao
cérebro, onde são interpretados como
som.

Atua
Atuacomo
comosensor
sensorsonoro
sonoro

Eliana Pugas 52
Ruído
Ruído

Onde
Onde ocorre
ocorre aa perda
perda auditiva?
auditiva?

 Dentro da cóclea se encontram as


células ciliadas que transformam a
vibração sonora em impulsos Preservadas
nervosos.

 Com a exposição ao ruído intenso e


contínuo essas células ciliadas vão Perda parcial

se desgastando e perdem a sua


função e não se regeneram.

 Causam uma perda auditiva Perda total

irreversível.

Eliana Pugas 53
Ruído
Ruído

Mecanismo da Audição

Resumindo, o mecanismo da audição é um processo de


transformação de energias:

Sonora
Sonora Mecânica
Mecânica Hidraúlica
Hidraúlica Elétrica
Elétrica
(aéreo)
(aéreo) (sólido)
(sólido) (líquido)
(líquido)

Pavilhão Tímpano e Perilinfa/endolinfa Órgão de Corti


auditivo ossículos Caracol Caracol

Eliana Pugas 54
Ruído
Ruído

Perda
Perda Auditiva
Auditiva Induzida
Induzida por
por Ru ído Ocupacional
Ruído Ocupacional

PAIRO
Agentes causais da exposição ao ruído ocupacional

• Ruído nos ambientes de trabalho


• Vibrações
• Produtos químicos que potencializam os efeitos do ruído (ototóxicos)
 Solventes aromáticos: tolueno, xileno, benzeno, triclororoetileno.
 Metais: chumbo, arsênico, mercúrio.
 Asfixiantes: monóxido de carbono, nitrato de butila.

Eliana Pugas 55
Ruído
Ruído

Perda
Perda Auditiva
Auditiva Induzida
Induzida por
por Ru ído Ocupacional
Ruído Ocupacional

PAIRO
Características

• Perda auditiva é irreversível, predominância coclear.


• História prolongada de exposição a níveis de ruídos elevados:
>85 dB(A), 8 horas por dia.
• Perda auditiva gradual num período de 6 a 10 anos de exposição.
• Inicia-se nas freqüências altas (2 a 8 kHz).
• Quase sempre bilateral (equivalentes nas duas orelhas).
• Deve estabilizar-se quando cessa a exposição a ruídos.

Eliana Pugas 56
Ruído
Ruído

Perda
Perda auditiva
auditiva induzida
induzida por
por ru ído ocupacional
ruído ocupacional

PAIRO
Avaliação audiométrica

O exame audiométrico é a melhor avaliação para


verificar as alterações no limiar de audibilidade dos
trabalhadores expostos ao ruído.

Deve-se estabelecer um audiograma de referência


(antes da exposição ao ruído) e audiograma
periódico, conforme NR 7.

Eliana Pugas 57
Ruído
Ruído

Fatores
Fatores de
de influenciam
influenciam aa perda
perda auditiva
auditiva

• Nível de Pressão Sonora (Intensidade)


Quanto maior for a intensidade maior
será o risco para o trabalhador.

• Tempo de Exposição
Quanto maior for o tempo de
exposição maior será o risco para o
trabalhador.

Eliana Pugas 58
Ruído
Ruído

Fatores
Fatores de
de influenciam
influenciam aa perda
perda auditiva
auditiva

• Suscetibilidade Individual
Varia de acordo com a idade e
com a resistência de cada pessoa.

• Distância da fonte ruidosa


Quanto mais próximo, maior o risco.

Eliana Pugas 59
Ruído
Ruído

Medição do
Medição do ru ído
ruído

• Medição ambiental
Levantamento ponto a ponto com medições instantâneas, para
conhecimento do perfil do ruído na área (mapeamento), como também para
medição de ruído na fonte.

Eliana Pugas 60
Ruído
Ruído

Medição do
Medição do ru ído
ruído
• Medição pessoal
Medição do nível de ruído para comparação com
os limites de tolerância, geralmente realizado
com um dosímetro de ruído, fixado ao
trabalhador durante todo o período de avaliação.

 Estratégia de amostragem
• Amostragem aleatória entre os trabalhadores
do GSE, dias e horários (AIHA).
• Cobrir, no mínimo, 70% da jornada de trabalho
(NIOSH).
• Seis medições para cada GSE (AIHA).

61
Ruído
Ruído

Medição do
Medição do ru ído
ruído
Perfil de uma dosimetria de ruído
dB
90

85

80

75

70

65

60

55
08:00:00 09:00:00 10:00:00 11:00:00 12:00:00 13:00:00 14:00:00 15:00:00
08/11/2005 Time

Eliana Pugas 62
Ruído
Ruído

Medição do
Medição do ru ído
ruído
Equipamentos de Medição

• Medidor de nível de pressão sonora


Mede o ruído instantâneo, ou seja, no instante da
medição.

Utilizado para medições pontuais, mapeamentos,


medição de ruído na fonte.

Quando não se dispõe do dosímetro, obtém-se os


NPSs e os tempos de duração da exposição e
calcula-se a dose equivalente de ruído.

Eliana Pugas 63
Ruído
Ruído

Medição do
Medição do ru ído
ruído

Equipamentos de Medição

• Dosímetro de ruído ou audiodosímetro


Utilizado quando ocorrem variações de níveis de
ruído durante a jornada de trabalho, no sentido
de se determinar com maior exatidão a
exposição ao ruído.

O dosímetro armazena os níveis de pressão


sonora detectados e integra essas medições
durante o tempo de operação.

Fornece a dose e o nível médio de ruído no


período avaliado.

Eliana Pugas 64
Ruído
Ruído

Medição do
Medição do ru ído
ruído
Equipamentos de Medição

• Calibrador
Todos os medidores de pressão sonora devem ser
calibrados antes e depois das medições.

O microfone e os circuitos internos se descalibram


facilmente com a alteração da temperatura, pressão
atmosférica e umidade.

O calibrador gera um nível estável e alto de pressão


sonora, entre 90 e 125 dB, com variação de +/- 0,2 bB e
freqüência de tom puro, entre 200 a 1250 Hz.

Eliana Pugas 65
Ruído
Ruído

Medidas
Medidas de
de Controle
Controle
“Eliminação ou redução das exposições existentes nos ambientes de
trabalho para os níveis considerados aceitáveis".

NA FONTE NO MEIO NO RECEPTOR

CAUSA ELEMENTO FORÇA DE


DA EXPOSIÇÃO TRANSMISSOR TRABALHO

Prevenção Proteção

Eliana Pugas 66
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Fonte

O ruído na fonte pode ser causado por fatores:

• Mecânicos: choque, atrito ou vibrações.


• Pneumáticos: turbulência do ar dentro do duto, vibrações da
tubulação.
• Explosões e implosões: mudança súbita de pressão de gás
contido numa câmara.
• Hidráulicos: turbulência do líquidos dentro do duto, vibrações da
tubulação.
• Magnéticos: vibração das bobinas elétricas.

Eliana Pugas 67
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Fonte

• Eliminação, modificação ou substituição com máquina mais silenciosa.


• Aumento da distância e redução da concentração de máquinas
• Melhoria manutenção preventiva (lubrificação, balanceamento).
• Munir de silenciadores as saídas de ar de válvulas pneumáticas.
• Utilizar silenciadores nos condutores do sistema de ventilação.
• Escolher o tipo adequado de bomba no sistema hidráulico.
• Dotar de silenciadores as entradas dos compressores de ar.

Eliana Pugas 68
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Fonte

Redução de Impactos

Materiais
emborrachados

69
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Fonte

Silenciadores

Ventiladores e exaustores Compressores

70
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Normalmente o ruído utiliza duas vias de propagação:

• O ar
• As estruturas

Redução da propagação do ruído pelo ar:

• Isolamento da fonte
• Instalação de barreira
• Mudança das condições acústicas do local
• Isolamento do Receptor

71
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Isolamento acústico
Realiza o confinamento acústico de máquinas que geram nível de
ruído além do limite estipulado pela legislação ou que geram um
desconforto nas pessoas que trabalham nas proximidades.

Material isolante:
alvenaria

Material absorvente:
FONTE cortiça, lã de vidro

72
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Isolamento acústico

Isolamento Acústico Isolamento em linhas e


Completo purgadores

73
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Isolamento acústico

Cabine
de isolamento
de ruído

74
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Barreira acústica
As Barreiras Acústicas servem como anteparo para as ondas sonoras,
criando regiões de sombra acústica onde os níveis sonoros são bastante
reduzidos por serem gerados apenas pelas reflexões nas bordas do
elementos.

Incidente

Refletido

75
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Mudança das condições acústicas do local

Tratamento acústico do local

76
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Mudança das condições acústicas do local

Material absorvente: lã de vidro, lã de rocha,


espuma de poliuretano, borracha.

77
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Isolamento do Receptor

Cabine com
tratamento acústico

Composição da cabina: painéis modulares fixos, porta, vidros acústicos


e sistema de ventilação forçada.

78
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Materiais absorventes

Lã de rocha

Emborrachado
Lã de vidro

Espuma de poliuretano

79
Ruído
Ruído

Medidas de Controle na Trajetória

Assentamento de máquinas em material anti-vibrante

Máquina fixada rigidamente Máquina montada sobre


em uma base isoladores

80
Ruído
Ruído

Medidas de Controle no Receptor

Não sendo possível o controle na fonte e na trajetória deve-


se como último recurso, adotar medidas no trabalhador.

• Protetores auditivos
• Redução da jornada ou aumento das pausas.
• Revezamento entre ambientes, postos, funções ou atividades.
• Posicionamento remoto dos controles das máquinas.
• Reposicionamento do trabalhador em relação a fonte de ruído ou
do caminho da transmissão durante etapas da jornada de trabalho.
• Exames médicos.
• Formação e treinamento.
Eliana Pugas 81
Ruído
Ruído

Medidas de Controle no Receptor

Protetores Auditivos

• De inserção (tampão ou pluge)


• Pré-moldado (borracha, silicone, plástico)
• Moldável (borracha de silicone)
• Descartável (espuma plástica)

• Conchas

82
Ruído
Ruído

Medidas de Controle no Receptor

Eficiência dos Protetores Auditivos


A norma ANSI S12.6-1997 estabelece os ensaios de atenuação de
protetores auditivos e é utilizada para a obtenção do Certificado de
Aprovação (CA) pelo MTE.

Método A NRR – Nível de Redução de Ruído

Método B NRRsf – Nível de Redução de Ruído subjet fit

83
Ruído
Ruído

Eficiência dos Protetores Auditivos

O NRR requer correção do valor fornecido pelo fabricante para aproximar


os valores de atenuação nos ambientes de trabalho.

Fator de correção (dois métodos):

Tipo do Protetor Método NIOSH Método OSHA


Concha Multiplicar o NRR por 0,75 (75%)
Multiplicar o NRR por 0,50 (50%)
Inserção: moldável Multiplicar o NRR por 0,50 (50%)
Inserção: pré-moldado Multiplicar o NRR por 0,30 (30%)

NRRsf não é necessário aplicar fator de correção

84
Ruído
Ruído

Utilização de Dupla Proteção

 Uso simultâneo dos protetores do tipo concha e de inserção.


 A atenuação fornecida com o uso simultâneo dos dois protetores não pode ser
obtida pela soma algébrica das atenuações de cada um.
 Recomendado quando a exposição diária (8 horas) for igual ou superior a 100
dB(A), em especial quando o nível de pressão sonora for acima de 115 dB(A).

Cálculo da atenuação segundo a OSHA:

Adicionar 5 dB ao NRR do protetor de maior valor, para encontrar a


atenuação fornecida com o uso simultâneo dos dois protetores.

Atenuação dupla proteção = NRRajustado +


5

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Ruído
Ruído

Medidas de Controle no Receptor

Avaliação da capacidade auditiva (audiometria).


Estabelecida no PCMSO (NR 7).

• Na admissão
• Anualmente
• Na demissão

Eliana Pugas 86
Ruído
Ruído

Sinalização

• Avisosde alerta deve ser colocados em pontos de acesso a


áreas com ruído elevado.

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