Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Avaliação: 2 testes ao longo do semestre (nota mínima em cada teste: 8.0 e média mínima 9.5), ou
exame (nota mínima 9.5).
Em exame de época normal é possível repetir um dos testes.
Livros recomendados:
• Análise Básica de Circuitos para engenharia; Autor: J. David Irwin; Editora: LTC - Livros Técnicos e
Científicos Editora
1
ANÁLISE DE CIRCUITOS I – 1.ª parte: Corrente Contínua
• Conceitos fundamentais. Variáveis de circuitos: corrente, tensão, potência e energia.
Elementos de circuitos: fontes de tensão/corrente e resistências/condutâncias.
1 – painéis solares que convertem a luz solar para energia elétrica em corrente contínua
2 – inversor para converter a energia elétrica em corrente contínua para corrente alternada
3 – baterias para armazenarem energia para quando houver luz solar suficiente
4/5 – entrada e distribuição da energia elétrica da rede pública
6 – equipamentos consumidores de energia elétrica
3
Potencial e tensão ou diferença de potencial elétrico (d.d.p.) elétrico
Recordando a estrutura dos átomos, existem neutrões (carga elétrica neutra) e protões (carga
elétrica positiva) agregados no núcleo e eletrões (carga elétrica negativa) que orbitam em torno do
núcleo.
O átomo é eletricamente neutro pois, o número de eletrões e
de protões é idêntico.
Em geral, as fontes de tensão são estabelecidas simplesmente criando uma separação de cargas positivas e
negativas. Para existir esta separação é necessário fornecer energia ao sistema. Quanto maior for a tensão, maior
será a quantidade de cargas positivas e negativas.
Por ser irrelevante falar sobre a tensão estabelecida pela separação de um único eletrão, fala-se em coulomb (C),
que é um conjunto de 6,242 x 1018 eletrões. 4
Potencial e tensão ou diferença de potencial elétrico (d.d.p.) elétrico
Para movimentar um coulomb de carga negativa, de uma região para outra, gastamos energia para
vencer as forças de repulsão dos eletrões e de atração dos protões. Se 1 joule [J] de energia for usado
para mover a carga negativa de 1 coulomb [C], há uma diferença de 1 volt [V] entre os dois pontos.
Voltímetro
Condução iónica
Verifica-se nas soluções de ácidos, bases ou sais dissolvidos em água (eletrólitos), e nos sais fundidos.
A corrente é constituída pelo deslocamento de iões que resultam da dissociação de moléculas. Os iões
positivos (catiões) deslocam-se no sentido do campo elétrico e os negativos (aniões) deslocam-se em
sentido oposto. A corrente elétrica é constituída pelo movimento de iões nos dois sentidos.
Condução gasosa
A corrente elétrica é constituída pelo movimento de catiões num sentido e de aniões em sentido oposto,
que provém da ionização das moléculas do gás. A corrente inicia com o movimento de eletrões livres
que, chocando com as moléculas do gás, arrancam outros eletrões dessas moléculas, ionizando-as, os
iões por sua vez encontram novas moléculas, que são ionizadas por choque e assim por diante.
6
Corrente elétrica
Condução eletrónica/metálica
Movimentação ordenada de cargas (sentido convencional)
elétricas (eletrões).
A unidade fundamental da quantidade
de carga elétrica, é o coulomb [C].
A intensidade da corrente elétrica, i(t),
é a taxa de variação no tempo da
quantidade de carga elétrica, que
atravessa um plano transversal de um
condutor e mede-se em ampere [A].
Amperímetro
Condução iónica
𝑑𝑞 𝑐 𝑜𝑢𝑙𝑜𝑚𝑏
Carga do eletrão = 1,602×10 −19
C 𝑖(𝑡)= 𝑎𝑚𝑝 𝑒𝑟𝑒=
𝑑𝑡 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜
1 coulomb 6,242 x 1018 eletrões
7
Corrente elétrica de condução nos sólidos - depende do meio:
Resistividade ( ) - é uma característica de cada material que se traduz na capacidade de um
material resistir à passagem de corrente e mede-se em [.mm2.m-1]
O inverso da Resistividade é a Condutividade () e mede-se em [Siemens .m-1]
Tipos de materiais:
• Materiais bons condutores Ex, cobre = 1,72x10-2 [.mm2.m-1] - baixa
• Materiais isolantes (dielétricos) Ex. poliestireno = 1x1018 [.mm2.m-1] - elevada
• Materiais semicondutores – conduzem a corrente elétrica em determinadas circunstâncias
Silício (Si), Germânio (Ge)
Representação simbólica:
8
Exemplos de resistências elétricas
9
Códigos de cores de resistências elétricas
10
11
Resistência variável (reóstato)
Representação simbólica:
12
Variação da resistividade/resistência com a temperatura
Coeficientes de temperatura
14
Lei Ohm (1827):
Ao aplicar tensão a um circuito elétrico com determinada resistência,
estabelece-se uma corrente. Então matematicamente como é que
estas grandezas se relacionam?
A diferença de potencial aos terminais de uma resistência
é diretamente proporcional à corrente que a percorre.
𝑈 𝐴𝐵 =𝑅 𝐼
𝐺 𝑈 2 −𝑈 1
𝑈 𝐴𝐵 ⏞
𝑅=
O inverso da Resistência (em ohm) – R
[] é a Condutância (em siemens) – G [S]
𝐼=
𝑅
=
1
𝑅 ( )
𝑈 𝐴𝐵
𝐼2 − 𝐼 1
15
Associação de resistências em série:
Ohmímetro
16
Associação de resistências em paralelo:
Ohmímetro
17
Caso (particular) de 2 resistências em paralelo:
18
Associação de resistências em série e em paralelo - (exemplos)
19
Fontes dependentes/controladas:
Fontes (independentes):
Fonte de Tensão controlada por tensão
IF=K Uy
IF= K I y
20
Exemplo de fonte dependente
O circuito da figura representa/modela um amplificador a transístor.
É um exemplo onde se tem uma tensão à entrada que será amplificada/reduzida (depende do
ganho) à saída.
Como simplificação, todo o circuito pode ser substituído por uma fonte de tensão controlada a
tensão.
21
Fonte de tensão independente: esquema conceptual.
Exemplos: Pilhas e baterias recarregáveis ou não (Zinco-Carbono, Chumbo-Ácido,
Alcalinas, Níquel-Hidreto Metálico, Iões e Polímeros de Lítio, etc.), geradores
elétricos de corrente contínua e de corrente alternada, pilhas de combustível, etc.
22
Gerador de corrente contínua de magnetos permanentes.
23
Pilha de combustível (fuel cell) a hidrogénio.
24
25
Associação de fontes de tensão
As fontes de tensão podem ser ligadas em série para aumentar ou diminuir a tensão total aplicada ao circuito.
A tensão total aplicada ao circuito é determinada somando a tensão das fontes com a mesma polaridade e
subtraindo a tensão das fontes com polaridade oposta. A polaridade resultante é a polaridade da soma maior.
U1 = 10 V U1 = 9 V
U2 = 3 V UT = 8 V
U2 = 6 V UT = 18 V
U3 = 4 V
U3 = 2 V
26
Associação de fontes de tensão
Fontes de tensão
As fontes de tensão podem ser ligadas em paralelo para aumentar a corrente fornecida ao circuito acima da
corrente nominal da fonte.
As fontes de tensão para poderem ser ligadas em paralelo têm de ter a mesma tensão.
IS IS = I1 + I2
I1 I2
U1 = 12 V U2 = 12 V U1 = 12 V
27
Circuito elétricos - simbologia
28
Fonte de alimentação DC regulável: 0 a 60 V e 0 a 1,5 A
Efeito de carga:
UAB = UF – RF I
• Fontes de tensão ligadas em série permitem obter uma tensão total mais elevada (soma
algébrica das tensões);
• Fontes de tensão idênticas ligadas em paralelo, permitem obter uma corrente total mais
elevada (soma das correntes, mas devem ter a mesma resistência interna);
• A grande maioria das fontes funciona (ou devia) próximo da situação de vazio (RF << R).
30
Exemplo: Bateria de chumbo-ácido (bateria de arranque auto de 12 V –> 6 células):
A tensão em vazio varia com o estado de carga.
A resistência interna é muito pequena!
Por exemplo, calcular o seu valor sabendo que
quando é dado o arranque a intensidade da
corrente atinge os 200 A e a tensão aos terminais
da bateria reduz de 12 para 8 V, isto é, uma queda
de tensão na resistência interna igual a 4 V:
31
Fontes de alimentação corrente contínua – Modelo real da Fonte de Corrente
RF – resistência interna da fonte
IF – corrente fornecida pela fonte em curto circuito (ISC)
IR – corrente fornecida pela fonte em carga
IRF – corrente interna da fonte
Efeito de carga
IS = 5 A
I1 = 4 A I2 = 3 A I3 = 2 A
IS
IS = 3 A
I1 = 3 A I2 = 10 A I3 = 4 A
Para ligar fontes de corrente em série, estas têm de ter o mesmo valor.
33
Equivalência (para o exterior) de fontes reais de tensão e de corrente
{ }
𝑈𝐹 ¿ 𝑅1=𝑅 𝐴 =𝑅 𝐹 𝑅𝐴
𝐼 𝑅= 𝐼= 𝐼
𝑅1 + 𝑅 ¿ 𝑈 𝐹 =𝑅 𝐹 𝐼 𝐹 𝑅 𝐴 +𝑅 𝐹
• A equivalência das duas fontes reais implica a igualdade da tensão aos seus terminais e a
igualdade da corrente fornecida à carga.
• Os teoremas de Thévenin e de Norton constituem a definição mais geral de equivalência de
bipolos (circuitos elétricos acessíveis para o exterior através de dois terminais e caracterizados
por uma queda de tensão aos seus terminais e por uma corrente que o percorre).
34
Associação de fontes e de resistências (exemplos)
35
Potência elétrica
A potência elétrica é a grandeza física que mede a energia elétrica
transferida por unidade de tempo e mede-se em watt [W].
𝐽 𝐽 𝐶
𝑊 [ 𝑤 𝑎𝑡𝑡 ] = = ×
𝑠 𝐶 𝑠
A energia elétrica mede-se em joule [J] e pode assim obter-se
a partir do conhecimento da potência elétrica ao longo do tempo.
36
Potência elétrica (Convenções) -
37
EXEMPLO 2: Calcular as potências nas pilhas do EXEMPLO 1.
EXEMPLO 3
Sabendo que a corrente I = 3 A:
a) Determinar a queda de tensão (d.d.p.) em cada elemento passivo do circuito;
Os multímetros
acumulam diversas
funcionalidades no
mesmo O Amperímetro que mede a intensidade da
equipamento: corrente que passa num condutor (e através
voltímetro, dele) deve ter uma resistência interna
amperímetro, praticamente nula (curto-circuito ou shunt),
ohmímetro, de forma a não introduzir praticamente
frequencímetro, nenhuma queda de tensão no circuito.
etc..
39
Malha divisora de tensão (verificação com ohmímetros e voltímetros):
8,4 V / 60 mA = 140
Só com 2 resistências
40
Malha divisora de corrente (verificação com ohmímetros):
Generalização para k resistências
𝐺𝑘
𝐼 𝑘= 𝐼𝑇
𝐺1 +𝐺2 +𝐺 3+... 𝐺 𝑁
Só com 2 resistências
41
Exemplos de equivalências
Associação de resistências/condutâncias
Entre fontes
42
Equivalência/transformação -
Equivalência: Transformação - :
43
Equivalência/transformação -
Equivalência: Transformação - :
44
Equivalência/transformação
: :
Se:
Então
ou
45
Req = 10 k
1k
EXEMPLO 4:
12 k 18 k
No circuito da figura: 6k
10 V 4k
a) Simplifique o mais possível o circuito da figura +
-
(Utilize a transformação Δ - Y); 5k
9k 3k
b) Determine a potência fornecida pela fonte.
R: a) Req=6,5 k b) P=15,4 mW 2k
46
Noções e conceitos na análise de redes elétricas
Ramo – caminho único numa rede, composto por um elemento simples e os nós
presentes nas suas extremidades (nº de ramos = nº de elementos).
Caminho fechado – laço (loop).
Malha ou malha independente – Caminho fechado que não tem quaisquer laços
no seu interior.
Nó – ponto de ligação entre 2 ou mais elementos.
Nó principal – ponto de ligação entre 3 ou mais ramos.
Conjunto de corte – conjunto de ramos que são intersectados por uma
superfície fechada e que satisfazem as condições:
- se todos os ramos são cortados o circuito divide-se em dois;
- se todos os ramos menos 1 são cortados o circuito continua ligado.
47
Análise de circuitos elétricos
O modo como as tensões e as correntes se distribuem num dado circuito elétrico é completamente
descrito pelas chamadas equações de equilíbrio que resultam da aplicação de métodos
sistemáticos, ordenados e eficientes, que permitem formular e resolver essas equações:
Lei de Kirchhoff das intensidades de corrente ou lei dos nós –> cálculo das tensões de nó
∑ 𝑣 𝑘=0
𝑘=1
49
Lei das malhas – determinação das correntes nas malhas
𝑈 1+𝑈 2
𝐼=
𝑅 1+ 𝑅 2
51
EXEMPLO 6:
Com U = 50 V, determine:
a) O número de malhas, nós e ramos no circuito
b) As correntes I2 e I3 por aplicação da lei de Ohm
c) Determine I1: [I1 = 2,08(3) A]
c1) por aplicação da lei das malhas
c2) após simplificação do circuito por associação de resistências em paralelo
d) Confirme o valor de I2 e de I3 por aplicação de divisor de corrente
EXEMPLO 7:
a) Escreva as equações resultantes da aplicação da lei das malhas
b) Indique o valor do potencial em cada nó principal [UB=80V, UE=60V]
c) Determine o valor das diferenças de potencial UBC, UCD, UBE e UED
d) Determine o valor de I2, I3 e I4
e) Determine a potência fornecida pelas fontes e verifique o princípio da conservação da potência no circuito52
Análise de Redes: Análise de malhas em circuitos só com fontes de tensão
correntes
malha ramo
{
𝐼1 𝐼3
¿ −𝑈 1 + 𝑅1 ⏞
𝐼 𝐴 + 𝑅3 ( ⏞
𝐼 𝐴 − 𝐼 𝐵 )=0
¿
𝐼3 𝐼1
¿ − 𝑅 3 (⏞
𝐼 𝐴 − 𝐼 𝐵 )+ 𝑅2 ⏞
𝐼 𝐵 +𝑈 2 =0
53
Análise de Redes: Análise de malhas em circuitos com fontes de corrente
{ {
->
¿ −𝑈 1 + 𝑅1 𝐼 𝐴+𝑈 𝐹 =0 ¿ −𝑈 1 +𝑅1 𝐼 𝐴 + 𝑅 2 𝐼 𝐵 + 𝑅3 𝐼 𝐵 =0
¿ ¿
¿ −𝑈 𝐹 + 𝑅 2 𝐼 𝐵 + 𝑅 3 𝐼 𝐵=0
¿−
¿
¿ 𝐼 1 =𝐼 𝐵 − 𝐼 𝐴 ¿
¿ 𝐼 1 =𝐼 𝐵 − 𝐼 𝐴
54
Nas malhas 2 e 3:
55
EXEMPLO 8:
Considere o circuito:
a) Determine a corrente I
e a tensão U por análise de malhas e por divisor de corrente;
b) Determine as potências em todos os elementos.
a) -24 mA / U = 96 V b) Pfonte = 3,6 W; PR5k = 2,88 W; PR16k = 0,576 W; PR4k = 0,144 W
EXEMPLO 9:
Considere o circuito:
a) Utilize análise de malhas para determinar:
a1) a corrente na fonte de tensão;
a2) a tensão U;
b) Determine as potências em todos os elementos.
56
Lei dos nós – soma algébrica das correntes nos nós é nula
Nó
57
Lei dos nós – determinação das tensões nos nós
𝑈 𝐴 −𝑈 𝐵 =𝑅 𝐼 3
58
Lei dos nós – determinação das tensões nos nós
Nó 1: Nó 2:
[ 𝐺1+ 𝐺2
− 𝐺2 ][ ] [ ]
− 𝐺2 𝑉1
𝐺 2+ 𝐺3 𝑉 2
=
𝐼𝐴
− 𝐼𝐵
[c 𝑑] ⏟
𝑎𝑑 − 𝑏𝑐 [⏟
−c 𝑎 ]
−1
1
𝐺 −1
=𝑎 b = 𝑑 −b
Eq. matricial: G V = I V = G-1 I det 𝐺
𝑎𝑑𝑗 𝐺
{ ( )( )
𝐼1 𝑈𝑅2
⏞
𝑈𝑋 ⏞
(𝑈 𝑋 − 𝑈 𝑌 )
¿ 𝐼 𝐴+ + =0
𝑅1 𝑅2
¿
¿−
(⏟) (⏟)
𝑈 𝑋 −𝑈 𝑌
𝑅2
𝑈
− 𝐼 𝐵 + 𝑌 =0
𝑅3
𝐼2 𝐼3
{
𝑈 𝑋 −𝑈 1 𝑈 𝑋 𝑈 𝑋 −𝑈 2
¿ + + =0
𝑅1 𝑅3 𝑅2
¿
¿ 𝑈 1=10
¿
¿ 𝑈 2=2
60
Fonte de tensão ligada entre dois nós principais –> criação de “super nó”
EXEMPLO 10:
Considerar no circuito R1= R2= R3 = 100 :
Determinar por análise de nós I1, I2, I3, Ua e U2
UA = 11,25 V / I1 = -0,625 A
62
A seleção do método de análise (malhas ou nós) a escolher deve basear-se no número de
equações linearmente independentes que têm de ser formuladas em cada um deles.
O circuito abaixo possui oito malhas. Selecionando as correntes de malha de modo a que apenas
uma corrente de malha flua através da fonte de corrente independente, deixa sete correntes de
malha desconhecidas. Como o circuito possui sete nós, existem seis tensões nos nós e devemos
formular seis equações linearmente independentes. Por seleção criteriosa do nó inferior como o nó
de referência, quatro das tensões do nó são conhecidas, deixando apenas duas tensões de nó
desconhecidas - a tensão do nó na fonte de corrente e a tensão do nó nas resistências com 3 e 6 .
Mesmo com o uso de uma calculadora moderna ou de um programa de computador, a solução de
duas equações simultâneas requer menos esforço do que a solução das sete equações simultâneas
que a análise de malhas exigiria.
63
Teorema da sobreposição
Se num circuito: I1 U1
Então: I2 = kI1 U2 = kU1
E também: I1 + I2 U1 + U2
• Aplica-se a circuitos com elementos lineares – i.e., com equações linearmente
independentes;
• Em cada estado anulam-se todas as fontes independentes menos uma para
estabelecer esse estado: curto-circuito nas fontes de tensão e circuito
aberto nas fontes de corrente;
• As fontes dependentes de variáveis do circuito não se anulam;
• Aplica-se às correntes e tensões mas não se aplica à potência (relação
quadrática/não linear).
64
Teorema da sobreposição (EXEMPLO 12):
=
+
V’’ = 2 (-I’’X)
O circuito original é dividido em dois circuitos X e Y, sendo o circuito X substituído pelo circuito
equivalente de Thévenin/Norton.
67
Teoremas de Thévenin e de Norton (cont.)
A tensão Uoc (ou a corrente Isc) é a tensão (ou a corrente) aos terminais A-B com a rede em vazio
(ou em curto-circuito) e a resistência RTh (ou RN) é a resistência vista dos terminais A-B com todas
as fontes independentes anuladas: curto circuitando as fontes de tensão e abrindo o circuito nas
fontes de corrente.
68
Teorema de Thévenin – Tensão de Thévenin tensão de circuito aberto
69
Teorema de Thévenin – Resistência de Thévenin todas as fontes anuladas
70
Teorema de Thévenin – prova da equivalência com uma carga (ex. igual a RTh)
71
Circuitos só com fontes independentes:
A tensão de Thévenin é a tensão aos terminais com a rede em vazio Uoc e a resistência de
Thévenin RTh é a resistência vista dos terminais do circuito com todas as fontes independentes
anuladas: curto circuitando as fontes de tensão e abrindo o circuito nas fontes de corrente.
VOC = 8 V RTH = 9
A corrente de Norton é a corrente com a rede em curto-circuito Isc e a resistência de Norton RTh
(ou RN) é a resistência vista dos terminais do circuito com todas as fontes independentes
anuladas: curto circuitando as fontes de tensão e abrindo o circuito nas fontes de corrente.
com: obtém-se:
73
A corrente I”x = 0 devido ao paralelo com o shunt com
obtém-se:
Equivalente de Thévenin
74
EXEMPLO 14: Circuitos apenas com fontes dependentes – energizar com uma fonte unitária (não
existe tensão VTh)
75
EXEMPLO 15: Circuitos só com fontes dependentes – energizar com uma fonte unitária (não
existe tensão VTh)
76
Aplicação dos teoremas de Thévenin e de Norton: Transformação sucessiva de fontes
77
Teorema da máxima transferência de potência (para a carga)
( )
2
2 𝑈 Derivada em ordem a RL = 0
𝑃 𝑜𝑢𝑡 =𝐼 𝑅 𝐿 = 𝑅𝐿
𝑅+ 𝑅 𝐿
𝑑𝑃 𝑜𝑢𝑡
=¿ ¿
𝑑𝑅 𝐿
( 𝑅+ 𝑅 𝐿 )2 − 2 𝑅𝑅 𝐿 − 2 𝑅2𝐿= 𝑅2 − 𝑅 2𝐿 =0
Nesta condição (adaptação de impedâncias):
𝑹 𝑳= 𝑹
2
𝑃 𝑚𝑎𝑥 =𝑅 𝐼 =𝑅
2𝑅
= ( )
𝑈 2 𝑈2
4𝑅
𝑃 𝑜𝑢𝑡
𝜂= =50 %
𝑃 𝑖𝑛
78
EXEMPLO 16:
Determine o circuito equivalente de Thévenin e Norton
a) À esquerda de A-B (só com fontes independentes)
b) À direita de C-D (tem uma fonte dependente)
c) Visto de R
d) Trace à escala, o gráfico de potência fornecida pelo circuito à resistência R
e) Determine R tal que P transferida seja máxima
79
À esquerda de A-B:
UTh = - 10,77 V
RTh = 13,23
RTh = 13,23
IN = -0,814 A
RN = 13,23
80
À direita de C-D:
81
O CAMPO MAGNÉTICO DE UMA LINHA DE CORRENTE:
A corrente (I) num condutor linear produz um campo magnético (B) em torno
do condutor. O campo tem orientação de acordo com a regra do saca rolhas
(derivada da regra da mão direita).
82
O CAMPO MAGNÉTICO NA BOBINA:
A energia magnética armazenada no campo magnético e a indutância da bobina.
Indutância da bobine
em henry [H]
83
BOBINAS (Indutâncias)
84
ASSOCIAÇÃO DE BOBINAS (Indutâncias):
Série
𝑍 𝑇𝑆 =𝑍 1+ 𝑍 2+ 𝑍 3 +…+ 𝑍 𝑛
𝜔 𝐿𝑇𝑆 =𝜔 𝐿1 +𝜔 𝐿2 +𝜔 𝐿3 +…+ 𝜔 𝐿𝑛
𝐿 𝑇𝑆=𝐿 1 + 𝐿2 + 𝐿3 +…+ 𝐿𝑛
Paralelo 1 1 1 1
= + + +…+
1
𝑍 𝑇𝑃 𝑍 1 𝑍 2 𝑍 3 𝑍𝑛
1 1 1 1 1
= + + +…+
𝜔 𝐿𝑇𝑃 𝜔 𝐿1 𝜔 𝐿2 𝜔 𝐿3 𝜔 𝐿𝑁
1 1 1 1 1
= + + +…+
𝐿𝑇𝑃 𝐿1 𝐿 2 𝐿3 𝐿𝑛
85
Ligação de um circuito indutivo
𝑑 𝑖𝐿
𝑣 𝐿= 𝐿
𝑑𝑡
87
O CAMPO ELÉTRICO NO CONDENSADOR:
A energia elétrica armazenada no campo elétrico e a capacidade
elétrica.
𝑑𝑞
𝑖 ( 𝑡 )=
- permitividade elétrica do meio 𝑑𝑡
= 0 r –> 0 = 8,854 x 10-12 F.m-1
0 - permitividade elétrica do vazio
r – permitividade relativa do meio
88
CONDENSADORES
Eletrolítico
Poliéster
Tântalo
89
ASSOCIAÇÃO DE CONDENSADORES:
Série
𝑍 𝑇𝑆 = 𝑍 1+ 𝑍 2+ 𝑍 3 +…+ 𝑍 𝑛
1 1 1 1 1
= + + +…+
𝜔 𝐶 𝑇𝑆 𝜔 𝐶 1 𝜔 𝐶 2 𝜔 𝐶 3 𝜔 𝐶𝑛
1 1 1 1 1
= + + + …+
𝐶 𝑇𝑆 𝐶 1 𝐶 2 𝐶 3 𝐶𝑛
Paralelo
1 1 1 1 1
= + + +…+
𝑍 𝑇𝑃 𝑍 1 𝑍 2 𝑍 3 𝑍𝑛
1 1 1 1 1
= + + +…+
1 1 1 1 1
𝜔 𝐶 𝑇𝑃 𝜔 𝐶 1 𝜔 𝐶 2 𝜔 𝐶 3 𝜔 𝐶𝑛
𝐶 𝑇𝑃 =𝐶1 +𝐶 2 +𝐶 3 +…+ 𝐶 𝑛
90
Carga de um condensador
𝑑 𝑣𝐶
𝑖𝐶 =𝐶 <- constante de tempo
𝑑𝑡
91
Unidades de base do Sistema Internacional de Unidade (Unidades SI), aplicáveis à eletrotecnia:
92
Unidades derivadas com nomes especiais, aplicáveis à eletrotecnia:
93
Prefixos utilizados com as unidades SI:
94