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FRUTICULTURA
A cadeia da fruticultura está emergindo e sendo chamada no resto do mundo – e também no Brasil – como a “indústria das
frutas” e não mais “fruticultura”. Por quê? Se hoje visitarmos um pecking house (as instalações onde são beneficiadas, por
exemplo, as maçãs no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina), verificaremos que são instalações que já superaram a era da
mecanização, e encontram-se na era da robotização. Irei restringir a minha palestra à produção de frutas in natura devido ao
tempo escasso mas, por analogia, o que for abordado sobre as frutas frescas, refere-se também às frutas secas, como as
castanhas, além das polpas de frutas e os sucos. O Brasil é hoje um dos três maiores produtores de frutas no mundo. Só perde
para a China e para a Índia. A produção brasileira superou 35 milhões de toneladas em 2015, o que representa 5% da
produção mundial.
• Várias são as medidas que podem ser adotadas para evitar a ocorrência de doenças em plantas ou mesmo reduzir seu
impacto no produto comercial. A observação harmoniosa de um conjunto de medidas de controle, também conhecido
como controle integrado, tem como objetivo principal a redução da necessidade do uso de agrotóxicos.
• Para que as doenças sejam bem controladas é necessário que a cultura seja bem conduzida, ou seja, que a planta não
esteja sujeita a estresses provocados por fatores diversos, tais como época de plantio desfavorável, adubação
desbalanceada, ferimentos nas plantas, competição com plantas daninhas e o uso de cultivares não adaptadas ao clima.
• Dentre estes fatores, deve ser dada atenção especial ao tipo de solo e modo de irrigação. Plantas de pimenta são muito
sensíveis a solos encharcados e morrem prematuramente por esta causa.
• O controle de doenças de plantas é, mais que tudo, ‘medicina preventiva’, ou seja, a estrita observação de medidas que
devem ser adotadas antes mesmo do plantio.
PRAGAS E DOENÇAS EM PLANTAS FRUTÍFERAS
Designa-se como praga ou peste, ou mais especificamente praga biológica, o surto de determinadas
espécies nocivas ao desenvolvimento agrícola ou que destroem a propriedade humana, perturbam os
ecossistemas, ou que provocam doenças epidémicas no homem ou em outros animais.
O conceito de praga está geralmente, intimamente ligado a ideia de uma superpopulação, o que
causa desequilíbrios ecológicos tais como, esgotamento dos alimentos, devastação de plantações,
extinção de outras espécies, epidemias de doenças infecciosas, epidemias de doenças parasitárias etc.
[1]
• Embora se refira, geralmente, a animais (insetos e ratos, principalmente), também se pode aplicar a
ervas daninhas, consideradas invasoras, prejudiciais à biodiversidade de alguns ambientes ou à
produção agrícola. No primeiro caso, temos, por exemplo, os gafanhotos que nas suas migrações
podem devastar campos; no segundo, o caso das acácias ou do eucalipto, que se propagam
facilmente, não permitindo a existência de outras espécies de árvore
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