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Simone Sousa Costa

INCLUSÃO
SOCIAL:
Acessibilidade
nas escolas de
Parnaiba
Orientadora: Regina de Fátima Mendes
FAP – FACULDADE PIAUIENSE
INTRODUÇÃO
Motivação do tema:
Vivenciar de perto as necessidades e as dificuldades enfrentadas pelas pessoas
com deficiência física,

Objetivo
Investigar se as escolas possuem acessibilidade arquitetônicas, beneficiando as
pessoas com deficiência física , ou se as mesmas já se preparam para esse novo
cenário inclusivo, como também o valorizar, interesse e o respeito pelas pessoas
com deficiência física ou mobilidade reduzida.
INTRODUÇÃO
Metodologia adotada:
Procedimentos adotados para o âmbito da pesquisa foi
quanti-qualitativa.

O Referencial Teórico Utilizado:


•Declaração Universal dos Direitos Humanos
•Declaração de Salamanca
•Romeu Kasumi Sassaki
•Lei nº 10.048/00 de 8 de novembro de 2000
•Lei nº 10.098/00 de 19 de dezembro de 2000 e outros.
INTRODUÇÃO

A Estrutura do trabalho
• CAPÍTULO I, apresentamos a Metodologia, onde estão
evidenciados os dados desta pesquisa.

• CAPÍTULO II, está o suporte teórico, onde utilizamos várias


referencias, como: documentos, Artigos, Declarações,
Decretos e Leis, assim fortalecendo nossos conhecimentos
quanto a temática.

• CAPÍTULO III, analisa e aprecia-se os dados da pesquisa de


campo.
CAPITULO I – TRAJETÓRIA PERCORRIDA
NA PESQUISA

ABORDAGEM:

●Caracterização da Pesquisa;
●Instrumentos de Coleta de Dados;
●Sujeitos Participantes;
●Período de Realização da Pesquisa.
CAPITULO II – SUPORTE TEORICO
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS,
CONCEITUAIS E DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A
ACESSIBILIDADE

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotado e


proclamada pela resolução 217 A (III) da  Assembléia Geral
das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 considera:

“O reconhecimento da dignidade inerente a todos os


membros da família humana e de seus direitos iguais e
inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da
paz no mundo”.
CAPITULO II – SUPORTE TEÓRICO
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS,
CONCEITUAIS E DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A
ACESSIBILIDADE

As primeiras idéias de acessibilidade surgiram em 1981,


quando foi declarado pelas Nações Unidas o Ano
Internacional dos portadores de deficiência, mas,
somente em 1982, foi proporcionado o direito às pessoas
com deficiência a terem as mesmas oportunidades que os
demais cidadãos, assim, possuindo e desfrutando das
mesmas condições de vida, resultantes do
desenvolvimento econômico e social.
CAPITULO II – SUPORTE TEÓRICO
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS,
CONCEITUAIS E DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A
ACESSIBILIDADE
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro – que regulamenta as
Leis n 10.048, de 8 de novembro de 2000 e a Lei n
10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, estipula


prazos para os espaços, edifícios e transportes sejam
acessíveis e entre outras prioridade de atendimento as
pessoas que especifica.
CAPITULO II – SUPORTE TEÓRICO
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS,
CONCEITUAIS E DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A
ACESSIBILIDADE
A Lei n 10.098, de 19 de dezembro de 2000, deixa claro
que o direito pertinente ao deficiente físico ou pessoa
com mobilidade reduzida os seguintes critérios:
 
Art. 1º: Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência física ou
com mobilidade reduzida, mediante a suspensão de barreiras e de
obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na
construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de
comunicação.
CAPITULO II – SUPORTE TEÓRICO
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS,
CONCEITUAIS E DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A
ACESSIBILIDADE

Em Parnaíba encontramos uma população de 132.282


habitantes e 18,065% possui algum tipo de deficiência.
(CENSO 2000) e somente a Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais atende uma grande demanda com
escolaridade e reabilitação.
CAPITULO II – SUPORTE TEÓRICO
1.2 ACESSIBILIDADE NA ESCOLA
A sociedade clama em busca da Inclusão Social, e essa inclusão
começa pela escola, uma vez que a escola é o espaço onde a
criança mantém contato social com outras crianças, umas
aprendendo com as outras, descobrindo a relação interpessoal no
ser humano

Nesse aspecto, Sassaki afirma que:


 
A inclusão social é um processo pela qual a sociedade se adapta para poder
incluir, em seus sistemas sociais gerais, as pessoas com necessidades especiais
e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. A
Inclusão social constitui então um processo bilateral no qual as pessoas, ainda
são excluídas, e a sociedade busca em parceria, equacionar problemas, decidir
sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para Todos.
(SASSAKI, 1997, p. 3).
CAPITULO II – SUPORTE TEÓRICO
1.2 ACESSIBILIDADE NA ESCOLA
A acessibilidade para todos apresenta uma proposta voltada à inclusão de
pessoas com deficiência física e/ou com mobilidade reduzida nas escolas,
garantindo seu total acesso e permanência em todas as modalidades de ensino
uma vez que educação é direito de todos independente de sua constituição física

O ambiente escolar como um meio físico acessível pode transformar e facilitar a


integração dessas crianças, tornando-os mais independentes e engrandecendo
seu desenvolvimento. Portanto, as escolas vêem desempenhar um papel
bastante importante no processo educativo e na sociedade como um todo.

A escola é o espaço físico onde esses educandos permanecem, devem oferecer


oportunidades para participarem ativamente da maioria das atividades propostas
pelo professor, aprendendo a conviver melhor com seus fracassos e êxitos,
ampliando seus conhecimentos e adquirindo a auto-confiança para enfrentar
novos desafios.
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PRIVADAS
ESCOLAS COM ALUNOS COM DEFICIENCIA
SIM NÃO
20%

80%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PRIVADAS
OFERECIMENTO DE ACESSIBILIDADE
POSSUI RAMPAS
POSSUI REBAIXAMENTO DE CALÇADA DE ACESSO A RUA
ALARGAMENTO DE PORTAS
NÃO POSSUI PISO TATIL
80%
100%

80%
80%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PRIVADAS

AMBIENTE ESCOLAR E ACESSIBILIDADE


LIXEIRA NO CORREDOR BEBEDOURO NO CORREDOR
CORREDOR LIVRE

20%

100%

100%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PRIVADAS
AS SALAS DE AULA E SUA REALIDADE

ALARGAMENTO DE PORTAS
SIM NÃO
20%

80%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PRIVADAS
BANHEIROS ADAPTADOS
BANHEIRO ADAPTADO
SIM NÃO
20%

80%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PÚBLICAS
POSSUE ALUNOS COM DEFICIENCIA
SIM NÃO
20%

80%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PÚBLICAS
OFERECIMENTO DE ACESSIBILIDADE
NÃO POSSUI RAMPAS
NÃO POSSUI REBAIXAMENTO DE CALÇADA DE ACESSO A RUA
ALARGAMENTO DE PORTAS
NÃO POSSUI PISO TATIL

100% 100%

20% 100%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PÚBLICAS
AMBIENTE ESCOLAR E ACESSIBILIDADE
LIXEIRA NO CORREDOR BEBEDOURO NO CORREDOR
CORREDOR LIVRE
60%

100%

100%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PÚBLICAS
AS SALAS DE AULA E SUA REALIDADE

ALARGAMENTO DE PORTAS
SIM NÃO

100%
CAPITULO III – ANALISE DOS DADOS
ESCOLAS PÚBLICAS

BANHEIRO ADAPTADO
SIM NÃO

100%
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acessibilidade ainda é uma questão que
necessita, realmente, de um olhar
inclusivista, pois observamos que as
referidas escolas não estão devidamente
preparadas para atender a diversidade

Para as escolas públicas é um grande desafio e


uma grande responsabilidade em vossas mãos,
uma vez que não oferecem espaços físicos
adaptados, nem equipe especializada para
atender qualquer outro tipo de deficiência,
sendo que as mesmas dependem dos recursos
públicos oriundos do governo Federal,
Estadual ou Municipal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

sucesso das propostas de inclusão


decorrem da adequação do espaço
escolar, para que todos tenham acesso a
qualquer ambiente, além da concepção
de acolhimento às reais necessidades
dos alunos.

Acessibilidade deve ser garantida aos


ambientes da área pedagógica, abrangendo
sala de aula, informática, laboratórios e
salas de aula, bibliotecas e centros de
leitura ou multimídia, e entre outros, bem
como aos espaços
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, Adotada e
proclamada pela resolução 217 A (III) da  Assembléia Geral das Nações
Unidas em 10 de dezembro de 1948
http://www.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm, Acess
ado em: 10/10
/2009 as 18:39h.

DECLARAÇÃO de Salamanca. Conferência mundial sobre necessidades


educativas especiais: Acesso e Qualidade. Salamanca, Espanha, 1994.

SASSAKI, Romeu Kazumi, 1938. Inclusão: Construindo uma sociedade para


todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997, 176p.

Acessibilidade para Todos: uma cartilha de orientação. Rio de Janeiro:


Nucleo Pró-Acesso, UFRJ/FAU/PROARQ, 2004

Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências a Edificações,


Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano – NBR 9050. Rio de Janeiro:
ABNT, 1994.
OBRIGADA!

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