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PLANO PLURIANUAL E

ORÇAMENTO
GOVERNAMENTAL
Tópicos a serem desenvolvidos:

-Planejamento Governamental.
-PPA, LDO e LOA.
-Execução Orçamentária.
-Receita Pública.
-Despesa Pública.
-Classificação da Despesa
-Alterações Orçamentárias
-Elaboração da Lei Orçamentária
-Execução Orçamentária e Financeira.
-Cuidados no Encerramento de Mandato
-Transparência e Controle.
-Restrições institucionais.
APRESENTAÇÃO

O ORÇAMENTO PÚBLICO TEM EVOLUÍDO AO LONGO


DOS ANOS, ACOMPANHANDO A BUSCA DE UMA
GESTÃO PÚBLICA VOLTADA PARA RESULTADOS.

A BUSCA CONSTANTE POR AÇÕES DE IMPACTO,


VOLTADAS DIRETAMENTE PARA A SOCIEDADE, TEM
LEVADO OS GESTORES PÚBLICOS A EVOLUIREM E SE
CAPACITAREM CADA VEZ MAIS NO CONHECIMENTO
DO ORÇAMENTO PÚBLICO E SUA GESTÃO.
INTRODUÇÃO

ALÉM DE INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO NA


FORMULAÇÃO DAS AÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS O
ORÇAMENTO PASSA A SER FERRAMENTA CENTRAL
PARA A AÇÃO GERENCIAL DOS ENTES PÚBLICOS,
VISTO QUE INTRODUZ NOVOS CONCEITOS E
INDICADORES QUE PERMITEM AVALIAR A EFICÁCIA E
A EFETIVIDADE DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS.

HOJE, NÃO TEM COMO PENSAR EM PLANEJAMENTO


DISSOCIADO DOS ORÇAMENTOS PÚBLICOS.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO
PLANEJAMENTO NO SETOR
PÚBLICO?

Responda: ??????
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
NO SETOR PÚBLICO
• Ferramenta importante de gestão para
eficiência e eficácia na aplicação dos
recursos públicos

• Pressuposto de uma gestão fiscal


responsável

• Ato de fomentar a participação dos atores


sociais e motivar a iniciativa privada para
parcerias em investimentos públicos
Planejamento
● Qualquer pessoa, MUNICÍPIO ou país
que se preze sabe para onde quer ir,
como chegar lá e o que fazer quando
lá chegar.

● Quando não se sabe onde se quer


chegar não existe vento a favor,
qualquer caminho (ou nenhum
caminho) é válido e ficamos como um
navio à deriva.
ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS

ALICE: QUAL
DIREÇÃO DEVO
SEGUIR PARA
SAIR DAQUI?
ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS
Planejamento é válido

Quando é capaz
de ALTERAR
os
PROBLEMAS
Sabemos???

● Quais são os RECURSOS


disponíveis?
● Quais os PROBLEMAS
principais e potenciais que
enfrentamos?
● Quem são os ATORES que
podem solucionar estes
problemas?
O QUE É PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL?
Ao planejar as suas ações, os governos objetivam mudar
uma realidade (normalmente um problema), por meio
de ações concretas (atividades e projetos), para
chegar a uma nova realidade desejada (objetivo).

                                                                              
 
Planejamento Público:

• Voltado para a solução dos problemas da


sociedade, de interesse da maioria, que não
encontram solução nas forças do mercado;
• Sujeito à prescrições constitucionais e legais.
Como os recursos são limitados, é necessário
PLANEJAR:

⮚ Quais são as ações que deverão ser executadas?

⮚ Como isso será feito?


Por isso, o orçamento tem-se
constituído no mais importante
instrumento de gestão dos
recursos públicos.
AO PLANEJAR, O GOVERNO RESPONDE AS
SEGUINTES PERGUNTAS:

⮚ O QUE EU QUERO PARA O MEU MUNICÍPIO?

⮚O QUE EU QUERO PARA AS FUTURAS GERAÇÕES?

⮚ COMO POSSO “CRIAR UMA NOVA REALIDADE”?


MUDANÇAS NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

NO MUNDO EM CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO, A


NOVA GESTÃO PÚBLICA ESTA PAUTADA NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ORIENTADA PARA
RESULTADOS.

OS NOVOS PRINCÍPIOS DA REFORMA GERENCIAL


ALTERARAM A ORGANIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E
DO ORÇAMENTO, INTRODUZINDO PRÁTICAS
MODERNAS DE GESTÃO.
A Nova Gestão Pública
Características

▪ Transparência, participação e
controle social

▪ Orientação para resultados


▪ Atitude e ambiente
Pressão social empreendedores
por resultados e
Nova ▪ Trabalho em rede
melhoria da
Gestão
aplicação ▪ Profissionalização da gestão
Pública
dos recursos
▪ Articulação de recursos públicos
e privados
▪ Ênfase na regulação, na
promoção e na parceria com a
sociedade
Lembrem-se:

Melhorar a qualidade do gasto público (“fazer mais com


menos”) de forma consistente com o equilíbrio fiscal
para abrir espaço para investimentos e gastos sociais ⇨
orientar toda a gestão pública, do planejamento ao
controle, para resultados:
CONCEITOS E
PRINCÍPIOS
⮚ eficácia EFICÁCIA
⮚ eficiência - atingir resultados
⮚ efetividade EFICIÊNCIA

- proceder de forma adequada

EFETIVIDADE
• Como ? - ter resultado positivo sempre
☞Política Orçamentária

Refere-se especificamente aos gastos, ou seja, os atos e


medidas relacionados com a forma da aplicação dos
recursos.
Lembrem-se:

Os gastos municipais devem ser planejados. Para


assegurar o equilíbrio fiscal, esses gastos deverão estar
equivalentes à capacidade de arrecadação, ou seja, às
fontes de financiamento.

☞ Dificuldade: Compatibilizar a
necessidade de gasto com a
receita.
PRINCIPAIS ASPECTOS - REFORMA DO
PLANEJAMENTO NO BRASIL

⮚ O ORÇAMENTO É SIMPLIFICADO COM A EXCLUSÃO


DOS SUBPROGRAMAS.

⮚ O CONCEITO DE PROGRAMA É AMPLIADO NA MEDIDA


QUE É INCORPORADO AO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO.

⮚ PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA VOLTADA PARA A


PRESTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS À SOCIEDADE.
⮚ CLASSIFICADORES: FUNÇÕES E SUBFUNÇÕES PARA
CONSOLIDAR AS ESTATÍSTICAS DOS GASTOS.

⮚ INTEGRAÇÃO COM O PLANO POR INTERMÉDIO DO


PROGRAMA

⮚ ENFOQUE NO GERENCIAMENTO DOS PROGRAMAS

⮚ORIENTAÇÃO PARA RESULTADOS CONCRETOS

⮚ RESPONSABILIZAÇÃO
Evolução dos modelos
Orçamento Orçamento
Orçamento-
tradicional focado nos
Programa
resultados

Insumos Processo Produtos Resultados

Eficiência Efetividade

23
Planejamento Estratégico

⮚ Algum município com Planejamento Estratégico?


Planejamento Estratégico

PLANO DE DESENVOLVIMENTO - É A ESTRATÉGIA DE


DESENVOLVIMENTO PARA UM PERÍODO MAIOR DO QUE O
DO PPA – LONGO PRAZO.


Planejamento Estratégico


Planejamento Governamental com foco em estratégia

Ciclo da Gestão Estratégica


Nova
Estrutura:
Reforma 1
Administrati
va
2
Estratégia:
Visão Sistêmica Prioridades
5
Medição Execução 3
dos
resultados

Indicadores

Gerenciamento
4 Ferramentas de
Gestão
Programa de
Governo

Tem por objetivo transformar as promessas de campanha eleitoral em plano de


governo.

Trata-se de um instrumento de planejamento e gestão que auxilia a


administração pública municipal a definir as prioridades de governo. Promove
a participação, a transparência e a co-responsabilização social.

As leis orçamentárias incorporarão as metas do Programa de Governo.

A atual gestão é a primeira a adotar o Programa de Governo.


Orçamento Público

Definição: O Planejamento Orçamentário da Administração Pública


ocorre por intermédio de três instrumentos legais:
-Plano Plurianual – PPA
-Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
-Lei Orçamentária Anual – LOA

O orçamento público tem o seu conceito intimamente ligado à previsão das


receitas e à fixação das despesas públicas.

Em relação ao orçamento privado, existe uma diferenciação importante.


Enquanto este busca gerar um excedente, na forma de lucro, o orçamento
público busca sempre estabelecer um equilíbrio entre as receitas e
despesas, utilizando a integralidade dos recursos disponíveis para satisfazer
as necessidades coletivas.
DO PLANEJAMENTO ESTATÉGICO SÃO EXTRAÍDAS AS
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DE GOVERNO QUE SERVEM
PARA NORTEAR:

• A CONDUÇÃO DAS PROPOSTAS DO GOVERNO;

• A DEFINIÇÃO DOS PROJETOS VIABILIZADORES;

• A PRIORIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS


DISPONÍVEIS;
INSTRUMENTOS LEGAIS DE
PLANEJAMENTO
INSTRUMENTOS LEGAIS DE
PLANEJAMENTO

•Lei do plano plurianual – PPA


• Lei de diretrizes orçamentárias – LDO
•Lei orçamentária anual – LOA
(Constituição Federal, art. 165)
Alinhamento do Planejamento
VISÃO DE FUTURO
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO CARIACICA
Diretrizes Estratégicas para o Desenvolvimento

PLANO PLURIANUAL 2022-2025


Programas
Ações
Objetivos

ORÇAMENTO ANUAL 2022


Ações
Metas
Recursos

PROGRAMAS
ESTRUTURANTES 1 4 8-20 Anos

INDICATIVO NORMATIVO
Integração

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

PPA MONITORAMENTO

LDO’S

LOA’S
LEGISLAÇÃO BÁSICA EM MATÉRIA
ORÇAMENTÁRIA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ARTIGOS 165 A 169


CONSTITUIÇÃO ESTADUAL – ARTIGOS 149 A 156
LEIS ORGÂNICAS MUNICIPAIS
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO
LEI 4.320/64
LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 (LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL)
LEI DA TRANSPARÊNCIA Nº 131/2009
A Lei de Acesso à Informação – LAI - Lei n° 12.527/2011 
DECRETO FEDERAL Nº  2.829/98
DECRETOS FEDERAIS E/OU ESTADUAL
PORTARIAS INTERMINISTERIAIS E MUNICIPAIS (Portaria 163), (MCASP) (MDF) (PI 5/2015)
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
DECRETO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/contabilidade-e-custos/federacao/consultas-publicas-federacao
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
“Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:”
INTEGRAÇÃO DO PPA COM A LOA
PPA: Programas compostos por ações
Ações têm metas para os 4 anos

LDO: Define diretrizes para elaboração e


execução do orçamento
Apresenta as prioridades e metas para
cada ano

LOA: Elaborada conforme diretrizes da LDO


Reserva recursos para as ações e metas
a serem executadas a cada ano
LEI N° 4.320/64

LEI N° 4.320/64 É A MAIS IMPORTANTE LEI


DISCIPLINADORA DOS ORÇAMENTOS E DA
CONTABILIDADE DOS ENTES PÚBLICOS.

SUBSTITUIRÁ A LEI 4.320?

Como se depreende da leitura do artigo 165 da Constituição


Federal, caberá à Lei Complementar definir as regras e
condições que deverão ser observadas pelo Poder Executivo
ao enviar os projetos de lei (PPA, LDO e LOA) ao Congresso
Nacional. Essa Lei Complementar, ainda não editada, decorre
de previsão constitucional.
:

ART.165 § 9º Cabe à lei complementar:


 I -  dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos,
a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

II -  estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da


administração direta e indireta, bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos.
É oportuno salientar que a referida Lei Complementar,
em tramitação no Congresso Nacional por meio do
PLP nº 295, de 2016, também conhecida como “Nova
Lei de Finanças Públicas”, substituirá a Lei nº 4.320,
de 1964.

Contudo, até o momento, ainda não foi aprovada.

Diante dessa ausência, prevalecem os


procedimentos, prazos e condições fixados no Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

No caso dos Municípios a Lei Orgânica Municipal.


Orçamento Público – Constituição Federal

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual (apresentação na esfera federal, até


31/08 do 1º ano do mandato)

II - as diretrizes orçamentárias (idem, até 15/4 de cada ano –


aprovação até 17/7)

III - os orçamentos anuais (idem, até 31/8 de cada ano –


aprovação até 22/12)
(LC ESTADUAL N.º 07, DE 06.07.90) PRAZOS
PROJETO ENCAMINHAMENTO AO DEVOLUÇÃO AO VIGÊNCIA
LEGISLATIVO EXECUTIVO
Até 4 meses antes do Até o encerramento Até o final do 1º
PPA encerramento do 1º do 2º período da exercício financeiro
exercício financeiro de sessão legislativa do mandato
cada mandato (até governamental
31.08) subseqüente
Até 8 meses antes do Até o encerramento Anual
LDO encerramento do do 1º período da
exercício financeiro (até sessão legislativa
30.04)
Até 3 meses antes do Até o encerramento Anual
LOA encerramento do do 2º período da
exercício financeiro (até sessão legislativa
30.09)
PRAZOS LEGAIS

Plano Plurianual – PPA


•Diretrizes, Objetivos e Metas

4 Anos
Lei Orçamentária Anual –
Prazo: 31 de Agosto LOA
• Receitas
• Despesas
Lei de Diretrizes
Orçamentárias – LDO Anual
• Metas e Prioridades Prazo: 30 de Setembro

Anual
Prazo: 30 de Abril
• Além de obedecer ao estabelecido na
Constituição Federal, o processo de elaboração
dos Instrumentos de Planejamento também
precisa respeitar regras estabelecidas em
legislação infraconstitucional.

• É o caso da Lei Complementar nº 101, de 2000


(conhecida popularmente como Lei de
Responsabilidade Fiscal), que estabeleceu
normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal.

A LC FEDERAL Nº 101, DE 04.05.00 (LRF) – Tem por
objetivo disciplinar a gestão dos recursos públicos
atrelando maior responsabilidade aos seus gestores.

LRF

PRESUPOSTOS:

•Ação planejada e transparente

•Busca do equilíbrio das contas públicas

•Cumprimento de metas de resultado entre receitas e despesas


Planejamento - LRF

● A responsabilidade na gestão fiscal


pressupõe a ação planejada
e transparente, em que se
previnem riscos e corrigem desvios.
Princípios da LRF:

• Planejamento; 3P
• Participação popular; T
L
• Preservação do patrimônio público;
E
• Transparência; CO
• Limitação de despesas;

• Equilíbrio;

• Controle do endividamento público.


RECEITA E DESPESA NA PLANO PLURIANUAL

PLANEJAMENTO
LRF - instrumentos
Cenário Macro, LDO
controle da Anexo
Anexo
dívida MetasFiscais
Riscos

ORÇAMENTO Anexos

RECEITAS/METAS
ARRECADAÇÃO
DESPESAS
EXECUÇÃO

CUMPRIMENTOS CUSTEIO, DESPESAS


DAS METAS, RCL INVESTIMENTO PESSOAL ESPECIAIS

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, RELATÓRIO DE


GESTÃO FISCAL, AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, PRESTAÇÃO DE CONTAS
Competências para elaboração dos
Instrumentos de Planejamento

Assim, compete privativamente ao Chefe do Poder


Executivo enviar o Projeto de Lei do Plano Plurianual
(PLPPA) ao Legislativo (CF, art. 84, XXIII e art. 166, §
6º).

Essa mesma regra, inclusive, aplica-se aos outros


dois instrumentos orçamentários (PLDO e PLOA).
Normas Legais de Planejamento
Constituição Federal
Constituição Federal
✔ PPA - Plano Plurianual
✔ LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
Lei Complementar de
✔ LOA - Lei Orçamentária Anual LRF
Finanças Públicas

Lei 4.320/64
✔ Direito Financeiro – Normas Gerais
✔ Orçamentos – Elaboração e Controle
✔ União, Estados, DF e Municípios

PPA LDO LOA


Lei de Responsabilidade Fiscal
✔ Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA.
✔ LOA compatível com o PPA e LDO
✔ Despesa adequada à LOA e compatível com PPA e LDO
Ciclo integrado de planejamento e orçamento

Plano plurianual - PPA Lei de diretrizes


orçamentárias - LDO

Planos e programas
estaduais e setoriais

Controle e avaliação da
Elaboração da proposta
execução
orçamentária anual - LOA
orçamentária e financeira

Discussão,votação e
Execução orçamentária aprovação
e financeira da lei orçamentária anual
CICLO INTEGRADO DE PLANEJAMENTO
PR
(D OC PPA
O IS E LOA
à CU SS
PLANOS Ç IVA O LDO
A
R T AP SÃ L
ESTRATÉGICOS, O IPA RO O, V EG
B
PPA. LDO e LOA A IC VA OT ISL
EL RT ÇÃ AÇ AT
PA O ÃO IVO
) Emendas
RETROALINHAMENTO E

EXECUÇÃO
REVISÃO E

CRONOGRAMA
RELATÓRIOS MENSAL DE
DE GESTÃO DESEMBOLSO
Decreto de Programação
Financeira

MO
NIT ÃO I A
AV OR Ç
AL AM I CA TÁR Créditos adicionais
F
IA EN
O DI MEN
ÇÃ T M ÇA
INSTRUMENTOS DO O OE ALTERAÇÕES
OR
MODELO DE GESTÃO FÍSICO-FINENCEIRAS

etapa

etapa


2ª etapa
etapa
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

CONFORME O ART. 167 DA C. F., SÃO VEDADOS:

-O INÍCIO DE PROGRAMAS OU PROJETOS NÃO INCLUÍDOS


NA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA;

- A REALIZAÇÃO DE DESPESAS OU A ASSUNÇÃO DE


OBRIGAÇÕES EM VALORES SUPERIORES AOS CRÉDITOS
ORÇAMENTÁRIOS OU ADICIONAIS;
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

- A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO EM


MONTANTE SUPERIOR AO TOTAL DAS DESPESAS DE
CAPITAL – REGRA DE OURO – Mas há exceções

- A VINCULAÇÃO DE RECEITA DE IMPOSTOS A


ÓRGÃO - Mas há exceções

- A ABERTURA DE CRÉDITO SUPLEMENTAR OU


ESPECIAL SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA
E SEM INDICAÇÃO DAS FONTES DE RECURSOS;
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

-A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS PROVENIENTES DAS


CONTRIBUIÇÕES DE EMPREGADOS E EMPREGADORES
PARA O INSS EM OUTRAS DESPESAS QUE NÃO OS
BENEFÍCIOS PAGOS PELO INSS;

- NENHUM INVESTIMENTO PODERÁ SER INICIADO SEM


PRÉVIA INCLUSÃO NO PLANO PLURIANUAL, OU SEM LEI
QUE AUTORIZE A INCLUSÃO, SOB PENA DE CRIME DE
RESPONSABILIDADE.
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

- A TRANSPOSIÇÃO, O REMANEJAMENTO OU A
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DE UMA CATEGORIA DE
PROGRAMAÇÃO PARA OUTRA OU DE UM ÓRGÃO PARA
OUTRO, SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NÃO
IMPEDE AS DESCENTRALIZAÇÕES DE CRÉDITOS);

- A CONCESSÃO OU UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS


ILIMITADOS;

- A INSTITUIÇÃO DE FUNDOS SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO


LEGISLATIVA;
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

-A COBERTURA DE DÉFICIT DE EMPRESAS, FUNDAÇÕES E


FUNDOS, ETC, COM RECURSOS DOS ORÇAMENTOS
FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL , SEM PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA;

- A TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA DE RECURSOS E A


CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS PARA CUSTEAR
DESPESAS COM PESSOAL DOS OUTROS ENTES
FEDERADOS;
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

- A ABERTURA DE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO SOMENTE


SERÁ ADMITIDA PARA ATENDER A DESPESAS
IMPREVISÍVEIS E URGENTES

-OS CRÉDITOS ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS TERÃO


VIGÊNCIA NO EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE FOREM
AUTORIZADOS,
COM EXCEÇÃO DOS QUE FOREM
PUBLICADOS
NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES DAQUELE
EXERCÍCIO, CASO EM QUE, REABERTOS NOS

LIMITES DE SEUS SALDOS, SERÃO


O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?

⮚ O ORÇAMENTO PÚBLICO É O INSTRUMENTO UTILIZADO


PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA DEMONSTRAR
TODOS OS RECURSOS QUE SERÃO ARRECADADOS
(RECEITA), ASSIM COMO, TODOS OS VALORES A SEREM
GASTOS (DESPESA);

⮚REPRESENTA A PROGRAMAÇÃO DAS REALIZAÇÕES


QUE A ADMINISTRAÇÃO PLANEJA EXECUTAR;
O QUE É ORÇAMENTO PÚBLICO?

• É INSTRUMENTO DE CONTROLE DAS


ATIVIDADES DE GOVERNO;

• EXPRESSA, NUM DETERMINADO PERÍODO,


O PROGRAMA DE ATUAÇÃO DO GOVERNO;

• NA PRÁTICA, TAMBÉM OPERA COMO


FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO DE
CURTO PRAZO.
PODE-SE DIZER QUE A
ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO
ANUAL COMEÇA COM O PPA, TEM NA
LDO O SEU ENCAMINHAMENTO E
REGRAMENTO, MAS MATERIALIZA-
SE COM A LOA.
O ORÇAMENTO PÚBLICO BRASILEIRO É UMA LEI...

⮚ TEM CARÁTER AUTORIZATIVO, E NÃO MANDATÓRIO;


⮚ TEM DE SER APROVADA PELO LEGISLATIVO;
⮚ OBJETO: DISPOR SOBRE A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO;

⮚ “ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA”

⮚ APENAS AUTORIZA DISPÊNDIOS, ATÉ O VALOR DAS DOTAÇÕES


CONTIDAS NA LEI, OS QUAIS PODEM SER EFETIVADOS EM SUA
TOTALIDADE;

⮚ VISA A GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS;

⮚ É COMPATÍVEL COM O PPA E COM A LDO.


PARA QUE SERVE O ORÇAMENTO?

⮚ DEMONSTRAR A ORIGEM E A DESTINAÇÃO DO


DINHEIRO PÚBLICO;

⮚ POSSIBILITAR O CONHECIMENTO E A FISCALIZAÇÃO


DOS GASTOS PÚBLICOS.
O BRASIL É

UMA REPÚBLICA FEDERATIVA


⮚ QUE COMPREENDE:
A UNIÃO,
OS ESTADOS,
O DISTRITO FEDERAL
E OS MUNICÍPIOS,

⮚ CHAMADOS DE :

“ENTES DA FEDERAÇÃO”.

OS ENTES SÃO TODOS AUTÔNOMOS


E PODEM E DEVEM
ELABORAR E EXECUTAR SEUS ORÇAMENTOS.
ORÇAMENTO PROGRAMA

⮚ MODELO DE ORÇAMENTO ADOTADO NO BRASIL;

⮚ ÊNFASE NOS PROGRAMAS DE GOVERNO;

⮚ MODELO DE GESTÃO POR PROGRAMAS;

⮚ FOCO NOS RESULTADOS;

⮚ BEM DEFINIDO:
✔ ALOCAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS;

✔ METAS DE PROGRAMAÇÃO A SEREM ALCANÇADAS;

✔ PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE


ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

• INCORPORA A POPULAÇÃO AO PROCESSO


DECISÓRIO DA ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA;

• EXISTÊNCIA DE UMA CO-PARTICIPAÇÃO DO


EXECUTIVO E LEGISLATIVO NA ELABORAÇÃO DOS
ORÇAMENTOS;

• TRANSPARÊNCIA DOS CRITÉRIOS E


INFORMAÇÕES QUE NORTEARÃO A TOMADA DE
DECISÕES.
PRINCÍPIOS
ORÇAMENTÁRIOS
PRINCÍPIOS DO ORÇAMENTO:
• UNIDADE: 1 ORÇAMENTO

• UNIVERSALIDADE: TODAS AS RECEITAS E DESPESAS

• ORÇAMENTO BRUTO: VALORES BRUTOS

• ANUALIDADE: 1 ANO

• NÃO VINCULAÇÃO: EXCETO AS PREVISTAS NA CF

• ESPECIFICAÇÃO: NÃO HAVERÁ DOTAÇÕES GLOBAIS

• EXCLUSIVIDADE: NÃO HAVERÁ DISPOSITIVO ESTRANHO

• EQUILÍBRIO: RECEITA = DESPESA

• LEGALIDADE: LEI DE INICIATIVA DO EXECUTIVO

• TIPICIDADE: AGREGA INFORMAÇÕES ATRAVÉS DA CLASSIFICAÇÃO


ORÇAMENTÁRIA

• PUBLICIDADE: TRANSPARÊNCA
SÃO LINHAS NORTEADORAS DE AÇÃO A SEREM OBSERVADAS NA
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA.

⮚ PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 🡪 O ORÇAMENTO TEM QUE SER


OBJETO DE UMA LEI, RESULTANTE DE UM PROCESSO LEGISLATIVO
COMPLETO.

A CONSTITUIÇÃO DE 1988 DISPÕE, EM SEU ART. 165, QUE:

"LEIS DE INICIATIVA DO PODER EXECUTIVO ESTABELECERÃO: ...

III) OS ORÇAMENTOS ANUAIS."


⮚ PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU DA PERIDIOCIDADE 🡪

O ORÇAMENTO DEVE OBEDECER A UMA DETERMINADA


PERIODICIDADE, GERALMENTE 1 ANO. Coincide com o ano civil.

De 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano

⮚ PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE 🡪
A LOA NÃO CONTERÁ MATÉRIA ESTRANHA À ESTIMATIVA DA RECEITA E À
FIXAÇÃO DA DESPESA.

EXCEÇÃO:
A AUTORIZAÇÃO PARA ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES E
CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, AINDA QUE POR ANTECIPAÇÃO
DA RECEITA.
⮚ PRINCÍPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE 🡪 CADA UNIDADE
GOVERNAMENTAL DEVE POSSUIR APENAS UM ORÇAMENTO. Todas as
receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro,
devem integrar um único documento legal: a Lei Orçamentária Anual
(LOA).

⮚ PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE 🡪 DEVE CONTER TODAS AS


RECEITAS A SEREM ARRECADADAS E TODAS AS DESPESAS A SEREM
POR TODOS OS PODERES, ÓRGÃOS E ENTIDADES DA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, INSTITUÍDOS E MANTIDOS PELO
PODER PÚBLICO.

⮚ PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO 🡪 EXIGE QUE AS DESPESAS SEJAM


IGUAIS ÀS RECEITAS, OU SEJA, QUE O ORÇAMENTO SEJA
EQUILIBRADO.
⮚ PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DA ESPECIALIZAÇÃO 🡪 OS
MONTANTES DAS RECEITAS E DESPESAS DEVEM ESTAR
SUFICIENTEMENTE ESPECIFICADOS E DETALHADOS, PARA QUE SE
POSSA CONHECER A ORIGEM DOS RECURSOS E SUA APLICAÇÃO.
ESSE PRINCÍPIO É REFORÇADO PELA PUBLICAÇÃO DO QUADRO DE
DETALHAMENTO DA DESPESA.

⮚ PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 🡪 AS DECISÕES SOBRE ORÇAMENTO


SÓ TÊM VALIDADE APÓS A SUA PUBLICAÇÃO EM ÓRGÃO DA
IMPRENSA OFICIAL. AMPLA PUBLICIDADE, DE FORMA A GARANTIR A
TRANSPARÊNCIA NA PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO.
⮚ PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO 🡪 TODOS OS VALORES
PRESENTES NO ORÇAMENTO (RECEITA E DESPESA), DEVEM
CONSTAR PELOS SEUS VALORES BRUTOS, SEM QUALQUER ESPÉCIE
DE DEDUÇÃO.

⮚ PRINCÍPIO DA NÃO–VINCULAÇÃO DE RECEITA 🡪 TAMBÉM


DENOMINADO DE NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA, DETERMINA QUE NÃO
DEVE HAVER VINCULAÇÃO ENTRE RECEITAS E DESPESAS, NÃO SE
PODE VINCULAR A ARRECADAÇÃO DE DETERMINADOS IMPOSTOS A
DETERMINADAS DESPESAS OU PROGRAMAS.

⮚ PRINCÍPIO DA TIPICIDADE 🡪 FERRAMENTA ESSENCIAL PARA A


CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA, EM TERMOS DE
FUNÇÕES E PROGRAMAS (CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL E
PROGRAMÁTICA). Permite flexibilidade na organização do orçamento e
agrega informações através da classificação orçamentária.
Olá, aluno! Para essa semana, é só isso tudo!
Te aguardo na próxima Semana!
Bons Estudos!
E se tiver dúvidas, não deixe de acionar o Fórum de Dúvidas!

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