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PQI 5881

Reciclagem e Tratamento de Resíduos


Dra. Denise Crocce Romano Espinosa
Reciclagem de
Alumínio
Economia de Energia

A produção secundaria de
aluminio no Brasil consome
cerca de 6% da energia em
relação à produção primária.

2015
Fonte: http://abal.org.br/manifesto-do-aluminio/downloads/ABAL-Aluminio-Sustentavel.pdf
Utilização de água

A produção secundaria de
aluminio no Brasil consome
cerca de 83% menos de água
por tonelada de produto que
a produção primária.

2015
Fonte: http://abal.org.br/manifesto-do-aluminio/downloads/ABAL-Aluminio-Sustentavel.pdf
Aquecimento Global

Emissões escopos 1+2 na


produção de:

Alumínio primário no Brasil:


3,51 tonCO2e/ton alumínio

Alumínio primário na China:


16,50 tonCO2e/ton alumínio

Produção secundária de alumínio:


>0,5 tonCO2e/ton alumínio

2015
Fonte: http://abal.org.br/manifesto-do-aluminio/downloads/ABAL-Aluminio-Sustentavel.pdf
A indústria do alumínio no Brasil

Fonte: http://abal.org.br/manifesto-do-aluminio/downloads/ABAL-Aluminio-Sustentavel.pdf
Consumo per capita de alumínio no Brasil

Fonte: https://www.bain.com/contentassets/c39f2c8597bc4e1bab328afd3459bf63/aluminio20brasil_port.pdf
Perfil da Indústria Brasileira do Alumínio

O Brasil é o décimo quinto


produtor de alumínio
primário, quarto produtor
de bauxita, e terceiro
produtor de alumina.

Fonte:
https://abal.org.br/estatisticas/
nacionais/perfil-da-industria/
Consumo per capita de embalagens de alumínio -
2015

Fonte: http://abal.org.br/publicacao/aluminio-brasileiro-solucoes-para-uma-vida-sustentavel/
Brasil: Vendas de latas de alumínio para bebidas -
1990 a 2017

Fonte: https://www.abralatas.org.br/wp-content/uploads/2018/06/Abralatas_RevistaDaLata_ed2018.pdf
Consumo de alumínio por segmento

Fonte: https://abal.org.br/estatisticas/nacionais/transformados/consumo-domestico-por-setor/
Ciclo de vida
do alumínio

30-40 dias
Evolução da produção de alumínio primário,
consumo interno e exportações

Fonte: http://aba
l.org.br/downloa
ds/publicacoes/al
uminio-brasileiro
-solucoes-para-u
ma-vida-sustenta
vel-port.pdf
Cadeia Produtiva do Alumínio

A cadeia produtiva do alumínio, até sua fase de bens


transformados de alumínio é composta de seis etapas
principais:

• extração e beneficiamento da bauxita;

• produção de óxido de alumínio (alumina);

• obtenção do metal primário em lingotes ou líquido


(alumínio 99,7%);

• fabricação de produtos semimanufaturados;

• fabricação de produtos manufaturados finais e

• reciclagem. Fonte:
https://bucket-gw-cni-static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/94/ed/94ed618b-82f9-46af-be51-
2c23d34ca4c6/abal.pdf
Índice de Reciclagem de Latas de Alumínio para
Bebidas – 1991 a 2016

Fonte: https://www.abralatas.org.br/wp-content/uploads/2018/06/Abralatas_RevistaDaLata_ed2018.pdf
Índice de Reciclagem de Latas de Alumínio para
Bebidas – 1991 a 2019

Fonte: https://abal.org.br/estatisticas/nacionais/reciclagem/latas-de-aluminio-2009-2019/
Metalurgia Secundária do Alumínio
Oxidação de Alumínio
Curvas de ganho de massa em função da temperatura para ensaios de oxidação ao ar da liga
do corpo de latas de alumínio
0.25

0.20 800

0.15
mg/cm2

0.10

750

0.05 650
550
600

500
0.00
Fonte: Tenório & Espinosa,
450
2003
0 300 600 900 1200 1500 1800
Tempo (s)
Metalurgia Secundária do Alumínio

SUCATAS DROSSE BRANCA

COM SAL SEM SAL

FORNO ROTATIVO ALUREC PLASMA DROSCAR

Processo convencional Novos processos


com geração de drosse preta sem geração de drosse preta
Metalurgia Secundária do Alumínio
Metalurgia Secundária do Alumínio
Sucata Impurezas Físicas

Cabos Fe, Zn, Cu e orgânicos

Estamparia Vernizes, tintas e orgânicos

Perfis Fe, Cu, plásticos

Chapas Fe, óxidos, terra

Papel alumínio Óleos, restos de alimentos, papel

Cavacos Óleos, Fe, Zn, Cu, Si

Persianas Tintas

Bisnagas Fe, tintas, plásticos

Radiadores Fe, Sn, Pb, plásticos

Blocos de motores Fe, Zn, Sb

Pistões Fe, Cr, óleo, orgânicos

Latas de bebidas Fe, Cu, Mg, tintas, vernizes


Fonte: Aluminum and Aluminum Alloys,
ASM International Handbook Committee,
1993
Metalurgia Secundária do Alumínio
Sucata Si Mg Fe Cu Mn Zn Ni Ti

Cabos 0,2 0,02 0,26 0,08 0,01 0,03 0,003 0,008


Estamparia 0,12 0,13 0,4 0,004 0,008 0,005 0,001 0,004
Perfil 0,37 0,45 0,2 0,003 0,05 0,004 0,003 0,02
Chaparia 0,45 0,02 0,75 0,18 1,2 0,01 0,008 0,02
Panelas 0,11 0,04 0,5 0,009 0,002 0,02 0,005 0,02
Papel alumínio 0,15 0,02 0,4 0,05 0,02 0,008 0,001 0,004
Cavaco 0,3 0,26 0,3 0,02 0,05 0,02 0,004 0,02
Persianas 0,24 1,6 0,2 0,01 0,04 0,02 0,03 0,01
Bisnagas 0,12 0,01 1,4 0,2 0,05 0,2 - -
Cabeçotes 6 0,03 0,6 4,5 0,3 1,2 0,13 0,11
Pistões 0,11 0,8 0,45 2 0,01 0,2 0,9 0,02
Telhas 0,2 0,29 0,58 0,01 0,02 0,02 0,03 0,02
Latas de bebidas 0,3 4 0,4 0,2 1 0,25 0,01 0,02
Fonte: Tenório & Espinosa, 2003
Metalurgia Secundária do Alumínio
Peneiras Vibratórias

Fluxo de Material
Separador magnético de correias cruzadas
Metalurgia Secundária de Alumínio
Shredder
Metalurgia Secundária de Alumínio
Remoção de tintas e vernizes

100

90

80

Rendimento (%)
Remoção otimizada
70
Remoção parcial

60

50

40
0 5 10 15 20 25

Teor de NaF (%)


Metalurgia Secundária de Alumínio
Metalurgia Secundária de Alumínio
Metalurgia Secundária de Alumínio
Os fluxos devem ter os seguintes requisitos

Ponto de fusão inferior ao do alumínio;

Baixa viscosidade;

Facilmente separáveis do banho líquido;

Não devem reagir com o metal;

Não devem introduzir contaminantes ao metal;

Não devem ser higroscópicos;

Baixa pressão de vapor;

Baixo custo;

Serem recicláveis a um preço economicamente viável.


As principais funções dos fluxos salinos são:

Proteger o metal fundido contra a oxidação;

Ajudar na remoção da camada superficial de óxido formada no alumínio


(previamente ou durante o aquecimento no forno rotativo) a ser recuperado;

Promover o coalescimento das gotas de alumínio;

Manter os óxidos em suspensão.


Aspectos fundamentais do processamento com fluxo
salino

Diagramas de fases entre cloretos e fluoretos;

Tensão interfacial metal/sal;

Poder de coalescimento dos fluxos;

Interação entre o alumínio e o sal;

Viscosidade do fluxo;

Efeito da composição do fluxo no rendimento.


Diagramas de equilíbrio

NaCl-KCl

Fonte: The American Ceramic Society, Inc.,


Phase Diagrams for Ceramists, Vol. 7, Columbus,
1989, p. 206.
Diagramas de equilíbrio

NaCl-KCl-NaF

Fonte: The American Ceramic Society, Inc.,


Phase Diagrams for Ceramists, Vol. 1, 5th
printing, Columbus, 1985, p. 482.
Tensão interfacial

Fonte: Ho & Sahai, 1990


Coalescimento

Fonte: Ye & Sahai, 1995.


Viscosidade

0,014

0,012
KF

Viscosidade (Poise) 0,01

0,008 NaF

0,006

0,004

0,002

0
0 5 10 15 20
% de fluoreto Fonte: Tenório,
Carboni & Espinosa,
2001
Interação sal/óxido

0,5
Equimolar + 2,5% KF

0,4
Equimolar + 2,5% NaF

redução (%) 0,3 Equimolar + 2,55% CaF2

Equimolar

0,2

Saturada
0,1

0,0 Fonte: Tenório, Carboni & Espinosa,


2001
0 20 40 60 80 100 120 140
tempo (min)
Interação sal/óxido

Estrutura da drosse branca Estrutura da drosse branca após


ataque seletivo

Fonte: Tenório & Espinosa, 2002


Interação sal/óxido

Coalescimento de alumínio após o


Estrutura do óxido após ataque pelo sal
ataque pelo sal

Fonte: Tenório & Espinosa, 2002


Efeito da quantidade de fluxo

100

95

90
Rendimento (%)

85

80

75

70

65

60
0 5 10 15 20
Teor de NaCl + KCl (%)

Fonte: Tenório, Marchini & Barros, 1994


Efeito da composição do fluxo
100
100
90

Rendimento (%)
Rendimento (%)

90
80
80

CaF2
70
70

60
KF 60

50
50
40
40 0 5 10 15 20 25
0 5 10 15 20 25 Teor de CaF 2 (%)
Teor de KF (%) 100
100

Rendimento (%)
90
Rendimento (%)

90
80
80

70
Na3AlF6
70

60
NaF
60

50 50

40 40
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25
Teor de Na3AlF 6 (%) Teor de NaF (%)

Fonte: Tenório & Delgado, 1997


Processo Side-Well
• ALCAN
• RECIPAR
Novos Processos

Plasma

Fonte: Tenório & Espinosa, 2003


Novos Processos

Forno a arco
Novos Processos

Forno a arco
Novos Processos

Alurec

Fonte: Tenório & Espinosa, 2003


Obrigada

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