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Capítulo X

Crónica da mudança social


(Crónica de costumes)
1.
D – A – F – C – E – B – G.
2. Apresenta as crítica expressas no início do excerto e explicita a forma como contribuem para a construção
da crónica de costumes da viragem do século XVIII para o XIX.
A crítica é dirigida essencialmente ao clero, sugerindo-se a devassidão existente nos
conventos:
- o comportamento indevido do padre João, que tenta namoriscar Mariana, tendo o
dever de celibato e castidade (l.3);
- os ciúmes da prioresa pela atenção que o padre dá a Mariana, atitude contrária à de
uma religiosa (l.8 e 14).
- os vícios do vinho e do tabaco, que a prioresa aparenta ter (ll. 4-6) e (ll. 14-15);
- os roubos dentro da instituição, que deveria ser local de comportamento
irrepreensível;

- Da linha 86-89 – Crítica ao tratamento dado às jovens que desobedeciam aos pais
(enclausuramento no convento, patriarcalismo, autoritarismo)
3- Comenta a interação do diálogo entre Mariana e Teresa, relacionando-o com dois traços de personalidade das
jovens heroínas.

Ao longo da intriga, este é o único momento em que as duas personagens


femininas «rivais» se encontram.
O seu diálogo é simultaneamente contido, reservado e muito emotivo. Têm origem
social bem diferente, porém estão unidas pelo sentimento amoroso que nutrem por
Simão e ambas têm o objetivo de o proteger dos outros e de si mesmo. A sua conduta
pauta-se pela determinação, pela honra, pela abnegação por amor.
Em tudo são heroínas românticas.
4- Procede à caracterização de Mariana

Mariana é uma mulher bonita, de belas formas “Que boa moça” (l.3), “repare bem
nos olhos, no feitio, naquele todo da rapariga!” (ll. 10-11).
É pautada por uma generosidade discreta, ao renunciar à sua felicidade “oxalá que
seja feliz”(l. 98) e ao não aceitar a recompensa oferecida por Teresa (o anel de
ouro). O seu único desejo seria ser amada por Simão como ele ama Teresa “Se eu
fosse amada como ela!.. (l.40)” mas sabe que isso não acontecerá e ainda assim
sacrifica-se por ele. É a mulher anjo típica dos romances românticos que se deixa
levar pelo sentimento “o seu coração, que palpitava” (l.34) … “a voz de Mariana
tremia” (l.76)
GRAMÁTICA p. 194
1.
a) Oração subordinada adverbial causal.
b) Oração coordenada copulativa.
c) Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.

Coerência e Coesão (p. 188-189)


2.
2.1 D.

2.2 C.

2.3 A.
3.
a) Princípio da não contradição.
b) Princípio da relevância.
c) Princípio da não tautologia.

Exercícios p. 190
(conclusão TPC)

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