Estatística Descritiva:

GRÁFICOS
Estatística - NID
Prof. Nilmar de Souza
Gráficos
• Gráfico é um recurso visual da Estatística utilizado para representar um
fenômeno.
• Sua utilização em larga escala deve-se tanto à sua capacidade de refletir
padrões gerais e particulares do conjunto de dados em observação, como
à facilidade de interpretação e a eficiência com que resume informações
dos mesmos.
• Embora os gráficos forneçam menor grau de detalhes que as tabelas, estes
apresentam um ganho na compreensão global dos dados
• Uma representação gráfica coloca em evidência as tendências, as
ocorrências ocasionais, os valores mínimos e máximos e também as ordens
de grandezas dos fenômenos que estão sendo observados.

Estatística – Prof. Nilmar de Souza

Gráficos
• Todo gráfico, em sua versão final deve primar pela:
• Simplicidade: destituído de detalhes irrelevantes ou traços
desnecessários
• Clareza: possibilitar uma correta interpretação dos valores
representativos do fenômeno em estudo
• Veracidade: o gráfico deve expressar a verdade sobre o fenômeno em
estudo.

Estatística – Prof. Nilmar de Souza

Gráficos
• Os principais tipos de gráficos são:
• Cartogramas: é a representação sobre uma carta geográfica.
• Diagramas: são gráficos geométricos de, no máximo, duas dimensões, e
para sua construção usamos o sistema cartesiano.
• Pictogramas : a representação gráfica consta de figuras.

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Cartograma

Estatística – Prof. Nilmar de Souza

Pictograma

Estatística – Prof. Nilmar de Souza

Diagrama de setores (gráfico de pizza)
• Diagrama de setores (gráfico de pizza):
• Tipo de gráfico onde a variável em estudo é projetada num círculo, de
raio arbitrário, dividido em setores com áreas proporcionais às
frequências das suas categorias.
• São indicados quando se deseja comparar cada valor da série com o
total.
• Recomendado para o caso em que o número de categorias não é
grande e não obedecem a alguma ordem específica.

Estatística – Prof. Nilmar de Souza

Diagrama de Setores (Pizza)
15%
25%

18% B
C
D

42%

Gráfico de setores para a apresentação da distribuição de frequências do provedor usado pelo visitante do site

BARBETTA, REIS e BORNIA – Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. Atlas, 2011
Estatística – Prof. Nilmar de Souza
Ordenada simples (gráfico de coluna)
• Ordenada simples (gráfico de coluna):
• É o gráfico mais utilizado para representar variáveis qualitativas.
• Difere do gráfico de barras por serem seus retângulos dispostos
verticalmente ao eixo das abscissas.
• É mais indicado quando as designações das categorias são breves.
• Tem como objetivo comparar quantidades ou percentuais de dados
categóricos.

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Ordenada Simples (Coluna)

Gráfico de colunas para a apresentação da distribuição de frequências do provedor usado pelo visitante do site

BARBETTA, REIS e BORNIA – Estatística para Cursos de Engenharia e Informática. Atlas, 2011
Estatística – Prof. Nilmar de Souza
Ordenada simples (gráfico de barra)
• Ordenada simples (gráfico de barra):
• Difere do gráfico de colunas por serem seus retângulos dispostos
horizontalmente.
• É recomendável para variáveis cujas categorias tenham designações
extensas.
• Tem o mesmo objetivo do gráfico de colunas, comparar quantidades
ou percentuais de dados categóricos.

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Gráfico de barras

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Ordenada múltipla (colunas ou barras)
• Ordenada múltipla (colunas ou barras):
• Para representar simultaneamente duas ou mais categorias para uma
variável categórica, é conveniente fazer uso dos gráficos de barras ou
colunas múltiplas (justapostas ou sobrepostas).
• Não é recomendado para representar mais do que três variáveis ao
mesmo tempo.

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Ordenada Múltipla
Relaciona duas variáveis qualitativas e compara as
categorias (colunas agrupadas)

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Ordenada Múltipla
Relaciona duas variáveis qualitativas e compara as Relaciona duas variáveis qualitativas e compara as
categorias (colunas empilhadas por valor) categorias (colunas empilhadas em porcentagem)

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Diagrama de Pareto
• Gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da
maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas,
procurando levar a cabo o princípio de Pareto, isto é, há muitos
problemas sem importância diante de outros mais graves.
• Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e
identificação das causas ou problemas mais importantes,
possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.
• É uma das sete ferramentas da qualidade

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Diagrama de Pareto

Gráfico de pareto para o item considerado mais importante no

desenvolvimento de um software.
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Histograma
• Um histograma é a representação gráfica de uma distribuição
de frequência.
• Os histogramas podem ser feitos para distribuições de
frequência sem intervalos de classe ou com intervalos de classe.

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Histograma

Gráfico do número de defeitos em uma amostra de 50 produtos.

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Histograma

Distribuição da altura de uma amostra de 40 estudantes.

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Polígono de Frequência
• É um gráfico de linha, sendo as frequências marcadas sobre
perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas pelos pontos
médios dos intervalos de classe.

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Polígono de Frequência

Distribuição da altura de uma amostra de 40 estudantes.

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Polígono de Frequência

Distribuição da renda familiar (em salário mínimos) em duas localidades.

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Polígono de Frequência Acumulada
• É traçado marcando-se as frequências acumuladas sobre
perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas nos pontos
correspondentes aos limites superiores dos intervalos de classe.

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Polígono de Frequência Acumulada

Distribuição da altura de uma amostra de 40 estudantes.

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Diagrama de Caixa (Box plot)
• O boxplot ou diagrama de caixa é uma ferramenta gráfica que
permite visualizar a distribuição e valores discrepantes (outliers)
dos dados.
• As medidas de estatísticas descritivas como o mínimo, máximo,
primeiro quartil, segundo quartil ou mediana e o terceiro quartil
formam o boxplot.
• O boxplot nos fornece uma análise visual da posição, dispersão,
simetria, caudas e valores discrepantes (outliers) do conjunto de
dados.

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Diagrama de Caixa (Box plot)
10

Renda familiar (em salários minimos)

8

3
M o n te V e rd e P q . Da Fi g u e i ra E n co sta d o M o rro

L o ca l d e m o ra d i a

Diagrama de caixa para a distribuição de renda de famílias residentes em três localidades da

Região Saco Grande II - Florianópolis.
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Diagrama de Dispersão
• O diagrama de dispersão é um gráfico onde pontos no espaço
cartesiano XY são usados para representar simultaneamente os
valores de duas variáveis quantitativas medidas em cada
elemento do conjunto de dados.

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Diagrama de Dispersão

Diagrama de dispersão para a relação entre a nota do aluno na prova do vestibular de

matemática e a nota final na disciplina de cálculo

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Diagrama Linear (gráfico de linhas)
• Sua aplicação é mais indicada para representações de séries
temporais sendo por tal razão, conhecidos também como
gráficos de séries cronológicas.
• O eixo x representa as unidades da variável em ordem
cronológica.
• O eixo y a mensuração da variável em estudo.
• Sua análise permite identificar flutuações e analisar tendências.
• Também podem ser representadas várias séries em um mesmo
gráfico.

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Linear

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Linear

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Gráfico Polar
• É ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, séries
temporais que apresentam em seu desenvolvimento
determinada periodicidade, como, por exemplo:
• a variação da precipitação pluviométrica ao longo do ano ou da
temperatura ao longo do dia;
• o consumo de energia elétrica durante o mês ou ano;
• O número de passageiros de uma linha de ônibus ou longo da semana,
etc.

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Polar

Volume acumulado de chuva (em milímetros) durante um ano.

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Polar

quantidade de peças vendidas por três vendedores durante o período de 2013

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Gráfico com duplo Y
• Um gráfico de eixo duplo ou gráfico de múltiplos eixos usa dois
eixos com dados diferentes (métricas diferentes), mas que
devem ser exibidos em um mesmo gráfico, como por exemplo,
os valores de vendas mensais e o percentual de inadimplência.

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Gráfico com duplo Y

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Referências Bibliográficas

• BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antonio Cezar. Estatística
para cursos de engenharia e informática. São Paulo: Atlas, 2010.
• TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística : atualização da tecnologia - 11. ed. / 2013
atualização da tecnologia. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 2013.
• MONTGOMERY, Douglas C; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade para
engenheiros - 5. ed. / 2012 Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 2012.
• DEVORE, Jay L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências / 2014 São Paulo,
SP: Cengage Learning, 2014.

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