ESTATÍSTICA

Estatística Descritiva – Gráficos Estatísticos II

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ESTATÍSTICA DESCRITIVA – GRÁFICOS ESTATÍSTICOS II

1. (CESPE/IPHAN/ANALISTA I/ÁREA 2/2018) Julgue o item subsequente, referente à aná-

lise exploratória de dados.
O gráfico de barras é adequado para a análise de variáveis qualitativas ordinais ou quan-
titativas discretas, pois permite investigar a presença de tendência nos dados.

COMENTÁRIO
O gráfico em barras serve tanto para as variáveis qualitativas quanto quantitativas.

2. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS/PREFEITURA DE ITATIAIUÇU/MG/ENFERMEI-

RO DO ESF/ADAPTADA/2018) Gráficos auxiliam a visualização e a distribuição dos da-
dos coletados ao longo do cotidiano de trabalho do(a) enfermeiro(a), sendo uma valiosa
ferramenta para a apresentação visual de indicadores.
Para o(a) enfermeiro(a) realizar uma apresentação de dados em gráficos, julgue os
itens abaixo:
1. O gráfico de barras é usado para apresentar variáveis qualitativas, sejam elas variáveis
nominais ou variáveis ordinais.
2. O gráfico de setores é indicado para a apresentação de variáveis nominais, indepen-
dentemente do tamanho de categorias que a referida variável apresentar.
3. O histograma é recomendado para amostras grandes, sendo necessária organização
prévia dos dados em uma tabela de distribuição de frequências para a correta constru-
ção gráfica.

COMENTÁRIO
1. Pode ser usado para variáveis qualitativas e quantitativas.
2. O gráfico de setores é utilizado para variáveis qualitativas. Contudo, não é a melhor
opção independentemente do tamanho das categorias. Se houver muitas categorias, isso
comprometerá a apresentação visual.
3. A distribuição de frequência é quando se tem alguns valores em classes, ou seja, altura,
peso, temperatura, faixa salarial etc. São valores discretos contínuos, nos quais são criadas
ANOTAÇÕES

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algumas classes como, por exemplo, altura que vai de 1,50-1, 1,60-1, etc. Então, são as
alturas, que são variáveis quantitativas contínuas, e as frequências absoluta e acumulada.
Isso se chama de distribuição de frequência.

Quando se cria uma tabela com valores quantitativos contínuos, com a frequência abso-
luta e a frequência acumulada, pode-se criar um gráfico: o histograma. O histograma, por-
tanto, está ligado a uma distribuição de frequência.
O histograma está ligado a uma tabela de distribuição de frequência. Quando se falar em
distribuição de frequência, o gráfico adequado será o histograma.

Histograma
O histograma, também conhecido como distribuição de frequências, é a representação
gráfica em colunas ou em barras (retângulos) de um conjunto de dados previamente tabulado
e dividido em classes uniformes ou não uniformes.

Obs.: No gráfico acima, de 40 a 45 é uma classe, de 45 a 50 é outra, e assim por diante.

Então, essas classes são uniformes, porque possuem o mesmo tamanho, mas isso
não é necessário. Pode haver classes de tamanho diferentes. O que é importante
perceber é que as classes estão ligadas à frequência, cada classe terá uma frequên-
cia. A soma da frequência de todas as classes acima tem que totalizar 18 pacientes.
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A base de cada retângulo representa uma classe. A altura de cada retângulo representa a
quantidade ou a frequência absoluta com que o valor da classe ocorre no conjunto de dados
para classes uniformes ou a densidade de frequência para classes não uniformes.

3. (FADESP/UEPA/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR/ESTATÍSTICA/2020) Considere as sé-

ries de dados estatísticos, a seguir, e relacione com o tipo de gráfico mais adequado para
representá-las.
SÉRIE DE DADOS TIPOS DE GRÁFICO

S1: Distribuição do número de árvores em um sítio

segundo as classes de diâmetros;
G1: Histograma
S2: Evolução mensal das vendas de madeira benefi-
G2: Gráfico em setores (Pizza)
ciada (m³) no Pará, em 2010;
G3: Gráfico em linhas
S3: Divisão dos lucros da empresa X entre seus 5
sócios.

A sequência que expressa corretamente a correlação entre as colunas é:

a. (S1,G2): (S2,G3): (S3:G1).
b. (S1,G1): (S2,G3): (S3:G2).
c. (S1,G3): (S2,G2): (S3:G1).
d. (S1,G2): (S2,G1): (S3:G3).

COMENTÁRIO
A questão menciona classes, tempo decorrido e divisão, que passa uma ideia de
proporcionalidade. Classe está ligada à histograma, tempo está ligado ao gráfico em linhas
e a divisão está ligada ao gráfico em setores ou pizza.

Com o histograma, pode-se gerar mais dois gráficos. Veja a seguir:

Polígono de Frequência
Um polígono de frequência é um gráfico que se realiza através da união dos pontos mais
altos das colunas num histograma de frequência (que utiliza colunas verticais para mostrar
as frequências).
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É um gráfico em linha, cujas frequências são marcadas sobre as perpendiculares ao eixo

horizontal e erguidas a partir dos pontos médios (xi) de cada intervalo de classe. Em outras
palavras, as junções são formadas pelo ponto médio da classe na vertical, com a frequência
da classe na horizontal.

Depois de marcar os pontos médios e juntá-los pelas linhas, apaga-se as colunas e deixa-
-se apenas as linhas no gráfico. É um gráfico em linhas, mas também algo mais. É um gráfico
em linhas chamado de polígono de frequência. Ele é formado a partir de um histograma.
Um POLÍGONO DE FREQUÊNCIA é uma representação gráfica de uma tabela de frequên-
cia. Os intervalos são mostrados no eixo-X e o número de ocorrências em cada intervalo é
representado pela altura de um ponto localizado acima do centro de cada intervalo. Os pontos
são então conectados de forma a, juntamente com o eixo-X, representarem um polígono.

Tabela de Frequência
Se em uma turma do curso de estatística verificamos que temos a seguinte tabela de fre-
quência para as idades dos alunos:

Idade Número de alunos

17 1
18 2
19 3
20 5
21 4
22 2

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A idade acima já é o ponto médio da classe. A idade é uma classe, mas a informação da
tabela já é referente aos pontos médios da classe. Quando se trata de um polígono de frequên-
cia, os valores são contínuos.

Ogiva
O gráfico OGIVA pode ser necessário também, uma vez que precise das frequências
acumuladas. Vejamos.

Número de
Número
Idade alunos até
de alunos
a idade
17 1 1
18 2 3
19 3 6
20 5 11
21 4 15
22 2 17

Na tabela de distribuição de frequência, há os intervalos de classe, a frequência absoluta

e a frequência acumulada. Então, quando se pega apenas a frequência absoluta, e os pontos
médios da classe, gera-se o polígono de frequência. Já quando se pega os pontos médios
da classe e a frequência acumulada, tem-se a ogiva. O gráfico ogiva também vem de um
histograma.

É importante entender a frequência e a relação entre os gráficos.

4. (FADESP/UEPA/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR/ESTATÍSTICA/2020) O gráfico mais

adequado para representar uma distribuição de frequência de uma variável nominal é
a. Histograma.
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b. Diagrama de barras.
c. Polígono de frequências.
d. Polígono de frequências acumuladas.

COMENTÁRIO
A variável nominal é qualitativa. Observe que de um histograma, pode-se passar para um
polígono de frequência, já que é a mesma origem. De um polígono de frequência, pode-
se passar para um polígono de frequência acumulada, chamado de ogiva. Portanto, as
alternativas a, c e d da questão se referem à mesma coisa. A única alternativa que sobre
é a de diagrama de barras. Além disso, o gráfico em barras serve tanto para variáveis
qualitativas quanto quantitativas.

5. (CESPE/IPHAN/ANALISTA I/ÁREA 2/2018) Julgue o item subsequente, referente à aná-

lise exploratória de dados.
O histograma é um diagrama de retângulos contíguos com base na curtose das faixas
de valores da variável e com área igual à diferença da frequência absoluta da respec-
tiva faixa.

A curtose não está relacionada com o histograma.

6. (FGV/IBGE/ANALISTA CENSITÁRIO/MÉTODOS QUANTITATIVOS) Uma vez concluída

a etapa de críticas de dados, relativa a um conjunto de registros obtido através de uma
pesquisa de campo, inicia-se o trabalho de tabulação e elaboração de gráficos. Durante
as análises, algumas variáveis surgem com destaque.
I – número de indivíduos por faixa etária;
II – percentuais do nível de escolaridade; e
III – pares de valores de consumo e renda.
Portanto, os tipos de gráficos considerados adequados a serem empregados em cada
caso são, respectivamente:
a. colunas, linha e setores;
b. setores, cartograma e barras;
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c. barras, setores e linha;

d. linha, colunas e cartograma;
e. colunas, setores e linha.

COMENTÁRIO
O nível de escolaridade refere-se a uma variável qualitativa. O gráfico com variáveis
qualitativas que tem porcentagem é o gráfico em setores. Consumo e renda passam a
ideia de tempo, o que remete ao gráfico em linhas.

7. (UFU-MG/UFU-MG/TÉCNICO EM ESTATÍSTICA/2019) Todos os tipos de gráficos lista-

dos abaixo são usados para descrever dados quantitativos contínuos, exceto,
a. Histograma.
b. Polígono de frequências.
c. Gráfico em setores.
d. Ogiva.

COMENTÁRIO
Um gráfico de variáveis qualitativas nominais é o gráfico em setores. Além disso, observe
que histograma, polígono de frequências e ogiva possuem a mesma origem.

GABARITO
1. C
2. C, E, C
3. b
4. b
5. E
6. e
7. c

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Josimar Padilha Alves de Araújo.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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