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Jorge Pilal Rodrigues

Tipos de Figuras e sua Aplicabilidade

(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Jorge Pilal Rodrigues

Tipos de Figuras e sua Aplicabilidade


(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Introdução a Teoria de Probabilidade, a ser
entregue a Faculdade de Ciências Naturais e
Matemática, 3o Ano, 1o Semestre, a ser lecionada
pelo docente:
MSc. Nassone Guambe

Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
1. Introdução...........................................................................................................................4

2. Gráficos Estatísticos...........................................................................................................5

2.1. Gráfico em colunas simples.........................................................................................5

2.2 Gráfico em Barras simples..........................................................................................6

2.3 Gráfico em Sectores ou gráficos de Pizza...................................................................6

2.4 Gráficos em colunas múltiplas ou agrupadas..............................................................7

2.5 Gráfico circular............................................................................................................7

2.6 Gráfico de barras.........................................................................................................8

2.7 Gráfico de frequências acumuladas.............................................................................9

2.8 Histograma................................................................................................................10

2.9 Polígono de frequências............................................................................................10

2.10 Polígono de frequências acumuladas.........................................................................11

2.11 Caixa de bigodes........................................................................................................12

2.12 Gráfico de dispersão..................................................................................................12

3. Conclusão..........................................................................................................................14

4. Bibliografia.......................................................................................................................15
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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Introdução a Teoria de Probabilidade aborda sobre os
diferentes tipos de gráficos e sua aplicabilidade.

Os gráficos estatísticos é uma forma de apresentação de dados estatísticos, cujo objectivo é o


de produzir, no investigador ou no publico em geral, uma visão mais imediata de como se
distribuem os dados duma amostra ou população, ou sobre como se relacionam os valores da
amostra. Existe uma grande variedade de gráficos estatísticos com o fim de responder as mais
variadas situações.
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2. Gráficos Estatísticos
Os gráficos estatísticos é uma forma de apresentação de dados estatísticos, cujo objectivo é o
de produzir, no investigador ou no publico em geral, uma visão mais imediata de como se
distribuem os dados duma amostra ou população, ou sobre como se relacionam os valores da
amostra. Existe uma grande variedade de gráficos estatísticos com o fim de responder as mais
variadas situações. Eis alguns tipos de gráficos:

Os gráficos mais utilizados para representar os dados são:

 Gráfico em colunas simples;


 Gráfico em Barras simples;
 Gráfico em Sectores ou gráficos de Pizza;
 Gráficos em colunas múltiplas ou agrupadas;
 Gráfico circular – dados qualitativos;
 Gráfico de barras – dados qualitativos ou quantitativos discretos;
 Gráfico de frequências acumuladas – dados qualitativos na escala ordinal ou
quantitativos discretos;
 Histograma – dados quantitativos contínuos;
 Polígono de frequências – dados quantitativos;
 Polígono de frequências acumuladas – dados quantitativos contínuos;
 Caixa-de-bigodes – dados não agrupados quantitativos.

2.1. Gráfico em colunas simples


É o mais adequado para variáveis discretas, mas também pode ser utilizado para variáveis qualitativas
ordinais, ou ainda, para variáveis qualitativas nominais cujos nomes das categorias são pequenos.

Exemplo: Número de livros existentes na Biblioteca da Universidade Pedagógica Delegação de


Nampula:

Livros Numero
Matemática 30
Física 45
Historia 75
Química 12
Inglês 20
Desenho Técnico 16
Total 198
Dos dados da tabela pode-se construir o seguinte gráfico em colunas, em que os rectângulos
são dispostos verticalmente.
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Fonte. SEBENTA DE ESTATISTICA

2.2 Gráfico em Barras simples.


É análogo ao gráfico em colunas, mas os rectângulos são dispostos horizontalmente.

Fonte. SEBENTA DE ESTATISTICA

2.3 Gráfico em Sectores ou gráficos de Pizza


É a representação gráfica de dados estatísticos, em um círculo, por meio de sectores. Estes
gráficos são usados frequentemente quando se pretende comparar cada valor da amostra com
o total. Para construi-lo, divide-se o círculo em sectores. Cada sector representa uma categoria
e o seu tamanho é proporcional à frequência da categoria representada por este mesmo sector.
Essa divisão poderá ser obtida pela solução da regra de três (ou do produto dos meios e
extremos), da seguinte maneira:
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Matematica Fisica Historia Quimica


Ingles Desenho Tenico

Fonte. Elaborado pelo autor

2.4 Gráficos em colunas múltiplas ou agrupadas


Corresponde às tabelas de dupla entrada ou de contingência, em cada dado é analisado em
duas ou mais classificações.

Fonte. SEBENTA DE ESTATISTICA

2.5 Gráfico circular


Um gráfico circular é constituído por um círculo dividido em tantas fatias quantas as
categorias da variável. O tamanho das fatias é determinado pelo número ou
percentagem/proporção de observações nas categorias, i. e, pelas frequências absolutas, ni , ou
pelas relativas, f i.
8

Exemplo. No jardim-de-infância O Parque da Pequenada questionaram-se as crianças com


mais de 3 anos relativamente ao tipo preferido de bebida. Das 160 crianças inquiridas, 30
indicaram o leite como a bebida preferida, 10 referiram a água, 40 disseram os sumos naturais
e 80 referiram os refrigerantes.

Frequência
Leite 30
Agua 40
Sumos Naturais 10
Refrigerantes 80
Total 160

19%

Leite
6% Agua
50% Sumos Naturais
Refrigerantes

25%

Fonte. Elaborado pelo autor.

2.6 Gráfico de barras


Um gráfico de barras é um diagrama de barras (usualmente verticais), sendo cada barra
associada a cada uma das categorias da variável. A altura das barras é determinada pelas
frequências absolutas, ni , ou as relativas, f i.

Exemplo. Empresas afectadas pela Covid19 por sector de actividade.


9

Fonte. Impacto da pandemia da covid-19 no sector empresarial e medidas para a sua


mitigação, CTA, Maputo, julho de 2020

2.7 Gráfico de frequências acumuladas


Um gráfico de frequências acumuladas, ou diagrama integral, é um gráfico de linhas onde são
representadas as frequências absolutas, N i, ou relativas, 𝐹𝑖, acumuladas. Este gráfico
apresenta a frequência acumulada até cada uma das categorias/valores, notando que até à
primeira categoria/valor a frequência acumulada é nula. Para categorias/valores superiores à
(ao) última(o) a frequência acumulada toma o valor 𝑛, se forem representadas as frequências
N i, ou 1, se forem representadas as frequências F i.

Exemplo. Cartograma do Censo 2017

Províncias Frequência Frequência acumulada


Niassa 24 24
C. delgado 31 55
Nampula 84 139
Zambézia 93 232
Tete 38 270
Manica 24 294
Sofala 24 318
Inhambane 23 341
Gaza 21 362
Maputo Província 16 378
Maputo Cidade 9 387
Total 387
10

Frequencia acumulada

378 387
362
341
318
294
270
232

139

55
24
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Fonte. Elaborado pelo autor

2.8 Histograma
Um histograma é um gráfico de barras verticais adjacentes, com uma barra associada a cada
uma das classes da variável. A base de cada barra é proporcional à amplitude da respetiva
classe e a área proporcional às frequências absolutas, ni , ou relativas, f i.

Quando as classes têm amplitudes diferentes é necessário transformar as frequências absolutas


ou relativas, para que se verifique a proporcionalidade entre a altura das barras e a sua base e
se garanta que a área é igual a 𝑛 ou a 1 (com base nas frequências absolutas e relativas,
respetivamente). Assim as frequências absolutas e relativas a representar são:

ni ¿ f i
n¿i = ef =
ai i ai

Onde a i é a amplitude da classe i.

2.9 Polígono de frequências


Um polígono de frequências é um gráfico de linhas onde são representadas as frequências
absolutas, ni , ou relativas, f i, nos pontos médios das classes. Para fechar o polígono é
necessário criar uma classe adicional em cada um dos extremos, com amplitude igual à classe
adjacente e com frequência nula.

Evolução Produção Pesqueira (Ton)

0 22500 45000 67500 90000 112500


2005
2007

2008

2009 11

Artesanal Comercial

Fonte. INE Moçambique

2.10 Polígono de frequências acumuladas


Um polígono de frequências acumuladas, ou polígono integral, é um gráfico de linhas onde
são representadas frequências absolutas, N i, ou relativas, F i, acumuladas. A frequência
acumulada para valores inferiores ao limite inferior da primeira classe é nula. A frequência
acumulada para valores superiores ao limite superior da última classe é 𝑛, se forem
representadas as frequências N i, ou 1, se forem representadas as frequências F i.

Exemplo: Tabela de frequência absoluta acumulada sobre o número de agregado familiar de


36 famílias inquiridas.

Xi Fi Fac

5 8 8

6 10 18

7 12 30

8 6 36

∑ 36
12

Fac
36

30

18

1 2 3 4

Fonte. Elaborado pelo autor


2.11 Caixa de bigodes
Da caixa de bigodes (ou diagrama de caixa ou boxplot) podem-se extrair as seguintes
características de um conjunto de dados:

 Localização;
 Dispersão;
 As (simetria);
 Valores atípicos (ou anómalos ou outliers).

Uma caixa de bigodes é um gráfico que contém por um retângulo, dividido em duas partes,
que situa os quartis. Os bigodes da caixa situam os pontos adjacentes inferior e superior, ou
seja, o menor e maior valores observados que ainda não são considerados observações
atípicas. Os asteriscos identificam os valores atípicos, ou seja, os valores observados muito
pequenos e muito grandes (com ordens de grandeza que implicam que sejam classificados
como valores anómalos).

2.12 Gráfico de dispersão


Designa-se por gráfico de dispersão a representação gráfica num sistema de eixos cartesianos
dum conjunto de observações (emparelhadas) de duas variáveis quantitativas 𝑋 e 𝑌:

( x 1 , y 1 ) , ( x 2 , y 2 ) , … , ( x n , y n ).
13

3.5

2.5
Valores de y

1.5
Valores de Y
1

0.5

0
0.5 1 1.5 2 2.5 3
Valores de x
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3. Conclusão
Os gráficos mais utilizados para representar os dados são:

 Gráfico circular – dados qualitativos;


 Gráfico de barras – dados qualitativos ou quantitativos discretos;
 Gráfico de frequências acumuladas – dados qualitativos na escala ordinal ou
quantitativos discretos;
 Histograma – dados quantitativos contínuos;
 Polígono de frequências – dados quantitativos;
 Polígono de frequências acumuladas – dados quantitativos contínuos;
 Caixa-de-bigodes – dados não agrupados quantitativos.
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4. Bibliografia
1. FONSECA, Jairo Simon da & MARTINS, Gilberto de Andrade: Curso de Estatística.
5ª Ed, Editora Atlas, S. Paulo, 1995, 315p;
2. CORREA, Sónia Maria Barros Barbosa. Probabilidade e Estatística. 2ª Edição – Belo
horizonte: PUC Minas Virtual 2003;
3. MULENGA, Alberto. Introdução à Estatística. Maputo 2004;
4. SPIEGEL, Murray R. & STEPHENS, Larry J. Estatística. 4ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2009;
5. ROBALLO, A. Estatística – exercícios - Probabilidade e variáveis aleatorias.5ª edição.
Editora Silabo, Lisboa, 2003;
6. NUNES, Cristina N. Probabilidade & Estatística. Escolar editora, Lisboa 2012.
7. Afonso A & Nunes C. PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA Aplicações e Soluções
em SPSS. Editora: Universidade de Évora, 2019.

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