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Módulo 9.2.2
José Saramago
Memorial do
convento
Síntese do Módulo 9.2.2
José Saramago – Memorial do convento
Memorial Convento
Convento de
Forma de fixar Mafra – edifício
algo que se que resulta da
pretende promessa feita
guardar na pelo rei D. João
memória. V, caso a rainha
engravidasse.
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José Saramago – Memorial do convento
As linhas da ação
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José Saramago – Memorial do convento
As linhas da ação
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José Saramago – Memorial do convento
Reinado 1711
Século
de D. João -
XVIII
V 1739
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José Saramago – Memorial do convento
Visão crítica
Vaidade, prepotência e
Perseguição religiosa
megalomania do rei
D. João V
Casado com D. Maria Ana Josefa, não se coibiu de ter relações adúlteras, das quais
resultaram vários filhos bastardos.
D. Maria Ana
Josefa
Povo
Baltasar
Foi soldado na Guerra da Sucessão de Espanha, onde perdeu a mão esquerda; foi o
executor do projeto do padre Bartolomeu Lourenço e, mais tarde, trabalhou nas
obras de edificação do convento.
Blimunda
Personagem fictícia, ainda que possa ser baseada numa figura real da época.
Apesar de mulher, revela-se um elemento ativo quer na relação que mantém com
Baltasar quer na construção da passarola.
Em jejum, possui o dom de ver as pessoas por dentro, mas perde temporariamente essa
capacidade quando muda o ciclo lunar.
Empreende uma procura incessante por Baltasar, durante nove anos, tornando-se
guardiã da sua vontade quando ele morre.
Bartolomeu
Lourenço
Chega a pôr em causa os dogmas da Igreja; é perseguido pela Inquisição, mas foge
e morre, louco, em Espanha.
Domenico
Scarlatti
Bartolomeu Lourenço acaba por lhe confiar o segredo da passarola e, por isso,
torna-se uma presença habitual na abegoaria.
É ele que, através da sua música, consegue curar Blimunda quando esta entra num
estado de letargia.
Dimensão simbólica
sonho
/
vontade
passarola
/
convento
Sete-
Sóis/
Sete-Luas
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Representa a ordem espiritual e
intelectual. É o número perfeito, a Trindade Terreste, constituída por
expressão da totalidade. Para o Blimunda, Baltasar e Bartolomeu
Cristianismo, os três elementos da Lourenço, três pessoas em perfeita
Santíssima Trindade são o Pai, o comunhão que alcançam um poder
Filho e o Espírito Santo, um só Deus divino.
em três pessoas.
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Sete homens vêm trabalhar para o
convento, oriundos de sete regiões
Resultado da soma do número do país; sete bispos batizaram a
perfeito (três) e do número da infanta; sete vezes Blimunda vai a
totalidade (quatro), simboliza a Lisboa à procura de Baltasar. O
mudança, a renovação, a totalidade. número sete repete-se também na
data da bênção da primeira pedra
do convento: 17/11/1717.
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Depois de desaparecer levado pela
passarola, Baltasar é procurado por
Blimunda durante nove anos. O
Número da procura, da gestação, reencontro de ambos pode ser visto
simboliza o coroar do esforço. como uma recompensa pelo esforço
levado a cabo por Blimunda ao
longo de nove anos de busca
incessante por Baltasar.
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Número de anos que dura a ação do
romance, desde a chegada de
Baltasar a Lisboa, em 1711, até à
Símbolo do final de um ciclo. sua morte, em 1739, altura em que
Blimunda o encontra a ser
queimado num auto de fé – fim do
ciclo da narrativa e da vida do herói.
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José Saramago – Memorial do convento
“então ouve Baltasar dizer, Não procures mais, não encontrarás, e ela,
Discurso
cobrindo os olhos com os punhos cerrados, implora, Dá-me o pão, Baltasar,
direto dá-me o pão, por alma de quem lá tenhas” (cap. VIII)
Discurso “Veio a viúva do porteiro da maça dizer ao padre que tinha o jantar servido”.
indireto (cap. XIV)